Guia do aluno ERASMUS



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R E G U L A M E N T O D E A V A L I A Ç Ã O

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Transcrição:

Guia do aluno ERASMUS 1

Erasmus e programa de Aprendizagem ao Longo da Vida O Programa Erasmus procura apoiar a criação de um Espaço europeu de Ensino Superior e reforçar o contributo do ensino superior e do ensino profissional avançado no processo de inovação a nível Europeu. Tem como objetivos: Contribuir para o desenvolvimento de uma aprendizagem de qualidade ao longo da vida; Reforçar a realização pessoal, a coesão social, a cidadania ativa e a cidadania europeia; Promover a criatividade, a competitividade e a empregabilidade; Aumentar a participação na aprendizagem ao longo da vida; Promover a aprendizagem e a diversidade das línguas; Explorar os resultados, os produtos e os processos inovadores; O programa Erasmus deve o nome ao filósofo holandês Erasmus de Roterdão, que viveu e trabalhou em vários locais da Europa, procurando expandir e ganhar novos conhecimentos. Foi criado em 1987 para promover a mobilidade de estudantes e docentes do ensino Superior, realiza-se entre estados membros da União Europeia, países do Espaço Económico Europeu (como a Noruega, Islândia e Liechtenstein), bem como países candidatos como a Turquia, permitindo a permanência noutro país por um período de 3 a 12 meses. Trata-se da maior iniciativa de intercâmbio estudantil, no mundo, na qual já participaram mais de 3 milhões de estudantes. Conta com a participação de cerca de 90% das instituições de ensino superior europeias, está aberto ao Estados Membros da União Europeia, aos países do Espaço Económico Europeu e à Turquia. Atualmente esta ação está integrada no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida/Life Learning Programme (LLP). Este programa da União Europeia foi assinado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da União Europeia a 15 de novembro de 2006. O LLP procura contribuir para desenvolver uma sociedade de conhecimento avançada, caracterizada por um crescimento económico sustentável 2

e por uma maior coesão e dá ênfase à promoção do conhecimento e compreensão de outras culturas, idiomas e métodos de ensino/aprendizagem. Critérios de Elegibilidade do Estudante Erasmus Podem candidatar-se a este programa estudantes: Nacional de um Estado-membro da União Europeia ou outro país elegível para participar no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida; Oficialmente reconhecidos por Portugal como refugiados, apátridas ou residentes permanentes; Estudante de uma IES/Consórcio o estudante deve estar inscrito e a frequentar um curso, em qualquer área de estudos, numa Instituição de Ensino Superior Portuguesa, detentora de uma EUC (European Union Charter), com vista à obtenção de diploma ou outras qualificações reconhecidas ao nível do ensino terciário, desde a licenciatura ao doutoramento, inclusive; Estudantes inscritos, pelo menos, no segundo ano do curso que frequenta (regra aplicada à Licenciatura); Duração da Mobilidade O período de Estudos Erasmus (SM) é de 3 meses, no mínimo, ou o equivalente a um trimestre académico, e o período máximo é de 12 meses. Período combinado de estudos e estágio profissional É possível combinar um Estágio Profissional com um período de Estudos numa única mobilidade, da seguinte forma: O estágio profissional deve realizar-se sob a supervisão do IPCA; As duas actividades devem ter lugar consecutivamente, não existindo interrupções; Ao período combinado aplica-se a bolsa de mobilidade para um período de estudos; 3

A duração do período combinado é de 3 meses, no mínimo, e de 12 meses no máximo; Por exemplo, a combinação de 1 mês de estágio profissional e 2 meses de estudos, perfazendo o mínimo requerido de 3 meses de mobilidade. Estudantes Portadores de deficiência É uma preocupação da Comissão Europeia promover condições que tornem possível a indivíduos portadores de deficiência a participação em actividades de mobilidade de estudantes e docentes. As necessidades de indivíduos portadores de deficiência são tidas em conta na atribuição de verbas para a execução da mobilidade. Processo de candidatura Difusão de informação sobre programas de mobilidade de estudantes do IPCA A informação será divulgada junto à comunidade escolar, pelos meios adequados ( e-mail, website www.ipca.pt/gri, ou outros). O Gabinete de Relações Internacionais do IPCA, estará disponível para prestar quaisquer esclarecimentos solicitados pelos estudantes. No caso concreto do programa Erasmus será entregue a cada interessado um documento informativo sobre o programa Erasmus. Processo de candidatura e instituições de acolhimento Todos os estudantes com interesse no programa Erasmus, assim como os responsáveis de curso e demais docentes do IPCA poderão recorrer ao website do GRI para obter informação acerca das instituições parceiras, analisar as respectivas brochuras e demais informação relevante para melhor conhecimento acerca das suas características institucionais, pedagógicas e académicas. Os estudantes poderão concorrer para as instituições com as quais o IPCA tenha um Protocolo no âmbito do Programa LLP/Erasmus, onde é estabelecido o número máximo de mobilidades de estudantes (em regra, dois estudantes). Como condição para a candidatura é necessário que os acordos efectuados respeitem a área de ensino do estudante. Os estudantes deverão mencionar, no Boletim de Candidatura, as Instituições a que concorrem, apresentando, por ordem de referência, três alternativas. A apresentação destas alternativas será entendida como preferência do estudante, 4

não limitando, porém, a possibilidade de vir a haver colocações em instituições diferentes, caso tal venha a revelar-se a solução mais adequada e desde que: (a) essa colocação seja do interesse do estudante, (b) obtenha a sua concordância, (c) não ponha em causa os direitos dos outros estudantes selecionados para o programa e (d) seja desejável do ponto de vista da gestão das mobilidades. Todos os campos do impresso deverão ser preenchidos, sendo a morada, o número de telefone e telemóvel e o e-mail atualizados, entre outros, elementos fundamentais para contactos futuros por parte do GRI. Por princípio, não serão consideradas as candidaturas recebidas no GRI após a data limite de concurso, estipulada anualmente. Exceptua-se a situação hipotética de se verificar a ocorrência de bolsas por atribuir devida a desistência ou deficit de candidatos. As candidaturas e informação aí constante serão tomadas como referência para indicar ao IPCA as previsões de mobilidade para o ano lectivo seguinte, assim como para identificar os destinos, durações das mobilidades e financiamento requerido. As candidaturas podem ser apresentadas pessoalmente, no local fixado no respectivo edital ou por correio, usando o endereço identificado no mesmo edital e devem ser instruídas com os documentos requeridos para a instrução do processo. A abertura do prazo de candidatura ao programa Erasmus é divulgada via e-mail a todos os alunos do IPCA. Após entrega das candidaturas, o GRI procede à seriação dos candidatos de acordo com critérios de elegibilidade previamente definidos, sendo os resultados divulgados via e-mail. Posteriormente, é marcada reunião de esclarecimentos, onde os alunos são inteirados sobre o modo como decorrerá o processo. Documento para a instrução do processo Para instruir a candidatura, o estudante deve entregar no Gabinete de Relações Internacionais (GRI) do IPCA, são os seguintes: a. Boletim de candidatura (a fornecer pelo GRI); no caso de estudantes portadores de deficiência ou com necessidades específicas será preenchido também o boletim de candidatura para estudantes com deficiência ou necessidades específicas; 5

b. Fotocópia do Bilhete de Identidade ou Cartão do Cidadão; c. Boletim de Vacinas (vacina contra o tétano actualizada); d. Duas fotografias tipo - passe; e. Fotocópia do cartão Europeu de Seguro de Doença; f. C.V. (Português/Inglês); g. No caso dos alunos de Design: Portfólio; Indicação das preferências por universidades de destino Os estudantes candidatos devem indicar três preferências, por ordem, para efetuar a mobilidade caso sejam selecionados. Uma vez efetuada a divulgação será feita a escolha definitiva, em função das preferências dos estudantes, do número de vagas disponível e de outros critérios de seleção e colocação divulgados em documento próprio (guia do candidato). O IPCA disponibiliza a todos os candidatos a listagem de acordos bilaterais ERASMUS em vigor. Divulgação dos resultados da seriação dos candidatos Todos os candidatos serão informados individualmente por e-mail. Processo de seleção 1. Uma vez terminado o período de candidatura, será elaborada listagem de candidatos, e solicitado aos Serviços Académicos do IPCA informação sobre a média de curso até ao ano letivo anterior, número de disciplinas efetuadas no ano presente e situação do estudante em relação a disciplinas em atraso e regularização das propinas. 2. Os candidatos serão seriados por ordem decrescente. A ordenação será feita em função das médias de curso até ao momento (anos completos), tomando por base a informação prestada pelos Serviços Académicos. 3. Em caso de empate dos estudantes que concorrem dentro de uma mesma área de estudos, relativamente às preferências pelas instituições de acolhimento, serão adotados os seguintes critérios sucessivos para seleção dos destinos: a. Critério do aluno mais avançado: dá-se preferência ao estudante matriculado em ano mais elevado ou com maior número de disciplinas feitas; 6

b. Critério de avaliação curricular: os estudantes são comparados em termos de desempenho curricular, podendo ser consideradas as informações dos seus docentes no ano letivo em decurso, sendo dada prioridade àquele que não possua disciplinas em atraso; c. Critério linguístico: será dada prioridade ao estudante que possua maior competência linguística na língua do país de destino ou, como alternativa, em inglês; d. Critério de entrevista: se necessário, a decisão final poderá decorrer de entrevista dos estudantes em causa com os Responsáveis de curso e o coordenador Erasmus. 4. Após a seleção e ordenação dos candidatos, estes serão directamente informados. Os estudantes ficam em três situações: selecionado, suplente e não selecionado. Caso haja estudantes não selecionados, serão os mesmos informados acerca das razões que justificaram a decisão. 5. Caso haja desistentes, serão os mesmos substituídos pelos estudantes que se mantenham em lugar de suplente. Caso o número de candidatos seleccionados se torne menor do que o número de vagas financiáveis (com bolsas atribuídas ou esperadas), poderá o GRI entender retomar o processo de candidatura, preferencialmente para o 2º semestre do ano letivo seguinte, a fim de preencher as referidas vagas/bolsas. Bolsa Erasmus A bolsa de mobilidade tem por objetivo auxiliar o estudante a cobrir parte das despesas extraordinárias que este tipo de mobilidade exige e não se destina a cobrir a totalidade das despesas durante o período de estudos no estrangeiro. Os montantes das bolsas de mobilidade são fixados em cada ano para cada país e divulgados junto aos interessados na altura em que decorrem as candidaturas aos programas de mobilidade ou logo que essa informação esteja disponível. No caso do programa Erasmus e de outras mobilidades na Europa, a atribuição das bolsas individuais é definida pelo IPCA em função do estabelecido pela tabela nacional divulgada pela Agência Nacional. Nenhum estudante poderá receber uma bolsa inferior ao valor mínimo ou superior ao valor máximo devendo este ser correspondente à duração/país de destino, como estipulado na Tabela de Bolsas da Agência Nacional. 7

Os alunos que beneficiem de uma bolsa nacional podem continuar a usufruir plenamente dessas ajudas durante todo o período da sua mobilidade. Não é permitido, contudo, complementar a bolsa Erasmus com fundos provenientes de outras ações ou programas da União Europeia. No caso de antecipação do regresso, após iniciada a mobilidade, há lugar à devolução da quantia correspondente aos meses de bolsa não utilizados. Bolsa zero É permitida a mobilidade Erasmus com bolsa zero, ou seja, estudantes que apesar de não receberem bolsa, reúnam todos os critérios para participar no programa, beneficiando de todas as mais-valias. O programa Erasmus não assegura bolsas de mobilidade a todos os estudantes selecionados. Forma de pagamento das bolsas O pagamento das bolsas será efetuado da seguinte forma: a. Estudantes Erasmus bolseiros a bolsa será paga pelo IPCA, de acordo com informação dada pelo GRI acerca dos montantes a atribuir a cada estudante. O IPCA efetua o pagamento da bolsa, por transferência bancária. Matrícula no IPCA A seleção do aluno no âmbito do Erasmus ou outro programa de mobilidade estudantil não o dispensa de se matricular, no ano e disciplinas que pretende realizar, tal como faria caso não tivesse sido selecionado. 8

Propinas e outros encargos O estudante em mobilidade está dispensado de pagar propinas na Instituição de Acolhimento durante o período de mobilidade acordado. Podem ser cobrados os pagamentos normalmente solicitados aos estudantes da entidade (seguros, associações de estudantes, fotocópias, produtos de laboratório ). A propina terá de ser paga, obrigatoriamente no IPCA. Seguros de acidentes pessoais Todos os estudantes devidamente matriculados no IPCA estão cobertos por um seguro de acidentes pessoais para atividades escolares, que será activado em caso de serem também abrangidos por este seguro durante o período de mobilidade. Cartão Europeu de seguro de Doença O cartão Europeu de seguro de Doença (CESD) é um documento que assegura a prestação de cuidados de saúde quando beneficiários de um sistema de segurança social de um do Estados da União Europeia, Espaço Económico Europeu ou Suíça se desloca, temporariamente neste espaço. É um modelo único, comum a todo o espaço da União Europeia, Espaço Económico Europeu e Suíça. O segurado de um Estado que se faça assistir clinicamente noutro Estado pagará apenas as taxas e ou comparticipações que os nacionais deste último Estado pagam para obter tais cuidados de saúde. O cartão é requerido em Portugal, junto do Centro distrital de Segurança Social ( ou caixa de providência) onde reside ou para onde são canalizadas as suas contribuições, bem como seus serviços locais e Lojas do Cidadão; Nas regiões autónomas, junto dos serviços dos Centros de Prestações Pecuniárias quanto à Região Autónoma dos Açores, e nos serviços do Centro de Segurança Social da Madeira, quanto à região autónoma da Madeira; Junto do Subsistema de Saúde (instituição responsável pela proteção na doença). O CESD é emitido sem encargos para o titular. Consoante a situação, para requerer o CESD o utente deve fazer-se acompanhar do cartão do cidadão. O CESD tem a validade, em princípio, de 3 anos (regime geral). 9

Preparação da mobilidade ERASMUS Uma vez selecionados, os estudantes serão contatados para uma reunião destinada a prestar informação sobre programa de mobilidade, procedimentos e processo de selecção, experiencia prévia da escola e de anteriores alunos, direitos, deveres e responsabilidades de cada parte envolvida, questões práticas e outros assuntos inerentes ao processo de mobilidade. A reunião será convocada pelo coordenador do GRI e nela poderão participar também os responsáveis de curso. No decorrer da reunião poderão ser atendidos pedidos para mudanças nos destinos dos estudantes, desde que tais mudanças sejam fundamentadas, viáveis e de acordo comum. Uma vez concluído o processo de seleção, será entregue a cada estudante Erasmus um conjunto de documentos que deverão ser preenchidos e devolvidos ao GRI, a fim de instruir o seu processo com a informação necessária a remeter à instituição de acolhimento. Os estudantes selecionados devem procurar inteirar-se das possibilidades de candidatura aos Cursos Intensivos de Línguas Erasmus (EILC) para o ano em causa ( http://ec.europa.eu/education/programmes/iip/erasmus/eilc/index_en.html), nos países de destino e ter em conta que muitas universidades oferecem formação linguística, através de cursos geralmente gratuitos para os estudantes Erasmus. Documentos que constituem o processo 1. Acordo Bilateral Acordo estabelecido entre o IPCA e IES de outros países, detentoras de uma EUC, definindo os fluxos de mobilidade ERAMUS a realizar durante determinado período temporal (Inclusão no processo a assegurar pelo GRI); 2. Ficha de Candidatura do Estudante Erasmus (Student Application Form) Ficha de Identificação do Candidato, devidamente preenchida e assinada pelo aluno seleccionado. 3. Ficha de Estudante Erasmus Ficha de identificação do candidato selecionado onde constam os dados pessoais do estudante, local de destino, período e valor de bolsa da mobilidade. Deve ser preenchida e assinada pelo 10

aluno, confirmada pelo Responsável das Relações Internacionais do IPCA acompanhada dos documentos referidos no respetivo formulário. 4. Contrato de Estudos (Learning Agreement) Documento que define o plano de estudos (e respetivas equivalências) e o número de créditos a obter pelo aluno no seu período de estudos. Este documento deverá ser assinado, antes do início da mobilidade, pelo aluno, pelo Responsável das Relações Internacionais do IPCA e pelo da Instituição de acolhimento bem como pelos coordenadores institucionais do IPCA e da instituição de acolhimento. 5. Cartão de Estudante Erasmus Este cartão menciona os direitos e deveres do aluno durante o período de mobilidade. 6. Transcrição de Notas I (Transcript of Records I) Documento a elaborar pela instituição de origem onde são registadas as disciplinas concluídas pelo aluno, com as respetivas classificações e créditos obtidos, caso seja solicitado pela Instituição de Acolhimento. 7. Contrato de Estudante Erasmus Contrato entre o aluno e o IPCA, estabelecendo as condições para a mobilidade, obrigações e direitos dos dois outorgantes. É elaborado em duplicado e é assinado pelo Coordenador institucional e pelo aluno. Anexo A Critérios de elegibilidade de aluno; Anexo B Relatório de aluno Erasmus; 8. Declaração de recibo de Bolsa Erasmus Documento assinado pelo Coordenador institucional e pelo aluno, emitido em duplicado, onde consta o montante da bolsa a pagar. 9. Pedido de prolongamento do período de Mobilidade Ficha a preencher pelo aluno Erasmus no caso de pretender prolongar o seu período de mobilidade. 10. Adenda ao Contrato - Documento onde ficam registadas as alterações ao contrato de estudante Erasmus. É elaborado em duplicado e é assinado pelo Coordenador institucional e pelo aluno. 11. Declaração de Recibo de Complemento de Bolsa Erasmus Documento assinado pelo Coordenador e pelo aluno, emitido em duplicado, onde consta o montante do complemento de bolsa a pagar. 12. Documento Comprovativo do período de Mobilidade (Studies Period Certificate) Documento em que a instituição de acolhimento comprova a realização e a duração do período de mobilidade do aluno. Este 11

documento deve ser assinado e autenticado pelo Coordenador das Relações Internacionais da Instituição de acolhimento. 13. Transcrição de Notas II( Transcript of Records II) Documento a elaborar pela instituição de acolhimento onde são registadas as disciplinas concluídas pelo aluno durante o período de estudos ERASMUS, com as respectivas classificações e créditos obtidos. Os modelos destes documentos, com formato único para toda a Instituição, encontram-se disponíveis na página do IPCA (www.ipca.pt/gri). Para além destes documentos formais a incluir no processo Erasmus que será sujeito a avaliação e envio da Agência Nacional Erasmus, o IPCA tem em uso também os seguintes documentos, que serão entregues ao estudante pelo GRI: 1. Formulário Plano de Equivalências documentos onde consta o plano de estudos provisoriamente acertado entre o estudante e o seu responsável de estudos, o qual será remetido ao Conselho Científico para aprovação após a partida do estudante e depois de o mesmo ter tido a oportunidade de se certificar da sua viabilidade ou ter discutido com o seu Diretor de curso e o Coordenador Erasmus da instituição anfitriã as alterações a introduzir. 2. Minuta de Declaração de Procuração - minuta para a declaração na qual o estudante nomeia um procurador que, durante a sua ausência no estrangeiro, o possa representar e praticar os atos administrativos necessários a nível do IPCA. Documentos que devem ser enviados pelo GRI aos Serviços do IPCA Para cumprir o Regulamento de Mobilidade Erasmus, é importante que o estudante tenha em mente as datas e documentos que o GRI deve enviar aos Serviços do IPCA para a correta instrução do processo: 1. Até 20 dias antes da data da partida do aluno: a) A Ficha de estudante Erasmus devidamente preenchida e assinada; b) O Learning Agreement, devidamente preenchido e assinado pelo aluno, pela instituição de acolhimento e pela instituição de origem; c) Cópia do Cartão Europeu de Seguro de Doença (a requerer na Segurança Social); d) Cópia do Bilhete de Identidade/Cartão do Cidadão; 12

e) Dados Bancários: Nome do banco; Endereço do Banco; titular da Conta; NIB (a requerer no banco); f) Cópia do número de Identificação fiscal; g) Procuração; 2. Até à data do início da mobilidade, devidamente assinados: a) O contrato de estudante Erasmus; b) A declaração de recibo da bolsa Erasmus; 3. Até 20 dias após ter terminado a mobilidade: a) O relatório de aluno Erasmus; b) O documento comprovativo do período de estudos/estágio na instituição de acolhimento. É da responsabilidade dos alunos o preenchimento e entrega dos referidos documentos em tempo útil no GRI do IPCA. Procedimentos antes da Partida Reunião com o Coordenador Ao fim de preencher o Formulário Plano de Equivalências e o Contrato de Estudos ( Learning Agreement), o estudante deverá reunir com o seu Professor- Tutor e acordar com o mesmo um plano de estudos provisório ajustado às ofertas da instituição onde irá estudar. Os Diretores de curso têm o papel importante no processo, já que é com eles que são tratadas todas as questões relacionadas com assuntos académicos ou pedagógicos. Após reunidas todas as informações sobre os conteúdos lecionados na instituição de acolhimento, o Coordenador deve preparar com o aluno o Contrato de Estudos (Learning Agreement), a ser assinado pelo aluno e pelo Responsável das Relações Internacionais, e o Plano de Equivalências Erasmus, assinado apenas pelo aluno e pelo respetivo Coordenador. Este Plano de Equivalências será apresentado pelo Professor-Tutor ao Concelho Cientifico do IPCA para que o reconhecimento académico dos estudos prosseguidos no âmbito do programa Erasmus e resultados obtidos possam ser reconhecidos internamente e transcritos para o processo académico do estudante. Através do Contrato de Estudos, o aluno compromete-se a seguir o plano de estudos no estrangeiro, considerando-o como parte integrante dos seus estudos superiores. A instituição de acolhimento, por sua vez, compromete-se a garantir os módulos definidos, sob reserva de uma remodelação de horários ou primazia de gestão interna. Qualquer alteração ao Learning Agreement deverá ser discutida com o Coordenador e 13

registada num novo documento que deverá ser novamente assinado por ambas instituições. No final do período de estudos, a instituição de acolhimento emite um registo académico que apresenta, de forma clara, todos os resultados académicos do estudante, sendo a transferência de créditos automática desde que se verifique que o registo académico corresponde ao que foi previamente acordado no Learning Agreement. Contatos com o GRI e instituição de acolhimento Uma vez recebidos os documentos atras referidos, o GRI enviará à instituição de acolhimento o processo completo, podendo fazer pedidos de esclarecimento adicionais de que o estudante possa necessitar (alojamento, cursos de língua, créditos ECTS, etc.). O GRI manterá o estudante informado de toda a troca de informação a seu respeito entretanto havida com a instituição de acolhimento, assim como de todos os pedidos e recomendações que lhe possam ser feitas pela mesma. Outros Serviços O GRI informará os SAS sobre os estudantes que irão iniciar o período de mobilidade em cada semestre, a fim de que os mesmos serviços ativem o seguro correspondente a esse período de estadia no estrangeiro. Este fato não obsta a que o próprio estudante efetue outros seguros considerados necessários ou desejáveis. A informação relativa ao período de estudos em mobilidade internacional será mantida pelos Serviços Académicos nos processos de cada estudante, sendo estes serviços responsáveis pela integração dos resultados deste período de estudos no histórico de estudante para efeitos de emissão de certificados e Suplemento ao Diploma. Alojamento Embora o GRI procure recolher toda a informação relevante para apoiar o estudante no que respeita aos aspetos logísticos da deslocação e estadia no estrangeiro, é ao estudante que compete a responsabilidade de efectuar as diligências necessárias para organização da viagem, obtenção de alojamento ou procura de formação linguística. Geralmente cada universidade tem um número limitado de vagas em residências para 14

Estudantes Erasmus, pelo que candidaturas atempadas e bem organizadas terão maior probabilidade de ser bem-sucedidas. No caso de não haver possibilidade de ficar em residências de estudantes ou de a universidade de acolhimento não ter previsto qualquer modo de alojar os alunos estrangeiros, estes deverão recorrer à Internet ou a antigos alunos Erasmus. Desistência antes de iniciada a mobilidade Qualquer estudante que se veja obrigado a desistir do programa deverá informar o GRI com a maior brevidade possível, competindo a este informar de seguida a instituição de acolhimento sobre a desistência de razões apresentadas pelo estudante. Reconhecimento académico e ECTS Antes de qualquer estudante Erasmus iniciar o seu período de mobilidade, o IPCA deve assegurar que o programa de estudos a ser cumprido no estrangeiro é valido, no que respeita ao grau ou curso que o estudante está a frequentar, e que será conducente ao total reconhecimento quando satisfatoriamente executado. O reconhecimento académico tem por base o sistema ECTS Sistema Europeu de Transferência de Créditos (European Credit Transfer System) que tem por base três elementos: Informação sobre os programas de estudo e os resultados do estudante; Acordo mútuo entre os estabelecimentos parceiros e o estudante; Utilização de créditos ECTS; Os créditos ECTS representam, sob a forma de um numérico ( de 1 a 60) o volume global de trabalho (horas de aulas + trabalhos de casa + trabalhos de investigação + inquéritos no terreno + trabalho pessoal + exames ou outras formas de avaliação). O número total de créditos a realizar pelo aluno durante a sua mobilidade deve constar obrigatoriamente no Learning Agreement, sendo que 20 créditos equivalem a um trimestre, 30 créditos a um semestre de estudos e 60 ao ano inteiro. Período de Estudos e alterações Durante o período de estudos, o aluno e o GRI devem manter-se em contacto constante para qualquer dúvida, problema ou preocupação que possa surgir. As questões pedagógicas deverão ser colocadas ao Coordenador. 15

Qualquer alteração considerada necessária ao programa, aquando da chegada do estudante à entidade de acolhimento, deve ser formalizada e finalizada no prazo de 30 dias. Quaisquer subsequentes modificações ao Programa de Estudos que se verifiquem necessárias, devem ser formalmente acordadas pelas três partes envolvidas e executadas imediatamente. Equivalências É da responsabilidade do Coordenador propor ao Conselho Cientifico as equivalências de acordo com o Learning Agreement pré-estabelecido e acordado com o aluno e com a avaliação recebida da Instituição de acolhimento após finalização do período de mobilidade. Após o cumprimento satisfatório do período de mobilidade, a Entidade de origem deve fornecer ao estudante uma transcrição do trabalho efectuado de acordo com o Programa de Estudos/Estágio Profissional. A atribuição de créditos e o de reconhecimento da mobilidade efectuada pelo estudante na entidade de acolhimento poderá ser negado apenas se o estudante não alcançar o nível académico/profissional requerido pela entidade de acolhimento, ou se não cumprir satisfatoriamente as condições necessárias ao reconhecimento pelas entidades participantes. Chegada á Instituição de acolhimento o Uma vez na instituição de acolhimento, o aluno deverá apresentar-se, de imediato, nos respectivos Serviços de Relações Internacionais, devendo cumprir os procedimentos que aí estejam em vigor; o Após estar instalado, o aluno deverá comunicar por fax ou e-mail, para o GRI a sua morada e formas de contato (fax, telefone, telemóvel, e-mail); sempre que ocorram alterações nestes contatos deverá de imediato dar conhecimento dessas alterações ao GRI. o A inscrição do aluno em mobilidade em disciplinas que não foram previamente acordadas com o Coordenador ou Conselho cientifico não vincula ao IPCA o reconhecimento das respectivas equivalências; o Na instituição de acolhimento, o aluno deverá adoptar um comportamento que honre o IPCA; 16

Prolongamento do período de estudos Um prolongamento do período de mobilidade Erasmus poderá ser acordado entre as entidades envolvidas, desde que: Os preparativos e o acordo subsequente sejam realizados antes do final do período de mobilidade em curso; O prolongamento se realize imediatamente após o período de mobilidade em curso não é permitida qualquer interrupção entre os mesmos, com exceção de férias escolares ou encerramento da entidade de acolhimento. Se houver interrupção, esta terá que ser devidamente justificada pela entidade de origem e aprovada pela Agência Nacional; O período de mobilidade, incluindo qualquer prolongamento aprovado, não exceda a duração máxima elegível da mobilidade 12 meses. O estudante poderá solicitar o prolongamento do período de estudos para conclusão de avaliações ou revisão e ampliação do programa de estudos. Em qualquer das condições, o período de estudos total não poderá ultrapassar, no caso de Estudantes Erasmus, um ano lectivo. Para formalizar o pedido de prolongamento, o estudante deve enviar para o GRI o formulário Pedido de Prolongamento do Período de Mobilidade, acompanhado de documentos justificativos da instituição de acolhimento, assinada por si e pelo Coordenador Erasmus da instituição de acolhimento. Uma vez aceite o pedido no IPCA, este será também assinado pelo Coordenador do GRI e remetido aos Serviços Académicos do IPCA. Deve providenciar a reformulação do programa de estudos e do reconhecimento académico (Learning Agreement). O estudante pode associar ao pedido de prolongamento do período de estudos no estrangeiro um pedido correspondente de bolsa suplementar. A autorização do prolongamento não garante nem obriga à atribuição de qualquer montante financeiro adicional. Quando o mesmo for autorizado, segue-se procedimento para pagamento e assinatura de recibo em conformidade com o processo anterior. 17

Regresso ao IPCA No prazo de uma semana após o regresso a Portugal, o estudante deve apresentar-se no GRI e entregar o Certificado do Periodo de Estudos/ Studies Period Certificate devidamente preenchido, ou outro certificado da Instituição de acolhimento que comprove o período de estudos, assim como o Boletim de Registo Académico/Transcript of Records (poderão ser entregues fichas ou documentos comprovativos dos resultados e avaliações das disciplinas individuais efectuadas na instituição de acolhimento) caso lhe tenha sido facultado. No prazo máximo de 20 dias úteis o estudante deverá entregar, devidamente preenchidos, o relatório de Estudante Erasmus (a não entrega deste documento poderá implicar a devolução da bolsa) e o Questionário de Avaliação Erasmus com o objetivo de avaliar a mobilidade executada. No caso dos estudantes Erasmus, o Relatório de Estudante Erasmus será preenchido online diretamente para a Agência Nacional. Informação aos serviços e órgãos do IPCA No início do ano letivo a que correspondem as mobilidades, o GRI prestará informação aos serviços Académicos, aos Serviços Administrativos, aos Conselhos Diretivos, Cientifico e pedagógico, aos Responsáveis de Curso, às áreas científicas e aos docentes em geral, sobre os estudantes que se encontram no estrangeiro ao abrigo do programa Erasmus ou outros programas de mobilidade. Esta informação será dada sob a forma de listagem e divulgada preferencialmente via e-mail. Certificados e Notas Logo que seja recebido o Boletim de Registo Académico/Transcript of Records, o GRI remeterá cópia ao estudante e ao Coordenador. Anexo 1: regulamento de Reconhecimento Académico para Estudantes em Mobilidade Documento de apoio: Portal da Comissão Europeia: Programa Erasmus 18

http://ec.europa.eu/education/programmes/iip/erasmus/index_en.html Manual do utilizador do ECTS (ECTS User s Guide: European Credit Tranfer System and Accumulation System and the Diploma Suupplement, Comissão Europeia, Direcção Geral da Educação e Cultura) 1. Conceitos e definições Periodo de mobilidade internacional intervalo de tempo durante o qual o estudante efetua mobilidade académica num estabelecimento de ensino estrangeiro, ao abrigo de uma parceria estabelecida pelo IPCA, no âmbito do programa Erasmus ou de acordos ad hoc de natureza idêntica, na Europa ou resto o mundo. Contrato de estudos/learning Agreement documento celebrado entre o IPCA, a instituição de acolhimento e o estudante em mobilidade, no qual se define a realização, pelo estudante, de parte do seu curso numa instituição estrangeira. O contrato de estudos indica o plano de trabalhos e o número de créditos a obter pelo aluno no seu período de estudos ERASMUS, assim como o intervalo de tempo em que decorrerá o período de estudo na instituição de acolhimento. Adenda ao contrato Documento onde ficam registadas as alterações ao contrato de estudante Erasmus. Formulário Plano de Estudos documento onde consta o plano de estudos provisoriamente acertado entre o estudante e o seu coordenador, o qual será remetido ao Conselho Cientifico para aprovação após a partida do estudante e depois de o mesmo ter tido a oportunidade de se certificar da sua viabilidade ou ter discutido com o responsável de curso e o coordenador Erasmus da instituição anfitriã as alterações a introduzir. Este Formulário acrescenta informação relevante que não está discriminada no Contrato de estudos, nomeadamente: a) As unidades curriculares do IPCA que são substituídas, e em que condições, e os créditos que atribuem; b) Os critérios de conversão das classificações das unidades curriculares em que o estudante obteve aprovação no estabelecimento de acolhimento; c) As notas a atribuir na escala portuguesa, após conhecimento dos resultados obtidos pelo estudante. 19

Este documento poderá ser substituído se entrar em vigor um modelo de contrato de estudos suscetível de dotar de total transparência o plano de estudos do estudante em mobilidade. Boletim de registo de notas/transcript of Records certificado emitido pela instituição de acolhimento, na qual se expressa a avaliação obtida pelo estudante em mobilidade nas unidades curriculares em que esteve envolvido durante o período de mobilidade nessa instituição. Coordenador docente responsável pelo acompanhamento do estudante em mobilidade, sendo suas atribuições: apoio à organização do plano de estudos na instituição de acolhimento e apoio pedagógico. Este poderá ser o responsável de curso ou outro docente do curso. O Coordenador orienta os estudantes Erasmus em todas as questões de ordem pedagógica relacionadas com o período de estudos na instituição de acolhimento. As suas responsabilidades estão diretamente relacionadas com o reconhecimento académico. Trata-se de um conceito central na mobilidade de estudantes Erasmus e que tem por base o Sistema ECTS. As atividades do coordenador são de diferentes natureza nas diferentes fases do processo de mobilidade, a saber: a) Antes da partida do estudante tendo presente as informações recolhidas por cada estudante sobre os conteúdos lecionados na instituição de acolhimento, o Coordenador deve preparar com o estudante o contrato de Estudos (Learning Agreement) e o Formulário Plano de Estudos. O Contrato de Estudos é assinado pelo estudante e pelos responsáveis (Diretor de Curso e Coordenador) do GRI e pelo Coordenador Erasmus da instituição de acolhimento. O Formulário Plano de Estudos é assinado pelo estudante e pelo seu Coordenador no GRI. O número de créditos ECTS a obter na instituição de acolhimento deve ser igual ao número de créditos ECTS concedidos no plano de estudos do estudante no IPCA. b) Durante o período de estudos nesta fase pode haver necessidades de alteração do plano de estudos, uma vez que o estabelecimento de acolhimento se compromete a garantir as cadeiras identificadas no Contrato de Estudos, sob reserva de uma remodelação de horários ou de primazia de gestão interna. Deste modo, o Coordenador deve estar disponível para orientar novamente o estudante nas escolhas de cadeiras a frequentar durante a sua estadia. Qualquer alteração ao Contrato de Estudos e ao Formulário Plano de 20