Clipping de notícias Recife, 18 de abril de 2016.
18/04/2016 Mil famílias agricultoras vão receber assistência técnica no sertão do Pajeú Kátia Gonçalves Comunicadora Popular do Cecor Participar na promoção e animação de processos capazes de contribuir para a construção e execução de estratégias de desenvolvimento rural sustentável, buscando viabilizar as condições para o exercício da cidadania e a melhoria da qualidade de vida da sociedade é a missão da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER). Neste sentido, o Governo Federal anunciou a 2ª fase do Projeto Dom Helder Camara (PDHC), que irá contemplar 20 municípios do território da cidadania do sertão do Pajeú. Dando agilidade ao processo de seleção, a coordenação do projeto no Sertão do Pajeú se reuniu com representantes de Organização Não Governamental, Sindicato de Trabalhadores Rurais, Secretaria Municipal de Agricultura, Fórum Municipal de Políticas Públicas, Conselho de Desenvolvimento Rural e Associações Rurais dos municípios de Calumbi, Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo, na sede do Centro de Educação Comunitária Rural (Cecor), em Serra Talhada, para discutirem quais comunidades desses municípios serão beneficiadas. O PDHC terá como meta, realizar até o dia 15 de maio o preenchimento do cadastro das famílias selecionadas.
De acordo com o coordenador do PDHC no Pajeú, Adelmo Santos, os critérios de seleção são definidos pelo projeto e devem ser respeitados. É importante entender que as famílias desses municípios, já inseridas em qualquer projeto de assistência técnica, não vão poder participar do Dom Helder, assim como, as famílias que participaram da 1ª fase desse projeto, no período de 2002 a 2014, não poderão ser selecionadas, com exceção daquelas que produzem algodão agroecológico, trabalham com manejo da caatinga, o cultivo de hortas ou participam das feiras agroecológicas, explicou Adelmo. Adelmo explicou ainda que, a seleção considera como critérios a condição de pobreza das famílias, as populações remanescentes de quilombolas, povos indígenas e as famílias que ainda não possuem assistência técnica financiada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Nos demais municípios as famílias já foram cadastradas. A partir de julho, o PDHC contratará as entidades parceiras que prestarão assessoria técnica às novas comunidades e assentamentos selecionados pelo Projeto. O Projeto Dom Helder Câmara é um projeto do Governo Federal, executado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário no Nordeste, iniciado em 2001, a partir de um acordo de Empréstimo Internacional firmado entre a República Federativa do Brasil e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola FIDA.
16/04/2016 Prefeitura de Tabira abre mão de poços perfurados por Consórcio Por Anchieta Santos Mesmo diante das últimas chuvas que tem caído no sertão Pernambucano, os prefeitos integrantes do Consorcio Cimpajeú tem demonstrado interesse na perfuração de poços para ampliar o abastecimento de água as famílias rurais. O que chama a atenção é a situação da Prefeitura de Tabira. Em 2015, Tabira ficou fora do atendimento da máquina Perfuratriz, cedida pela Secretaria de Agricultura ao Cimpajeú por estar com suas mensalidades atrasadas junto ao Consorcio. Débito renegociado, Tabira foi sorteado como o 1º município a receber em 2016 a Perfuratriz. Pelo que parecia um ato de gentileza, Tabira cedeu o lugar a Sertânia. Depois cedeu seu lugar a Santa Terezinha e agora ninguém sabe mais quando Tabira terá os seus poços perfurados. Explica-se: o Presidente do Cimpajeú Deva Pessoa(PSD) afirmou a Rádio Cidade FM que o Prefeito Sebastião Dias(PTB), abriu mão da máquina em virtude das chuvas que tem caído em Tabira e a terra estaria muito molhada para a passagem dos caminhões. Ou seja, se tabira não quer, tem quem queira. Os próximos municípios que serão atendidos são, Flores da Prefeita Soraya Morioka e Triunfo do Prefeito Luciano Bonfim.
16/04/2016 Rio Pajeú tem sua segunda cheia em 2016 RIO PAJEU /PONTE DOS GROSSOS-Hoje sábado(16) Imagens registradas por internautas, mostram que cidades cortadas pelo Rio Pajeú, as águas estão correndo e proporcionando um espetáculo que há quatro anos não se via. Uma enchente média, que para o bom Pajeuzeiro, que antes de tudo é um esperançoso, parece uma daquelas enchentes de tempos atrás, que fazia a Barragem de Brotas sangrar. Segundo o IPA, com 72 mm, Brejinho foi o município da GERE Afogados da Ingazeira onde mais choveu desde o início de 2016. Brejinho que junto com Tuparetama, São José do Egito, Ingazeira e Iguaracy, são os municípios que mais tem sofrido com as secas e os colapsos de mananciais como
o Rosário, por exemplo, que faz com que estas cidades passem por muitas dificuldades no abastecimento de água.itapetim e Brejinho saíram do lata d'água na cabeça. Passagem molhada/barragem subterranea,com passagem molhada Ponte do Rio Pajeu em Itapetim-PE RIO PAJEU EM TUPARETAMA BANHO EM POÇOS (CAMINHO DO AMBÓ)
17/04/2016 Aberto o credenciamento de pipeiros que abastecerão cidades do Sertão Do G1 Petrolina A partir desta segunda-feira (18) estará sendo realizado o credenciamento dos pipeiros que vão atuar no Sertão pernambucano nas cidades de Petrolina, Afrânio, Dormentes, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Orocó. A convocação promovida pela Casa Militar através da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) objetiva a seleção de profissionais para fazer a oferta de água e garantir o abastecimento nas comunidades rurais sertanejas. As inscrições podem ser realizadas até o dia 30 de abril nos respectivos pontos: Petrolina (Quarto Grupamento de Bombeiros em Petrolina); Afrânio e Dormentes (Terceira Companhia de Polícia Militar de Afrânio); Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Orocó (Sétima Companhia Independente Capitão Natanael Silva Barros, em Santa Maria da Boa Vista). A contratação vai acontecer de acordo com a ordem de classificação. Ao todo, cerca de 34 mil pessoas serão beneficiadas. Outras informações pelo número (81) 3181-2490.
17/04/2016 Itapetim e Tuparetama contabilizam prejuízos com as chuvas As chuvas que caíram na tarde/noite da quinta-feira causaram prejuízos em algumas cidades da região. Em Itapetim uma bueira cedeu no Conjunto Habitacional Miguel Arraes. A água que entrou em algumas casas e destruiu móveis. Em Tuparetama foram afetadas ruas e casas na Vila Bom Jesus e no Bairro Santa Luzia. Rede de saneamento com tubulação de 100mm, construída por administrações passadas não tem suportado a força das águas em Tuparetama, o que tem levado o Governo Deva Pessoa a atuar para corrigir a herança que recebeu. Falando a Cidade FM ontem, Deva lamentou apenas que Bonsucesso, principal Barragem da cidade ainda não pegou água. Por outro lado segundo o gestor, na zona rural, algumas barragens estão cheias e outras quase cheias. (Por Anchieta Santos)
16/04/2016 Abertas inscrições para I Seminário do Bioma Caatinga em Petrolina, PE Inscrições devem ser realizadas até o dia 6 de junho pelo site da Embrapa. Evento visa discutir o uso e manejo dos recursos naturais da Caatinga. caatinga_jh (Foto: jornal hoje) Estão abertas as inscrições para I seminário do Bioma Caatinga (I Sibic) que vai acontecer de 7 a 9 de junho na Embrapa Semiárido em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O evento visa discutir o uso e manejo dos recursos naturais da Caatinga, através da abertura de um espaço de discussão sobre o bioma. As inscrições podem ser realizadas até o dia 6 de junho, através do site da Embrapa Semiárido. O público-alvo são gestores públicos, professores, estudantes de pósgraduação, pesquisadores, técnicos, gestores e a sociedade civil em geral. Taxa de inscrição até o dia 30 de abril é de R$ 50 para profissionais e R$ 30 para estudantes de graduação e pós-graduação. E até o dia dia 6 de abril, profissionais pagam R$ 70 e estudantes R$ 50. Esta primeira edição tem como objetivo atualizar conhecimentos sobre o bioma Caatinga, discutir estratégias voltadas para o desenvolvimento sustentável, e ainda promover o intercâmbio de diversos atores locais, contribuindo para a formação acadêmica e profissional dos participantes. Segundo coordenadora geral do evento, Lúcia Kiill, o simpósio foi elaborado para compreender os processos ecológicos da Caatinga e melhorar a qualidade de vida de quem vive na região. "A gente estruturou o simpósio visando reunir diferentes públicos para um discussão um pouco mais ampla, no uso do manejo dos recursos naturais e fazer um balança, para saber quais são as lacunas e demandas e quais são as linhas de atuação para poder cobrir as informações que nos falta", ressalta. O seminário começa no dia 7 de junho com o eixo Recursos Naturais. Abertura será às 8h e seguida será ministrada a palestra com Evaristo de Miranda. No turno da manhã tem inicio a Mesa 1, cujo tema é 'Meio ambiente e desenvolvimento'. Serão discutidos os subtemas 'Água cenários e perspectivas'; 'Manejo, uso e conservação dos solos';
'Clima em tempo de mudança'. Pela tarde, é a vez da Mesa 2 que envolve 'Biodiversiadde onde o conhecimento precisa avançar' estão programadas as palestras: 'Flora', 'Fauna' e 'Microorganismos'. No dia 8 de junho, pela manhã, o assunto discutido pela Mesa 3 é 'A natureza em potencial' com palestra sobre 'Potencialidades da Energia Eólica no bioma Caatinga/Semiárido', 'Potencialidades de florestas energéticas de rápido crescimento no bioma Caatinga/ Semiárido' e 'Produtos florestais não madeireiros'. À tarde, a mesa 4 trata da 'Caatinga pede socorro: Experiências conservacionistas' e as palestras abordam o 'Turismo ecológico e educação ambiental', 'A criação de Uc s em Pernambuco, estratégias, oportunidades e entraves', ' Unidade de conservação da caatinga', 'Reserva Natural Serra das Almas e seu modelo integrado de conservação da caatinga'. No dia 9 de junho, o eixo discutido será o socioeconômico e políticas públicas, pela manhã, a mesa 5 tem como tema ' A caatinga e o espaço rural que rumo seguir?' e as palestras são 'Vulnerabilidade social da Caatinga como reverter?, 'Serviços ambientais: uma opção para promover o desenvolvimento sustentável', "Agricultura familiar na Caatinga: desafios e particularidades. E à tarde, a mesa vai debater acerca das políticas públicas com palestras sobre 'A política ambiental do MMA com foco no bioma caatinga, 'Atuação do Secretaria de Meio Ambiente do Ceará (SEMACE) na elaboração e gestão de políticas públicas ambientais no Ceará e 'O papel dos governos locais na elaboração de políticas públicas'. Outras informações pelo telefone (87) 3866-3600 ou pelo e-mail cpatsa.sbic@embrapa.br.
18/04/2016 Barragem de Jucazinho atinge 1% do volume total, apontam dados da Apac Reservatório do Agreste de PE atingiu volume morto em novembro de 2015. Chuvas ocorridas na região não foram suficientes para ampliar capacidade. Barragem de Jucazinho atingiu o menor nível de capacidade em 16 anos (Foto: Reprodução / TV Globo) A barragem de Jucazinho, localizada no município de Surubim, Agreste, chegou a 1% do volume total, conforme aponta o boletim de monitoramento de reservatórios da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) divulgado nesta segunda-feira (18). Com este índice, a barragem atingiu o menor nível de capacidade total desde 1º de junho de 2000, quando começou a ser monitorada pela Apac. De acordo com a agência, Jucazinho atingiu o volume morto em novembro de 2015, quando chegou a 2,52% do total. A barragem tem capacidade para comportar 327.036.000 m³ de água. As chuvas registradas durante o sábado (16) e o domingo (17) não foram suficientes para aumentar o volume do reservatório. Divulgação/Compesa) Jucazinho, em abril de 2015 (Foto:
Em Pernambuco as chuvas mais intensas foram na Região Metropolitana e Zona da Mata. No Agreste e Sertão houve chuvas fracas e isoladas, conforme informou a agência. Aproximadamente 300 mil pessoas estão recebendo água de Jucazinho, segundo o gerente regional do Alto Capibaribe da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Mario Heitor Filho. Os municípios abastecidos pela barragem são: Cumaru, Passira, Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Surubim, Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Frei Miguelinho, Vertentes e Toritama. 'Menor percentual' Em outubro de 2015 a gerente regional da Compesa, Nyadja Menezes, afirmou que Jucazinho havia atingido o "menor percentual de toda a vida útil da barragem". No mesmo mês a gestora explicou que por Jucazinho ter atingido o volume morto, seria feita uma obra emergencial para que a água pudesse ser utilizada.
17/04/2016 Uso do biodigestor para aproveitamento dos resíduos na propriedade A criação de animais gera acúmulo de resíduos, que podem contaminar a água e o solo. Esses mesmos resíduos, no entanto, são excelente matéria-prima para o biodigestor. O processo de biodigestão anaeróbia é promovido por bactérias, que são as principais responsáveis pela degradação da matéria orgânica e produção de biogás. Alguns produtores já podem usar o vinibiodigestor Sansuy, que é o equipamento que promove esse processo de biodigestão dos resíduos. Dentre os benefícios para o produtor rural está a melhora no aspecto de saneamento, o que diminui a presença de moscas e odores; e a produção de biofertilizante de qualidade, pois o biodigestor estabiliza a matéria orgânica e melhora o aproveitamento dos minerais. O equipamento é fabricado com geomembrana de PVC (policloreto de vinila), com formulação especial para resistência às intempéries e instalado em escavações em solo apropriado, com as paredes e fundo revestidos com geocomposto de PVC flexível. A cobertura é feita por outra manta, que infla e confere as condições anaeróbias necessárias, além de armazenar o biogás. Tudo pode ser aproveitado de modo eficiente e prático. Desde dejetos de bovinos, suínos, aves e outros, passando por resíduos de processamentos de produtos agrícolas, de dejetos urbanos, como sobras de refeições e esgotos domésticos, até resíduos de frigoríficos e outras indústrias processadoras, o novo produto oferece solução ambiental adequada, com excelente custo-benefício e fácil instalação. Módulos podem ser instalados lado a lado, viabilizando instalação e adaptação aos espaços da propriedade.
16/04/2016 Pequenos produtores podem ganhar mais dinheiro produzindo brotos de soja O novo equipamento, criado pelos pesquisadores da Embrapa, permite produzir brotos, de forma automatizada e sem produtos químicos, utilizando um equipamento para controle de temperatura da água e tempo de irrigação. O Tecnobroto é de baixo custo e pode ser desenvolvido em comunidades, associações de produtores e agricultores familiares, explica Álvares de Oliveira, da Embrapa Soja. O Tecnobroto facilita a produção de brotos de soja, o que incentiva a criação de um novo nicho de mercado. Marcelo Álvares de Oliveira, um dos pesquisadores da Embrapa que desenvolveu a tecnologia, diz que a produção do broto de soja leva entre três e sete dias e pode ser feita em qualquer época do ano sem a necessidade de solo, de fertilizantes, de agrotóxicos e de luz solar direta. Para cada quilo de semente de soja, produzimos cerca de 2,5 kg de brotos, explica. A Embrapa está disponibilizando gratuitamente a tecnologia para montagem do Tecnobroto. O custo da montagem do equipamento é de aproximadamente três mil reais. Para construir o equipamento, são necessários os componentes acessíveis: caixas d água de capacidade de 100 litros; bombas de drenagem de água, mangueiras de PVC, bicos de aspersão, bomba de PVC para funcionar como depósito de água, timers para controle de frequência e tempo de irrigação, materiais elétricos, materiais hidráulicos, peneiras, sistema controlador de temperatura da água e boia para controle do nível da água no reservatório.