Sistema de defesa antimíssil THAAD estremece as relações entre Coreia do Sul e China

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Transcrição:

Sistema de defesa antimíssil THAAD estremece as relações entre Coreia do Sul e China A Coreia do Sul que sempre conseguiu manter o equilíbrio entre os EUA e a China, se apoiando nos EUA nas questões da segurança e na China nas questões econômicas. Mas agora, aparentemente, a amizade com a China estará chegando ao fim e o motivo é a instalação do sistema americano THAAD no seu território. No dia 13 de julho, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul declarou oficialmente que autoriza a instalação do sistema antimíssil THAAD dos EUA em Seongju-gun, na província coreana de Gyeongsang do Norte, e sua colocação em funcionamento até o fim do próximo ano. Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores chinês divulgou um comunicado de imprensa em que expressa uma posição dura a este respeito, dizendo que as relações bilaterais

sofrerão um dano significativo por causa desta decisão. Segundo a opinião de Masafumi Iida, do Centro de Pesquisas de Defesa do Japão, a posição da China em relação à Coreia do Sul na área de segurança se tornará muito dura. A China tenta impedir a instalação de forma tão aberta que isso pode levar a protestos do lado coreano. O especialista pergunta inclusive: Isso não será uma intervenção nos assuntos internos do país?. Masafumi Iida disse que na Coreia do Sul se ouvem vozes de adversários de instalação, bem como de adeptos, que julgam que a instalação ajudará fortalecer a cooperação entre os EUA e Coreia do Sul no fundo da ameaça crescente da Coreia do Norte. Os adversários julgam que esta instalação, ao contrário, fará a China deixar de conter a Coreia do Norte, deixando também de ter em conta os interesses da Coreia do Sul. O Japão, por seu lado, mostra bastante preocupação com as ações provocatórias da Coreia do Norte, por isso apoia a decisão de instalar o sistema americano THAAD na Coreia do Sul, o que se refletirá positivamente na cooperação militar

entre Tóquio e Seul. As negociações dos EUA com a Coreia do Sul sobre o sistema THAAD duraram vários meses, tendo começado após o teste da bomba de hidrogênio e lançamento de um satélite em fevereiro por Pyongyang. A Coreia do Norte violou as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e provocou a condenação da comunidade internacional em ambos os casos. FONTE: Sputnik Coreia do Norte intensifica ataques cibernéticos contra o Sul, diz Seul

Por Jack Kim SEUL (Reuters) A Coreia do Norte invadiu mais de 140 mil computadores de 160 empresas e agência governamentais sulcoreanas e plantou códigos destrutivos, parte de um plano de longo prazo que assenta as bases de um ataque cibernético de larga escala contra seu vizinho, disse a polícia da Coreia do Sul nesta segunda-feira. Seul está em estado de alerta contra invasões virtuais do Norte desde que Pyongyang realizou um teste nuclear em janeiro e o lançamento de um foguete de longo alcance no mês seguinte, que levou a novas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU). A Coreia do Norte negou qualquer ato ilegal. A invasão cibernética começou em 2014 e foi detectada em fevereiro, depois que a Coreia do Norte conseguiu roubar informações de dois conglomerados, inclusive de materiais relacionados à defesa, segundo a unidade de investigação

cibernética da Coreia do Sul. Existe uma grande possibilidade de que o Norte tenha almejado causar confusão em escala nacional lançando um ataque simultâneo depois de visar muitos alvos de ciberterrorismo, ou pretendido continuar a roubar segredos industriais e militares, afirmou a unidade. Os hackers não agiram depois de obter o controle de servidores e computadores de alguns grupos corporativos e esperaram, continuando a invadir mais alvos, o que a polícia disse ser provavelmente um esforço para preparar a escala de um ataque planejado. Pyongyang reclama de espionagem e ameaça reagir

Exército norte coreano - AFP 2016/ ED JONES Coreia do Norte acusa Seul de violações de suas águas territoriais e do espaço aéreo, assim como de realizar missões de reconhecimento na linha de demarcação marítima. A agência de notícias Yonhap, da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), informou esta quinta (9) que, na passada terça (7), drones sul-coreanos sobrevoaram a linha de demarcação marítima (Linha de Limite Norte) no mar Amarelo e violaram o espaço aéreo da Coreia do Norte para realizar missão de reconhecimento. De acordo com a Yonhap, cinco outras violações ocorreram ainda na terça um navio militar e quatro barcos de pesca teriam entrado nas águas territoriais da RPDC. A agência ameaçou ainda reagir em resposta à provocação militar de Seul. Em maio a Coreia do Norte avisou que atiraria em qualquer navio militar sul-coreano que violasse a fronteira marítima depois do incidente com barcos de pesca e da guarda costeira. A Marinha da Coreia do Sul disparou tiros de aviso na direção de barcos de pescadores e da guarda costeira da Coreia do Norte, quando estes ultrapassaram a fronteira marítima no mar Amarelo. De acordo com militares sul-coreanos, os barcos retornaram ao norte depois dos disparos. A realização do teste da bomba de hidrogênio por parte de Pyongyang, seguido pelo lançamento de um míssil balístico de longo alcance, em violação das resoluções do Conselho da Segurança das Nações Unidas, agravou as tensões com Seul, levando à aplicação de sanções adicionais ao país pela ONU e pelos EUA. O estado de guerra entre as Coreias permanece formalmente porque, depois da Guerra da Coreia em 1950-1953, até o momento nunca chegou a ser assinado um acordo de paz.

FONTE:sputniknews.com Coreia do Sul e Estados Unidos iniciam esta semana as maiores manobras conjuntas A Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciam nesta semana as maiores manobras militares conjuntas feitas até agora, em momento de grande tensão na península coreana após os testes de armamento da Coreia do Norte e das sanções aprovadas pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os exercícios anuais Key Resolve e Foal Eagle, que começam nesta segunda-feira (7) e se prolongam até 30 de abril, serão os maiores entre os realizados até agora pelos dois aliados,

adiantou um porta-voz militar sul-coreano à agência Yonhap, citada pela agência Efe. As manobras deste ano são vistas como uma demonstração de força em resposta aos recentes testes de armamento da Coreia do Norte e envolvem mais de 300 mil militares sul-coreanos e 15 mil norte-americanos, que vão simular estratégias de combate conjuntas nunca ensaiadas antes pelos dois países. Key Resolve incluirá o exercício Oplan 5015, que simula a inutilização das armas de destruição massiva do inimigo e a preparação das tropas para um ataque preventivo. A partir de amanhã começa também o exercício anfíbio Ssangyong, que se estenderá até 18 de março e do qual participam 5 mil soldados sul-coreanos e 7 mil norteamericanos, além de cinco navios. As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito ocorrido entre 1950 e 1953 acabou com um cessarfogo em vez de um tratado de paz.

FONTE: Agência Brasil Moscou e Pequim reagem aos planos dos EUA de implantar sistemas THAAD na Coreia do Sul A Rússia e a China criticaram a intenção dos EUA de implantar o sistema de mísseis antibalísticos THAAD (Terminal High Altitude Area Defense) na Coreia do Sul, afirmando que a medida ameaça a segurança do Nordeste Asiático, segundo informou a chancelaria russa em um comunicado nesta sexta-feira (4). No começo do dia, o vice-ministro russo das Relações

Exteriores Igor Morgulov se encontrou com seu homólogo chinês Kong Xuanyou para discutir a segurança na região do Nordeste Asiático após a Coreia do Norte ter realizado um teste nuclear em janeiro e lançado um míssil balístico em fevereiro. Em resposta às violações das resoluções da ONU por parte de Pyongyang, os EUA intensificaram seus esforços para implantar armamentos estratégicos na Coreia do Sul. Os diplomatas de alto escalão salientaram o impacto negativo dos planos de implantar os sistemas de defesa de mísseis THAAD dos EUA na República da Coreia, em relação à situação político-militar no nordeste da Ásia, disse o ministério russo. De acordo com a pasta, Moscou e Pequim concordam que a confrontação e a corrida armamentista na região são inadmissíveis. FONTE: Sputnik Seul e Washington simulam envio de tropas em teste de guerra

A Coreia do Sul e os Estados Unidos (EUA) realizaram ontem um exercício para agilizar o envio de tropas norte-americanas em caso de guerra, em meio a momentos de tensão com a Coreia do Norte devido aos ensaios nuclear e de mísseis. Na manobra conjunta, os soldados simularam uma situação de guerra em que era necessário proporcionar apoios pertinentes para o envio urgente de soldados dos Estados Unidos para a península coreana, confirmou um representante do Ministério da Defesa de Seul à agência EFE. Os dois países fazem exercícios como esses com regularidade há mais de duas décadas, mas atualmente as ações têm particular importância, pois a Coreia do Sul e os Estados Unidos intensificam a pressão política e militar sobre a Coreia do Norte.

Os dois aliados ampliaram e intensificaram suas manobras militares na Coreia do Sul e destacaram mais armamento incluindo quatro caças F-22 Raptor norte-americanos e um submarino de propulsão nuclear depois dos últimos avanços da

Coreia do Norte no domínio da tecnologia nuclear e de lançamento de mísseis. A Coreia do Norte fez o quarto ensaio nuclear em 6 de janeiro e um mês depois anunciou o lançamento para o espaço do seu segundo satélite, uma operação considerada, porém, um teste encoberto de mísseis balísticos, o que violaria as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU). Enquanto se aguarda que o Conselho de Segurança da ONU decida as sanções a aplicar, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou na quinta-feira (18) uma lei que prevê a imposição de mais sanções, de forma unilateral, contra a Coreia do Norte. Essas sanções, que incluem o confisco de bens, a proibição de vistos e a recusa de contratos públicos norte-americanos, visam a qualquer pessoa ou a empresa que ajude o regime nortecoreano, principalmente na aquisição produzir armas de destruição em massa. FONTE: EBC FOTOS: EFE de materiais para