PERFIL SOCIOECONÔMICO E AMBIENTAL DOS PESCADORES DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL LAGO DE PALMAS-TO (APA LAGO DE PALMAS) AUTORES: RODRIGO BITTENCOURT¹, THAIANE GOMES², MAYCO DUARTE³ FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS GESTÃO AMBIENTAL NOTURNO DISCIPLINA DE TURISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTALVEL Junho de 2009 Resumo O presente estudo vem com intuito de apresentar o perfil socioeconômico dos pescadores e a pesca predatória na APA do Lago de Palmas. O estudo foi realizado entre abril e maio de 2009, com entrevistas semi-estruturadas e observações in situ, para descrever o perfil dos pescadores tipo e instrumentos utilizados nas pescarias. A análise das entrevistas mostra que o pescador atua predominantemente à noite e durante o ano todo, sendo, na grande maioria, do sexo masculino e com média de 45 anos de idade. A pesca é realizada, principalmente, com métodos predatórios, como a rede de espera, tarrafa e de forma recreativa com uso do molinete, caniço, linha de mão. Baseado na entrevista verificou-se que quanto menos o grua de instrução do pescador mais nocivo ele se torna, aumentando o nível de antropisação na região estudada. Palavra Chave: Perfil do pescado, APA Lago de Palmas, Educação. Abstract. The present study in order to present the socioeconomic profile of the fishermen and predatory fish in the BB of Lake Palmas. The study was conducted between April and May of 2009, with semistructured interviews and observations in situ, to describe the profile of the fishermen and instruments used in such fisheries. The analysis of the interviews shows that the fisherman operates predominantly in the evening and throughout the year, being in the majority, male and with an average of 45 years of age. Fishing is carried out, mainly with predatory methods, such as the network hopes, flue and recreational way to use the reel, reed, "line of hand." Based on interviews it was found that the less the crane of instruction the fisherman more harmful it becomes, increasing the level of antropisação in the region studied. Key words: Profile of the fish, BB Lake Palmas, Education. 1- Introdução Com a construção da UHE Luis Eduardo Magalhães (Lajeado), surgiu um reservatório que se estende por aproximadamente 170 km, entre as cidades de Lajedo e Ipueiras, apresentando um espelho de 630 km2, e um volume de 5,52 km3 na cota 212 m (horizontal). O reservatório tem uma forma geral alongada, apresentando larguras da ordem de 2 km logo a montante da barragem, que crescem para 7 km em frente a Palmas e que variam bastante em função da vazão, a montante de Porto Nacional. (INVESTCO, 2003) Com isso, foi criada a Unidade de Conservação APA Lago de Palmas (Área de Preservação Ambiental do Lago de Palmas) criada em 20 de outubro do 1999 sob 1- Graduando em tecnólogo de Gestão Ambiental. Rodrigo da Silva Bittencourt. rodrigogpi@hotmail.com 2- Graduando em tecnólogo de Gestão Ambiental. Mayco Duarte. maycoduarte@yahoo.com.br 3- Graduando em tecnólogo de Gestão Ambiental. Thaiane Gomes. thaianegoems@hotmail.com
a Lei n 1098, contendo uma gleba de terras com 5 0,370 há. (cinqüenta mil trezentos e setenta hectares), situada no Município de Porto Nacional, com finalidades: proteger a fauna e a flora, o solo, a qualidade da água, de forma a garantir o aproveitamento equilibrado, sustentável e compatível com a conservação dos ecossistemas. (Naturatins,1999). (Fig. 1) A pesca no lago só é permitida com autorização do Naturatins, utilizando linha de mão, caniço, molinete nas modalidades de "pesca esportiva" que consiste no uso de anzol sem fisga e pratica a soltura do peixe logo após a captura. E a "pesca amadora", assim como a pesca esportiva, pode ser praticada por qualquer pessoa que possua a carteirinha de pesca, utilizando caniço, vara simples, molinete ou linha de mão. O pescador amador pode capturar e transportar até 5 kg de pescado ou apenas 01 exemplar que pese mais do que isso. (Naturatins) Com todo este espaço para ser fiscalizado, é inevitável que aconteça a pesca predatória que é praticada nos lugares e nos períodos proibidos pelos órgãos ambientais. A pesca com o uso de apetrechos e métodos não permitidos captura espécies com tamanhos inferiores ao permitido. Nesse contexto, o presente estudo utiliza entrevistas semi-estruturadas e observações in situ para descrever o perfil sócio-econômico dos pescadores que utilizam a APA do Lago de Palmas, bem como para fornecer uma descrição do método de pesca empregado. O trabalho também apresenta dados preliminares sobre a freqüência de tamanho dos peixes capturados e o número de pescadores atuando no local. 2- Materiais e métodos A área de estudo foi uma pequena parte da Área de Preservação Ambiental do Lago de Palmas, coordenadas, 358º45 59 e 49º17 07, situado entre entre o córrego Prata e o córrego Solta, município de Porto Nacional, Tocantins (Fig. 1). As entrevistas e as coletas de dados foram realizadas durante os meses de abril e maio de 2009, totalizando 07 saídas de campo, das quais três foram realizadas em abril nos dias 04, 19, e 26; e quatro em maio nos dias 06, 16, 24 e 28. No total foram entrevistados 74 pessoas, com entrevistas semi-estruturadas, a quantidade de entrevistados deu-se pela indicação, onde um pescador entrevistado recomendava outros e assim por diante. As saídas de campo eram feitas com pescadores, como guias, levando nos locais de atuação ao longo da extensão do lago, nestes locais específicos foram abordados e entrevistados. As entrevistas semi-estruturadas constituem num roteiro simples de perguntas e questões que são apresentadas e posteriormente complementadas pelo entrevistado, de modo que haja certa flexibilidade ao entrevistador e entrevistado na coleta de informações, incluindo, por exemplo, perguntas não inicialmente previstas no roteiro e possíveis opiniões do entrevistado (Richardson 1989). A entrevista foi organizada em duas seções gerais: a) relativa ao perfil do pescador, questões enumeradas de 1 a 12 e b) relativa a atividade da pesca, questões enumeradas de 13 a 14 (Tabela 1). Adicionalmente, no intuito de complementar as entrevistas com os pescadores na APA do Lago de Palmas, foram realizadas duas entrevistas, com cerca de 30 minutos de duração cada e sem a utilização de questionários, com dois
proprietários de lojas de artefatos de pesca com estabelecimento na cidade de Palmas. Figura 1: (A) localização geografica da Área de Preservação Ambiental Lago de Palmas, Porto Nacional, Tocantins Brasil e (B) sua demarcação mostrando sua conexão com o Lago (C) local onde foi realizado pesquisa de campo entre o córrego Prata e o córrego Solta, região onde é realizada a pesca predatória, com redes e tarrafas 3- RESULTADOS E DISCUSSÃO 3-1- O perfil sócio-econômico do pescador A pescaria na APA Lago de Palmas é praticada quase que exclusivamente por homens, apenas 04 mulher foram registradas, onde a amplitude de idade dos pescadores varia entre 17 e 65 anos, com média de 38 anos (erro padrão, EP = 2,6). Esses resultados coincidem com os valores observados para as colônias de pescadores artesanais do Estado do Tocantins (TO) como um todo. No estado, a
idade média dos pescadores é de 42,9 anos (entre 18 e 66 anos), onde 8 a 10% destes pescadores são mulheres (SEAGRO, 2005). Os dados obtidos (Tabela 1) permitem caracterizar os pescadores em duas categorias (sensu Diegues 1983): a) pescador recreativo (19 % dos casos): que não tem na pesca nenhum interesse comercial, pescando apenas por lazer e b) o pescador clandestino (81%): que tem na pesca um importante complemento de renda. Esses pescadores vendem os peixes, primeiramente, para os restaurantes próximos à APA do Lago de Palmas, localizados na orla do lago de Palmas e, em menor escala, para as feiras e consumidores diretos da cidade de Palmas. Os peixes são comumente vendidos sem vísceras para os intermediários (donos dos restaurantes na região) ao preço de R$ 10,00 por quilograma. Em alguns casos, a pesca representa a única fonte de renda familiar para o pescador. Tabela. Tópicos das 74 entrevistas semi-estruturadas realizadas com 74 pescadores entre abril e maio de 2009, que forneceram dados para traçar o perfil do pescador e identificar a pesca predatória na A. P. A Lago de Palmas, Porto Nacional (TO). NI. Não Informou Perguntas feitas aos pescadores Respostas EM RELAÇÃO AO PERFIL DO PESCADOR (1) Sexo Homem 70 pessoas (94,6%), Mulher 04 pessoas (5,4%) (2) Idade 18-29 anos 19(25,67%), 30-49 48( 64,86%), > 50 7(9,45%) (3) Nível de instrução 1 Grau 53(71,62%), 2 Grau 21(28,37%) (4) Renda mensal 0-400 R$ 37(50%), 400-800 30(40,54%), >900 7(9,45%) (5) Quantas pessoas família 1-2 8(10,81%), 3-5 49(66,21%), 6-10 17(22,98) (6) Residência Palmas 45(60,81%), Luzimangues 21(28,37%) Outras 8(10,81%) (7) Horário de pesca Noite 55( 74,32%), dia 19(25,67%) (8) Pesca quantas vezes por semana 1-2 29(39,18%), 3-5 41( 55,4%), 6-7 4( 5,4%) (9) Tipo de apetrecho usado Rede 34(45,9%), Tarrafa 15(20,27%), molinete 16(22,62%) Outros 9( 12,16%) (10) possui alguma licença para pesca Sim 27(36,48%), não 47(63,52%) (11) Sabe o que é Piracema Sim 68(91,9%), não 6(8,1%) (12) Respeita o período da Piracema Sim 30(40,54%), não 44(59,46%) EM RELAÇÃO À ATIVIDADE DA PESCA (13) Qual o destino do pescado Consumo familiar 21(28,37%) venda 43(58,1%), NI 10(13,52%) (14) Quantas horas de pesca Média 8,6, EP= 0,4 Min.= 2 Max= 15 O nível de escolaridade dos pescadores entrevistados, incluindo recreativos e clandestinos, mostrou-se bastante homogêneo, variando de 1º grau incompleto a 2 grau completo, ainda que 85% deles possuíssem apenas o 1 grau incompleto, ou seja, inferior a oito anos de ensino formal (Tabela 1). Contudo, 100% dos pescadores que não possuem nenhum tipo de licença para pesca, possuem apenas o 1 grau, seja, completo ou incompleto. Esse grupo possui menor renda familiar (média mensal R$ 480,00), e quando comparado ao pescador recreativo que possui renda média mensal acima de R$ 850,00. Estes resultados são corroborados pela correlação positiva entre escolaridade e renda (r = 0,70, p = 0, 0003). O baixo nível de escolaridade e de renda observados para os pescadores atuando na pesca no Lago de Palmas segue o padrão típico encontrado para os pescadores do Tocantins, visto que 77,3% não possuem o 1º grau completo e cerca de 56% recebem de 1 a 3
salários mínimos (SEAGRO- 2005). Figura 2: A) Mostra a esposa de um pescador confeccionando uma tarrafa; B) Redes de espera, que serão utilizadas na APA Lago de Palmas; C) Pescador jogando tarrafa no Lago de Palmas 3.2 - Variações temporais da atividade de pesca Dada à importância da atividade como complementação da renda, os pescadores clandestinos que atuam no Lago de Palmas pescam pelo menos cinco vezes por semana, durante o ano todo, enquanto o pescador recreativo realiza essa atividade de forma mais esporádica, respeitando o período da piracema, período da desova dos peixes, que dura de outubro até março. Em geral, o horário preferencial da pesca para a maioria (74%) dos pescadores engloba a noite (20:00-05:00), é o
horário em que os pescadores sem licença de pesca armam suas redes de espera, e durante o dia (07:00-19:00), os pescadores recreativos que possuem licença amadora de pesca, vão ao Lago de Palmas, usam a pescaria como lazer (Tabela 1). As observações in situ mostram que o número médio de pescadores observados no local variava de 1 a 04 indivíduos, os pescadores que se encontravam sozinhos sempre respondiam ao questionário dizendo que pescavam por lazer, e a maioria dos pescadores clandestinos pescava em grupo porque afirmam que em grupo é mais rápido para colocar as rede de esperas no Lago, evitando a abordagem da fiscalização que é de responsabilidade do Naturatins (Instituto Natureza do Tocantins), mas o CIPAMA( Companhia Independente de Policia Militar Ambiental), também age na APA do Lago de Palmas. Em relação à sazonalidade, a análise das entrevistas (Tabela 1) mostra que o pescador do Lago de Palmas atua praticamente o ano todo, sendo que 40% dos entrevistados, praticamente, param de pescar entre os meses de novembro a fevereiro (época da piracema), neste grupo foram encontrados todos os que possuíam algum tipo de licença para pesca, e a grande maioria possuía o 2 grau escolar, os entrevistados da categoria recreativa, respondeu que preferem pescar, no período da seca por ser mais fácil (abril até setembro) o acesso ao Lago, afirmação que reforça o respeito à piracema, pelos pescadores com licença. Segundo relato da maioria dos pescadores clandestinos, a pesca ocorre predominantemente à noite e também, durante a piracema, devido a eles não possuírem a licença de pesca, e alegam que a pesca predatória não afeta a perpetuação das espécies, pois a quantidade de ovas que os peixes liberam é muito grande, assim, sempre haverá peixe no Lago de Palmas, os pescadores alegam que no período da piracema, a quantidade de peixe capturado é maior, mas que o acesso aos locais de esforço da pesca se torna mais difícil, pois coincide com o período chuvoso (outubro a abril). (Nascimento, 2005) 3.3 - Descrições da pesca predatória na APA Lago de Palmas O apetrecho de pesca usado, de forma mais contundente, é a rede de espera e a tarrafa métodos predatório e o molinete e a linha de mão de forma recreativa, que são compostas entre 10 e 30 metros de linha de nylon com espessura variando de 60 a 80 mm, um único anzol e a vara composta por vários materiais como: fibra de vidro, carbono, com carrossel de linha. As redes de esperas são trançadas de forma artesanal pelos próprios pescadores, que utilizam linha de nylon confeccionando redes entre 70 a 150 metros de comprimento com 1,5 metros de largura (Fig. 1). Cada pescador leva sua rede de espera, a qual é distribuída ao longo do Lago de Palmas, com auxilio de câmara de ar de automóveis ou garrafas pet, que servem como bóia, os pescadores adentram no lago uma distância entre 50 a 300 metros da margem esquerda do lago, fixando as redes de espera a uma profundidade variando entre 1 a 3 metros, nos troncos de árvores que permanecem no fundo do lago, a abrangência da rede de espera pode variar de acordo com o deseje dos pescadores que podem unir as redes, chegando a 300 metros. Outro método de utilizar a rede de espera pelos pescadores é de cercar uma determinada região, fixando a extremidade rede no leito do lago, adentrando o lago e formando um semi-circulo, fixando a outra extremidade no mesmo leito, a uma distância de 30 metros entre as extremidades, e 15 metros do leito até a rede de espera dentro do
lago, e depois os pescadores entram no lago batendo na água com pedaço de madeira, afugentando os peixes em direção da rede de esperas (Fig. 2). Os pescadores geralmente possuem pontos preferenciais de pesca, variando poucos os locais durante a estação. Os recreativos, por outro lado, não possuem muito conhecimento dos locais de pesca nos Lago de Palmas e apresenta essa preferência pela ponte Fernando Henrique Cardoso. A pesca ocorre em ambos os lados do leito do Lago de Palmas, sendo que o esforço é maior no lado da APA do Lago de Palmas, voltado para o lado leste do Lago de Palmas (Fig. 1b). Segundo os pescadores, esta preferência de local ocorre devido ao difícil acesso às unidades de pesca e por estar do lado contrário à cidade de Palmas. Os peixes ocorrem em abundância na região, especialmente na vazante dos córregos prata. 3.3 O grau de conhecimento sobre a piracema Todos os anos no período de 1º de novembro a 28 de fevereiro ocorre, na bacia hidrográfica do Araguaia/Tocantins, a Defeso da Piracema, proibição da pesca, o defeso acontece para garantir a atividade pesqueira de forma controlada, permitir a renovação dos estoques, impedirem um aumento significativo de algumas espécies, que todos os anos sobem os rios em direção às cachoeiras, vencendo obstáculos naturais, como corredeiras e cachoeiras, para realizarem a desova e efetivar sua reprodução (fenômeno conhecido como piracema). Durante o defeso da piracema fica permitido, a pesca profissional e amadora nas modalidades desembarcada e embarcada, nos rios e reservatórios da bacia, utilizando linha de mão ou vara, linha e anzol, molinete ou carretilha com iscas naturais e artificiais, a captura e transporte de 5 kg de peixes mais um exemplar por pescador registrado. (IBAMA) A tabela 1 mostra que 91% dos pescadores que usam o Lago de Palmas estão cientes do significado da Piracema, mas isto não significa que este percentual de pescadores realmente respeite este momento. Pois, 59%, ou seja, 44 pescadores do total de 74, entrevistados afirmaram continuar o esforço da pesca, e ainda de forma predatória. Enquanto 41% ou 30 entrevistados, diz que vai uma ou duas vezes no mês, utilizando o molinete como instrumento de pesca, e praticam a modalidade de pesca recreativa, que consiste na praticada com fins de lazer e esporte, distinguindo-se da amadora pelo sistema "pesque e solte", somente com a utilização de anzóis sem fisga (Naturatins). 4- Considerações finais Uma avaliação mais detalhada do atual esforço de pesca na Área de Preservação Ambiental Lago de Palmas é, portanto, de vital importância e demanda novos estudos. Embora não existem dados sobre o número de pescadores atuando Lago de Palmas; dois proprietários de estabelecimentos de pesca na cidade de Palmas relataram haver ocorrido, nos últimos, um aumento no número de pescadores a procura de materiais de pesca, principalmente, nas linhas de nylon que servem para confeccionar as redes de espera e tarrafas.
O acompanhamento da pesca no local aliado a realização de estudos sobre a biologia reprodutiva, são informações imprescindíveis que devem ser geradas para que seja possível avaliar e diagnosticar possíveis impactos que a mortalidade pela pesca possa estar ocasionando a população de peixes, que habita a APA do Lago de Palmas. Verificar, métodos contínuos de sensibilização sobre os danos causados com o uso de métodos predatórios, no período da piracema. Implantar o ecoturismo, logo, a APA Lago de Palmas é destinada a uso sustentável e pertencer a uma destinada a recreação e ecoturismo. 5. Referências bibliográficas INVESTCO/INSTITUTO INTERNACIONAL DE ECOLOGIA - IIE. 2003. Plano de Conservação e Usos Múltiplos do Reservatório - UHE Luis Eduardo Magalhães Lajeado Estado de Tocantins e seu Entorno. Naturatins- Instituto Natureza do Tocantins. Área de Proteção Ambiental Lago de Palmas. Disponível em: <http://areasprotegidas.to.gov.br/conteudo.php?id=1015>. Acesso em 27 de maio de 2009. Naturatins- Instituto Natureza do Tocantins. Informativo. Disponível em: <http://naturatins.to.gov.br/noticia.php?id=1015>. Acesso em 29 de maio de 2009. Richardson, R. J. 1989. Pesquisa social: Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 344p. SEAGRO Secretaria de Agricultura Pecuária e Abastecimento do Estado do Tocantins: Diagnostico da pesca - 2005.Disponível em:<htpp://www.seagro.to.gov.br>. Acesso em 02 de junho de 2009. SEAGRO Secretaria de Agricultura Pecuária e Abastecimento do Estado do Tocantins: Diagnostico da pesca - 2005. Disponível em htpp://www.seagro.to.gov.br>. >. Acesso em 04 de junho de 2009 NASCIMENTO, Júnio Batista do: Conhecendo o Tocantins: História e Geografia. 3 Ed. Editora Kelps. Goiânia Goiás: 2005 110 p. il. IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos recursos Naturais <www.ibamapr.hpg.ig.com.br/piracemapr20045.htm> Acesso em 08 de junho de 2009. Naturatins- Instituto Natureza do Tocantins. Propesca. Disponível em: <http://propesca.com.br/propesca/area/fique_sabendo/legislacao/por_estado/port_na turatins_02_1998.pdf>. Acesso em 10 de junho de 2009.