OS (MEUS) DIAS DA INDEPENDÊNCIA



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Transcrição:

Onofre dos Santos A 363866 OS (MEUS) DIAS DA INDEPENDÊNCIA

ÍNDICE Advertência 7 /. A Independência marcada pelos Acordos de Alvor para 11 de Novembro de 4975 foi, de facto, declarada unilateralmente e em simultâneo em três locais diferentes: Luanda, Huambo e Ambriz 11 11 de Novembro 1975: um voo nocturno para o Ambriz 11 12 de Novembro: um reconhecimento embaraçoso 17 //. Enquanto Luanda martelava e denunciava através de todos os meios de comunicação ao seu alcance, aos Angolanos e ao mundo, a «coligação imperialista FNLA-UNITA» estes dois movimentos muito dificilmente se entendiam 21 13 de Novembro: formando o Governo 21 14 de Novembro: reunião bipartidária 23 15 de Novembro: o princípio da rotatividade 24 16 de Novembro: um jornalista em apuros 24 17 de Novembro: à espera de Godot 25 18 de Novembro: um dirigente impertinente 25 19 de Novembro: Savimbi à porta 25 20 de Novembro: a importância de um Governo 28 21 de Novembro: cavalgando as nuvens 28 22 de Novembro: faz anos o Hendrick e o Chipenda tem um bom augúrio 29 r 187

23 de Novembro: uma sessão vibrante no Uíge 30 24 de Novembro: uma primeira missão judicial 33 25 de Novembro: na praia da sereia 35 26 de Novembro: notícias de Portugal 36 27 de Novembro: intelligence e segurança 37 28 de Novembro: Santos e Castro, o velho guerreiro 39 29 de Novembro: o discurso de Johnny Eduardo 42 30 de Novembro: um voo frustrado de Kinshasa ao Huambo 45 ///. A «República Democrática de Angola» foi criada começando pelos pés... um no Norte, Uíje, Zaire, Ambriz, e outro no Sul, Huambo, Lubango, um pouco de Lobito e Benguela, Moçâmedes meio esquecida no deserto... mas era um corpo à procura de uma cabeça que continuava separada, embora quase à vista, em Luanda 49 1 de Dezembro: chegada triunfal a Nova Lisboa 49 2 de Dezembro: na Missão da Bela Vista 51 3 de Dezembro: Savimbi falta à posse do Governo 52 4 de Dezembro: sozinhos no Huambo 54 5 de Dezembro: o Governo FNLA-UNITA reúne-se pela primeira vez 55 6 de Dezembro: Graça Tavares fica preso no elevador 57 7 de Dezembro: Savimbi declara guerra a Chipenda 58 8 de Dezembro: um serão na província 59 9 de Dezembro: nas ruas do velho Huambo 61 10 de Dezembro: dia de pagamento 63 11 de Dezembro: Graça Tavares de braço ao peito 63 12 de Dezembro: manhã de trabalho com N'Dele 64 13 de Dezembro: o Governo no seu labirinto 65 14 de Dezembro: um domingo tranquilo 65 15 de Dezembro: nos caminhos da Justiça 66 16 de Dezembro: inquisição no Lobito 67 17 de Dezembro: uma reunião de juristas entre o passado e o futuro 68 18 de Dezembro: em Benguela com os juristas 69 19 de Dezembro: uma manhã perdida no Palácio de Benguela 71 188

20 de Dezembro: uma reunião difícil com Chingunge 71 21 de Dezembro: na Caota como em Capri 73 Imagens 76 IV. Perdido o Norte pela FNLA, a «República Democrática de Angola» fica à mercê da UNITA... Apenas o batalhão dito Chipenda constituía um obstáculo a essa inevitável hegemonia da UNITA no Sul do país. A breve guerra que eclodiu no Planalto visou liquidar no ovo a emergência ou qualquer veleidade de um poder partilhado 77 22 de Dezembro: um Conselho de Ministros que termina em guerra 77 23 de Dezembro: Holden chega ao teatro de guerra e enfrenta um dilema 79 24 de Dezembro: uma Consoada para a História 84 25 de Dezembro: um presente de Natal 88 26 de Dezembro: não tem casa quem quer 90 27 de Dezembro: um caso de consciência 91 28 de Dezembro: o mapa do sofrimento e da esperança 92 29 de Dezembro: faz anos o Peyroteo 92 30 de Dezembro: plano de paz ao pequeno-almoço 94 31 de Dezembro: o vaivém das comissões de paz 94 1 de Janeiro de 1976: não pode haver paz sem amor 96 2 de Janeiro: a UNITA toma o Menongue 96 3 de Janeiro: um dia na casa do Von Marshall 97 4 de Janeiro: fogo na Chipipa 99 5 de Janeiro: mais crise político-militar 100 6 de Janeiro: à procura de um banco emissor 100 7 de Janeiro: o meu plano de paz para o Lubango 101 8 de Janeiro: plano aprovado, mas 102 9 de Janeiro: cheques em vez de dinheiro 103 10 de Janeiro: discos perdidos 103 11 de Janeiro: uma questão de meios 104 12 de Janeiro: ao trabalho com o primeiro-ministro 105 13 de Janeiro: bens deixados, bem tomados 106 14 de Janeiro: José N'Dele ocupa-se das finanças do Huambo 107 15 de Janeiro: Savimbi Presidente 1?- '. 108 16 de Janeiro: a motorizada azul 109 17 de Janeiro: Conselho de Ministros ao sábado 110 189

18 de Janeiro: os brancos da UNITA 111 19 de Janeiro: onde os mistérios da política e da vida se encontram 112 20 de Janeiro: falta de quorum 113 21 de Janeiro: notícias alarmantes e mosquitos 114 22 de Janeiro: história de uma bandeira 115 23 de Janeiro: esperando o avião 116 24 de Janeiro: a UNITA recebe armamento em Serpa Pinto _116 V. Guerreando entre si e dispersando as suas tropas na inútil ocupação e saque das cidades, a FNLA e a UNITA ficaram a mercê das forças sul-africanas que guardavam as suas costas ao avanço das FAPLA e dos cubanos que as ajudavam. Quando as forças sul-africanas desceram regressando a sua primeira linha de intervenção, a cerca de cem quilómetros da fronteira com a Namíbia, a consequência foi a debandada. Em todas as direcções. Muitos foram os que vieram do Lobito e Benguela e do Huambo até ao Lubango e daqui seguiram em caravanas atéà fronteira em Santa Clara (Namacunde) 119 25 de Janeiro: retaguarda confusa 119 26 de Janeiro: mais problemas financeiros 121 27 de Janeiro: «Os nosso irmãos da UNITA querem-nos matar!»... 121 28 de Janeiro: metralhadoras na mesa 122 29 de Janeiro: a UNITA abandona a FNLA 123 30 de Janeiro: divórcio no Huambo 124 31 de Janeiro: nos braços do slow 125 1 de Fevereiro: dia de missa e de comício 126 2 de Fevereiro: canoa furada 126 3 de Fevereiro: o Governo estabelece comissões conjuntas itinerantes 127 4 de Fevereiro: a FNLA entra com o petróleo 127 5 de Fevereiro: novamente no Lobito com o Carlos Fontoura 128 6 de Fevereiro: reunião na Associação Comercial 129 7 de Fevereiro: as «forças do além» 130 8 de Fevereiro: fuga para o Lubango 131 9 de Fevereiro: um comboio cheio de medo cruzando a noite 132 10 de Fevereiro: Astérix e Snoopy 137 190

VI. A última «estação» para milhares de angolanos e portugueses que fugiam de uma independência que enveredara por linhas travessas (e perversas) foi em Vila Pereira d'eça (Ondjiva), que de pronto se tornou num verdadeiro campo de refugiados sob a autoridade e protecção sul-africanas, aproveitando, para o efeito, os vários edifícios ali existentes 141 11 de Fevereiro: assentando arraiais em Pereira d'eça 141 12 de Fevereiro: na fronteira ao telefone 142 13 de Fevereiro: vacinas para todos 142 14 de Fevereiro: quatro mil vacinados 143 15 de Fevereiro: um domingo indiferente 143 16 de Fevereiro: o comandante Lambert discursa e tranquiliza 144 17 de Fevereiro: barreia e boa disposição 145 18 de Fevereiro: a caminho de Santa Clara 145 19 de Fevereiro: entre a espada e a parede 148 20 de Fevereiro: trabalhos domésticos 149 21 de Fevereiro: prisioneiros voluntários dos sul-africanos 149 VII. Resgate e regresso ao ponto de partida 151 22 de Fevereiro: a hora do resgate 151 23 de Fevereiro: serviços secretos em acção 153 24 de Fevereiro: a noite da má-língua 154 25 de Fevereiro: com visto por quarenta e oito horas 156 26 de Fevereiro: preparativos tranquilos de partida 157 27 de Fevereiro: um dia em Pretória 157 28 de Fevereiro: de volta ao bureau 158 29 de Fevereiro: domingo de Carnaval 158 1 de Março: histórias do divino mestre 159 2 de.março: a última ceia 161 3 de Março: estrela perdida 163 VINTE E CINCO ANOS DEPOIS 165 Os meus companheiros dos dias da independência 165 Da FNLA 168 Da UNITA 177 191