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Transcrição:

NOTA TÉCNICA 38 2012 Minuta de Portaria que cria a especificação preceptor e residente no cadastro do médico que atua em qualquer uma das equipes de Saúde da Família previstas na Política Nacional de Atenção Básica. Proposta da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde SGETS/MS para pactuação na CIT de 17/10/2012

Introdução: Recente levantamento do Ministério da Saúde apontou uma ociosidade de 71% nas vagas de residência de medicina de família e comunidade ofertadas em todo o Brasil, conforme tabela abaixo: Fontes: DEGES-SGTES / MEC, 2011 2

A proposta atual: Para estimular a ocupação das vagas atualmente disponíveis de Residência de Medicina de Família e Comunidade o Ministério da Saúde propõe criar a especificação preceptor e residente no cadastro do médico que atua em qualquer uma das equipes de Saúde da Família previstas na Política Nacional de Atenção Básica. Buscando Identificar os médicos residentes e seus preceptores no SCNES para fins de pagamento do PAB Variável e de acompanhamento das atividades da residência será instituído no SCNES o cadastramento de médicos residentes e preceptores nas diversas modalidades de Equipes de Saúde da Família previstas pela Política Nacional de Atenção Básica. As Secretarias Municipais de Saúde poderão cadastrar no SCNES médicos residentes nas modalidades de equipes de saúde da família previstas na Política Nacional de Atenção Básica, compatível com a carga horária de 30 (trinta) horas do médico residente na UBS prevista pela Comissão Nacional de Residência Médica. A cobertura populacional da equipe de saúde da família com médico residente deve ser de, no máximo, o mínimo recomendando na Política Nacional de Atenção Básica, considerando as diversas modalidades previstas de equipes. Competências dos gestores do SUS Das Secretarias Municipais de Saúde: I Cadastrar os médicos residentes e seus preceptores no SCNES; II Adequar a cobertura populacional conforme modalidade de equipe de saúde da família e limite de usuários por equipe com médico residente; III - Assegurar o cumprimento das 30 horas pelo médico residente na equipe, garantindo o disposto na Resolução da CNRM nº02/2006 de 17 de maio de 2006, que dispõe sobre requisitos mínimos dos Programas de Residência Médica e dá outras providências; IV Atender aos compromissos e contratualizações do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica - PMAQ; 3

V Viabilizar adequadas condições de trabalho e ambiência, conforme disposto na Política Nacional de Atenção Básica, aderindo, se necessário, ao Programa Requalifica-UBS; VI Apoiar os preceptores no aprimoramento técnico- científico sempre que necessário para melhor desenvolvimento de suas funções, através da inclusão dos preceptores em processos de educação permanente. VII - Co-financiar o desenvolvimento desses programas, quando for o caso. Das Secretarias Estaduais de Saúde: I Monitorar e acompanhar o desenvolvimento dos Programas de Residência de Medicina de Família e Comunidade; II Fomentar a formação de especialistas no estado como estratégia de fixação dos profissionais, buscando modificar o quadro de ociosidade dos PRMFC e modificando a força de trabalho; III Co-financiar o desenvolvimento desses programas, quando for o caso. IV Promover a inclusão dos preceptores em processos de educação permanente. V Avaliar e monitorar a cobertura populacional dessas equipes; Do Ministério da Saúde: I Adequar o SCNES conforme as disposições dessa portaria; II Avaliar e monitorar a cobertura populacional dessas equipes; III Conceder a adesão automática ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) no próximo ciclo de contratualização; IV Priorizar a entrada das Equipes de Saúde da Família com Residentes no Programa Requalifica-UBS, mantidos os critérios de seleção ao programa; Os gestores do SUS devem ainda promover a articulação dos Programas de Residência de Medicina de Família e Comunidade com os Programas de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e incentivar a integração dos PRMFC com o Pró-Saúde, o PET-Saúde, o Telessaúde Brasil Redes e o internato médico nas UBS com Programas de Residência de Medicina de Família e Comunidade. 4

ANEXO I PORTARIA Nº XX DE XXXXX DE 2012 Criar a especificação preceptor e residente no cadastro do médico que atua em qualquer uma das equipes de Saúde da Família previstas na Política Nacional de Atenção Básica. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo único do artigo 87 da Constituição Federal; Considerando o art. 6º inciso III da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que atribui ao SUS a ordenação da formação de recursos humanos na área da saúde; Considerando o Decreto nº 7.508, de 21 de junho de 2011, que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde, e a articulação interfederativa; Considerando a Portaria nº 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do SUS; Considerando a Portaria nº 2.488/GM/MS de 21 de outubro de 2011, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Considerando a Portaria nº 1.559/GM/MS, de 1º de agosto de 2008, que institui a Política Nacional de Regulação do SUS; Considerando a Portaria nº 1.654/GM/MS de 19 de julho de 2011, que institui, no âmbito do SUS, o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e o Incentivo Financeiro do PMAQ-AB, denominado Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável - PAB Variável. Considerando as desigualdades loco-regionais na distribuição de especialistas e na oferta de vagas de formação destes especialistas identificadas através do trabalho realizado pela Subcomissão de Estudos e Avaliação das Necessidades de Médicos especialistas no Brasil, criada pela Portaria conjunta MEC/MS nº 1 de 23 de outubro de 2007; Considerando o Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas, o PRÓ-RESIDÊNCIA, criado pela portaria interministerial nº 1001 de 22 de outubro de 2009 no intuito de favorecer a formação de especialistas na modalidade residência médica em especialidades e regiões prioritárias; Considerando a necessidade de fortalecer o protagonismo da gestão municipal em parceria com os Programas de Residência de Medicina de Família e Comunidade (PRMFC) no provimento de médicos para a atenção básica e os processos de educação permanente; Considerando a necessidade de provimento de profissionais qualificados para atuar na Atenção Básica, o fortalecimento do processo de formação, o estímulo a ocupação das vagas atualmente disponíveis nos Programas de Residência de Medicina de Família e Comunidade resolve: Art. 1º Criar a especificação preceptor e residente no cadastro do médico que atua em qualquer uma das equipes de Saúde da Família previstas na Política Nacional de Atenção Básica, com os seguintes objetivos: I - Identificar os médicos residentes e seus preceptores no SCNES para fins de pagamento do PAB Variável e de acompanhamento das atividades da residência; II - Estimular a ocupação das vagas atualmente disponíveis de Residência de Medicina de Família e Comunidade. Art. 2º Instituir no SCNES o cadastramento de médicos residentes e preceptores nas diversas modalidades de Equipes de Saúde da Família previstas pela Política Nacional de Atenção Básica. 5

Art. 3º As Secretarias Municipais de Saúde poderão cadastrar no SCNES médicos residentes nas modalidades de equipes de saúde da família previstas na Política Nacional de Atenção Básica, compatível com a carga horária de 30 (trinta) horas do médico residente na UBS prevista pela Comissão Nacional de Residência Médica. Parágrafo Único A cobertura populacional da equipe de saúde da família com médico residente deve ser de, no máximo, o mínimo recomendando na Política Nacional de Atenção Básica, considerando as diversas modalidades previstas de equipes. Art. 4º Compete às Secretarias Municipais de Saúde: I Cadastrar os médicos residentes e seus preceptores no SCNES; II Adequar a cobertura populacional conforme modalidade de equipe de saúde da família e limite de usuários por equipe com médico residente; III - Assegurar o cumprimento das 30 horas pelo médico residente na equipe, garantindo o disposto na Resolução da CNRM nº02/2006 de 17 de maio de 2006, que dispõe sobre requisitos mínimos dos Programas de Residência Médica e dá outras providências; IV Atender aos compromissos e contratualizações do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica - PMAQ; V Viabilizar adequadas condições de trabalho e ambiência, conforme disposto na Política Nacional de Atenção Básica, aderindo, se necessário, ao Programa Requalifica-UBS; VI Apoiar os preceptores no aprimoramento técnico- científico sempre que necessário para melhor desenvolvimento de suas funções, através da inclusão dos preceptores em processos de educação permanente. VII - Co-financiar o desenvolvimento desses programas, quando for o caso. Parágrafo Único - Recomenda-se que a remuneração praticada para os médicos residentes seja a mesma dos demais médicos que trabalham na Atenção Básica. Art. 5º Compete às Secretarias Estaduais de Saúde: I Monitorar e acompanhar o desenvolvimento dos Programas de Residência de Medicina de Família e Comunidade; II Fomentar a formação de especialistas no estado como estratégia de fixação dos profissionais, buscando modificar o quadro de ociosidade dos PRMFC e modificando a força de trabalho; III Co-financiar o desenvolvimento desses programas, quando for o caso. IV Promover a inclusão dos preceptores em processos de educação permanente. V Avaliar e monitorar a cobertura populacional dessas equipes; Art. 6º Compete ao Ministério da Saúde: I Adequar o SCNES conforme as disposições dessa portaria; II Avaliar e monitorar a cobertura populacional dessas equipes; III Conceder a adesão automática ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) no próximo ciclo de contratualização; IV Priorizar a entrada das Equipes de Saúde da Família com Residentes no Programa Requalifica-UBS, mantidos os critérios de seleção ao programa; Art. 7º Os gestores do SUS deverão promover a articulação dos Programas de Residência de Medicina de Família e Comunidade com os Programas de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e incentivar a integração dos PRMFC com o Pró-Saúde, o PET-Saúde, o Telessaúde Brasil Redes e o internato médico nas UBS com Programas de Residência de Medicina de Família e Comunidade. Art. 8 Esta Portaria entra em vigor na data... (data que será informada pelo DRAC). ALEXANDRE PADILHA Ministro de Estado da Saúde 6