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Transcrição:

Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia. Você sabe que este programa tem por objetivo estudar a Palavra de Deus, comentando 1 detalhadamente os seus diversos textos, no propósito de proclamar todos os desígnios de Deus para cada um de nós. Querido amigo você sabe que não existe no mundo um livro que possa se comparar à Bíblia. O Deus santo que ainda fala usou homens santos, isto é separados, para registrar a Sua mensagem a todos nós. Tudo quanto Deus tinha a nos dizer, Ele disse por meio da Bíblia, por isso é importante estudá-la. Sobre o estudo da Bíblia recebemos um telefonema da irmã Terezinha, da cidade de Santa Rita do Passa Quatro, no estado de São Paulo. Ela nos deixou a seguinte mensagem: 1242 Sou uma ouvinte assídua do Através da Bíblia, eu e meu esposo. Já tenho 77 anos de idade e esses programas me edificam muito. O dia que não ouvimos esse programa é um dia estragado, triste. Oro pelo ministério do pastor Itamir e divulgo o programa por onde vou. O povo precisa aprender a servir a Jesus, e viver o verdadeiro evangelho de Cristo. Abraços a todos. Deus os abençoe. Terezinha Araujo Julião - Santa Rita do Passa Quatro SP telefone. Querida irmã, obrigado por suas palavras. Queremos que você se sinta em unidade conosco. Esse é o nosso propósito, desejamos através desses estudos edificar muitos irmãos e amigos. Obrigado por suas recomendações ao nosso programa e, que o Senhor a abençoe dando mais saúde e prolongando sua vida para cada dia mais testemunhar da vida que Deus tem lhe dado! Agora, convido-a para um momento sempre gratificante do nosso programa. Vamos orar! Junte-se a nós nessa oração, necessitamos da sua intercessão: "Pai celestial, abençoa-nos nesta hora de estudo e meditação da Sua

Palavra. Senhor, abençoa a vida da irmã Terezinha e a todos os que nos ouvem nesse momento. Senhor, também te pedimos que nos dê a iluminação do teu 2 Santo Espírito. Pai querido, mesmo sem merecermos te pedimos essas bênçãos em nome de Jesus. Amém". Querido amigo hoje temos como objetivo estudarmos os primeiros versos do capítulo três de Malaquias. Vamos estudar Ml 3.1-3 onde aprofundaremos nossos comentários sobre a promessa da vinda de Jesus Cristo, tão claramente exposta nesse trecho profético de Malaquias, quando Deus através do seu profeta antecipou algumas das características que teria o seu enviado, o Messias. Para nos situarmos no contexto dessas palavras é necessário reconhecermos que havia um elemento inegável de esperança nessa época, época em que a Bíblia nos mostra a passagem do Antigo para o Novo Testamento. Pessoas que conheciam as Escrituras, especialmente os judeus, aguardavam a vinda do Rei que estabeleceria seu reino invencível. Embora o entendimento deles fosse obscuro, devido às limitações de seus pontos de vista políticos, não podemos negar o significado da expectativa, da esperança messiânica. Tal esperança era bem-fundamentada. Vários profetas do Antigo Testamento, eles mesmos incertos sobre os detalhes de cumprimento (1Pedro 1:10-12), tinham apresentado uma imagem coerente do ungido líder do reino divino. Para apreciar melhor a base das expectativas messiânicas, vamos considerar brevemente alguns exemplos de predições do Antigo Testamento sobre a vinda do reino de Deus, caracterizada na pessoa do Messias prometido. Começamos lembrando que o sonho da vida de Davi era edificar a casa de Deus.

Ele tinha sido abençoado com um palácio real e com domínio sobre os seus inimigos. Então, pensou na casa de Deus. O profeta Natã apoiou o plano antes de 3 ouvir o que Deus diria a respeito dele. Como sabemos, Deus não permitiria Davi, com suas mãos cobertas com o sangue de seus inimigos construir o seu templo. Davi prepararia tudo que seria necessário, da planta às matérias-primas, mas a construção seria feita por Salomão. Enquanto alguns aspectos da mensagem de Natã a Davi se aplicam a Salomão, ao templo físico e à linhagem de reis do Antigo Testamento descendentes de Davi, havia na profecia elementos principais de predições sobre o Messias. Podemos ver que a profecia seria cumprida depois da morte de Davi e que envolveria o seu descendente (conf. 2Samuel 7.12 com Atos 2.29). Jesus veio da linhagem de Davi (Lucas 2:23-38, especialmente versículo 31). Deus prometeu estabelecer o reino do descendente de Davi (2 Samuel 7:12). Salomão, de fato, reinou depois de Davi, e os seus descendentes continuaram reinando sobre o reino físico de Judá durante mais de três séculos, mas a expectativa do rei descendente de Davi ainda teria o seu cumprimento total em Cristo (Lucas 1:31-33). Nessas promessas sobre o reino do descendente de Davi, Deus explicou a afirmação curiosa:...ele, o Senhor, te fará casa (2Samuel 7:11). Ora, Davi já tinha casa (2Samuel 7:1). A idéia era que ele faria uma casa para Deus, mas agora o Senhor invertia tudo! Deus não está falando aqui de casas materiais. Ele está olhando para a edificação do reino do descendente de Davi. Mas, há mais. O descendente de Davi construiria uma casa para o Senhor (2Samuel 7:13). Certamente Salomão edificaria uma casa luxuosa coberta de ouro, mas a

promessa pedia um cumprimento maior, que finalmente foi visto na casa que Jesus edificou, isto é, a igreja (Mateus 16:18; 1 Pedro 2:4-10; Efésios 2:19-22). 4 Era o trono de Jesus, e não de Salomão, que seria estabelecido por Deus para sempre (2Samuel 7:13). Deus estava tão certo do sucesso de seu plano eterno que ele falou, através de Davi, quase 1.000 anos antes da encarnação de Jesus: Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião (Salmo 2:6), em certo sentido, a mesma palavra transmitida por Malaquias 600 anos depois dessa declaração do rei Davi. Mas, mais uma vez, houve um cumprimento maior no papel do único Filho, elevado acima de anjos para reinar sobre a casa de Deus (João 1:14; Hebreus 1:5; 3:6). Jesus está no trono e homens ímpios jamais serão capazes de destroná-lo (Atos 2:30-36; 4:23-31). Embora Natã, provavelmente, não compreendesse o significado da mensagem que ele transmitiu a Davi, multidões de suditos do reino continuam recebendo os benefícios das bênçãos prometidas por meio do descendente de Davi. Mas, voltando ao contexto de Malaquias, é importante relembrarmos que o seu ministério ocorreu no período pós-exílico e pode ser descrito como o ministério profético dirigido a um povo desiludido, desanimado e cheio de dúvidas em relação ao cumprimento das promessas divinas à Israel. Diante dessas circunstâncias percebe-se que o povo quebrou vários princípios divinos e assim Malaquias demonstrou grande importância ao tema da aliança. Por isso, como já mencionamos, nesse pequeno livro ele faz referências explícitas a: 1) A aliança de Levi (2.5-9); 2) A aliança dos pais (2.10); 3) A aliança do matrimônio (2.14); e, 4) Ao Anjo da Aliança (3.1).

Além dessas referências diretas temos também no início do livro a narrativa sobre o amor da aliança de Deus (1.2-5). Temos condenações claras à deslealdade 5 (quebra da aliança) no casamento (2.10-16) e nos relacionamentos sociais e econômicos (3.5) Entretanto, como lemos em Hebreus, através de Cristo, Deus inaugurou uma melhor versão da sua eterna aliança com os pecadores (Hb 13.20-21), uma aliança melhor com melhores promessas (Hb 8.6), baseada num melhor sacrifício (Hb 9.13-15) oferecido por um melhor sumo sacerdote (Hb 7.26-28), num melhor santuário (Hb 8.2; 9.11), com uma melhor abrangência, para todos os que crêem [judeus e gentios] (Hb 2.10-11, 16; 5.9-10; 9.28; 10.14; 11.6). Essa melhor aliança garante uma esperança melhor do que aquela explicitada na versão anterior da aliança - glória com Deus numa "pátria superior, isto é, na pátria celestial" (Hb 11.16, 39-40). Em resumo, temos sete (7) verdades que demonstram a intenção divina com a nova aliança: 1) melhor aliança; 2) melhores promessas; 3) melhor sacrifício; 4) melhor sumo sacerdote; 5) melhor santuário; 6) melhor abrangência; e 7) melhor esperança. Portanto, sendo que a lei de Deus é a lei da aliança, a nossa obediência aos seus eternos princípios deve se tornar a mais genuína e pura expressão da nossa gratidão por tão grande e maravilhosa graça. O que Malaquias nos ensina, então, é que o nosso culto deve ser expressão de tão grande empenho da parte de Deus em continuamente renovar essa aliança, que todas as vezes foi quebrada por nós, seres humanos. A nossa adoração deve

expressar a nossa compreensão e gratidão, pois, ainda que tenhamos quebrado a aliança anterior, Ele estabeleceu uma nova aliança, dando-nos a possibilidade de 6 mantermos comunhão com Ele mesmo por meio de Jesus Cristo (Hb 10.19-26). Portanto, essa expressão de gratidão deve ser elevada a Deus em adoração, feita "em espírito e verdade", pois Ele busca e, certamente se agrada apenas de verdadeiros adoradores (Ml 3.4; Jo 5.24; Hb 13.15). A grande verdade que Malaquias apresentou ao povo de Israel, encorajando-o ao culto verdadeiro e não rotineiro, foi a figura do Messias, o Anjo da Aliança. Malaquias apresenta também a nós o Anjo da Aliança, o Messias prometido por Deus, que por sua graça, sabemos, não foi apenas prometido, mas a sua promessa foi concretizada, na vinda de Jesus de Nazaré, o Cristo, o Messias, o filho do Deus Altíssimo, o próprio Deus encarnado. Ao estudarmos esses versos, vamos estudá-los dando-lhes esse título: As características do Messias enviado por Deus Ml 3.1-3 Introdução Querido amigo, tendo examinado essas profecias no contexto do cumprimento no Novo Testamento em Jesus é importante destacarmos que o reino de Deus foi estabelecido, e cristãos, hoje foram transportados, saindo do reino das trevas, do império das trevas, para o reino do filho do seu amor (Colossenses 1:13). Fomos conquistados por Cristo. Mas, ele não nos dominou para destruir ou abusar, como conquistadores humanos fariam. Ele nos convida a "conquistar" o prêmio eterno preparado para nós (Filipenses 3:12-14).

Para aqueles que, geralmente, se consideram pessoas sem importância, as palavras de Daniel 7:18 oferecem uma visão significante do plano divino. Mas, os 7 santos do Altíssimo terão participação plena nesse reino, inclusive proclamandoo e convidando outros para se tornarem súditos desse novo Rei, do Messias Prometido. O reino foi prometido e as promessas foram cumpridas. Graças ao poder incomparável do Deus de amor, somos privilegiados em fazer parte desse reino, aguardando a glória eterna na presença do nosso Rei, o Messias prometido! Entretanto para participarmos efetivamente desse maravilhoso tempo, para participarmos efetivamente do reino de Deus é importante conhecermos as características do Messias. Por isso, entendo, que este texto nos trás como princípio a seguinte afirmativa: Somente o Messias enviado por Deus pode caracterizar-se como iniciador de um novo tempo de adoração Neste texto encontramos três características do Messias enviado por Deus: Em primeiro lugar, o Messias caracteriza-se por surgir no seu templo, v. 1 Por que? 1. Porque o templo era lugar de adoração e não de profanação 2. Porque o templo era lugar de culto verdadeiro e não de hipocrisia 3. Porque o templo era lugar de buscar a Deus e não de cumprir rituais 3.1 Eis que... de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, Essa idéia de que o Messias surgiria repentinamente, sem qualquer aviso, surpreendendo os desatentos, não é correta. O próprio verso um explica isso.

Nesse verso um encontramos a promessa de um precursor, de alguém que viria para introduzir o Messias. Isso aconteceu na pessoa de João Batista. Ele preparou 8 o caminho para a vinda do Messias, mas a surpresa, a maneira repentina de Jesus ter chegado se prende ao fato dele ter vindo como um de nós, ter convivido por trinta anos com o seu povo e ninguém ter identificado nele, alguém diferente. Porém, de repente, ele, justo estava ali no Jordão para ser batizado pelo profeta batizador. De repente o céu se abriu e todos ali tiveram conhecimento, consciência de que ele é o Messias, o profeta prometido, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29) e que inauguraria um novo tempo de adoração. Jesus, plenamente identificado, na sua primeira manifestação pública para a nação vai ao templo e lá começa a exercer sua autoridade, purificando o templo, mostrando que um novo tempo de adoração tinha começado. Profanação, hipocrisia e ritualismo deveriam ser abandonados, por isso: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai, casa de negócio (conf. Jo 2.13-22). Em segundo lugar, o Messias caracteriza-se por ser o Anjo da Aliança, v. 1 Por que? 1. Porque a Aliança foi um pacto proposto por Deus para com o povo 2. Porque a Aliança fora quebrada durante a história do povo 3. Porque a Aliança antiga deveria ser refeita em Nova Aliança... o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. Embora o salmista e o Paulo tenham dito que não há quem busque a Deus (conf. Sl 53.1-3 Rm 3.11), mesmo sem ter consciência clara, o povo desejava o Senhor.

O povo deseja o Anjo da Aliança, pois sabe que só através dele o compromisso feito com Deus pode ser sustentado e cumprido. 9 Deus através de Malaquias prometeu aqui a vinda do seu Ungido, o Messias, ele mesmo encarnado (conf. Sl 45.6-7; Is 7.14; 9.6). Ele foi denominado, chamado de Anjo da Aliança a quem vós desejais, ou seja, um homem que seria o mensageiro de Deus, trazendo uma nova aliança com o povo hebreu. Nesse sentido vale lembrar que a palavra malak, traduzida por anjo possui também o sentido de mensageiro, podendo ser aplicada a seres celestiais e a seres humanos como os sacerdotes (Ec 5.6; Ml 2.7). Jesus, o nosso Deus-homem foi e é o nosso sumo sacerdote, aquele que inaugurou a Nova Aliança! Uma aliança não mais baseada na letra, mas a aliança do espírito, pois a letra mata e o espírito vivifica (2Co 3.6). Em terceiro lugar, o Messias caracteriza-se por ser um purificador, v. 2-5 Por que? 1. Porque a purificação é necessária para o povo assim como são necessários o fogo para o ourives e a potassa para os lavandeiros, v. 2 3.2 Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda? E quem poderá subsistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do ourives e como a potassa dos lavandeiros. Os exemplos, as figuras aqui usadas são úteis para descrever o seu trabalho: Para que o serviço artesanal, cuidadoso, individual, dos ourives, em cada peça que está sendo formada seja feito da melhor maneira possível, o fogo é necessário, para tirar as impurezas do metal.

Para que o serviço artesanal, cuidadoso, individual, dos lanvandeiros ou tintureiros, em cada peça que está sendo lavada seja feito da melhor maneira 10 possível, o sabão é necessário para deixar a roupa limpa e pura. Assim também para que a adoração seja feita da melhor maneira possível, a purificação espiritual é necessária, e somente o Messias, o Anjo da Aliança pode realizar tal purificação 2. Porque a purificação é necessária para que o culto prestado seja aceitável, honesto e justo, v. 3-4 3.3 Assentar-se-á como derretedor e purificador de prata; purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata; eles trarão ao SENHOR justas ofertas. 4 Então, a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao SENHOR, como nos dias antigos e como nos primeiros anos. Quando Deus atou, quando Jesus Cristo atuou e quando o Espírito Santo continua atuando então podemos ter certeza de uma adoração qualificada, santa, pura, com ofertas aceitáveis. 3. Porque a purificação é necessária para revelar os injustos e os que temem a Deus, v. 5 3.5 Chegar-me-ei a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos.

Diante da pureza, da santidade, da limpeza, tudo o que é impuro, profano e imundo fica mais evidente. Por isso, os que não temem a Deus fogem da luz, pois 11 a luz revela tudo. Conclusão Você poderá suportar o dia da sua vinda? Você já foi lavado pelo Senhor? Você poderá enfrentar o seu juízo? Que o Senhor te abençoe. Um abraço, até o próximo programa. 2700