INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 211, DE 23 DE JUNHO DE 2016

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Publicada no Boletim de Serviço, n. 6, Ed. Extra., n. 4, p. 6-13 em 28/6/2016. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 211, DE 23 DE JUNHO DE 2016 Dispõe sobre consignação em folha de pagamento dos Ministros, servidores ativos e inativos e pensionistas do Supremo Tribunal Federal (STF). O DIRETOR-GERAL SUBSTITUTO DA SECRETARIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 65, IX, b, do Regulamento da Secretaria, considerando o disposto no art. 45, 1º e 2º, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e o que consta do Processo 328.849/2007, R E S O L V E: Art. 1º As consignações em folha de pagamento dos Ministros, servidores ativos e inativos e pensionistas do STF ficam regulamentadas por esta Instrução Normativa. Art. 2º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se: I consignatário: pessoa física ou jurídica destinatária dos créditos resultantes de consignações, em decorrência de relação jurídica estabelecida por contrato com o consignado; Tribunal; II consignado: Ministros, servidores ativos e inativos e pensionistas do III consignação compulsória: desconto incidente sobre o subsídio, a remuneração, o provento ou o benefício de pensão, por força de lei, de ordem judicial ou de decisão administrativa, observados os limites previstos nesta Instrução Normativa; IV consignação facultativa: desconto incidente sobre o subsídio, a remuneração, o provento ou o benefício de pensão, por meio de sistema eletrônico de margem consignável ou mediante solicitação por escrito do consignatário e autorização do consignado, observados os limites previstos nesta Instrução Normativa; V margem consignável: parcela do subsídio, remuneração, provento ou pensão civil passível de consignação; VI margem consignável reservada: parcela da margem consignável emitida pelos Ministros, servidores ativos e inativos e pensionistas, alocada para possível consignação.

Art. 3º A consignação em folha de pagamento não implica corresponsabilidade do STF por dívidas e compromissos de natureza pecuniária assumidos pelo consignado. Art. 4º São consideradas consignações compulsórias: I contribuição previdenciária para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público ou para o Regime Geral de Previdência Social; II contribuição para entidades fechadas de previdência complementar a que se refere o art. 40, 15, da Constituição Federal, durante o período pelo qual perdurar a adesão do membro do Poder Judiciário ou do servidor ao respectivo regime; III imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza; IV reposição e indenização ao erário; V custeio de benefícios e de auxílios concedidos pela Administração; VI taxa de ocupação de imóvel funcional; VII obrigações decorrentes de decisão judicial ou administrativa; VIII pensão alimentícia judicial; IX outros descontos compulsórios instituídos por lei. Parágrafo único. As consignações compulsórias decorrentes de cumprimento de decisão judicial de que tratam os incisos VII e VIII serão incluídas na folha de pagamento somente após intimação formal ao STF. Art. 5º São consideradas consignações facultativas: I pensão alimentícia voluntária em favor de beneficiário cujo nome conste nos assentamentos funcionais do consignado; II mensalidade ou contribuição em favor de associação civil sem fins lucrativos constituída com a finalidade de promover a assistência à saúde de Ministros, servidores e respectivos dependentes, bem como de pensionistas civis; III mensalidade ou desconto em favor de cooperativa constituída de acordo com a Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, para atendimento a servidor público do Poder Judiciário Federal; IV mensalidade ou contribuição para entidade de previdência que opere com plano de saúde, pecúlio, seguro de vida, renda mensal ou previdência complementar; V mensalidade ou contribuição em favor de entidade sindical ou de associação de classe, servidores ou Ministros, instituídas na forma da lei; VI prestação referente a saque efetuado por meio de cartão de crédito; VII prestação referente à amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; VIII amortização de financiamento imobiliário para aquisição de terreno, de material de construção ou para construção, reforma e aquisição de imóvel residencial ou comercial, novo ou usado; IX amortização de empréstimo pessoal, inclusive para financiamento de veículos automotores, concedido por instituições financeiras ou por cooperativas;

X mensalidade e custeio do Plano de Assistência à Saúde e Benefícios Sociais do STF (STF-Med); XI outros descontos facultativos, autorizados pelo Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal. Art. 6º O STF anotará os descontos relativos às consignações na ficha financeira do consignado. Art. 7º Ressalvadas as consignações compulsórias, não serão efetuados descontos de valor inferior a 1% (um por cento) do menor vencimento de servidor do STF. Art. 8º A consulta às margens consignáveis poderá ser feita no sistema eletrônico de margem consignável pelo (a): I Ministro, servidor ou pensionista do STF; II Coordenadoria de Pagamento (CPAG) da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), gestora do sistema; III consignatário mediante senha de autorização para transação, fornecida pela CPAG. 1º A margem consignável reservada terá validade a partir da simulação realizada no sistema eletrônico de margem consignável, pelo prazo de: I 45 (quarenta e cinco) dias, nos casos de financiamento imobiliário para aquisição de terreno, para construção, reforma e aquisição de imóvel residencial ou comercial, novo ou usado, ou para aquisição de material de construção; II 3 (três) dias, nos demais casos. 2º A validade a que se refere o 1º deste artigo é renovável eletronicamente pelo Ministro, servidor ou pensionista. 3º O sistema eletrônico de margem consignável está disponível na página da SGP na intranet e no Espaço do Servidor no portal do STF. Art. 9º Excluído do cálculo o valor pago a título de mensalidade e custeio do STF-Med na forma prevista no art. 5º, X, desta Instrução Normativa, a soma mensal das consignações facultativas não poderá exceder ao valor equivalente a 35% (trinta e cinco por cento) da remuneração do consignado, sendo 5% (cinco por cento) reservados exclusivamente para: ou I a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; II a utilização com a finalidade de saque por meio de cartão de crédito. Art. 10. A soma mensal das consignações compulsórias e facultativas de cada consignado não excederá 70% (setenta por cento) da remuneração, provento ou pensão, observado o disposto no art. 11. 1º As consignações compulsórias terão prioridade sobre as facultativas. 2º Quando a soma das consignações compulsórias e facultativas exceder o limite definido no caput deste artigo, as consignações facultativas ficarão suspensas até a adequação dos valores ao limite estabelecido nesta Instrução Normativa. 3º A suspensão abrangerá o valor integral da consignação e independerá de sua data de inclusão, observada a ordem dos incisos do art. 5º desta Instrução Normativa.

4º Na hipótese de ocorrência de consignações facultativas de mesma natureza, prevalece o critério de antiguidade. Art. 11. A consignação que implique excesso dos limites de margens consignáveis estabelecidos nos artigos 9º e 10 não será incluída ou processada. Art. 12. Para os efeitos dos limites de que tratam os artigos 9º e 10, considera-se remuneração o subsídio, os proventos e a soma dos vencimentos com os adicionais de caráter individual e demais vantagens pessoais, excluídas: I diárias; II ajuda de custo; III auxílio-transporte; IV auxílio-alimentação; V auxílio-natalidade; VI auxílio pré-escolar; VII adicional de férias; VIII - adicional pela prestação de serviço extraordinário; IX adicional noturno; X gratificação natalina; XI abono de permanência; XII verbas de caráter indenizatório; XIII gratificação por encargo de curso ou concurso. Art. 13. Somente serão admitidos como consignatários facultativos: I órgão ou entidade integrante da administração dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II entidade sindical, associação profissional ou representativa e clube de servidores; III cooperativa instituída de acordo com a Lei nº 5.764, de 1971; IV instituição financeira; V entidade de previdência privada que opere com planos de pecúlio, de saúde, de seguro de vida, de renda mensal e de previdência complementar; VI entidade administradora de planos de saúde e seguradora que opere com planos de saúde, seguro de vida e renda mensal; VII entidade financiadora de imóveis residenciais, integrante do Sistema Financeiro da Habitação SFH; VIII destinatário da consignação de prestação de financiamento imobiliário para aquisição de terreno, para construção, reforma e aquisição de imóvel residencial ou comercial, novo ou usado, ou para aquisição de material de construção; IX associação civil sem fins lucrativos constituída com a finalidade de promover a assistência à saúde de Ministros, servidores, pensionistas e dependentes;

X Fundos Nacionais, Distritais, Estaduais ou Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente mencionados na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, ou similares; XI beneficiário de pensão alimentícia voluntária. Parágrafo único. Na hipótese de pensão alimentícia voluntária, o consignado deverá apresentar: I pedido de consignação em folha de pagamento com a indicação do valor ou percentual de desconto sobre o subsídio, a remuneração, o provento ou sobre o benefício de pensão; II Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do beneficiário; III conta bancária para depósito do valor consignado; e IV autorização prévia e expressa do consignatário ou de seu representante legal. Art. 14. O pedido de credenciamento de consignatário facultativo deverá ser dirigido ao Diretor-Geral, acompanhado dos seguintes documentos: I cópia autenticada dos atos constitutivos; II cópia autenticada da ata da última eleição e posse da diretoria; III certidões negativas de débito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Secretaria da Receita Federal (SRF) e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN); IV certificado de regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS); V cópia do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); e VI cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF) do responsável pelo consignatário. Parágrafo único. A celebração de convênio específico com o STF é requisito essencial para a habilitação como consignatário facultativo, salvo no caso dos incisos I, IX e XI do art. 13 desta Instrução Normativa, bem como da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud). Art. 15. Observada a natureza da consignação, os seguintes documentos deverão ser apresentados pelo consignatário, conforme o caso: I mensalidade em favor de cooperativa constituída de acordo com a Lei nº 5.764, de 1971: sede; União; a) certidão de registro na Junta Comercial da unidade federativa de sua b) certificado de registro na Organização Estadual de Cooperativas; e c) autorização do Banco Central do Brasil publicada no Diário Oficial da II contribuição de mensalidade ou de amortização de empréstimo, patrocinados por entidade fechada de previdência privada que opere com planos de saúde, de seguro de vida, de previdência complementar, de pecúlio e de empréstimo: autorização para funcionamento mediante Portaria do Ministério do Trabalho e Previdência Social;

III contribuição ou mensalidade de planos de saúde, de renda mensal e de pecúlio, patrocinados por entidade aberta de previdência privada ou por seguradoras: autorização para funcionamento mediante Portaria do Ministro da Fazenda ou carta patente expedida pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); IV mensalidade em favor de administradora de planos de saúde: contrato ou convênio com a entidade; V prestação referente a imóvel residencial adquirido de entidade financiadora pertencente ao SFH: a) autorização do Banco Central do Brasil para operar na carteira de crédito imobiliário; b) contrato de financiamento entre a entidade e o Ministro, o servidor ativo e o inativo ou o pensionista; c) certidão de nada consta do Cartório de Registro de Títulos e Documentos; VI instituição financeira: autorização de funcionamento expedida pelo Banco Central do Brasil. Art. 16. O pedido de credenciamento de consignatário facultativo será instruído e analisado pela CPAG/SGP, com parecer quanto à viabilidade técnica e operacional da concessão. Art. 17. O Diretor-Geral da Secretaria, após instrução e análise da CPAG/SGP, poderá deferir o pedido de credenciamento. Parágrafo único. Deferido o pedido de credenciamento, será celebrado convênio específico com o STF, com duração de até 5 (cinco) anos. Art. 18. Cabe aos consignatários facultativos o atendimento dos requisitos do sistema eletrônico de margem consignável, dos níveis de serviço e dos prazos estipulados no termo de comodato firmado entre o STF e a empresa fornecedora do sistema. Art. 19. Cabe à CPAG, gestora do sistema eletrônico de margem consignável, cadastrar os representantes dos consignatários para a utilização do sistema, após solicitação formal. Art. 20. Não será devido ao STF qualquer custo de processamento das consignações facultativas realizadas por meio do sistema eletrônico de margem consignável. Art. 21. Incumbe aos consignatários de empréstimo para desconto em folha de pagamento atuar junto ao Tribunal por meio de empregados do próprio quadro de pessoal ou operar por meio de prepostos, representantes, correspondentes ou empresas intermediárias devidamente informadas ao STF por ofício ou cadastradas no sistema eletrônico de margem consignável. Parágrafo único. O consignatário de empréstimo que estiver em mora com a entrega de quaisquer informações exigidas no sistema eletrônico de margem consignável estará impedido de realizar novas averbações junto ao STF até que a pendência seja resolvida. Art. 22. Os lançamentos das consignações facultativas em folha de pagamento serão efetuadas eletronicamente no sistema de margem consignável,

com exceção daquelas em que a CPAG detectar a necessidade de processamento manual no sistema de folha de pagamento do STF. Parágrafo único. As alterações propostas após a data de fechamento da folha de pagamento somente serão processadas na folha do mês subsequente. Art. 23. O consignatário facultativo deverá comunicar ao Tribunal eventuais alterações em seus respectivos dados cadastrais. Art. 24. Ressalvado o financiamento de imóvel residencial, o contrato de consignação facultativa para amortização de empréstimo ou financiamento concedido por instituição financeira não poderá ter prazo superior a noventa e seis meses. Art. 25. O refinanciamento ou a repactuação absorverá a margem negativa, se houver. Art. 26. As consignações facultativas poderão ser canceladas: I a pedido do consignado ou do consignatário, por escrito; II por força de lei; III por ordem judicial; IV por justificado interesse público, nos seguintes casos: a) vício insanável no processo de credenciamento; b) ocorrência de ação danosa às partes ou ao STF; c) por juízo de conveniência e oportunidade do STF. 1º O pedido de cancelamento de consignação formulado interrompe o desconto na folha de pagamento do mês da formalização do pleito ou na folha do mês subsequente, caso a anterior já tenha sido processada. 2º A consignação de mensalidade em favor de entidade sindical, de associação profissional ou representativa e de clube de servidores somente poderá ser cancelada após a comprovação do respectivo desligamento. 3º A consignação de empréstimo somente poderá ser cancelada com a aquiescência do consignado e do consignatário. Art. 27. As consignações compulsórias só poderão ser canceladas: I por força de lei; II por ordem judicial; ou III por determinação administrativa. Parágrafo único. O cancelamento de consignação em favor de entidade fechada de previdência complementar, a que se refere o art. 40, 15, da Constituição Federal, somente ocorrerá após comprovada desfiliação ou desligamento do Ministro, servidor ou pensionista civil. Art. 28. O consignatário que injustificadamente descumprir as regras desta Instrução Normativa estará sujeito a: I advertência por escrito; II proibição, pelo prazo de 30 (trinta) dias, de conceder novas consignações aos servidores do STF;

III suspensão do repasse de valores até a devida reparação da infração, sem prejuízo da consignação facultativa em folha de pagamento do consignado; IV rescisão do convênio celebrado; V abertura de procedimento disciplinar destinado a apurar as irregularidades e as responsabilidades administrativas; VI aplicação de sanções, na forma da lei. Art. 29. Os contratos firmados até a data da edição desta Instrução Normativa permanecem em vigor nos termos assinados. Art. 30. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor-Geral. Art. 31. Ficam revogadas as Instruções Normativas nº 124, de 16 de junho de 2011, nº 155, de 8 de julho de 2013, e nº 166, de 21 de novembro de 2013. Art. 32. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. CÍCERO RODRIGUES DE OLIVEIRA GOMES Este texto não substitui a publicação oficial.