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Mapa Mental de Português - Grafia de Datas e Horas Frase, Oração e Período Quando nos comunicamos, selecionamos e organizamos as palavras com a intenção de nos fazer entender. Frase É o enunciado ou o conjunto de uma palavra ou mais palavras organizadas de modo que transmitam uma informação completa. Denomina qualquer enunciado com sentido completo:

Socorro! Eu não existo sem você. Diga não às drogas! Sempre tive cuidado com os meus livros. Classificação das Frases De acordo com os elementos que as constituem ou com o núcleo no qual está centrado seu significado, as frases podem ser divididas em: Nominais São aquelas cujo o núcleo significativo se concentra no nome (substantivo, adjetivo, numeral ou advérbio). Caracterizam-se por não apresentar verbos que indiquem movimento ou ação, pois traduzem uma visão estática da realidade. Silêncio! Belo serviço o seu. O segredo do sucesso. Trabalho digno desse feirante. Verbais Também possuem sentido completo, mas, ao contrário das nominais, tem como núcleo significativo um verbo. Plante seu ouvido na Mix. O sol ilumina a cidade e aquece os dias. A bola rolou escada abaixo. Os casais saíram para jantar. Tipos de Frases Existem alguns tipos de frases cuja entoação é mais ou menos previsível, de acordo com o sentido que transmitem. Temos quatro tipos básicos de frases:

Declarativa Após a constatação de um fato, o emissor ou autor do texto faz uma declaração. Esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa. Podem ser afirmativas ou negativas. Obrigaram o rapaz a sair. (afirmativa) Ela não está em casa. (negativa) Interrogativa Em que o emissor formula uma pergunta. São empregadas quando se deseja obter alguma informação. A interrogação pode ser direta ou indireta. Você aceita um copo de suco? (direta) Desejo saber se você aceita um copo de suco. (indireta) Exclamativas Em que o emissor revela um estado emotivo. Nesse tipo de frase o emissor exterioriza um estado afetivo. Apresentam entoação ligeiramente prolongada. Que prova difícil! É uma delícia esse bolo! Imperativas Em que o emissor expressa uma ordem, um pedido, um conselho ou uma súplica, utilizando o verbo no modo imperativo. Podem ser afirmativas ou negativas. Faça-o entrar no carro! (afirmativa) Não faça isso. (Negativa) Dê-me uma ajudinha com isso! (Afirmativa) Ainda temos dois tipos secundários de frases:

Optativas O emissor expressa um desejo, uma possibilidade. Assim eu quereria o meu último poema Manoel Bandeira Ah! Estivesse eu aqui com meu estilingue! Deus te acompanhe! Bons ventos o levem! Imprecativas O emissor expressa uma imprecação, isto é, uma súplica insistente por meio de maldição. Um raio que te parta! Má lepra te consuma, coisa ruim! Oração É a frase ou parte dela que se estrutura em torno de um verbo ou de uma locução verbal. Geralmente, a oração é composta de dois elementos básicos: sujeito e predicado. Mas muitas vezes temos apenas este último. O preço da gasolina subiu novamente. O preço da gasolina deverá subir novamente. Período É a frase que se estrutura em torno de uma ou mais orações, podendo ser simples ou composto. Simples Constituído de uma só oração, chamada de oração absoluta. A gritaria impede o perfeito entendimento das palavras.

As crianças brincam no jardim. Composto Constituído de mais de uma oração. Quem planta vento colhe tempestade. O ônibus ainda não chegou, mas não deve demorar, pois já são sete horas. Observações: Comparando os conceitos de frase, oração e período, observamos que: 1. 2. 3. A frase não precisa ter verbo, mas precisa ter sentido completo. Por isso, nem toda frase é uma oração. A oração precisa ter verbo ou locução verbal, mas, mesmo assim, nem sempre tem sentido completo. Por isso, nem toda oração é uma frase. Há frases com duas ou mais orações, visto que, separadas, não possuem sentido completo. Relações de sinonímia e antonímia A designação (o conceito) de sinonímia e antonímia não pertence a nenhuma classe gramatical. As palavras sinonímia e antonímia é que pertencem pertencem à classe dos nomes ou substantivos.

Sinônimos As palavras cujos significados são equivalentes, semelhantes sem serem idênticos -, recebem o nome de sinônimos. Por exemplo, cativo e prisioneiro; fiel e leal; casa e habitação; alfabeto e abecedário; brado, grito e clamor; extinguir, apagar e abolir; preto e negro; renunciou, recusou e rejeitou. É importante frisar que não existem sinônimos perfeitos. Caso existissem, não haveria necessidade de duas palavras distintas. Veja, por exemplo, a série: bela, linda, maravilhosa. Em determinados contextos, esses adjetivos poderiam substituir uns aos outros, mas com certeza conseguimos estabelecer uma diferença, por exemplo, entre uma pessoa que é bela e uma pessoa que é maravilhosa. Antônimos São palavras que tem significado contrário. Por exemplo, alto e baixo; inocente e culpado; vivo e morto; mal e bem; mau e bom; bonito e feio; frio e quente; ordem e desordem.

O uso do PORQUÊ O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto. Por que Preposição + pronome interrogativo Utilizado em frases interrogativas (diretas ou indiretas): Por que não veio? (Por qual razão/motivo) Gostaria de saber o por que lutamos. (Por qual razão/motivo) Ela não veio por quê? (Por qual razão/motivo) Obs.: a palavra que em final de frase, acompanhada de ponto (.?! ) recebe acento circunflexo. Preposição + pronome relativo Equivalente a pelo qual (e suas variações).

Ela é a mulher por que me apaixonei. (pela qual) Não conheço as pessoas por que espero. (pelo qual) Porque Conjunção É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de pois, uma vez que, para que. Eu não fui à escola porque estava doente. (pois/uma vez que/para que) Venha depressa, porque sua presença é indispensável. (pois/uma vez que/para que) Porquê Substantivo Vem sempre acompanhado de uma palavra que o caracteriza (artigo, pronome, adjetivo ou numeral). Deve haver um porquê para ele se atrasar tanto. (razão/motivo) Qual o porquê da sua revolta? (razão/motivo) Pontuação É utilizada para auxiliar a leitura e compreensão de discursos escritos, marcando três tipos de pausas, que são as:

1. Que indicam que a frase ainda não acabou: 1. Virgula (,) 2. Travessão (-) 3. Parênteses ( ) 4. Ponto-e-vírgula (;) 5. Dois pontos (:) 2. Que indicam final de período: 1. Ponto final (.) 3. Que indicam intenção ou emoção: 1. Ponto de interrogação (?) 2. Ponto de exclamação (!) 3. Reticências ( ) Vírgula Separa termos dentro da oração ou orações dentro do período. De modo geral, usa-se: 1. Para separar o aposto explicativo: João, meu vizinho, bateu com o carro. 2. Para separar o vocativo: Mãe, eu estou com fome. 3. Para separar os termos de mesma função: Comprei arroz, feijão, carne e alface. 4. Para assinalar a inversão dos adjuntos adverbiais (facultativa): Na semana passada, o diretor conversou comigo. 5. Para marcar a supressão de um verbo: Uma flor, essa menina! 6. Nas datas:

7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. São Paulo, 21 de novembro de 2004. Nos objetos deslocados para o começo da frase, repetidos por pronome enfático: A rosa, entreguei-a para a menina. Para isolar expressões explicativas, corretivas, continuativas, conclusiva, tais como: Por exemplo, além disso, isto é, a saber, aliás, digo, minto, ou melhor, ou antes, outrossim, demais, então, com efeito, etc. Para isolar orações ou termos intercalados (aqui se usam também, no lugar das vírgulas, travessões ou parênteses): A casa, disse Asdrúbal, precisa de reforma. A casa disse Asdrúbal precisa de reforma. A casa (disse Asdrúbal) precisa de reforma. Para separar as orações coordenadas assindéticas: Maria foi à feira, José foi ao mercado, Pedro preparou o almoço. Para separar as orações coordenadas ligadas por conjunções: Maria foi ao mercado, mas não comprou leite. Para separar as orações subordinadas explicativas: O homem, que pensa, é um ser racional. Para separar as orações subordinadas adverbiais: Ela fazia a lição, enquanto a mãe costurava. Para separar as orações reduzidas: Somente casando com José, você será feliz. Observação: A vírgula nunca separa: sujeito e predicado; verbo e complemento; termo regente nominal e complemento nominal. Ponto-e-vírgula 1. Para separar as partes de um enunciado que se equivalem em importância: A borboleta voava; os pássaros cantavam; a vida seguia tranquila. 2. Para separar séries frásicas que já são interiormente

separadas por vírgula: Em 1908, vovô nasceu; Em 1950, nasceu papai. 3. Para separar itens de leis, decretos, etc: Art. 12. Os cargos públicos são providos por: I nomeação; II promoção; III transferência ( ). Dois-Pontos 1. 2. 3. 4. Antes de uma citação: Exemplo: Esta minha a que chamam prolixidade, bem fora estaria de merecer os desprezilhos que nesse vocábulo me torcem o nariz. (Rui Barbosa) Antes de aposto discriminativo: A sala possuía belos móveis: sofá de couro, mesa de mogno, abajures de pergaminho, cadeiras de veludo. Antes de explicação ou esclarecimento: Todos os seres são belos: um inseto é belo, um elefante é belo. Depois do verbo dicendi (dizer, perguntar, responder, falar etc): Maria disse: Meu Deus, o que é isso!? Ponto final 1. 2. No final do período, indicando que o sentido está completo: A menina comeu a maçã. Nas abreviaturas: Dr., Sr., pág. Ponto de interrogação 1. Usa-se nas interrogativas diretas: O que você esconde aí?

Ponto de exclamação 1. 2. 3. Depois de qualquer palavra ou frase, na qual se indique espanto, surpresa, entusiasmo, susto, cólera, piedade, súplica: Tenha pena de mim! Coitado sou eu! Nas interjeições: Ah! Vixe! Nos vocativos intensivos: Senhor Deus dos desgraçados! Protegei-nos. Reticências 1. 2. 3. 4. Para indicar supressão de um trecho nas citações: a generosidade de quem no-la doou. (Rui Barbosa) Para indicar interrupção da frase: Ela estava Não, não posso dizer isso. Para indicar hesitação: Acho que eram 12 horas não sei ao certo, disse Jocasta. Para deixar algo subentendido no final da frase: Deixa o seu coração dizer a verdade Emprego do acento grave É a fusão de vogais idênticas, e aparecem marcadas pelo acento grave (`). Fundimos a vogal A que pode ser preposição, artigo ou o A inicial do pronome demonstrativo aquele e suas variações. Veja os casos abaixo: a (preposição) + a (artigo feminino)

Amanhã iremos à praia. Eu fui à farmácia. a (preposição) + a inicial dos pronomes aquele, aquela, aquilo Amanhã iremos àquela praia que lhe falei. Assisti àquele filme. a (preposição) + a de a qual Descobri a localização da praia à qual você se referiu. Refiro-me à que está de azul. a (preposição) + a (pronome demonstrativo) A sacola que comprei para passear na praia é igual à de sua irmã. Assisti àquele filme. Crase obrigatória 1. Em locuções adverbiais: à noite, à tarde, à esquerda, às pressas, etc. Às vezes, eles saiam andando à toa. 2. Em locuções prepositivas: à guisa de, à roda de, à semelhança de, à custa de, à frente de, à razão de, à beira de, à cata de, etc. À vista de tão bonita imagem, ficou parado, à espera de uma oportunidade para expressar-se. 3. Em locuções conjuntivas: à proporção de, à medida que, etc. À medida que contava a sua versão dos fatos, ficava mais e mas exaltado. 4. Diante dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo, sempre que forem antecedidos por verbos que regem a preposição a. O povo não deve se submeter àquele tipo de político corrupto. O professor de português referia-se àquela atividade sobre crase. 5. Diante de palavras em que estão subentendidas as

expressões: à moda de, à maneira de, etc. Gostava de comer arroz à grega. 6. Diante de nomes de lugares que admitem o artigo. Dica: Verificar se a cidade admite utilizar Vim da cidade. Estamos preparados para ir à Bahia. 7. Diante de numerais, apenas quando houver referência a horas. O jogo começará às sete horas. Casos que não ocorre crase 1. Diante de verbos. Ele pôs-se a pensar, a meditar sobre o problema. 2. Diante de palavras masculinas. Na minha infância, gostava de andar a cavalo, no sítio de meu avô. 3. Diante de artigo indefinido, mesmo que feminino. O conflito levou os pais a uma situação insustentável. 4. Diante de pronomes que repelem o artigo: esta(s), quem e cuja(s). A quem se dirigiu o homem de maneira tão rude? 5. Diante da palavra casa, no sentido de residência própria. Exausto após um dia de trabalho, volta a casa. Se a palavra casa estiver determinada, ocorrerá crase: Voltei à casa de meus pais depois de passar anos estudando fora. 6. Diante da palavra terra como antônimo de bordo. Os marinheiros voltaram a terra completamente exaustos. Contudo, se a palavra terra estiver determinada, ocorrerá crase. Ele voltou à terra de seus antepassados. 7. Em locuções formadas por palavras repetidas: gota a gota, frente a frente, dia a dia, etc. Encontramo-nos cara a cara para resolver a situação. 8. Diante de substantivos próprios que não admitem artigo.

Foi em passeio turístico a Roma na Itália. Facultativa ou Opcional 1. 2. 3. Diante de pronomes possessivos femininos no singular. Estávamos todos à/a sua procura. Diante de substantivos próprios femininos. À/A Sônia deixo minha gratidão. Depois da preposição até. Desesperado como estava, preciptou-se até à/a porta e disse que até à/a meia-noite estaria de volta. Verificando a ocorrência de crase 1. 2. Troque o termo regido de gênero feminino por um termo masculino. Titia foi a praia. ficaria Titia foi ao açougue. Ocorrendo a combinação ao ou aos diante da palavra masculina, usa-se o acento grave na oração feminina. Se você utilizar VIM DE, é porque o nome a localidade não admite artigo, logo não admite crase. Se você utilizar VIM DA, admite-se crase. Viagem à Lua. (VIM DA Lua) Viajaremos a Roma. (VIM DE Roma) Voltarei a Campinas. (VIM DE Campinas) Vou à África. (VIM DA África) Figuras de linguagem Assuntos de PORTUGUÊS? Sim! Afinal, estou estudando para concurso e sempre é bom compartilhar o meu material de estudo, resumos e etc. Então, não estranhem a partir de agora, se no meio dos assuntos surgir algo de português.

As figuras de linguagem são recursos que se pode aplicar no texto para conseguir um efeito determinado na interpretação do leitor, tornando a mensagem mais expresiva. É muito usada no dia-a-dia das pessoas, nas canções e também é um recurso literário. Tais recursos podem relacionar-se com os aspectos semânticos, fonológicos ou sintáticos das palavras. Apesar de haver uma regra geral para o seu uso, podem ser classificadas de diversas maneiras e pode ser divida da seguinte maneira: Figuras de palavras (figuras semânticas ou tropos) Alegoria Ambiguidade Antífrase Antítese Antonomásia ou perífrase Apóstrofe Cacofonia Catacrese Comparação por símile Comparação simples Disfemismo Eufemismo Enumeração Gradação Hipálage Hipérbato Hipérbole Ironia Litotes Metáfora Metalepse Metonímia (ou sinédoque) Onomatopeia Oximoro

Paradoxo Personificação (ou prosopopeia) Sinestesia Figuras de construção (ou figuras sintáticas) Aliteração Assonância Anacoluto Anadiplose Anáfora Analepse Assíndeto Circunlóquio Clímax Diácope Elipse Epizêuxis Inversão ou hipérbato Paronomásia Pleonasmo Polissíndeto Sínquise Silepse Zeugma Zoomorfização (ou animalização) Agora vamos ver as mais comuns. Antítese e Paradoxo Paradoxo é a aproximação de ideias contrárias. Ex.: Já estou cheio de me sentir vazio.

Antítese apresenta idéias contrárias em oposição. Ex.: Ele não odeia, ama. Catacrese Acontece quando por falta de um termo para determinar um conceito, usa-se uma palavra com conceito já estabelecido como empréstimo. Entretanto, devido ao uso contínuo, não mais se percebe que ele está sendo empregado em sentido figurado. O pé da mesa estava quebrado. Ex.: Não deixe de colocar dois dentes de alho na comida. Sinestesia Consiste na junção de impressões sensoriais diferentes. Ex.: Aquela criança tem um olhar tão doce. Comparação Acontece quando existe uma comparação feita entre dois termos com o uso de um conectivo. Ex.: O Amor queima como o fogo. Metáfora Consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Resultado da imaginação de quem cria Ex.: O José é uma raposa. Disfemismo ou Cacofemismo É uma figura que emprega termos ou expressões depreciativas, sarcásticas ou chulas para fazer referência a um determinado

tema, coisa ou pessoa. Expressões disfêmicas são freqüentemente usadas para criar situações de humor. Ex.: Comer capim pela raiz. Hipérbole ou Auxese É a figura de linguagem que consiste no exagero. Ex.: Rios te correrão dos olhos, se chorares! Metonímia ou Transnominação Como a metáfora, consiste no empréstimo de palavras, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado. No entanto, a transposição de significados não é mais feita com base em traços de semelhança, como na metáfora, mas em alguma relação lógica entre os termos. Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa) Ex.: Lemos Machado de Assis por interesse. (Ninguém, na verdade, lê o autor, mas as obras dele em geral.) Personificação ou Prosopopéia É uma figura de estilo que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos. Ex.: O Sol amanheceu triste e escondido. Perífrase Consiste no emprego de palavras para definir o objeto de acordo com suas características ou qualidades. Ex.: Ele é o rei dos animais. (Leão)

Ironia Ex.: Visitamos a cidade-luz. (Paris) Consiste em apresentar um termo em sentido oposto. Ex.: Meu irmão é um santinho (malcriado). Eufemismo Consiste em suavizar um contexto. Ex.: Você faltou com a verdade (Em lugar de mentiu). Como o esta não é a minha área, fico a inteira disposição para receber um auxílio com materiais e ajuda a construir uma postagem mais completa.