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Transcrição:

2 LEI Nº 356, DE 28 DE OUTUBRO DE 2014. DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE PARA OS SERVIDORES PÚBLICOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE UTINGA O Prefeito Municipal de UTINGA-BAHIA, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo artigo 83, V, da Lei Orgânica Municipal, faço saber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º - A concessão dos adicionais de insalubridade e de periculosidade obedecerá aos termos e condições estabelecidos nesta Lei e serão concedidos com base nas Normas Regulamentadoras de números 15 e 16, e seus respectivos anexos, expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Paragrafo único O adicional se destina a remunerar os servidores que estejam sujeitos ao exercício de suas atividades em condições de insalubridade ou periculosidade, na forma e condições estabelecidas na presente lei. Art. 2º - As atividades ou operações, o fator de insalubridade e o de periculosidade, sua caracterização, frequência, graus de risco e limites de tolerância, bem como a possibilidade e a forma de sua supressão, total ou parcial, serão apuradas por profissional especializado nas áreas de segurança e medicina do trabalho que expedirá o Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT), com a adoção dos parâmetros das Normas Regulamentadoras nº.s 15 e 16. Art. 3º - Verificada a existência de atividade insalubre ou perigosa, o perito contratado indicará para eliminação ou atenuação do risco, conforme o caso, as seguintes providências: I - medidas de segurança e alterações necessárias no local de trabalho; e II - utilização de equipamento de proteção individual pelos servidores expostos ao risco. 1

3 Parágrafo único - A Secretaria Municipal de lotação do servidor deverá adotar as providências no sentido de implantação das medidas de proteção indicadas no laudo pericial. Art. 4º - No caso de não ser eliminado o risco à saúde ou à integridade dos servidores, pelas providências previstas no artigo anterior, caberá o pagamento da gratificação de insalubridade ou periculosidade. Art. 5º - Os adicionais de insalubridade e de periculosidade serão concedidos mediante requerimento do servidor e com base no Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) expedido por empresa especializada; Parágrafo 1º - O requerimento do servidor deverá ser formalizado mediante o preenchimento do Requerimento de Direitos e Vantagens; Parágrafo 2º - As informações constantes do requerimento deverão corresponder à verdade, sob pena de ser anulado o ato de concessão do adicional de insalubridade ou de periculosidade, bem como apurada a responsabilidade administrativa e penal do requerente. Parágrafo 3º - A Secretaria Administração / Setor Pessoal analisará os aspectos formais do requerimento e verificará se o servidor se enquadra nas situações previstas no Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho LTCAT. Parágrafo 4º - Se não for possível o enquadramento do servidor em nenhuma das situações previstas no LTCAT, o requerimento será indeferido. Art. 6º - O ato de deferimento ou indeferimento dos adicionais de insalubridade ou de periculosidade deverá ser objeto de publicação no Diário Oficial do Município. Parágrafo único - Após a publicação da decisão concessiva do adicional de insalubridade ou de periculosidade, o setor pessoal deverá efetuar o cadastramento 2

4 do evento, para fins de pagamento, bem como arquivar o requerimento e portaria no prontuário funcional do servidor. Art. 7º - O servidor continuará fazendo jus à percepção do adicional de insalubridade ou de periculosidade quando estiver afastado do serviço, sem prejuízo de vencimentos e demais vantagens do cargo ou função, em virtude de: I - férias; II - casamento; III - falecimento do cônjuge, companheiro, pais, irmãos e filhos, inclusive natimorto; IV - serviços obrigatórios por lei; V - licenças por acidente do trabalho ou doença profissional; VI - licença para tratamento de saúde, até 15 (quinze) dias; VII - faltas abonadas; e VIII - doação de sangue na forma prevista na legislação. Art. 8º - A chefia imediata deverá comunicar ao Setor Pessoal, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, o afastamento temporário ou definitivo do servidor da unidade ou atividade insalubre ou perigosa, para fins de suspensão ou cessação do pagamento do adicional, sob pena de responsabilidade. Parágrafo único - A comunicação deverá conter o número da portaria que concedeu o adicional, o motivo e a data do afastamento, bem como a data a partir da qual ocorrerá a suspensão ou cessação do pagamento. Art. 9º - Farão jus à percepção do adicional de insalubridade ou de periculosidade os servidores públicos municipais que: I - estiverem lotados em unidades consideradas insalubres ou perigosas; e II ocuparem cargos e executarem atividades consideradas insalubres ou perigosas. Parágrafo único - O adicional de insalubridade ou de periculosidade será percebido enquanto perdurar o exercício em unidades ou atividades insalubres ou perigosas, 3

5 devendo ser imediatamente cessado quando constatada a eliminação do agente desencadeador ou houver transferência do servidor do local de trabalho onde estava anteriormente lotado; Art. 10 - Comprovado o labor em condições de Insalubridade o servidor fará jus à percepção de adicional, com base nos seguintes percentuais: I - 10% (dez por cento), no caso de insalubridade de grau mínimo; II - 20% (vinte por cento), no caso de insalubridade de grau médio; III - 40% (quarenta por cento), no caso de insalubridade de grau máximo. Art. 11 - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao servidor um adicional de 30% (trinta por cento). Art. 12 - Os adicionais de insalubridade e periculosidade incidirão sobre o salário base, de cada categoria, do quadro inicial de vencimentos da tabela presente na estrutura de cargos efetivos do Município, não inferior ao salário mínimo, e não servirão de base para cálculo de quaisquer outras vantagens, salvo as relativas a remuneração de férias, abono pecuniário resultante da conversão em espécie de parte destas e gratificação natalina. Art. 13 - É vedada a percepção cumulativa da gratificação pelo exercício de trabalho em condições de insalubridade com a gratificação pelo exercício de trabalho em condições de periculosidade, sendo paga, automaticamente, a de maior valor. Art. 14 - Caberá a Administração Municipal a contratação de profissional / empresa especializada para emissão de Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho LTCAT. Parágrafo único - O laudo, com as despesas custeadas pelo Poder Executivo em conjunto com o Sindicato dos Servidores Públicos de Utinga SINDIUTI, será emitido por engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitados para atestar o exercício em condições de insalubridade e periculosidade, indicando, quando cabível, o grau de risco correspondente. 4

6 Artigo 15 As despesas decorrentes desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, podendo o Município abrir os créditos adicionais especiais, se necessário, nos valores correspondentes, com a classificação e indicação de recursos de acordo no a Lei Federal nº 4.320/1964, através de Decreto. Artigo 16 É o Poder Executivo autorizado a regulamentar as disposições desta Lei, por Decreto, no que couber. Artigo 17 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente a Lei n 299 de 05 de abril de 2012 e demais disposições em contrário. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE UTINGA - ESTADO DA BAHIA, em 28 de outubro de 2014. LUIZ ALBERTO SILVA MUNIZ PREFEITO MUNICIPAL 5