64 o Congresso da SBC



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Transcrição:

Ano XII Número 3 Julho a Setembro de 2009 Publicação Trimestral da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista 64 o Congresso da SBC Programa de Educação Continuada da SBHCI reuniu 482 cardiologistas em Salvador entrevista com ron waksman O cardiologista israelense conversou com os repórteres da SBHCI no Congresso 2009 PROJETO DIRETRIZES SBC Renovação e ampliação constantes permeando as recomendações clínicas no Brasil 1

2

índice CONGRESSO SBHCI 2010: A CAMINHO DE BELO HORIZONTE 6 Palavra do Presidente 4 A Conquista da Certificação Profissional: Um Passo Definitivo Rumo à Independência Pessoal Internas Notícias da sbhci 6 Congresso SBHCI 2010: A caminho de Belo Horizonte 8 Curso de Revisão 2009: Ampliado e atualizado 10 Prova de Título 2009: Inscrições abertas 12 Equipe SBHCI ganha novos reforços 14 Simpósio Norte Nordeste 2009: Debate, palestra e eleição 15 PEC GO: Além das expectativas matéria de CAPA PEC-SBHCI na SBC 16 Projeto consolidado PEC-SBHCI NA SBC: PROJETO CONSOLIDADO 16 Qualidade profissional 18 Câmara Técnica: Lista fechada 20 CoopeCárdio: Valorizando os honorários médicos Giro pelo Brasil SBHCI no Espírito santo 24 Do improviso ao reconhecimento nacional Ex-Presidente Heitor Ghissoni carvalho 26 Em primeira pessoa SBC Diretrizes 28 Renovação do Projeto Diretrizes SBC RENOVAÇÃO DO PROJETO DIRETRIZES SBC 28 entrevista REPÓRTERes SBHCI 32 Ron Waksman repórter INTERNACIONAl ESC 2009 Barcelona 34 O maior do mundo QUALIDADE DE VIDA 38 Relaxar é preciso OPiNIÃO 42 Uma equação simples ENTREVISTA RON WAKSMAN 32 AGENDA 43 Eventos, contatos e expediente 3

palavra do presidente A Conquista da Certificação Profissional: Um Passo Definitivo Rumo à Independência Pessoal P rezados colegas, saudações. Nestes 25 anos de prática profissional dedicados à cardiologia e ao intervencionismo, a oportunidade única de estar integrado a um centro de formação reconhecido não somente no Brasil como na América Latina, o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, possibilitou a observação de um enorme caleidoscópio de matizes humanas oriundas de quase todos os Estados brasileiros, promotores das mais diversas formações pessoais e acadêmicas. A busca do indivíduo para o reconhecimento profissional e a independência na prescrição do ato médico é instintiva, e intensa, domina o ser e o faz dedicar-se por inteiro ao aprendizado da técnica. As histórias de vitórias são, felizmente, muito mais frequentes que as de derrotas. Mas as derrotas ainda ocorrem, e me promovem tristeza. É nadar e morrer na praia, como se diz popularmente. Mas será que todos estariam realmente aptos a nadar? Desde o início do ano 2000, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) delegaram às sociedades de especialidades médicas a árdua e nobre tarefa de certificar seus novos profissionais, não mais permitindo outras formas de se obter a titulação que não aquela executada mediante provas teórica e teórico-prática, universais, para as quais se é convocado ou convidado por meio de edital público para o exame. O jovem ou a jovem cardiologista intervencionista não será mais tão noviço(a) ao se deparar com o exame final, que irá lhe conferir a liberdade de efetivar os procedimentos diagnósticos e intervencionistas cardiovasculares no território brasileiro. Nesse momento o profissional terá acumulado no mínimo 12 anos de ensino stricto sensu, e pelo menos cinco de concursos seletivos com gabaritos e elevado nível de competitividade. Mas desde o vestibular para o ingresso na universidade, desses cinco os dois últimos (especialista em cardiologia e área de atuação em hemodinâmica e cardiologia intervencionista) serão aqueles decisivos. Como a conquista de uma grande montanha, ultrapassados os vales e as colinas ainda abaixo do azul das nuvens, estará diante da necessidade de subir mais alto ainda, e penetrar a zona nobre de uma montanha, seus colos e gretas, que o levarão ao cume profissional. Essa conquista jamais será uma aventura bem-sucedida sem o devido planejamento. Aquele que assim percebe a medicina e a formação profissional jamais ingressará no mundo acima das nuvens, nunca poderá demonstrar, para os demais pares, que é capaz de atuar com independência e soberania. Estará aprisionado, ficará a depender de outros, por vezes, para sempre, sem a autonomia plena para responsabilizar-se pelos atos que praticará. A obtenção do Título de Especialista em Cardiologia (TEC), exarado em concurso anual pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), será o passo primeiro rumo ao pico mais alto, fundamental, pois nossa origem é clínica, e a prática clínica intervencionista irá requerer a proficiência na aplicação dos preceitos e diretrizes cardiológicos. Trata-se de exame com taxas de aprovação, em média, inferiores a 50% dos participantes. Ultrapassando o colo sul da cardiologia, o pico do Sagarmatha estará então visível, e não mais escondido por entre as nuvens. A temporada para a escalada ao Sagarmatha do cardiologista intervencionista está próxima e se inicia em 19 de outubro, convocado por meio de edital preparado pela nossa Comissão Permanente de Certificação (CPC). O edital é aprovado pela SBC e pela AMB e estará disponível no portal eletrônico de nossa entidade (www.sbhci.org.br). O dia autorizado para o empuxo final está estabelecido, 15 de novembro de 2009, mas somente estarão aptos para a escalada final aqueles que já obtiveram acesso ao colo sul, o TEC. Uma pergunta pode surgir: é importante obter o Certificado de Área de Atuação em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (HCI)? Não pestanejo ao afirmar que sim! Sim, colegas, o certificado de HCI será o visto carimbado em seu passaporte para seguir em frente e, de escalada em escalada, de desafio em desafio, construir a prática profissional diária, engalanar-se, revestir-se do reconhecimento necessário para seguir a propedêutica, terapêutica para com os seus pacientes, de modo independente, com reconhecimento federativo, conferindo aptidão para aprender, ensinar, questionar, criticar, exercer a cidadania médica por completo. Aqueles que não logram obter esse acesso estarão sempre à mercê de ataques predatórios oriundos de aproveitadores do trabalho médico submisso, algemados a um médico isoladamente ou a outros médicos, e, qual em uma 4

galé, obrigados a remar pelos mares que outros ordenarem, sem direito pleno à escolha de seus caminhos e à conquista e ao usufruto dos mais de dez anos despendidos na formação profissional. A certificação pelos métodos atuais poderá ser motivo de crítica e ações de cerceamento do acesso por meio de concursos casuísticos, o que será sempre condenável e combatido com firmeza pelos dirigentes e órgãos reguladores médicos. Um exame deverá ser sempre imparcial, pretendendo ser justo, avaliando-se com equilíbrio, maturidade, qualificação, elaboração dedicada de profissionais aptos ao exercício do ensino médico devidamente transparente, para todos, validando e assim fortalecendo o processo. Vale ressaltar que o reconhecimento dos pares e de uma entidade médica para sua comissão de preparação de provas de certificação é o selo de recompensa mais precioso, que, aliado à humildade do exercício da crítica, elevará o valor da conquista. E por que ainda alguns morrem ao chegar à praia? Possivelmente em decorrência das formações tíbias, caquéticas, que podem estar presentes já desde a origem do curso de formação médica, até da não realização de um programa de pós-graduação lato sensu qualificada, adicionada, por vezes, à falta de preceptoria adequada ou, ainda, como consequência dos defeitos de personalidade. Sob as descritas situações, esse médico ficará distante das características necessárias à absorção dos conhecimentos verticais que compõem o universo de uma área de atuação. A humildade para aprender e superar as deficiências, a dedicação e a superação extrema serão fundamentais para que, então, um dia, seja possível se unir aos demais, no alto do Sagarmatha. Do alto de uma íngreme montanha a vista é estupenda, e sempre nos permite vislumbrar novos horizontes, visões nunca antes observadas dos vales mais rasteiros. E a cada horizonte seguinte e infinito estarão os pacientes, nosso bem maior, a nos aguardar. C M Y CM MY CY CMY K Confiança baseada em Evid dên ências NOBORI PK - 20 Pacientes NOBORI 1-363 Pacientes NOBORI CORE - 107 Pacientes NOBORI CORE - Estudo Endotelial 43 Pacientes NOBORI Japão - 340 Pacientes NOBORI 2-3074 Pacientes COMPARE II - 2700 Pacientes SECURITY - 4000 Pacientes BASKET PROVE - 2300 Pacientes Se no planalto não há nem montanhas nem vales, os rebanhos não mais encontrarão abrigo; se a planície já não é mais plana, será ruim para a semeadura; mas se as pessoas são iguais, iguais a seus dirigentes, todas as coisas ruins serão superadas, para que então a felicidade possa se espalhar por todo o Tibete! Gezar s Gattin Dugmo www.terumo.com.br R. Gomes de Carvalho, 1507 cj. 151 e 152 - Vl. Olímpia São Paulo, SP - CEP.: 04547-005 Tel.: 3594 3800 Luiz Alberto Mattos Presidente da SBHCI 5

internas notícias da sbhci CONGRESSO SBHCI 2010 A caminho de Belo Horizonte O sucesso do Congresso SOLACI & SBHCI 2009 exige que a Comissão Científica se prepare para manter a qualidade e superar as expectativas do evento do próximo ano O Congresso SBHCI 2010 começou a ser desenhado. No dia 18 de agosto, a Comissão Científica eleita para a gestão 2010-2011 esteve reunida em São Paulo, na sede da Sociedade, sob o comando do atual presidente Luiz Alberto Mattos (SP), para discutir o andamento da organização do evento. Para esta edição do Congresso, a organização está sendo feita de maneira híbrida, com membros do Departamento Científico da atual e da futura gestões, para que, desde já, os novos diretores participem das decisões estratégicas e se envolvam com a organização e a logística do evento. O local escolhido para sediar o evento é o Expominas (www.expominas.com.br), em Belo Horizonte (MG), um moderno centro de exposições construído com características arquitetônicas e funcionais encontradas em eventos internacionais. A 15 minutos do Aeroporto da Pampulha e a 50 minutos do Aeroporto Tancredo Neves, o local ainda tem acesso rápido à região onde estão os principais hotéis da cidade e o transporte será facilitado, porque a locomoção ocorrerá em horário de contrafluxo. A SBHCI reservou um pavilhão, com 15 mil metros quadrados, para realizar o evento nos dias 22, 23 e 24 de julho de 2010. Além do espaço destinado aos parceiros, a Sociedade terá a sua disposição quatro ambientes para aulas, palestras, simpósios e suporte. A arena principal, ambiente amplo, com pé-direito de 14 metros, três mezaninos e capacidade para 2 mil pessoas, será preparada em bancada escolar, acomodando 600 cadeiras, e será chamada de sala Ouro Preto. Dentro do pavilhão será construída a sala Araxá, com 300 lugares, que abrigará as aulas de doenças cardiovasculares adquiridas e tornará a área reservada aos parceiros com movimentação constante durante os três dias do evento. Ainda haverá outras três salas. O Departamento de Enfermagem estará na sala Mariana, com 450 lugares. A sala Diamantina terá capacidade para 210 pessoas, que assistirão às aulas de cardiopatias congênitas e defeitos estruturais cardíacos. Os temas relacionados a doenças cardiovasculares adquiridas serão ministrados na sala Sabará, para 300 congressistas. O programa científico também foi discutido na reunião, que durou cerca de quatro horas. A missão proposta pela Comissão é marcar o Congresso 2010 com espírito de renovação. Nomes de importantes convidados internacionais foram colocados em discussão, bem como a manutenção da qualidade e da quantidade de 6

casos ao vivo nacionais e internacionais transmitidos via satélite. A Comissão encerrou o encontro animada com as decisões tomadas e pronta para desenvolver um trabalho excepcional, atingindo o objetivo de manter os associados informados e atualizados com o estado da arte da cardiologia intervencionista. Além de Luiz Alberto Mattos, estiveram na reunião Alexandre Abizaid (SP), membro da Comissão Científica; Maurício Barbosa (MG), presidente da SBHCI 2010-2011; Fábio Sândoli de Brito (SP), diretor científico da gestão 2010-2011; Fernando Stucchi Devito (SP), coordenador de Temas Livres; Marcos Antonio Marino (MG), atual diretor de Intervenções Extracardíacas; Francisco Chamié (RJ), diretor da SBHCI 2010-2011; Costantino Costantini Ortiz (PR) e Expedito Eustáquio Ribeiro Lima (SP), ambos membros da Comissão Científica; Ivanise Maria Gomes (SP), presidente do Departamento de Enfermagem 2010-2011; Alexsandra Gama, coordenadora de eventos da SBHCI; e Aline Rodrigues, que está auxiliando o Departamento Científico. O trabalho de organização do Congresso continuará com reuniões mensais até o final de 2009. A data limite para submissão de pesquisas como Temas Livres ficou estabelecida. Será de 1 o de dezembro de 2009 a 29 de março de 2010. Apontamos duas alterações marcantes para o evento do ano que vem. A primeira é a mudança de data para meados de julho, devido à realização da copa do mundo de futebol, evento esportivo que hipnotiza os brasileiros. A outra novidade é a criação do Departamento de Eventos da SBHCI, gerenciado por Alexsandra Gama, o que promove autonomia plena à Sociedade para as diversas contratações que compõem um evento da complexidade de nosso Congresso. Parceiros em foco No dia 25 de agosto, representantes dos parceiros que apoiam eventos, ações e projetos da SBHCI estiveram reunidos no Mercure Grand Hotel São Paulo Ibirapuera para conhecer detalhes do Congresso 2010. A reunião teve a coordenação de Luiz Alberto Mattos, presidente da SBHCI, e contou com a presença de Maurício Barbosa (MG), presidente da SBHCI 2010-2011, Fábio Sândoli de Brito (SP), diretor científico da SBHCI 2010-2011, e Marcos Antonio Marino (MG), atual diretor de Intervenções Extracardíacas e presidente do próximo Congresso, além da participação de cerca de 35 pessoas de 21 empresas parceiras. A ocasião permitiu avaliar as propostas de patrocínio aplicadas no evento. Não houve queixas sobre o Congresso passado, o que demonstra êxito pleno em todas as iniciativas. Foi o caso dos simpósiossatélites, mesas-redondas e transmissão via satélite de casos ao vivo locais e internacionais. A valiosa opinião dos convidados permitiu avaliar alguns pontos dos projetos e propostas que serão apresentados na Reunião de Concessão de Cotas de Patrocínio, que acontecerá em 3 de novembro no Mercure Grand Hotel São Paulo Ibirapuera. Agende se Reunião de Concessão de Cotas de Patrocínio Data: 3/11 Horário: 13h00 Local: Mercure Grand Hotel São Paulo Ibirapuera Rua Joinville, 515 São Paulo, SP Informações: www.congressosbhci.com.br/2010 eventos@sbhci.org.br (11) 3849-5034 / (11) 7633-0897 (Alexsandra Gama) 22/24 Julho 2010 Expominas Belo Horizonte Na página ao lado, reunião de gerenciamento estratégico, logístico e científico para tomada de decisões dedicadas ao Congresso 2010. Nesta página, Luiz Alberto Mattos apresenta aos representantes das empresas parceiras as primeiras informações do evento que acontecerá em Belo Horizonte (MG). 7

internas notícias da sbhci CURSO DE REVISÃO 2009 Ampliado e atualizado O Curso de Revisão da SBHCI foi atualizado e as inscrições pela Internet estão abertas desde 8 de setembro M inistrado de maneira dinâmica, objetiva e esclarecedora, o programa da edição 2009 do Curso de Revisão da SBHCI foi desenvolvido de forma a proporcionar maior rendimento, promovendo a renovação do conhecimento científico com base em evidências robustas para todos os profissionais da área de saúde que atuam em cardiologia intervencionista. O conteúdo das aulas, ministradas por 51 cardiologistas, partirá dos princípios dos exames diagnósticos e seguirá até os avanços mais recentes relacionados à cardiologia intervencionista. As aulas, divididas em nove módulos, ocorrerão nos dias 13 e 14 de novembro no Mercure Grand Hotel São Paulo Ibirapuera, na capital paulista, e não mais no Sofitel. As inscrições, para quem não as fizer pela Internet entre 8 de setembro e 6 de novembro, serão abertas às 7 horas do dia 13 de novembro e encerradas 60 minutos depois. Como as vagas estão limitadas a 180 pessoas, a recomendação é para que a inscrição seja antecipada e feita pelo Portal da SBHCI (www.sbhci.org.br). No dia 13 de novembro, sexta-feira, a programação Inscrições abertas de 8/9 a 6/11 pelo Portal da SBHCI terá início às 8h15, com a apresentação feita por: Samuel Silva da Silva (PR), coordenador da Comissão Permanente de Certificação da SBHCI; Luiz Alberto Mattos (SP), presidente da Sociedade; Pedro A. Lemos Neto (SP), diretor científico; e João Fernando Ferreira (SP), coordenador da Comissão Julgadora de Título de Especialista em Cardiologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia. O dia terá programação intensa, encerrada apenas às 19 horas. No sábado, dia 14, as aulas terão início às 8h30 e serão concluídas após as 18 horas. O programa completo, com todas as aulas e médicos participantes, está disponível no Portal da SBHCI e todos receberão Disco Compacto (CD) com todo o conteúdo apresentado. O Curso de Revisão da SBHCI está registrado na Comissão Nacional de Acreditação da Associação Médica Brasileira e é recomendado não só àqueles que pretendem prestar a prova para obtenção do Certificado de Área de Atuação em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, mas a todos os médicos interessados em renovar ou em conhecer um pouco mais acerca de nossa área de atuação. A prova para obtenção do Certificado de Área de Atuação será realizada no dia 15 de novembro, às 8h30, também no Mercure Grand Hotel São Paulo Ibirapuera. Agende se Inscrições: de 8/9 a 6/11 Local: Mercure Grand Hotel São Paulo Ibirapuera Rua Joinville, 515 São Paulo, SP Vagas: Limitadas a 180 pessoas Informações: www.sbhci.org.br cientifico@sbhci.org.br (11) 3849-5034 (Aline Rodrigues) 8 pontos 8

Tópicos da programação Verifique o programa completo, com todas as aulas e médicos participantes, no Portal www.sbhci.org.br 13 de novembro, sexta-feira 7h00-8h00 8h15-8h30 Módulo I 8h30-10h30 10h30-11h00 Módulo II 11h00-12h30 12h30-13h00 13h00-13h30 Módulo III 13h30-16h00 16h00-16h30 Módulo IV 16h30-19h00 Módulo V 8h30-10h30 10h30-11h30 Módulo VI 11h30-12h30 Módulo VII 12h30-13h15 13h15-14h00 Abertura da secretaria e inscrições Objetivos do Curso Anual de Revisão em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista de 2009 Fundamentos do Exame Diagnóstico e Intervencionista Intervalo Métodos Adjuntos Diagnósticos e Intervencionistas Miniconferência de Almoço Intervalo Intervenção Coronária Percutânea Indicações Clínicas Intervalo Intervenção em Válvulas e Procedimentos Extracardíacos 14 de novembro, sábado Intervenção Percutânea nos Defeitos Estruturais e Congênitos do Coração Intervalo Recomendações para Qualidade Profissional Farmacologia Adjunta e Intervenção Coronária Percutânea Intervalo Módulo VIII 14h00-16h15 16h15-16h45 Módulo IX 16h45-18h15 18h15 Médico(a)* Dispositivos Adjuntos e Stents Coronários Intervalo Intervenção Coronária Percutânea nas Diversas Morfologias Angiográficas: "Como Eu Devo Tratar" Encerramento Categorias Valor Inscrições Enfermagem e outros profissionais da saúde** R$ 300 8/9 a 6/11 R$ 600 No local R$ 300 Somente no local, mediante disponibilidade de vagas * Comprovação por meio do registro no Conselho Regional de Medicina no ato da inscrição. ** Comprovação por meio do registro laboral respectivo no ato da inscrição no local. 9

internas notícias da sbhci PROVA DE TÍTULO 2009 Inscrições abertas Samuel Silva da Silva (PR), coordenador da Comissão Permanente de Certificação, falou sobre mudanças e novidades para a prova deste ano. O edital referente à Prova de Título 2009 está disponível no Portal da SBHCI (www.sbhci.org.br) e traz as regras para inscrição e execução das provas teórica, teórico-prática e prática A Comissão Permanente de Certificação (CPC) da SBHCI já está com tudo pronto para a Prova de Título 2009. O edital foi publicado no dia 18 de setembro e as inscrições antecipadas serão feitas exclusivamente pela Internet, de 19 a 30 de outubro. A prova teórica acontecerá das 8h30 às 11h30 do dia 15 de novembro no Mercure Grand Hotel São Paulo Ibirapuera, na capital paulista. Às 12h30 terá início a prova teórico-prática, prevista para ser concluída em até duas horas. O resultado será divulgado no Portal da SBHCI (www.sbhci.org.br) a partir das 16 horas do dia 8 de dezembro. As notas, porém, serão informadas no Portal individualmente a cada candidato, que terá acesso exclusivo ao sistema por meio de seu RG e CPF. Somente os aprovados poderão solicitar à Secretaria da SBHCI a inscrição para a prova prática. A prova deverá ser feita em até seis meses após a divulgação do resultado das provas teórica e teórico-prática. Samuel Silva da Silva (PR), coordenador da CPC, falou à equipe do Jornal da SBHCI sobre novidades e mudanças e dá as dicas sobre como se preparar para o teste. Como é o processo de trabalho da CPC para preparar a prova de certificação? A preparação de uma prova tem início no primeiro trimestre do ano e compreende várias etapas: elaboração 10

de questões pelos 14 membros da CPC; encaminhamento das questões para a assessoria pedagógica (OFFICIUM); análise feita pela OFFICIUM quanto à forma do material produzido, com eventuais sugestões de modificações no texto das questões; análise pelo colegiado da CPC da pertinência dos temas e conteúdos abordados na questão com relação ao programa oficial da prova; e classificação de cada questão pré-aprovada quanto a seu grau de relevância escala de 1 a 5 e estimativa de seu grau de dificuldade fácil, médio ou difícil. Essa classificação permitirá a organização da prova, que terá metade das questões selecionadas pertencentes ao grau médio de dificuldade, 25% que sejam classificadas como fáceis e 25%, difíceis. Além do trabalho individual de cada membro da CPC em elaborar suas questões, são necessárias de três a quatro reuniões presenciais do colegiado sob supervisão de assessoria pedagógica, antecedendo a realização da prova, para que todo esse processo possa ser desenvolvido. Existem mudanças e novidades para a prova de certificação de 2009? Como política de fortalecimento dos Centros de Treinamento, na análise do currículo será atribuída pontuação aos candidatos egressos dos centros credenciados pela SBHCI. Esse credenciamento, obtido por atualização de cadastro, representa a primeira etapa de um processo de certificação específico, que incluirá, ainda este ano, a realização de avaliação online com os atuais residentes e que terá continuidade com outras ações. Na prova teórico-prática será adotada a modalidade de questões discursivas, em substituição à de questões de múltipla escolha. Essa modalidade será adotada para impedir o viés acarretado pela presença de cinco alternativas, como possíveis interpretações. O método foi empregado com sucesso na prova específica, realizada este ano, com candidatos da área de cardiologia pediátrica. Em sua correção é adotado o mesmo critério utilizado em redações nos concursos de vestibular. Trata-se do método de correção que demanda a apreciação de dois avaliadores, atuando em condição duplo-cega desconhecimento do nome do candidato e da nota atribuída pelo outro avaliador, com a utilização de um check list elaborado pela CPC, sendo a nota final representada pela média aritmética de ambas as avaliações. Essa modificação metodológica, que é mais laboriosa, também é mais eficiente, pois permite a avaliação das diversas nuances nos desempenhos individuais quando comparada ao método usado anteriormente. Como desvantagem, teremos um necessário retardo na divulgação da lista com os nomes dos candidatos aprovados. Quanto à prova teóricoprática, a utilização de casos editados viabilizou uma técnica para melhor avaliar competências. Como foi a preparação da prova de certificação de 2009? A CPC teve alguma preocupação em especial, como não deixar de fora determinados temas ou atualizações recentes? Toda a fase que inclui a elaboração, a análise técnica e a classificação das questões originais do banco de dados para a prova de 2009 já foi concluída. Estamos organizando os casos editados para a prova teóricoprática. Como o conteúdo do temário de uma Prova de Certificação da SBHCI é muito amplo, todos os itens que o compõem não podem ser contemplados numa mesma prova. Pelo fato de a data de sua realização ser posterior à do Congresso da SBHCI e dos maiores eventos científicos internacionais e de a seleção final das questões só ocorrer um mês antes da data da prova, há a garantia de atualidade e pertinência das questões selecionadas. Compete ao colegiado da CPC fazer adequada escolha das questões, para contemplar uma amostra representativa dos itens do programa, conferindo à prova a qualificação de ter boa validade de conteúdos. Como deve ser o preparo dos candidatos? Na primeira fase do processo de seleção, para a prova teórica, todos os candidatos, por já serem Especialistas em Cardiologia, estão familiarizados com essa modalidade de avaliação. Quanto à prova teórico-prática, a utilização de casos editados viabilizou uma técnica para melhor avaliar competências, como a habilidade de interpretar imagens e a de tomada de decisões. Essa modalidade, em provas passadas, revelou ser de aceitação unânime entre os candidatos e não deve acarretar maiores preocupações. Quanto à prova prática, que tem a obrigatoriedade de ser feita em até seis meses para os aprovados na primeira fase, recomendo a observância dos itens que compõem a Ficha Estruturada de Avaliação para a Prova Prática, que é parte integrante do Edital de Abertura de Inscrição ao Processo de Avaliação para Obtenção do Certificado de Atuação na Área de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista. Agende se Inscrição: de 19/10 a 30/10, somente pelo Portal da SBHCI Data: 15/11 Horário: 8h30 Local: Mercure Grand Hotel São Paulo Ibirapuera Rua Joinville, 515 São Paulo, SP Informações: www.sbhci.org.br socio@sbhci.org.br (11) 3849-5034 (Kelly C. Peruzi) 11

internas notícias da sbhci Equipe SBHCI Equipe SBHCI ganha novos reforços Maior mudança está na criação do Departamento de Eventos A SBHCI sempre contou com a assessoria de empresas especializadas em organização de eventos. Porém, as experiências dos últimos anos mostraram à atual Diretoria que era urgente e necessária a contratação de uma profissional para cuidar de todas as ações externas da Sociedade, como Programa de Educação Continuada (PEC), Simpósios e o Congresso anual. Na ponta do lápis, os benefícios estão na garantia da qualidade, planejamento e controle interno de todos os detalhes dos eventos organizados durante o ano, em especial o Congresso, que vem crescendo em estrutura e qualidade, o que exige foco e dedicação para seu preparo por mais de 12 meses. A contratada para a função é Alexsandra Gama. Paulistana, atua na área de turismo e eventos há 11 anos. Ela é conhecida de alguns sócios, esteve no Congresso do Rio de Janeiro e, desde o dia 24 de agosto, assumiu seu posto no Departamento de Eventos. Sua primeira missão foi enfrentar a organização do PEC durante o Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia, realizado em Salvador (BA) no dia 13 de setembro, e já está envolvida com os preparativos do Congresso 2010, que acontecerá em Belo Horizonte (MG). Aline Rodrigues passa a atuar na organização do Departamento Científico. Ela será responsável por organização, confirmações e conferência de todo o material relacionado às programações científicas, como Curso de Revisão e Temas Livres. E Kelly C. Peruzi chega para integrar a equipe e assumir o Departamento de Sócios. Alexsandra Gama assume a área de eventos da SBHCI e Kelly C. Peruzi passa a cuidar do atendimento aos sócios. 12

SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA Avanços Recentes da Cardiologia Intervencionista: Onde Estamos em 2009 XIX Congresso Paraense de Cardiologia 15/10/2009 12h40 às 14h00 Hotel Crowne Plaza em Belém (PA), Auditório Central Coordenadores Heloisa Guimarães (PA) Wilson A. Pimentel Filho (SP) Debatedores Paulo Toscano (PA) Gederson Rossato (RO) Marcelo Queiroga Lopes (PB) Boas-vindas e Objetivos Wilson A. Pimentel Filho (SP) Caso Clínico 1 Revascularização Percutânea Após o Infarto Agudo do Miocárdio José Klauber Roger Carneiro (CE) Hospital do Coração de Sobral, CE Estado da Arte da Revascularização Percutânea em Multiarteriais: do Tronco da Coronária Esquerda aos Diabéticos Wilson A. Pimentel Filho (SP) Beneficência Portuguesa de São Paulo, SP Caso Clínico 2 Revascularização Percutânea em Diabéticos Multiarteriais José Ribamar Costa Júnior (SP) Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, SP 13

internas notícias da sbhci Simpósio Norte-Nordeste 2009 Debate, palestra e eleição Itamar Ribeiro de Oliveira (RN) e Marcelo Queiroga Lopes (PB), atual e futuro presidentes da Sociedade de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Norte-Nordeste. Questões práticas foram o foco do IV Simpósio da Sociedade de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Norte-Nordeste Cerca de 100 cardiologistas intervencionistas, além de clínicos e cirurgiões, ocuparam praticamente todo o auditório reservado para o IV Simpósio da Sociedade de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Norte-Nordeste (SNNEHCI), realizado no dia 30 de junho durante o XXIX Congresso da Sociedade Norte-Nordeste de Cardiologia, que este ano ocorreu em Natal (RN). O número de participantes no evento comprova o crescente interesse da comunidade de cardiologistas das Regiões Norte e Nordeste pelos avanços de nossa área de atuação. O foco principal das atividades foi o caráter prático, marcado pelas movimentadas apresentações de casos editados, permeados por miniconferências, que abordaram os pontos principais do estado da arte em cardiologia intervencionista. A programação científica, coordenada pelo diretor científico da SNNEHCI, José Klauber Roger Carneiro (CE), buscou uma abordagem teórica e prática sobre a doença arterial coronária, desde seus aspectos clínicos e técnicas de imagenologia cardíaca, invasivas ou não, até a melhor forma de decisão terapêutica, em especial na escolha do método mais adequado de revascularização do miocárdio em cada situação. Entre os casos clínicos apresentados, destaca-se a discussão da aplicação do escore Syntax e do Euroscore, que auxiliam na seleção de pacientes para intervenção coronária percutânea primária ou cirurgia de revascularização do miocárdio. Ao todo, foram apresentados 12 casos clínicos editados. Sob o comando de Ludmilla Ribeiro de Oliveira (RN), o simpósio teve ainda a participação de convidados nacionais, como os cardiologistas Luiz Alberto Mattos (SP), presidente da SBHCI, Costantino Ortiz Costantini (PR), Gilson Soares Feitosa (BA), Sergio Montenegro (PE), Antônio Carlos Souza (SE) e Brivaldo Markman Filho (PE). O evento também foi palco do pleito para a composição da nova Diretoria da Sociedade, sendo eleita a chapa integrada pelos associados Marcelo Queiroga Lopes (PB), presidente; José Breno de Souza Filho (PE), diretor administrativo; Ludmilla Ribeiro de Oliveira (RN), diretora financeira; Nelson Antonio Moura de Araújo (PE), diretor científico; e Francisco Cláudio Couto Falcão (CE), diretor de Defesa Profissional. Ao final do simpósio, os sócios da SNNEHCI participaram de assembleia presidida pelo atual presidente, Itamar Ribeiro de Oliveira (RN), que fez breve relato das principais ações realizadas nos quatro anos de sua gestão. Entre elas estão a constituição da Sociedade e a implementação das atuais bases institucionais. Segundo Oliveira, o trabalho desenvolvido pela Diretoria foi a consequência de mais de duas décadas de atuação dos cardiologistas intervencionistas pioneiros nas Regiões Norte e Nordeste, a exemplo de Heitor Ghissoni Carvalho (BA), Gilvan Oliveira Dourado (AL), José Nogueira Paes Junior (CE) e José Maria Pereira Gomes (PE), entre outros. Após agradecer sua equipe pela lealdade e compromisso societário, Oliveira passou a palavra ao presidente eleito, Marcelo Queiroga Lopes, que se comprometeu a dar continuidade ao trabalho atual, sempre no intuito de ampliar as perspectivas da especialidade na região, em parceria com a SBHCI. 14

PEC GO Além das expectativas Participação ativa da plateia foi essencial para o sucesso do Programa de Educação Continuada da SBHCI em Goiânia Fernando Stucchi Devito (SP), Maurício Barbosa (MG), José Antonio Marin-Neto (SP), José Armando Mangione (SP) e Maurício Lopes Prudente (GO). os mais importantes aspectos que envolvem esse tema sempre presente nos congressos da especialidade e no dia-a-dia da prática médico-cardiológica. O momento também contou com a participação efusiva dos debatedores convidados: Aguinaldo Figueiredo de Freitas Júnior (GO), Eduardo Formiga (GO), Ricardo S. Nacruth (GO) e Salvador Rassi (GO), além de outros médicos na plateia, como Anis Rassi Junior (GO). Ao final do evento, os participantes acompanharam a palestra de Fernando Stucchi Devito (SP), com o tema Revascularização Percutânea na Doença Coronária Múltipla e no Tronco da Coronária Esquerda São Limitações Já Superadas?, sumarizando os conceitos mais recentes dessa temática com grande potencial de interferência na rotina de revascularização de nossa era. No dia 21 de agosto, foi realizada a edição do Programa de Educação Continuada (PEC) durante o XVII Congresso Goiano de Cardiologia, em Goiânia (GO). Como a edição de 2008 foi de grande sucesso, já era esperado um evento de conteúdo e público bastante qualificados. Porém, essa edição foi além das expectativas, em razão da grande contribuição de aproximadamente 90 colegas do Estado de Goiás. Com elevado nível científico, os cardiologistas participaram dos debates de forma intensa, marca registrada da Sociedade Goiana de Cardiologia. Sob a coordenação do presidente eleito da SBHCI para o biênio 2010-2011, Maurício Barbosa (MG), foram apresentados dois casos clínicos. O primeiro, abordado por José Armando Mangione (SP), tratou da questão controversa sobre a revascularização nos pacientes diabéticos multiarteriais. O assunto gerou movimentação bastante intensa entre debatedores e plateia, que discutiu o tema com grande competência. Para consolidar o tema, a palestra Avanço da Intervenção Coronária Percutânea: da Farmacologia Adjunta ao Desafio da Reperfusão Ótima, ministrada por Alexandre Schaan de Quadros (RS), trouxe notável contribuição às questões levantadas durante o debate gerado pelo primeiro caso apresentado. O segundo caso clínico, que tratou de revascularização após o infarto do miocárdio, foi apresentado por José Antonio Marin-Neto (SP). O assunto trouxe à tona 15

matéria de capa pec-sbhci na sbc Projeto consolidado PEC-SBHCI no 64 o Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia, realizado em Salvador (BA), renova o interesse dos cardiologistas clínicos [Luiz Alberto Mattos (SP), presidente] O 64o Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) foi realizado entre os dias 12 e 16 de setembro, no Centro de Convenções de Salvador, na capital baiana. Esse megaevento latino-americano de cardiologia reuniu mais de 6 mil médicos e um número expressivo de expositores. O evento foi superlativo ao dispor de 18 salas em atividades simultâneas, acionando todas as áreas de atuação e grupos de estudo da SBC em agenda científica com 12 horas de trabalho durante cada um dos cinco dias do programa. No entanto, a dispersão de público ainda é um desafio para que a agenda científica seja absorvida, uma vez que compete com o congraçamento social e empresarial que o evento proporciona aos médicos. A SBHCI, mais uma vez, acreditou no potencial desse evento e projetou nova edição do Programa de Educação Continuada (PEC), em sala exclusiva, efetivado no domingo, dia 13 de setembro. Para 2009, a administração da SBHCI investiu em uma sala com 500 assentos, o dobro de vagas em comparação ao evento de Curitiba (PR) de 2008. Renovando o interesse dos cardiologistas clínicos e intervencionistas, observou-se que a maioria dos assentos foi ocupada nas quase duas horas de evento dedicado. Congregamos 482 médicos em uma única sala. O evento foi considerado de sucesso superlativo, pois os médicos procuram eventos que respondam a suas dúvidas da prática clínica de modo isento, transparente e dotado da análise crítica necessária, valorizando o que, de fato, é efetivo, acautelando ações ainda controversas e projetando O Programa de Educação Continuada da SBHCI durante o Congresso da SBC em Salvador, na Bahia, reuniu 482 cardiologistas. 16

o futuro imediato da prática clínica intervencionista. O evento transcorreu de modo dinâmico, mas com serenidade absoluta, o que denota que um dos objetivos, a busca por consensos, está sendo atingido. A programação foi gerenciada pelo cardiologista intervencionista José Carlos Raimundo Brito (BA), presidente do 64 o Congresso da SBC e atual secretário da Saúde do Município de Salvador. Os debatedores principais, Gilson S. Feitosa (BA) e Denilson Albuquerque (RJ), discutiram os dois casos clínicos apresentados por Expedito E. Ribeiro (SP) e Marcelo Queiroga Lopes (PB), abordando os desafios da revascularização percutâna na evidência da doença coronária multiarterial. Houve ainda duas aulas complementares: a primeira abordou as perguntas e respostas para as dúvidas e desafios mais frequentes relacionados à farmacologia adjunta à prática da intervenção coronária percutânea; e a segunda discorreu sobre fronteiras da prática intervencionista, estenoses no tronco da coronária esquerda e diabéticos. As aulas foram ministradas, respectivamente, por Luiz Alberto Mattos (SP), presidente da SBHCI, e Rogério Sarmento-Leite (RS), diretor de Comunicação da SBHCI. Os PECs se consolidam como evento obrigatório, com a finalidade de integrar e intensificar a transmissão do conhecimento médico, compartilhando-o entre cardiologistas e intervencionistas e acompanhando o calendário de eventos dedicados da SBC, em âmbito tanto nacional como regional. Em 2009 foram programadas cinco edições, das quais duas aconteceram em grandes eventos cardiológicos brasileiros nos Congressos da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) e da SBC e três, em eventos regionais de relevância nos Estados do Rio Grande do Sul e Goiás, já efetivadas, e o último, no Pará. Para 2010 a SBHCI pretende seguir com essa atividade, certamente renovando temário e palestrantes para seguir captando o nicho de dúvida e interesse pelo debate entre os diversos aspectos relacionados à prática da cardiologia e às melhores opções diagnósticas e terapêuticas voltadas para as doenças adquiridas cardiovasculares. A estratégia seguirá o projeto iniciado em 2008 e consolidado em 2009, ou seja, aquisição de espaço próprio nos dois megaeventos nacionais de cardiologia (SOCESP e SBC) e por adesão, em eventos regionais. A essência dos PECs é exercitar o mais precioso conhecimento que acumulamos e renovamos diariamente, o da clínica cardiológica, pois muito antes de nos tornarmos intervencionistas somos todos cardiologistas clínicos. No alto, Expedito E. Ribeiro (SP). Na imagem central, Rogério Sarmento-Leite (RS). Acima, da esquerda para a direita, Rogério Sarmento-Leite (RS), Expedito E. Ribeiro (SP), Gilson Soares Feitosa (BA), Denilson Albuquerque (RJ), José Carlos Brito (BA), Marcelo Queiroga Lopes (PB) e Luiz Alberto Mattos (SP). 17

qualidade profissional câmara técnica Lista fechada A relação de próteses, órteses e materiais especiais utilizados em hemodinâmica e cardiologia intervencionista e prescritos no tratamento percutâneo das doenças adquiridas e congênitas do coração está finalizada A última reunião da Câmara Técnica da AMB/CFM teve a participação de Luiz Antonio Gubolino (SP), na plateia, representando a SBHCI e a SBC. N o dia 7 de agosto, a Câmara Técnica de Implantes da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM) realizou a última reunião para definir a relação de próteses, órteses e materiais especiais utilizados em hemodinâmica e cardiologia intervencionista. Com o auxílio de Francisco Chamié (RJ), diretor de Intervenções em Cardiopatias Congênitas da gestão 2010-2011, de Marcos Antonio Marino (MG), atual diretor de Intervenções Extracardíacas, e de Marco Vugman Wainstein (RS), diretor de Intervenções Extracardíacas da gestão 2010-2011, Luiz Antonio Gubolino (SP), atual diretor de Qualidade Profissional da SBHCI, participou, ao longo da gestão 2006-2009, de todos os encontros realizados para esse propósito. A Câmara Técnica de Implantes foi criada pela AMB em janeiro de 2005 com a missão de uniformizar nomenclaturas da Agência Nacional de Saúde Suplementar e do Sistema Único de Saúde em relação a órteses e próteses. Ao longo de cinco anos, foram promovidos cerca de 20 encontros para discutir a classificação existente e elaborar uma lista que fosse atualizada com todos os materiais e novas tecnologias disponíveis. Foi trabalhoso, afirma Gubolino. Mas é compensador saber que o resultado desse trabalho será de grande valia e muito útil para gestores da saúde pública e privada, auditores dos planos de saúde suplementar e, o mais importante, no atendimento a pacientes em todo o Brasil. De acordo com a AMB, após a divulgação da lista, a Câmara Técnica de Implantes terá como missão avaliar novos procedimentos e auxiliar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a rastrear implantes utilizados e a criar o sistema de notificação de materiais defeituosos. O resultado final vai além da divulgação das listas. O propósito maior é evitar prejuízos aos pacientes, como a criação de eventuais precedentes para a recusa de cobertura por alguns planos de saúde. 18

Trabalho concluído Esta é a lista oficial para hemodinâmica e cardiologia intervencionista publicada e divulgada após a conclusão dos trabalhos da Câmara Técnica de Implantes da Associação Médica Brasileira. Próteses Internas Dispositivo permanente ou transitório, que substitui total ou parcialmente um membro, órgão ou tecido. Implantada Total ou Parcialmente por Ato Percutâneo 1. Próteses cardíacas 1.1. Prótese valvar aórtica autoexpansível 1.2. Prótese valvar aórtica expandida por balão 1.3. Prótese valvar pulmonar autoexpansível 1.4. Prótese valvar pulmonar expandida por balão Órteses Internas Dispositivo permanente ou transitório, utilizado para auxiliar as funções de um membro, órgão ou tecido, evitando deformidades ou sua progressão e/ou compensando insuficiências funcionais 1. Stents coronários 1.1. Metálicos convencionais 1.2. Farmacológicos (eluídos de fármacos) 1.3. Revestidos para correção de perfurações e aneurismas 2. Stents não coronários 2.1. Carótidas 2.1.1. Autoexpansíveis 2.1.2. Expandidos por balão 2.1.3. Revestidos para correção de perfurações e aneurismas 2.2. Vertebral 2.2.1. Autoexpansíveis 2.2.2. Expandidos por balão 2.2.3. Revestidos para correção de perfurações e aneurismas 2.3. Troncos supra-aórticos 2.3.1. Autoexpansíveis 2.3.2. Expandidos por balão 2.3.3. Revestidos para correção de perfurações e aneurismas 2.4. Aorta 2.4.1. Autoexpansíveis 2.4.2. Expandidos por balão 2.4.3. Revestidos para correção de perfurações e aneurismas (próteses bifurcadas ou não) 2.5. Artéria pulmonar 2.5.1. Metálicos (autoexpansíveis ou por balão) 2.5.2. Revestidos para correção de perfurações e aneurismas 2.6. Artéria renal 2.6.1. Expandidos por balão 2.6.2. Autoexpansíveis 2.6.3. Revestidos para correção de perfurações e aneurismas 2.7. Artérias ilíacas 2.7.1. Autoexpansíveis 2.7.2. Expandidos por balão 2.7.3. Revestidos para correção de perfurações e aneurismas 2.8. Artérias femorais 2.8.1. Autoexpansíveis 2.8.2. Expandidos por balão 2.8.3. Revestidos para correção de perfurações ou aneurismas 3. Dispositivos para correção de defeitos congênitos ou adquiridos 3.1. Dispositivos implantáveis para correção de defeitos do septo interatrial (CIA/FOP) 3.2. Dispositivos implantáveis para correção de defeito do septo interventricular 3.3. Dispositivos implantáveis para correção de canal arterial persistente Fonte: http://www.amb.org.br/teste/inst_ct_implantes.html 19

qualidade profissional coopecárdio Valorizando os honorários médicos [Luiz Antonio Gubolino (SP), diretor de Qualidade Profissional] Foto: Divulgação Ponte Princesa Isabel e Rua Aurora, no Recife (PE), cidade que abriga a CoopeCárdio. A Diretoria de Qualidade Profissional da SBHCI, por intermédio de Luiz Antonio Gubolino, entrevista Nelson Antonio de Moura Araújo, sócio titular da SBHCI (PE) e membro da Comissão Permanente de Certificação, atual coordenador de cardiologia intervencionista da Cooperativa de Trabalho dos Médicos Cardiologistas de Pernambuco, a CoopeCárdio. Quais os objetivos da Cooperativa de Trabalho dos Médicos Cardiologistas de Pernambuco, a CoopeCárdio? Congregar médicos cardiologistas do Estado de Pernambuco para prestar serviços médicos de forma terceirizada; possibilitar aos cooperados a priorização da atenção ao paciente e às atividades inerentes ao bom desempenho profissional, liberando-os dos afazeres burocráticos; e representar seus cooperados na negociação de contratos com entidades públicas e privadas para a concessão de assistência cardiológica de alto nível. A prioridade é atuar na defesa dos interesses socioeconômicos de seus associados. Quando a CoopeCárdio foi criada e quantos cooperados congrega? Em 1995 e congrega mais de 300 associados. Quando se iniciou o movimento de agregação dos profissionais e dos procedimentos relacionados à cardiologia intervencionista? Em agosto de 2008. Quais foram as motivações principais? A falta de transparência no pagamento dos honorários médicos e a falta de autonomia do intervencionista para realizar procedimentos afins nos vários serviços de hemodinâmica da cidade do Recife e do Estado de Pernambuco. Também teve peso a percepção da crescente desvalorização dos serviços prestados por todos os intervencionistas ao longo dos anos quer seja valor de honorários ou valor de procedimentos complexos aplicados ao paciente, além da grande dependência do intervencionista da relação hospital/ convênio médico, sem possibilidade de participação na negociação de pacotes que incluíam seus próprios honorários à revelia dele. Qual a adesão inicial dos intervencionistas pernambucanos? Cem por cento dos intervencionistas. Existe algum critério mínimo para inclusão de um novo cooperado? Ser cardiologista intervencionista aspirante da SBHCI indicado por outro cooperado. É necessário pagar para ser um cooperado? Qual o valor? Sim. O valor é de R$ 1.200,00 como capital social. Aquela é sua cota-parte, que integra o capital social. Na Unimed Recife, por exemplo, o valor da cota-parte, 20