Curso técnico Integrado de Administração

Inflação Inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Medir a inflação é simples: basta pegar os preços dos produtos e compará-los com os valores do mês anterior. Na prática, porém, ocorre uma série de complicações. A principal é definir quais produtos entram nesse cálculo. Cada família compra itens diferentes em quantidades diferentes. Além disso, o consumo varia de acordo com o número de familiares, sua idade, nível de renda, estilo de vida e até a época do ano.

Inflação No limite, cada um de nós poderia calcular um índice de inflação pessoal de acordo com aquilo que compra. Então, como calcular a inflação média no país? Os institutos usam pesquisas de orçamentos familiares para elaborar uma cesta de produtos que representa o consumo de uma família brasileira média. Essa cesta inclui, nas devidas proporções, todas as mercadorias com as quais a família gasta.

Índice de Inflação Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre 1 e 40 salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente. Calculado pelo IBGE. Abrangência geográfica: Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia. Considera gastos como alimentação e bebidas; artigos de residência; comunicação; despesas pessoais; educação; habitação; saúde e cuidados pessoais.

Índice de Inflação Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mede a inflação para famílias com rendimentos entre 1 e 33 salários mínimos. Calculado pela FGV. Abrangência geográfica: São Paulo e Rio de Janeiro. IPC Fipe calculado pela FIPE/USP (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo), mede a variação dos preços de produtos e serviços, no município de São Paulo, para famílias que ganham entre um e vinte salários mínimos.

Índice de Inflação

Como é Medida a Inflação

Efeito da Inflação Veja o site e calcule os preços dos produtos ao longo do tempo: http://g1.globo.com/economia/inflacao-efeitos/platb "Se todos os preços (bens, serviços, salários, lucros etc.) aumentassem uniformemente, não haveria problemas. O problema é que a inflação mexe nos preços relativos, e assim, dá ganhos para alguns e perdas para outros. Quando a inflação é superior ao aumento de salários, por exemplo, há perda de poder de compra da população assalariada."

Cálculos básicos para Consumidores O cálculo da variação percentual deve estar fundamentado na seguinte relação: % = $ Novo $ Velho 1. 100 Ex.: Em janeiro de 2011 uma família gastava R$ 490,17 para realizar sua compra mensal no supermercado da esquina. Um ano depois, pela mesma compra, no mesmo local, a família pagou R$ 534,69. Qual a variação percentual do valor gasto na compra?

Cálculos básicos para Consumidores Calculando: % = $ Novo $ Velho 1. 100 % = 2,77 2,30 1. 100 % = 1,204347 1. 100 = 0,204347. 100 % = 20, 43% Note que não corresponderá a inflação oficial, mas lhe mostra que se o seu salário não acompanhar o aumento dos gastos você terá problema no futuro.

Taxas proporcionais e taxas equivalentes São denominações de um mesmo conceito, ou seja, são taxas que geram o mesmo resultado financeiro se aplicados ao mesmo montante durante o mesmo período de tempo. A diferença entre os dois conceitos consiste no modelo de juros utilizado para cálculo, onde: Taxas proporcionais são calculadas no modelo de juros simples; Taxas equivalentes são calculadas no modelo de juros compostos.

Taxas proporcionais Duas (ou mais) taxas de juro simples são ditas proporcionais quando seus valores e seus respectivos períodos de tempo, reduzidos a uma mesma unidade, forem uma proporção. Aplicamos certa quantia a 0,5% ao mês, isso quer dizer que a taxa anual será de? Por juros simples, a taxa anual é de: 0,5% x 12 = 6% ao ano. Pois bem, podemos dizer que: 0,5% ao mês e 6% ao ano são taxas proporcionais.

Taxas equivalentes são taxas de juros fornecidas em unidades de tempo diferentes que ao serem aplicadas a um mesmo principal durante um mesmo prazo produzem um mesmo montante acumulado no final daquele prazo, no regime de juros compostos. O conceito de taxas equivalentes está, portanto, diretamente ligado ao regime de juros compostos. Como o valor futuro são os mesmo temos (considerando as taxas em ano e mês): VP 1 + i a n ano = VP 1 + i m n mês

Taxas equivalentes Aplicamos certa quantia a 0,5% ao mês, isso quer dizer que a taxa anual será de? VP 1 + i a 1 = VP 1 + 0,005 12 1 + i a 1 = 1,005 12 i a = 1,06167 1 i a = 0,0617 Pois bem, podemos dizer que: assim como, 0,5% ao mês e 6% ao ano são taxas proporcionais. 0,5% ao mês e 6,17% ao ano são taxas equivalentes.

Taxa Nominal e Efetiva Taxa nominal é a taxa de juros em que a unidade referencial de seu tempo não coincide com a unidade de tempo dos períodos de capitalização. A taxa nominal é sempre fornecida em termos anuais, e os períodos de capitalização podem ser semestrais, trimestrais, mensais ou diários. São exemplos de taxas nominais: Ex.: 12% ao ano, capitalizados mensalmente. Sendo a taxa nominal de 24% a.a. e visto que a capitalização é mensal, qual será a taxa de juros ao mês? 24 12 = 2% a. m

Taxa Nominal e Efetiva Taxa efetiva é a taxa de juros em que a unidade referencial de seu tempo coincide com a unidade de tempo dos períodos de capitalização. São exemplos de taxas efetivas: Ex.: 2% ao mês, capitalizados mensalmente; 3% ao trimestre, capitalizados trimestralmente; 6% ao semestre, capitalizados semestralmente; 10% ao ano, capitalizados anualmente.

Taxa Aparente e Real A taxa aparente é a taxa que se obtém numa operação financeira sem se considerar os efeitos da inflação. Se a inflação for zero, a taxa aparente e a taxa real são iguais. A taxa real de juros nada mais é do que a apuração de ganho ou perda em relação a uma taxa de inflação ou de um custo de oportunidade. Na verdade, significa dizer que taxa real de juros é o verdadeiro ganho financeiro. As taxas aparente e real relacionam-se da seguinte forma: 1 + i = 1 + i r. 1 + I i = Taxa aparente; i r = Taxa real; I = Taxa de inflação.

Taxa Aparente e Real O custo real de um empréstimo contratado a uma taxa efetiva aparente de 20%, considerando uma inflação para o mesmo período de 15%, é: 1 + i = 1 + i r. 1 + I 1 + i r = 1 + i 1 + I i r = 1 + i 1 + I 1 i r = 1,20 1,15 1 = 0,043478 i r = 4,35 %

Taxa Aparente e Real Uma aplicação financeira rende juros nominais de 6% a.a. capitalizado mensalmente. Considerando uma taxa de inflação de 5,5% a.a., calcular as taxas de juros aparente e real ganhas pela aplicação. Primeiro calcula a taxa efetiva aparente: 1 + i a 1 = 1,005 12 i a = 1,06167 1 i a = 0,0617 Calcula agora a taxa efetiva real: i r = 1 + i 1 + I 1 i r = 1,0617 1,055 1 = 0,006351 i r = 0,6351 % a. a.