Relatório sobre A Situação da População Mundial 2011 Fundo de População das Nações Unidas UNFPA
7 mil milhões / 7 biliões / 7 bilhões de pessoas: seu mundo, suas oportunidades
Relatório 2011 O marco dos 7 biliões vem assinalado por vitórias, revezes e paradoxos O relatório analisa alguns dos paradoxos, a partir da perspectiva das pessoas Descreve os obstáculos que enfrentam e superam - na tentativa de edificar existências melhores Relatório de campo a partir de nove países: China, Egito, Etiópia, Finlândia, Índia, México, Moçambique, Nigéria, Macedônia
Um olhar mais próximo ao nosso mundo de 7 biliões Pessoas com menos de 25 anos constituem 43% da população mundial = bônus demográfico Média de esperança de vida aumentou em 48 anos em 1950 para 68 anos em 2010 Mortalidade infantil declinou de 133/1000 para 46/1000 no mesmo período Número médio de filhos caiu de 6 para 2.5
Perspectivas População global de 9.3 biliões em 2050 Mais de 10 biliões ao final deste século Pode chegar a 15 biliões em 2100 com pequena variação da fecundidade Os bilionários são a China e a Índia Índia supera a China em 2025 com 1,46 bilião de pessoas
Mais jovens, mais potencial Pessoas com 24 anos ou menos são quase metade da populacao mundial O percentual de jovens 10-24 anos começou a declinar em nações industrializadas e países de médio rendimento Devemos atuar com rapidez e preparar jovens para assumirem papeís produtivos
Entrar na força de trabalho, quando os empregos escasseiam 81 milhões dos 620 milhões de jovens economicamente ativos são desempregados em 2010 (OIT) Mulheres jovens enfrentam maiores dificuldades: salários mais baixos, maior número na economia informal Vínculo comprovado entre desemprego na juventude e exclusão social
Cairo, 2011
É difícil ser jovem em Moçambique Casamento precoce 50% casadas antes dos 18 anos Gravidez precoce VIH afeta 11% da população de 15-49 anos Geração Biz fornece serviços para a juventude
Segurança, poder económico e independência no envelhecimento A população em processo de envelhecimento aumentará mais rápido que qualquer outro segmento da população global (22% em 2050) Existem desafios de saúde comuns e emergentes Não há protecção social em muitos países mais pobres
Presença de idosos nas populações, por país (porcentagem) 60 anos ou mais 65 ou mais 80 ou mais China 12,3 8,2 1,4 Egito 8,0 5,0 0,7 Etiópia 5,2 3,3 0,4 Finlândia 24,8 17,2 4,7 Índia 7,6 4,9 0,7 México 9,0 6,3 1,3 Moçambique 5,1 3,3 0,4 Nigéria 5,0 3,2 1,1 Antiga República Iugoslava da Macedônia 16,7 11,8 2,1 Fonte: Divisão de População do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas
O que influencia a fecundidade? Nos países mais desenvolvidos a fecundidade média é cerca de 1,7 nascimento abaixo da taxa de reposição de 2,1 nascimentos Nos países menos desenvolvidos, essa taxa é cerca de 4,2, sendo que na África Subsaariana ela é 4,8. Cada região e cada país apresenta um conjunto único de circunstâncias que influenciam o número de filhos que as mulheres têm.
A baixa fecundidade da Europa As taxas de fecundidade da Europa ocidental são baixas, com médias regionais de 1,6, enquanto a França e Irlanda apresentam taxas mais altas, de cerca de 2,0 Alguns países adotaram programas de incentivo para estimular as pessoas a terem mais filhos Muitas mulheres não consideram a baixa fecundidade do país motivo para ter mais filhos, mesmo com incentivos envolvidos
Decisão de mudar: impacto e poder da migração No mundo atual de 7 mil milhões de pessoas, no mínimo 214 milhões vivem fora dos países onde nasceram Migração interna: na China mais de 260 milhões vivem longe dos seus domicílios de origem Uma das questões globais determinantes do início do século XXI (OIM)
Partir, apesar dos riscos Sua viagem começou com mais de uma semana de caminhada até a costa de Djibouti, no Golfo de Aden. Em Djibouti conseguiu lugar em um bote que ia para o Iêmen; de lá, seguiu numa longa e penosa jornada por terra para a Arábia Saudita. Três meses mais tarde, foi capturado pela polícia saudita.
Planear com antecedência o crescimento das cidades As áreas metropolitanas estão absorvendo ou incorporando cidades menores, ao longo de corredores densamente povoados. Sem planeamento, as cidades podem crescer desordenadamente, estender-se sobre qualquer espaço vazio disponível e suplantar a capacidade dos serviços públicos
East Kidwai Nagar, Nova Delhi, India
O planeado e o espontâneo Nos últimos 10 anos, a parcela da população urbana que vive em favelas e bairros degradados, no mundo em desenvolvimento, caiu de 39% em 2000 para 33%, em 2010. As melhorias neste espaços embora consideráveis, mas onde continuam a viver pessoas, não conseguem acompanhar o ritmo de crescimento das populações urbanas pobres. Em termos absolutos, o número de favelados no mundo em desenvolvimento de facto vem aumentando, e continuará a aumentar.
Com a palavra, as mulheres Estima-se que 30% da população de Thane (Mumbai, India) hoje viva nesses locais precários de habitação e crescimento rápido. Mas para os que nela vivem, é um bairro cheio de vitalidade
Partilhar e sustentar os recursos da Terra Precisamos estimular o crescimento de nossas economias para tirar mais pessoas da pobreza e encontrar empregos dignos para as pessoas jovens. Mas esse crescimento precisa ser muito mais inteligente num mundo de 7 biliões de pessoas. Cabe aos Estados Unidos e à China a utilização de, respectivamente, 21 e 24% da biocapacidade da Terra.
Trânsito na Cidade do México, D.F.
O caminho à frente: concluir a Agenda do Cairo Sabemos que, para alcançar os objetivos de desenvolvimento, precisamos dar maior atenção a adolescentes e jovens Independentemente do que acontecerá no percurso até 2015 e no futuro, hãode surgir mais vozes dos países do Sul, e muitas delas serão de jovens
Contribuição do UNFPA Em 2010, o UNFPA ofereceu suporte a 123 países em desenvolvimento, áreas e territórios: 45 na África subsaariana, 14 nos Estados Árabes, 20 no Leste Europeu e na Ásia Central, 21 na América Latina e o Caribe, e 23 na Ásia e no Pacífico; a África subsaariana recebeu o maior percentual dos recursos regulares do UNFPA, com US$ 135,9 milhões.
O futuro depende das escolhas que fazemos agora.