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Transcrição:

1) Com relação ao período colonial, tanto na América Portuguesa quanto na América Espanhola, considere as seguintes afirmações: 1. a mão-de-obra escrava africana, empregada nas atividades econômicas, era a predominante. 2. as Coroas controlavam as economias por intermédio de monopólios e privilégios. 3. os nascidos nas Américas não sofriam restrições para ascender nas administrações civis e religiosas. 4. a alta hierarquia da Igreja Católica mantinha fortes laços políticos com as Coroas. 5. as rebeliões manifestavam as insatisfações políticas de diferentes grupos sociais. Das afirmações acima, são verdadeiras apenas a) 1, 2 e 3 b) 1, 3 e 4 c) 2, 3 e 5 d) 2, 4 e 5 e) 3, 4 e 5

RESPOSTA: D O período colonial praticamente coincide com a Idade Moderna, que é caracterizada pela política econômica mercantilista, com forte intervenção do Estado, pela grande influência da Igreja na administração e formação cultural e, principalmente em seu final, por movimentos de contestação da exploração e por movimentos de emancipação. Na América Espanhola predominou a mão de obra indígena e os nascidos na América tinham seus direitos limitados e participavam apenas da administração municipal ou ocupavam cargos religiosos.

2) O livre-comércio é um bem como a virtude, a santidade e a retidão a ser amado, admirado, honrado e firmemente adotado, por si mesmo, ainda que todo o resto do mundo ame restrições e proibições, que, em si mesmas, são males como o vício e o crime a serem odiados e detestados sob quaisquer circunstâncias e em todos os tempos. The Economist, em 1848. Tendo em vista o contexto histórico da época, tal formulação favorecia particularmente os interesses: a) do comércio internacional, mas não do inglês. b) da agricultura inglesa e da estrangeira. c) da indústria inglesa, mas não da estrangeira. d) da agricultura e da indústria estrangeiras. e) dos produtores de todos os países.

RESPOSTA: C Na metade do século XIX a Inglaterra era, efetivamente, o único país industrializado e em condições de desenvolver um comércio em nível mundial, adotando a discurso liberal, como forma de ampliar os mercados para seus produtos.

3) Em 21 janeiro de 1793, Luís XVI foi guilhotinado em Paris. Chegava ao fim a monarquia francesa e iniciava-se um novo período na história da França. Em meio a um contexto de fortes turbulências, rebentaram revoltas internas e guerras externas. Sobre esse contexto, pode-se afirmar que: a) Em junho do mesmo ano, os jacobinos, comandados por Robespierre, assumiram o poder na França, inaugurando o período da Convenção jacobina, considerado o mais popular e radical de toda a Revolução. b) Foi marcado pela guerra civil, em que partidários do rei e da república se enfrentaram, com a vitória dos primeiros, que impuseram uma ditadura ao país, sob o comando de Marat e dos girondinos. c) A morte do rei desencadeou a revolta de toda a nobreza européia e da Igreja Católica, levando à formação de um exército multinacional - a Primeira Coligação - contra a França. Em menos de um ano, o exército francês, debilitado pelas baixas, rendeuse e a monarquia foi restaurada. d) Em meio aos combates externos, destacou-se a figura do general Napoleão Bonaparte que, amparado pelos girondinos, venceu os opositores externos e internos e tornou-se Imperador dos franceses, em 1795, colocando um ponto final no processo revolucionário francês. e) A guerra civil e a guerra externa geraram uma crise sem precedentes: lavouras arruinadas, inflação, desabastecimento. A crise só foi superada com a Restauraçao da monarquia em 1795 e com a subordinação definitiva da França às demais potências européias.

Resposta: A O período entre junho de 1793 e julho de 1794 foi caracterizado pelo governo dos jacobinos, facção liderada por Robespierre, que implementou uma política voltada para os interesses das camadas populares e caracterizada pela intensa repressão, conhecida como "período do terror".

4) "Gostaria muito de ver no testamento de Adão a passagem em que ele divide o Novo Mundo entre meus irmãos, o Imperador Carlos V e o rei de Portugal." Esta frase, proferida pelo rei francês Francisco I em 1540, reflete: a) O descontentamento da França com relação aos acordos firmados entre Portugal e Inglaterra acerca do tráfico de escravos africanos. b) A ironia do governo francês com respeito às investidas das potências européias, por ocasião da chamada partilha da África. c) O questionamento do apoio dado pelo poder pontifício aos acordos celebrados entre as Coroas ibéricas. d) O inconformismo com o monopólio comercial estabelecido pelos portugueses com relação ao comércio de especiarias orientais. e) A aceitação da hegemonia portuguesa com respeito às chamadas viagens ultramarinas.

Resposta: C Resolução: A França questionava os direitos de Portugal e Espanha sobre as terras da América, criticando o Tratado de Tordesilhas (1494) e de Saragoça (1529) que dividiram o mundo (América e Índias, respectivamente) entre os reis de Portugal e de Espanha

5) Que obra-prima é o homem! Como é nobre em sua razão! Como é infinito em faculdades! Em forma e movimentos, como é expressivo e maravilhoso! Nas ações, como se parece com um anjo! Na inteligência, como se parece com um deus! A maravilha do mundo! O padrão de todos os seres criados!" (Hamlet,William Shakespeare, trad., São Paulo: Martin Claret, 2002, p.47. ) Nesse trecho do Hamlet de William Shakespeare podemos identificar algumas características: a) Do Catolicismo, com a afirmação da arte como um ofício religioso. b) Do Protestantismo, com a perspectiva da infalibilidade dos escritos bíblicos. c) Do Renascimento, com a valorização do homem como o centro ou a medida do Universo. d) Do Hedonismo, com a identificação da beleza como uma manifestação do espírito divino. e) Do Teocentrismo, com a negação da influência do classicismo grecoromano.

Resposta: C Resolução O Renascimento Cultural é uma das características da modernização da Europa, que se sobrepõe a cultura medieval, marcada pelo dogmatismo, pelo misticismo e pelo teocentrismo. A modernidade retoma os valores greco-romanos como o antropocentrismo, o racionalismo e o individualismo.