Portaria n.º 433, de 05 de setembro de CONSULTA PÚBLICA

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Transcrição:

Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 433, de 05 de setembro de 2013. CONSULTA PÚBLICA OBJETO: Regulamento Técnico da Qualidade para Requalificação de Cilindros Destinados ao Armazenamento de Gás Natural Veicular. ORIGEM: Inmetro / MDIC. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n 6.275, de 28 de novembro de 2007, com redação alterada pelo Decreto n.º 7.938, de 19 de fevereiro de 2013, resolve: Art. 1º Disponibilizar, no sítio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria Definitiva e a do Regulamento Técnico da Qualidade para Requalificação de Cilindros Destinados ao Armazenamento de Gás Natural Veicular. Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União, o prazo de 30 (trinta) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos propostos. Art. 3º Informar que as críticas e sugestões a respeito dos textos supramencionados deverão ser encaminhadas para os seguintes endereços: - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro Diretoria de Avaliação da Conformidade - Dconf Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade - Dipac Rua da Estrela, 67-2º andar - Rio Comprido 20.251-900 - Rio de Janeiro - RJ ou - E-mail: dipac.consultapublica@inmetro.gov.br Art. 4º Estabelecer que, findo o prazo fixado no artigo 2º desta Portaria, o Inmetro se articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final. Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará a sua vigência. JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n 6.275, de 28 de novembro de 2007, com redação alterada pelo Decreto n.º 7.938, de 19 de fevereiro de 2013; Considerando a alínea f do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de avaliação da conformidade; Considerando o Decreto n.º 1.787, de 12 de janeiro de 1996, que dispõe sobre a utilização de gás natural veicular para fins automotivos e dá outras providências; Considerando que o Inmetro, ou entidade por ele conveniada, deve verificar o acompanhamento dos fornecedores de serviço de requalificação de cilindros destinados ao armazenamento de gás natural veicular, nos termos das regulamentações pertinentes; Considerando o atendimento à Resolução Contran n.º 292, de 29 de agosto de 2008, que dispõe sobre modificações de veículos previstas nos artigos 98 e 106 da Lei n.º 9503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB; Considerando a necessidade de atendimento às normas de segurança veicular, resolve baixar as seguintes disposições: Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico da Qualidade para Requalificação de Cilindros Destinados ao Armazenamento de Gás Natural Veicular, disponibilizado no sítio www.inmetro.gov.br ou no endereço abaixo: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade - Dipac Rua da Estrela n.º 67-2º andar - Rio Comprido CEP 20.251-900 - Rio de Janeiro - RJ Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública que originou o Regulamento ora aprovado foi divulgada pela Portaria Inmetro n.º xxx, de xx de xxxxxx de xxxx, publicada no Diário Oficial da União de xx de xxx de xxxxxxxx, seção xx, página xx. Art. 3º Cientificar que a obrigatoriedade de observância dos requisitos técnicos especificados no Regulamento Técnico da Qualidade ora aprovado será estabelecida através de Portaria específica de aprovação dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Requalificação de Cilindros Destinados ao Armazenamento de Gás Natural Veicular. Parágrafo único. As disposições contidas na Portaria Inmetro n.º 433, de 01 de dezembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União de 03 de dezembro de 2008, seção 01, página 99, ficam mantidas até a entrada em vigor dos Requisitos de Avaliação da Conformidade mencionados no caput.

Fl.2 da Portaria n /Presi, de / / 2013 Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

REGULAMENTO TÉCNICO DA QUALIDADE PARA REQUALIFICAÇÃO DE CILINDROS DESTINADOS AO ARMAZENAMENTO DE GÁS NATURAL VEICULAR 1. OBJETIVO Estabelecer os requisitos técnicos que devem ser atendidos na realização do serviço de Requalificação de Cilindros Destinados ao Armazenamento de Gás Natural Veicular, com foco na segurança, de forma a promover a requalificação segura e a conformidade desse serviço às bases normativas pertinentes. a) Para simplicidade de texto, o serviço de Requalificação de Cilindros Destinados ao Armazenamento de Gás Natural Veicular, é referenciado neste Regulamento Técnico da Qualidade como serviço de Requalificação. b) Para a simplicidade de texto, veículos rodoviários automotores, são referenciados neste Regulamento Técnico da Qualidade como veículos. c) Para a simplicidade de texto, proprietário do cilindro e/ou seu representante, são referenciados neste Regulamento Técnico da Qualidade como cliente. 1.1 ESCOPO DE APLICAÇÃO 1.1.1 Estes Requisitos se aplicam, exclusivamente, ao serviço de requalificação de cilindros metálicos ou não metálicos, sem costura, destinados ao armazenamento de gás natural veicular, sob alta pressão, instalados nos veículos. 1.1.2 Estes Requisitos não se aplicam ao serviço de requalificação de cilindros destinados ao armazenamento de outros tipos de gases. 2. SIGLAS Para efeito deste RTQ são adotadas as siglas abaixo, complementadas pelas contidas nos documentos citados no Capítulo 3. ART CM CNM CNPJ GNV EPI MEC MTE NR OS RBC Anotação de Responsabilidade Técnica Cilindro(s) Metálico(s) Cilindro(s) Não Metálico(s) Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica Gás Natural Veicular Equipamento de Proteção Individual Ministério da Educação Ministério do Trabalho e Emprego Norma Regulamentadora Ordem de Serviço Rede Brasileira de Calibração 3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Para efeito deste RTQ são adotados os seguintes documentos complementares: Lei n.º 8.078/1990 Portaria Inmetro vigente Institui o Código de Defesa do Consumidor Aprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade para 1

Requalificação de Cilindros para Armazenamento de Gás Natural Veicular. Portaria MTE n. 99/2004 NR 01 do MTE/1978 e atualizações NR 05 do MTE/1978 e atualizações NR 06 do MTE/1978 e atualizações NR 11 do MTE/1978 e atualizações NR 12 do MTE/1978 e atualizações NR 17 do MTE/1978 e atualizações NR 26 do MTE/1978 e atualizações Norma Petrobrás N-9/2011 Norma ABNT NBR 13243:1994 Norma ABNT NBR NM 11439:2008 Norma ISO 6406:2005 Norma ISO 11623:2002 Norma ISO 10297:2006 Norma ISO 10461:2005 Norma ISO 11341:2010 Norma ISO 11363-1:2010 Norma ISO 11363-2:2010 Norma ISO 14246:2001 Proíbe o processo de trabalho de jateamento que utilize areia seca ou úmida como abrasivo Disposições Gerais Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA Equipamento de Proteção Individual - EPI Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais Segurança do Trabalho em Máquinas e Equipamentos Ergonomia Sinalização de Segurança Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento Cilindros de Aço para Gases Comprimidos - Ensaio hidrostático pelo método da camisa d' água - Método de Ensaio Cilindros para Gás - Cilindros de alta pressão para armazenamento de gás natural como combustível, a bordo de veículos automotores Gas cylinders - Seamless Steel Gas Cylinders - Periodic Inspection and Testing Transportable gas Cylinders - Periodic Inspection and Testing of Composite Gas Cylinders Transportable gas Cylinders - Cylinder Valves - Specification and Type Testing Gas cylinders - Seamless aluminium-alloy gas cylinders - Periodic inspection and testing Gas cylinders - Fitting of Valves to Gas Cylinders Gas cylinders - 17E and 25E taper threads for connection of valves to gas cylinders - Part 1: Specifications Gas cylinders - 17E and 25E taper threads for connection of valves to gas cylinders - Part 2: Inspection gauges Transportable gas Cylinders - Gas Cylinder Valves - 2

Manufacturing tests and inspections ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº / 2013 Norma ISO 13769:2007 Norma ISO 15245-1:2001 Norma ISO 15245-2:2001 Norma ISO 22434:2006 Norma ISO 22435:2007 Gas cylinders - Stamp marking Gas cylinders - Parallel threads for connection of valves to gas cylinders - Part 1: Specifications Gas cylinders - Parallel threads for connection of valves to gas cylinders - Part 2: Gauge inspection Transportable gas Cylinders - Gas Cylinder Valves - Inspection and Maintenance of Cylinder Valves Gas cylinders - Cylinder Valves with Integrated Pressure Regulators - Specification and Type Testing 4. DEFINIÇÕES Para efeito deste RTQ são adotadas as definições de 4.1 a 4.20, complementadas pelas definições constantes nos documentos citados no Capítulo 3 deste RTQ. 4.1 Cilindro para Armazenamento de GNV Componente do sistema de GNV, metálico ou não metálico, sem costura, destinado ao armazenamento de gás natural veicular, sob alta pressão. 4.2 Desvalvulamento do Cilindro Operação de retirada da válvula do cilindro, anterior ao serviço de requalificação, podendo ser realizada por fornecedor do serviço de requalificação ou de instalação de sistemas de GNV. 4.3 Encarregado Operacional Profissional formalmente vinculado ao fornecedor, devidamente qualificado e capacitado, responsável pela distribuição e acompanhamento do serviço de requalificação e de inspeção da válvula do cilindro. 4.4 Equipamento Termo genérico utilizado para caracterizar qualquer tipo de equipamento, instrumento de medição, dispositivo, equipamento de proteção individual, componente, peça, e ferramenta. 4.5 Escopo do Serviço Campo de abrangência de atuação do fornecedor, podendo ser: cilindro metálico e/ou cilindro não metálico. 4.6 Estrutura Geral Conjunto de unidades de prestação de serviço, no mesmo endereço comercial do fornecedor, sendo uma delas exclusiva, quando aplicável, para o serviço de requalificação e de inspeção da válvula do cilindro. 4.7 Fornecedor do Serviço de Requalificação Pessoa jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, legalmente estabelecida no país, que realiza prestação do serviço de requalificação e de inspeção da válvula de cilindro. 4.8 Layout Desenho (esboço) com a discriminação das disposições e dimensões da unidade do fornecedor. 3

4.9 Liner Camada interna do CNM, construída em material metálico ou não metálico, projetada para conter o volume interno de GNV e transmitir pressão interna do gás ao seu invólucro externo, oferecendo um aumento significativo na resistência estrutural do cilindro. 4.10 Operador Profissional formalmente vinculado ao fornecedor, devidamente qualificado e capacitado para realizar as inspeções e ensaios pertinentes ao serviço de requalificação e de inspeção da válvula do cilindro. 4.11 Ordem de Serviço Documento preenchido e emitido pelo fornecedor para identificação e controle do serviço de requalificação e/ou de inspeção da válvula do cilindro. 4.12 Relatório Técnico de Requalificação do Cilindro (Anexo A deste RTQ) Documento preenchido e emitido pelo fornecedor, onde se encontram especificadas, no mínimo, as seguintes informações (dados): fornecedor, cliente, cilindro, inspeções e ensaios realizados, e o resultado de reprovação ou aprovação do cilindro, constando o prazo de validade do serviço de requalificação. 4.13 Relatório Técnico de Inspeção da Válvula do Cilindro (Anexo B deste RTQ) Documento preenchido e emitido pelo fornecedor, onde se encontram especificadas, no mínimo, as seguintes informações (dados): fornecedor, cliente, válvula, inspeções e ensaios realizados, e o resultado de aprovação ou reprovação da válvula. 4.14 Registro no Conselho Regional de Classe Ato pelo qual o Conselho Regional de Classe competente reconhece a capacitação técnica do fornecedor e do seu responsável técnico. 4.15 Responsável Técnico Profissional, contratado pelo fornecedor através de vínculo empregatício, com formação técnica ou com formação superior, opcionalmente, na qualidade de prestador de serviço, legalmente habilitado e devidamente registrado no seu respectivo Conselho Regional de Classe, capacitado para responder tecnicamente pelos serviços de requalificação e de inspeção da válvula do cilindro. 4.16 Revalvulamento do Cilindro Operação de reinstalação da válvula no cilindro, posterior ao serviço de requalificação, podendo ser realizada por fornecedor do serviço de requalificação, ou de instalação de sistemas de GNV. 4.17 Serviço de Inspeção da Válvula do Cilindro Procedimento técnico-operacional, realizado de forma periódica na válvula do cilindro, a cada 05 (cinco) anos, em conformidade com a norma ISO 22434, complementada pelas normas ISO 10297, ISO 11363-1, ISO 13341, ISO 14246, ISO 15995 e ISO 22435, sendo constituído por processos cujos resultados determinam a continuidade do uso da válvula. 4.18 Serviço de Requalificação do Cilindro Procedimento técnico-operacional, realizado de forma periódica no cilindro para armazenamento de GNV, a cada 05 (cinco) anos, em conformidade com as normas ABNT NBR 13243 e ISO 6406, para CM, e ISO 11623, para CNM, complementadas pelas normas ISO 10461, ISO 11363-2, ISO 13769, ISO 15245-2, ABNT NBR 13243 e ABNT NBR NM 11439, sendo constituído por processos cujos resultados determinam a continuidade do uso do cilindro. 4.19 Unidade do fornecedor 4

Infraestrutura do fornecedor, objeto de registro no Inmetro, exclusiva para o serviço de requalificação, dentro de uma estrutura geral, composta ou não por outras unidades de prestação do serviço de requalificação e de inspeção da válvula do cilindro. 4.20 Válvula do Cilindro Componente do sistema de GNV, rosqueada no pescoço do cilindro, de atuação manual, elétrica ou automática, destinado ao controle do fluxo de GNV entre o cilindro e a linha de alta pressão de GNV. 5. REQUISITOS GERAIS Os requisitos administrativos, de infraestrutura, de recursos humanos, técnicos, e os de demonstração da conformidade, descritos neste RTQ, deverão ser atendidos integralmente pelo fornecedor. O serviço de requalificação é composto por inspeções e ensaios realizados no cilindro para armazenamento de GNV, complementado pelo procedimento técnico de inspeção da válvula do cilindro. O serviço de requalificação deve ser realizado, exclusivamente, pelo fornecedor do serviço de requalificação, devidamente registrado junto ao Inmetro. Nota: É expressamente proibida a realização do serviço de requalificação pelo fornecedor do serviço de instalação de sistemas de GNV, mesmo que devidamente registrado junto ao Inmetro. O serviço de inspeção da válvula do cilindro pode ser realizado pelo fornecedor do serviço de requalificação ou pelo fornecedor do serviço de instalação de sistemas de GNV. Nota: Quando o procedimento técnico de inspeção da válvula do cilindro for realizado pelo fornecedor do serviço de instalação de sistemas de GNV, este também deverá atender a todos os requisitos pertinentes ao procedimento acima citado, contemplado neste RTQ. 5.1 Requisitos Administrativos 5.1.1 O fornecedor deve possuir os seguintes procedimentos administrativos: a) abertura, preenchimento e arquivamento de OS; b) verificação e liberação do serviço de requalificação e/ou de inspeção da válvula do cilindro; c) controle de calibração e verificação metrológica dos equipamentos; d) utilização dos equipamentos; e) manutenção preventiva dos equipamentos, ao nível de usuário (de acordo com a manutenção de rotina descrita nos manuais de instrução e\ou operação do equipamento); f) registro e arquivamento das documentações pertinentes ao serviço de requalificação e/ou de inspeção da válvula de cilindro realizados; g) entrega, recebimento e arquivamento do Relatório Técnico de Requalificação do Cilindro (Anexo A deste RTQ); h) entrega, recebimento e arquivamento do Relatório Técnico de Inspeção da Válvula do Cilindro (Anexo B deste RTQ); i) registro, controle e tratamento das reclamações. 5.1.2 O fornecedor deve manter atualizado e disponível na sua infraestrutura, para consulta, a qualquer momento, todos os documentos (originais) relacionados no Anexo C deste RTQ. 5

5.1.3 O fornecedor deve se responsabilizar diretamente pelo serviço de requalificação e/ou de inspeção da válvula do cilindro, conforme estabelecido no artigo 14 da Lei n.º 8.078/1990. 5.1.4 O fornecedor deve realizar os serviços de requalificação de cilindro conforme os requisitos estabelecidos neste RTQ e nas normas ISO 6406 e 11623, complementadas pelas seguintes normas ISO: 10461, 11363-2, 13769, 15245-2 e ABNT NBR 13243. 5.1.5 O fornecedor deve realizar a inspeção da válvula do cilindro, conforme os requisitos estabelecidos neste RTQ e na norma ISO 22434 complementadas pelas seguintes normas ISO: 10297, 11363-1, 13341, 14246, 15995 e 22435. 5.1.6 O fornecedor deve emitir os Relatórios Técnico de Requalificação do Cilindro (Anexo A deste RTQ) e de Inspeção da Válvula do Cilindro (Anexo B deste RTQ) contendo as informações pertinentes a cada serviço, de acordo com o previsto neste RTQ. 1) Os Relatórios Técnicos de Requalificação do Cilindro (Anexo A deste RTQ) e de Inspeção da Válvula do Cilindro (Anexo B deste RTQ) devem ser devidamente preenchidos, assinados e chancelados pelo responsável técnico, conforme descrito na Instrução para Preenchimento do Atestado da Qualidade do fornecedor (Anexo C deste RTQ). 2) Os relatórios técnicos somente devem ser assinados, pelo responsável técnico, após a conclusão total do serviço descrito no referido documento. 3) Nos relatório técnicos devem constar, no mínimo, as informações constantes, respectivamente, nos modelos dos Anexo A e B deste RTQ. 4) Os relatórios técnicos devem ser numerados e controlados pelo fornecedor. 5) Os relatórios técnicos devem ser emitidos, no mínimo, em 02 (duas) vias, preenchido de forma datilografada ou digitada, sem rasuras (1ª via - cliente e 2ª via - fornecedor). 5.1.7 O fornecedor deve entregar aos clientes um comprovante de entrega e recebimento do Relatório Técnico de Requalificação do Cilindro e do Relatório Técnico de Inspeção da Válvula do Cilindro, conforme, respectivamente, os modelos dos Anexos A e B deste RTQ. 1) Os comprovantes de entrega e recebimento dos relatórios técnicos devem estar devidamente assinados pelo fornecedor e pelo cliente. 2) Os comprovantes de entrega e recebimento dos relatórios técnicos podem estar incorporados nos próprios relatórios. 5.1.8 O fornecedor deve fornecer aos clientes as notas fiscais do serviço de requalificação e/ou de inspeção da válvula do cilindro. 5.1.9 O fornecedor deve manter registro, em livro próprio ou meio informatizado, do controle sequencial da numeração dos Selos de Identificação da Conformidade em estoque, e daqueles apostos nos cilindros. 5.1.10 O fornecedor deve garantir a manutenção da disponibilidade da infraestrutura necessária para o atendimento aos requisitos do serviço de requalificação e/ou de inspeção da válvula do cilindro. 5.1.11 O fornecedor deve manter devidamente arquivado, pelo prazo mínimo de 05 (cinco) anos, os seguintes documentos referentes a cada serviço de requalificação e de inspeção da válvula do cilindro (originais ou fotocópias ou cópias digitalizadas): a) Relatório Técnico de Requalificação do Cilindro (Anexo A deste RTQ); b) Relatório Técnico de Inspeção da Válvula do Cilindro (Anexo B deste RTQ); c) comprovantes de entrega e recebimento dos relatórios técnicos; 6

d) notas fiscais do serviço de requalificação e/ou de inspeção da válvula do cilindro. ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº / 2013 5.1.12 O fornecedor deve encaminhar ao Órgão Delegado, via sistema Orquestra, qualquer documento descrito no Anexo C deste RTQ que tenha sido modificado ou elaborado durante a vigência do seu registro. 5.1.13 O fornecedor deve formalizar imediatamente ao Órgão Delegado, via Sistema Orquestra, no caso da cessão definitiva da realização do serviço de requalificação, de acordo com o prescrito neste RTQ e no RAC para Requalificação de Cilindros Destinados ao Armazenamento de GNV. 5.2 Requisitos da Infraestrutura 5.2.1 Espaço Físico 5.2.1.1 Os espaços físicos devem possuir identificação, por meio de placas ou sinalizações. 5.2.1.2 O espaço físico da unidade do fornecedor, exclusivos para o serviço de requalificação e/ou de inspeção da válvula do cilindro, devem ser compatíveis com as demandas de serviços, apresentar 80 (oitenta) m² de área livre mínima, e estar devidamente coberto. Nota: A área livre mínima pode ser evidenciada por meio do somatório de várias áreas, dentro do mesmo endereço comercial, desde que cada uma apresente área livre necessária e exclusiva para o serviço de requalificação e/ou de inspeção da válvula do cilindro. 5.2.1.3 As condições ambientais e de segurança do trabalho devem atender às legislações pertinentes. 5.2.2 Equipamentos 5.2.2.1 O fornecedor deve possuir, no mínimo, os equipamentos listados no Anexo C deste RTQ. 5.2.2.2 Os equipamentos devem ser de propriedade do fornecedor, bem como adequados e em quantidade suficiente para o serviço de requalificação e/ou de inspeção da válvula de cilindro. a) Os equipamentos podem ser utilizados por outras unidades de prestação de serviço dentro da estrutura geral. b) Não são permitidas a locação e o empréstimo dos equipamentos para outros fornecedores ou filiais. c) Os equipamentos devem apresentar identificação de patrimônio e número de série, quando identificado. 5.3 Requisitos de Recursos Humanos 5.3.1 O fornecedor deve possuir em sua unidade um quadro de profissionais, constituído por: responsável técnico, encarregado operacional, operador, auxiliar administrativo, e demais funcionários das áreas técnica e administrativa. Nota: As atividades administrativas do fornecedor podem ser desenvolvidas pela área administrativa da sua estrutura geral. 5.3.2 A quantidade de funcionários das áreas técnica e administrativa deve ser em número adequado para o desenvolvimento pleno do serviço de requalificação, sendo de, no mínimo, um profissional exclusivamente designado para cada função, conforme a seguir: 7

a) 01 (um) responsável técnico; b) 01 (um) encarregado operacional; c) 01 (um) operador ou cargo compatível; d) 01 (um) auxiliar administrativo ou cargo compatível. 5.3.3 O fornecedor deve demonstrar o atendimento dos pré-requisitos para as funções listadas abaixo, por meio das seguintes evidências: 5.3.3.1 Formação Através de diplomas legais emitidos por entidades de ensino nacional ou estrangeiras reconhecidas pelo MEC. 5.3.3.2 Capacitação 5.3.3.3 Experiência Profissional Através de carteira de trabalho, contrato de trabalho ou emissão e recolhimento das ART. 5.3.3.4 Conhecimento Através de declaração, preenchida e assinada pelo responsável técnico, na qual reconhece que o profissional tem o devido conhecimento dos documentos listados no subitem 5.3.4 deste RTQ, de acordo com cada função exercida. 5.3.4 Pré-Requisitos 5.3.4.1 Responsável Técnico a) formação técnica ao nível de 2 o grau completo, na área da mecânica ou formação superior em engenharia mecânica ou metalúrgica ou de materiais; b) capacitação ou experiência profissional mínima conforme descrita no Anexo D deste RTQ; c) capacitação para elaboração e aplicação dos procedimentos técnicos e de seus processos, e dos procedimentos administrativos; d) capacitação teórica na operação dos equipamentos; e) conhecimento deste RTQ, do RAC para Requalificação de Cilindros Destinados ao Armazenamento de Gás Natural Veicular, do RTQ para Instalação de Sistemas de Gás Natural Veicular em Veículos Rodoviários Automotores, das normas técnicas específicas aos procedimentos e processos de requalificação de cilindros [(norma ABNT NBR 13243 e ISO 6406 (para CM), e ISO 11623 (para CNM)], complementadas pelas seguintes normas ISO: 10461, 11363-2, 13769 e 15245-2, ABNT: NBR 13243 e NBR NM 11439, das seguintes NR: 01, 05, 06, 11 12, 17 e 26), e das normas técnicas específicas aos procedimentos e processos de inspeção da válvula do cilindro (norma ISO 22434 complementadas pelas seguintes normas ISO: 10297, 11363-1, 13341, 14246, 15995 e 22435); f) conhecimento da política de tratamento de reclamações. 5.3.4.2 Encarregado Operacional a) 1º ou 2 grau completo; b) capacitação ou experiência profissional mínima conforme descrita no Anexo D deste RTQ; c) capacitação teórica e prática na aplicação dos procedimentos técnicos e de seus processos; d) capacitação prática na operação dos equipamentos; e) conhecimento deste RTQ, do RAC para Requalificação de Cilindros Destinados ao Armazenamento de Gás Natural Veicular, do RTQ para Instalação de Sistemas de Gás Natural Veicular em Veículos 8

Rodoviários Automotores, das normas técnicas específicas aos procedimentos e processos de requalificação de cilindros [(norma ABNT NBR 13243 e ISO 6406 (para CM), e ISO 11623 (para CNM)], complementadas pelas seguintes normas ISO: 10461, 11363-2, 13769 e 15245-2, ABNT: NBR 13243 e NBR NM 11439, das seguintes NR: 01, 05, 06, 11 12, 17 e 26), e das normas técnicas específicas aos procedimentos e processos de inspeção da válvula do cilindro (norma ISO 22434 complementadas pelas seguintes normas ISO: 10297, 11363-1, 13341, 14246, 15995 e 22435); f) conhecimento da política de tratamento de reclamações. 5.3.4.3 Operador e demais Funções Operacionais a) 1º grau completo; b) capacitação ou experiência profissional mínima, em cursos ou treinamentos pertinentes ao serviço de requalificação e de inspeção da válvula do cilindro, conforme descrito no Anexo D deste RTQ; c) capacitação teórica e prática na aplicação dos procedimentos técnicos e de seus processos, conforme a função exercida; d) capacitação prática na operação dos equipamentos, conforme a função exercida; e) conhecimento dos procedimentos técnicos e processos deste RTQ; f) conhecimento deste RTQ e do RAC para Requalificação de Cilindros Destinados ao Armazenamento de GNV; g) conhecimento da política de tratamento de reclamações. 5.3.4.4 Auxiliar Administrativo a) 1º grau completo; b) capacitação ou experiência profissional em cursos ou treinamentos pertinentes ao desenvolvimento das atividades administrativas, pertinentes ao serviço de requalificação e de inspeção da válvula do cilindro, evidenciada por meio de certificados ou registros similares; c) capacitação na elaboração e aplicação dos procedimentos administrativos; d) conhecimento dos procedimentos administrativos deste RTQ; e) conhecimento do RAC para Requalificação de Cilindros Destinados ao Armazenamento de GNV; f) conhecimento da política de tratamento de reclamações. 5.4 Requisitos Técnicos 5.4.1 Gerais 5.4.1.1 Antes da realização do serviço de requalificação, devem ser realizados os seguintes processos: desinstalação do cilindro do veículo, despressurização e desvalvulamento do cilindro. 5.4.1.2 Os processos de desinstalação do cilindro, despressurização e de desvalvulamento do cilindro, podem ser realizados por fornecedor do serviço de requalificação, ou de instalação de sistemas de GNV, devidamente registrados junto ao Inmetro. 5.4.1.3 Quando os processos de desinstalação do cilindro, despressurização e de desvalvulamento do cilindro forem realizados pelo fornecedor do serviço de instalação de sistemas de GNV, este também deverá realizar e se responsabilizar pelo(a): a) envio e retorno do cilindro desinstalado para o fornecedor do serviço de requalificação; b) procedimento técnico de inspeção da válvula do cilindro; c) emissão do Relatório Técnico de Inspeção da Válvula do Cilindro (Anexo B deste RTQ); d) processo de revalvulamento do cilindro, caso o cilindro e a válvula do cilindro sejam aprovados após o serviço de requalificação e de inspeção da válvula; e) processo de reinstalação do cilindro com a válvula, no veículo. 9

1) Não é recomendado o transporte do cilindro desinstalado, dentro do veículo, durante o trajeto entre o fornecedor do serviço de instalação de sistemas de GNV e de requalificação. 2) Após o procedimento técnico de inspeção da válvula do cilindro, realizado pelo fornecedor de serviço de instalação de sistemas de GNV, esta deverá estar sob a sua propriedade e responsabilidade, até o retorno do cilindro, após o serviço de requalificação. 3) Os processos de revalvulamento do cilindro e sua reinstalação no veículo só devem ser realizados a partir da apresentação do Relatório Técnico de Requalificação do Cilindro (Anexo A deste RTQ), e do Relatório Técnico de Inspeção da Válvula do Cilindro (Anexo B deste RTQ), constando, respectivamente, a aprovação para ambos os componentes. 5.4.1.4 Quando os processos de desinstalação do cilindro, despressurização e de desvalvulamento do cilindro forem realizados pelo fornecedor do serviço de requalificação, este além de realizar o procedimento técnico de requalificação, também deverá realizar e se responsabilizar pelos procedimentos técnicos e processos listados em (b), (c), (d) e (e), do subitem anterior. 5.4.1.5 Quando o fornecedor do serviço de requalificação receber o cilindro, a partir do fornecedor do serviço de instalação de sistemas GNV, este deverá realizar o serviço de requalificação e emitir o Relatório de Técnico de Requalificação do Cilindro (Anexo A deste RTQ). Nota: O cilindro deverá retornar ao fornecedor do serviço de instalação de sistemas GNV, acompanhado do Relatório Técnico de Requalificação do Cilindro (Anexo A deste RTQ), devidamente preenchido, assinado e chancelado pelo responsável técnico do fornecedor do serviço de requalificação. 5.4.2 Procedimentos Técnicos/Processos 5.4.2.1 O fornecedor deve possuir os seguintes procedimentos técnicos: a) identificação e preparação para inspeção e ensaio; b) inspeção visual externa; c) inspeção visual interna; d) ensaios complementares; e) operações finais; f) interpretação, aprovação ou reprovação do cilindro; g) inspeção da válvula do cilindro; h) interpretação, aprovação ou reprovação da válvula do cilindro. 5.4.2.2 Os procedimentos técnicos e processos descritos neste RTQ devem ser realizados na sequência apresentada a seguir. A inspeção visual interna deve ser realizada antes dos ensaios complementares de expansão volumétrica hidrostática ou permeabilidade (opcional, apenas para o escopo CNM). 5.4.2.3 Durante a ordem de realização dos procedimentos técnicos e processos, se o cilindro não atender aos requisitos de ao menos uma inspeção ou ensaio, nenhum outro procedimento posterior deve ser realizado, e o cilindro deve ser imediatamente reprovado. 5.4.2.4 Para efeito deste RTQ, apesar de descrito nas normas técnicas pertinentes ao serviço de requalificação, não será permitida a recuperação de cilindro, através de reparos. 5.4.2.5 Procedimento Técnico para Identificação e Preparação para Inspeção e Ensaio 5.4.2.5.1 Os processos para identificação e preparação do cilindro para inspeção e ensaio devem ser, no mínimo: recebimento, manuseio e imobilização, e despressurização. 10

5.4.2.5.1.1 Processo para Recebimento 5.4.2.5.1.1.1 No momento do recebimento do cilindro, o mesmo deve ser identificado, a partir da marcação ou etiqueta do cilindro, de acordo com a norma ISO 13769. 5.4.2.5.1.1.2 No caso de cilindro projetado para um tempo de vida útil, conforme estabelecido no subitem 4.1.3 da norma ABNT NBR NM 11439, deve ser verificada a marcação ou estampagem do cilindro para garantir que este ainda encontra-se dentro da validade. 5.4.2.5.1.1.3 Caso haja a adulteração de qualquer marcação ou estampagem, ou a falta ou dúvida da logomarca ou logotipo do fabricante, do mês e ano de sua fabricação, pressão de serviço, ou do Código de Identificação Mercosul (CIM), o cilindro deve ser imediatamente reprovado. 5.4.2.5.1.2 Processo para Manuseio e Imobilização 5.4.2.5.1.2.1 O processo para manuseio, e imobilização, do cilindro, necessário para o seu recebimento, despressurização, transporte e armazenagem, não deve gerar danos que comprometam a sua integridade. 5.4.2.5.1.2.2 Atenção especial deve ser dada aos CNM, sem liner, que possuam invólucro de material compósito onde, devido à natureza deste tipo de material, são mais vulneráveis aos danos provocados por impacto e a abrasão em comparação aos CM. 1) O processo para manuseio, e imobilização, do cilindro deve ser realizado por meio de equipamentos mecânicos, com o objetivo de minimizar os esforços físicos do operador. 2) Durante o manuseio do cilindro, este não deve sofrer impactos, cair sobre superfícies rígidas, sofrer rolamento ou arraste para o seu deslocamento. 5.4.2.5.1.3 Processo para Despressurização 5.4.2.5.1.3.1 Imediatamente após o processo de recebimento e manuseio do cilindro, este deve ser despressurizado, de maneira segura, antes do procedimento técnico de inspeção visual interna. 5.4.2.5.1.3.2 Antes do processo de desvalvulamento ou desinstalação de qualquer acessório ou tubulação do cilindro, este deve ser examinado para assegurar a inexistência de pressão residual de GNV, de acordo com da norma ISO 6406. Nota: Quando o cilindro apresentar válvula do cilindro inoperante ou travada, o mesmo deve ser tratado de acordo com o Anexo D da referida norma. 5.4.2.6 Procedimento Técnico para Inspeção Visual Externa 5.4.2.6.1 Os processos para inspeção visual externa do cilindro devem ser, no mínimo: decapagem (aplicável apenas para o escopo CM), preparação superficial (aplicável apenas para o escopo CNM), e realização da inspeção visual externa. 5.4.2.6.2 Processo para Decapagem (aplicável apenas para o escopo CM) e Preparação Superficial (aplicável apenas para o escopo CNM) 5.4.2.6.2.1 Antes da realização do processo de inspeção visual externa, os CM e os CNM devem ter a pintura totalmente removida e terem os resíduos de produtos de corrosão, graxas, piche, óleo ou outros 11

materiais estranhos removidos de sua superfície externa, por um método adequado, conforme descrito a seguir. 5.4.2.6.2.2 Para ambos os cilindros, podem ser aplicados os seguintes métodos: escovação, limpeza por jato de água de alta pressão (hidrojateamento), jateamento abrasivo (sob condições controladas), e limpeza química (sob condições controladas). 1) É proibido o uso do sistema de jateamento abrasivo, a seco ou úmido, pelo emprego de areia (microesfera de vidro), de acordo com a Portaria MTE n. 99/2004. 2) Para os CM e os CNM podem ser empregados os métodos de jateamento abrasivo com granalha de aço ou pérola plástica, respectivamente. 3) Em todos os momentos da limpeza devem ser tomadas precauções para evitar danificar as paredes do cilindro pela remoção de quantidade excessiva de material. 4) Para os CNM, não devem ser utilizados na limpeza agentes químicos, soluções, decapantes e solventes prejudiciais ao invólucro de material compósito do cilindro. 5.4.2.6.2.3 Para os CNM, no método de limpeza, deve ser dada atenção especial à exposição ao calor, quando aplicável, onde, devido à natureza do material compósito, este ser muito suscetível aos danos térmicos, com a degradação das propriedades mecânicas. Nota: A temperatura máxima deve ser controlada e não deve exceder 70 o C, durante um período de 24h, a menos que outros valores sejam recomendados pelo fabricante do cilindro. 5.4.2.6.3 Processo para Inspeção Visual Externa 5.4.2.6.3.1 Imediatamente após o processo de decapagem ou preparação da superfície externa, os CM e os CNM, devem ser inspecionados externamente, respectivamente de acordo com as normas ISO 6406 e 11623, quanto à presença das seguintes irregularidades: a) danos causados pelo calor ou fogo, ou por queimaduras geradas por solda a gás ou arco elétrico; b) apresentação de expansão volumétrica superior à admitida (reprovação no ensaio hidrostático); c) defeito na integridade da rosca do pescoço do cilindro; d) outros defeitos, como estampagem ou marcações de identificação do cilindro ilegíveis, incorretas ou não autorizadas, ou modificações ou adições de conexões ou acessórios, não autorizados; Nota: No caso da presença de, ao menos, uma irregularidade listada acima, o cilindro deve ser imediatamente reprovado; e) danos causados por ataque químico à superfície externa do cilindro; f) apresentação de perda de massa do cilindro. 5.4.2.6.3.2 Em adição às irregularidades acima, especificamente para o processo de inspeção visual externa de CM, as superfícies devem ser verificadas quanto: a) apresentação de espessura de parede inferior à mínima admitida; b) dano causado por ovalização (dilatação permanente); c) defeitos pela presença de trincas; d) danos causados devido à mossa, corte, trinca, entalhe ou ranhura, saliência, rachadura, laminação, deformação contendo estrias, fissuras ou desgaste excessivo da base do cilindro; e) danos por corrosão geral ou localizada. Deve ser dada especial atenção às áreas onde a água pode ser aprisionada, que incluem: a área de toda a base, a junção entre o corpo e o pé do pescoço e a junção entre o corpo e a calota. 12

Nota: No caso da presença de pelo menos uma irregularidade listada em (a), (b), (c), (d) e (e) acima, o cilindro deve ser imediatamente reprovado. 5.4.2.6.3.3 Em adição às irregularidades descritas no subitem 5.4.2.6.3.1 deste RTQ, especificamente para o processo de inspeção visual externa de CNM, as superfícies devem ser verificadas quanto aos: a) danos causados devido à abrasão ou corte do invólucro de material compósito; b) danos causados estruturais devido ao impacto ou delaminação do cilindro. 1) No caso de dano na superfície externa, por impacto ou delaminação, deve ser tomada grande atenção para estabelecer a extensão total do dano, onde a aparência da superfície pode não indicar a extensão completa do dano. 2) Em caso de dúvida sobre a severidade do dano por impacto ou delaminação, deve ser realizado o ensaio complementar de permeabilidade do cilindro. 5.4.2.7 Procedimento Técnico para Inspeção Visual Interna 5.4.2.7.1 Os processos para a realização da inspeção visual interna do cilindro devem ser, no mínimo: preparação e realização da inspeção visual interna do cilindro. 5.4.2.7.1.1 Processo para Preparação 5.4.2.7.1.1.1 Antes da realização do procedimento técnico para inspeção visual interna, os CM e os CNM que possuam na superfície interna a presença de material estranho e corrosão, devem ser limpos internamente, utilizando um dos métodos descritos no subitem 5.4.2.6.2, de acordo com o escopo CM ou CNM. Nota: No processo de preparação para inspeção visual interna, podem ser utilizados os métodos e devem ser tomadas as precauções aplicadas, de acordo com o descrito, respectivamente, nos subitens 5.4.2.6.2.2 e 5.4.2.6.2.3 deste RTQ, de acordo com o escopo CM ou CNM. 5.4.2.7.1.2 Processo para Inspeção Visual Interna 5.4.2.7.1.2.1 Os CM e os CNM devem ser inspecionados internamente, quanto à presença de eventuais irregularidades semelhantes aos verificados durante a inspeção visual externa. 1) A totalidade da superfície interna deve ser inspecionada, utilizando iluminação adequada. 2) Devem ser tomadas precauções para assegurar que o método de iluminação não apresente riscos para o operador. 5.4.2.7.1.2.2 Para os CM e para os CNM com liner metálico (aço), as inspeções visuais internas devem ser feitas de acordo com a norma ISO 6406. 1) Para ambos os cilindros, caso apresentem corrosão excessiva, partes amassadas ou rachaduras na superfície interna, devem ser imediatamente reprovados. 2) Outras irregularidades na superfície interna devem ser avaliadas conforme os requisitos descritos para o procedimento técnico para inspeção visual externa, de acordo com o descrito nos subitens 5.4.2.6.3.1 e 5.4.2.6.3.2 deste RTQ, de acordo com o escopo CM ou CNM. 13

5.4.2.7.1.2.3 Para os CNM sem liner, fabricados totalmente em material compósito, ou com liner não ferroso (alumínio), as inspeções visuais internas devem ser realizadas, respectivamente, de acordo com as normas ISO 11623 ou 10461. 1) Em CNM, sem liner, que apresentarem sinal de descoloração, como o devido à exposição ao calor durante o processo de limpeza interna, ou outros danos como delaminação ou impacto, deve ser realizado o ensaio complementar de permeabilidade do cilindro. 2) Outros danos na superfície interna devem ser avaliados conforme os requisitos descritos para o procedimento técnico para inspeção visual externa, de acordo com o descrito nos subitens 5.4.2.6.3.1 e 5.4.2.6.3.3 deste RTQ, de acordo com o escopo CM ou CNM.. 5.4.2.8 Procedimento para Ensaios Complementares 5.4.2.8.1 Os processos para a realização dos ensaios complementares devem ser, no mínimo: perda de massa, integridade da rosca, expansão volumétrica hidrostática do cilindro (ensaio hidrostático), e permeabilidade do cilindro (opcional, apenas para o escopo CNM). 5.4.2.8.1.1 Processo para Avaliação da Perda de Massa 5.4.2.8.1.1.1 Após a aplicação da inspeção externa e interna, os CM e os CNM devem ser submetidos à avaliação da perda de massa (controle de tara), de acordo com as normas ISO 6406 e 11623, respectivamente. 5.4.2.8.1.1.2 Para ambos os cilindros são permitidos desvios nos valores das taras de: ± 50g, ± 200g, e ± 400g, respectivamente para cilindros com capacidade volumétrica hidráulica de: 5 litros, 5,0 20 litros e 20 litros. 5.4.2.8.1.2 Processo para Verificação da Integridade da Rosca 5.4.2.8.1.2.1 A rosca do pescoço do cilindro deve ser verificada, essencialmente, quanto sua integridade, onde os filetes devem estar na forma correta e isento de: rebarbas, trincas, fissuras ou outras imperfeições. 1) Deve ser dada especial atenção para a área na parte do fundo perfil do filete da rosca. 2) Se for encontrado qualquer dano significativo ao material do cilindro, ocorrido na região da rosca do pescoço, o cilindro deve ser imediatamente reprovado. 5.4.2.8.1.2.2 As roscas do pescoço dos CM e dos CNM devem ser verificadas de acordo com as normas ISO 11363-2 e 15245-2, respectivamente. Nota: Caso o CNM possua liner metálico (aço) ou não ferroso (alumínio), devem ser utilizadas, respectivamente, as normas ISO 11363-2 ou 10461. 5.4.2.8.1.3 Processo para Ensaio de Expansão Volumétrica Hidrostática (Ensaio Hidrostático) 5.4.2.8.1.3.1 Os CM e os CNM devem ser submetidos ao ensaio de expansão volumétrica hidrostática (ensaio hidrostático), de acordo com as normas ISO 6406 e 11623, respectivamente. Nota: Para CNM que possuírem luva ou camisa externa, protetora do invólucro de material compósito, esta deve ser removida e recolocada somente depois da realização do ensaio hidrostático. 14

5.4.2.8.1.3.2 Para efeito deste RTQ, apesar de indicado pelas normas ISO 6406 (escopo CM) e ISO 11623 (escopo CNM), o ensaio de expansão volumétrica hidrostática deve ser realizado apenas pelo método da camisa d água, de acordo com a norma ABNT NBR 13243. 5.4.2.8.1.3.3 A expansão volumétrica permanente do cilindro, expressa como uma porcentagem da expansão volumétrica total submetida à pressão de ensaio, não deve exceder a porcentagem especificada no projeto do cilindro. 1) Para os CM e os CNM os valores das expansões volumétricas permanentes não devem exceder, respectivamente, 10 e 5%. 2) Se o valor para a expansão permanente for excedido, o cilindro deve ser imediatamente reprovado. 5.4.2.8.1.3.4 Imediatamente após o ensaio de expansão volumétrica hidrostática, a superfície interna do cilindro deve ser cuidadosamente seca por aplicação de ar comprimido ou gás inerte, de tal modo que não exista qualquer vestígio de umidade. Nota: Após secagem, o interior do cilindro deve ser inspecionado para garantir que está seco e isento de outros contaminantes. 5.4.2.8.1.4 Processo para Ensaio de Permeabilidade (opcional, apenas para o escopo CNM) 5.4.2.8.1.4.1 Para os CNM, em caso de dúvida sobre o tipo ou a gravidade de um dano ou defeito encontrado nas inspeções visuais externas ou internas, deve ser realizado ensaio complementar de permeabilidade do cilindro, de acordo com a norma ISO 11623. 5.4.2.8.1.4.2 O cilindro deve ser submetido à respectiva pressão de trabalho, durante 24h, com ar comprimido ou gás inerte. O cilindro deve ser pesado antes e após o ensaio, onde a perda de massa é determinada. 5.4.2.8.1.4.3 A taxa de perda de massa deve ser < 0,25ml/litro de capacidade de água do cilindro. Se a taxa de vazamento é 0,25ml/litro da capacidade de água do cilindro, o cilindro deve ser rejeitado. 5.4.2.9 Procedimento Técnico para Operações Finais 5.4.2.9.1 Os processos para realização das operações finais devem ser, no mínimo: marcação do cilindro (aplicável apenas para o escopo CM), preparação e pintura do cilindro (opcional para o escopo CNM), estampagem do cilindro (aplicável apenas para o escopo CNM), e armazenagem do cilindro. 5.4.2.9.1.1 Processo para Preparação e Pintura (opcional para o escopo CNM) 5.4.2.9.1.1.1 Após a realização de todos os ensaios e inspeções, e anteriormente ao processo de pintura dos CM e dos CNM, caso aplicável, deve ser realizado o método de limpeza da superfície externa. Nota: No processo de preparação para pintura, podem ser utilizados os métodos e devem ser tomadas as precauções aplicadas, de acordo com o descrito, respectivamente, nos subitens 5.4.2.6.2.2 e 5.4.2.6.2.3 deste RTQ, de acordo com o escopo CM ou CNM. 5.4.2.9.1.1.2 Em alguns casos, diferente do processo convencional de pintura, com a secagem da tinta à temperatura ambiente, os CM e os CNM podem ser pintados com tintas ou recobrimentos que requerem a secagem em estufa. 15

5.4.2.9.1.1.3 Em adição, especificamente para os CNM, devem ser tomadas precauções para assegurar que a temperatura (70 o C) e o tempo (24h), máximos, não sejam ultrapassados, de modo que material compósito não seja degradado termicamente. Nota: O fabricante do cilindro deve ser consultado em caso de dúvida sobre a aplicação do método adequado para a pintura do cilindro. 5.4.2.9.1.2 Processo para Marcação ou Estampagem 5.4.2.9.1.2.1 Após a realização do processo de pintura, o CM e o CNM devem ser marcados permanentemente ou etiquetados ou estampados, respectivamente, de acordo com as normas ISO 6406 e 11623, complementadas pela norma ISO 13769, constando, no mínimo: a data da realização do serviço de requalificação, seguido pela logomarca ou logotipo do fornecedor. 5.4.2.9.1.3 Processo para Armazenagem 5.4.2.9.1.3.1 Após a realização do processo de marcação ou estampagem, os CM e os CNM devem ser armazenados de acordo com as normas ISO 6406 e 11623, respectivamente. 1) Os cilindros devem estocados em local coberto, limpo, ventilado e protegido contra as intempéries climáticas, como chuva e de sol. 2) Deve ser dada atenção especial aos CNM onde, devido à natureza do invólucro de material compósito, estes são muito suscetíveis aos danos provocados pela exposição aos raios ultravioletas (UV). 3) Ao armazenar os cilindros todas as suas aberturas devem ser fechadas com tampões ou com fitas adesivas. 4) Os cilindros devem ser armazenados sobre apoios de madeira ou de outra maneira que não permita o contato direto com o solo. 5) Os cilindros devem ser envolvidos com lâminas de plástico do tipo bolha, ou material similar, para prevenir a abrasão entre os mesmos, e entre estes e seus apoios. 5.4.2.10 Procedimento Técnico para Interpretação, Aprovação ou Reprovação do Cilindro 5.4.2.10.1 O processo para realização da interpretação, aprovação ou reprovação do cilindro, deve ser através do preenchimento do Relatório Técnico de Requalificação do Cilindro (Anexo A deste RTQ). 5.4.2.10.2 Processo para Preenchimento do Relatório Técnico de Requalificação do Cilindro 5.4.2.10.2.1 Após a realização do serviço de requalificação dos CM e dos CNM, deve ser emitido o Relatório Técnico de Requalificação do Cilindro (Anexo A deste RTQ), com o resultado final de aprovação ou reprovação do cilindro, conforme o conteúdo do modelo deste relatório. 5.4.2.10.2.2 O cilindro, aprovado ou reprovado, quando recebido a partir do fornecedor do serviço de instalação de sistemas de GNV, deverá retornar a este fornecedor acompanhado do Relatório Técnico de Requalificação do Cilindro (Anexo A deste RTQ), devidamente preenchido, assinado e chancelado pelo responsável técnico do fornecedor do serviço de requalificação. Nota: O relatório técnico pode acompanhar o cilindro, no retorno ao fornecedor do serviço de instalação de sistemas de GNV, ou ser entregue diretamente ao cliente. 16

5.4.2.10.2.3 O cilindro reprovado não deve ser inutilizado fisicamente (exemplos: por ação mecânica e/ou por ataques químico ou térmico) pelo fornecedor. Ao invés desta ação, deve ser estampada no corpo do cilindro a seguinte sentença: REPROVADO. Nota: A sentença deve ser estampada de forma visível e permanente, através de marcadores de caracteres tipo alfa, com tamanho mínimo de 06mm de altura, imediatamente abaixo da gravação com a data do último serviço de requalificação realizado ou da fabricação do cilindro (quando não realizada a primeira requalificação). 5.4.2.11 Procedimento Técnico para Inspeção da Válvula do Cilindro 5.4.2.11.1 Os processos para a realização da inspeção da válvula do cilindro devem ser, no mínimo: desvalvulamento do cilindro, limpeza e manutenção (caso aplicável), inspeção, revalvulamento do cilindro, e ensaio de estanqueidade. 5.4.2.11.1.1 Processo para Desvalvulamento do Cilindro (item ISO 22434) O processo de desvalvulamento do cilindro deve ser realizado de acordo com a norma ISO 6406, complementada pelas normas ISO 10297 e 22434. Item (6406) 1) Antes do processo de desvalvulamento do cilindro, deve ser verificada a não existência de pressão residual no interior cilindro. 2) Cilindro com válvula travada ou inoperante deve ser tratado conforme descrito no Anexo D da referida norma. 3) Após o destravamento da válvula e o desvalvulamento do cilindro, a válvula deve ser imediatamente reprovada. 5.4.2.11.1.2 Processo para Limpeza e Manutenção da Válvula do Cilindro (item ISO 22434) 5.4.2.11.1.2.1 Após o desvalvulamento do cilindro e antes da válvula ser colocada novamente em serviço, esta deve ser inspecionada e manutenida (quando necessário) de acordo com as normas ISO 10297 e 22434. 5.4.2.11.1.2.2 A inspeção da válvula do cilindro determina se a mesma está adequada ou não para a continuação em serviço, com a realização da manutenção desta, se necessário, de acordo com o nível de dano. 5.4.2.11.1.2.3 A inspeção da válvula do cilindro abrange os exames externo e interno, precedidos pela limpeza externa da válvula, quando necessário. 5.4.2.11.1.2.4 O procedimento de limpeza da válvula do cilindro deve ser realizado de acordo com o subitem 5.1.1 da norma ISO 22434. (item 5.1 ISO 22434) 1) As contaminações por corpos estranhos ou produtos de corrosão devem ser removidos, tomando o cuidado de não provocar danos a superfície de vedação da válvula do cilindro. 2) Se qualquer produto de limpeza for utilizado, eles devem ser adequados ao GNV e aos materiais dos componentes do sistema de GNV. 3) Após a limpeza, todo o produto utilizado deve ser completamente removido. 17