Visita a Portugal do importador Al Danube Group Sector Materiais de Construção Louça Sanitária Azulejos Emirados Árabes Unidos 8 a 13 de Setembro de 2013
Enquadramento Os Emirados Árabes Unidos foram considerados como o 8º país mais competitivo do mundo pelo relatório World Competitiveness Centre publicado pela Escola de Gestão sediada na Suíça IMD (no ano passado estava em 16º lugar), tornando-se no país árabe mais competitivo e o 4º numa lista que inclui todos os países europeus, do Médio Oriente e de África. De entre os países árabes, só o Qatar (10º lugar) e a Jordânia (60º lugar) é que figuram no relatório. Segundo a imprensa que cita os especialistas, isso deve-se ao desempenho económico dos EAU - que soube conquistar a confiança dos mercados e dos empresários bem como à liderança política do país o que levou ainda à classificação do país em 1º lugar em termos de eficiência governamental. Têm uma das políticas de comércio externo mais abertas da região, limitando-se as restrições a um número muito reduzido de produtos nas áreas da saúde, segurança e ordem pública. Segundo dados de 2012, os EAU possuem uma economia de 7,5 milhões de consumidores, uma dívida externa de 46,2 % do PIB, com tendência para baixar e um rendimento per capita superior a 50 mil U$D. Registam uma balança comercial superavitária em que as exportações e as importações representaram, respectivamente, 1,6% e 1,1% do comércio internacional em 2011 e um crescimento sustentado com previsões a apontar para 3,7% em 2013, 4,7% em, 2014 e 6% a partir de 2015 até 2030. Estas previsões assentam nos objectivos do Abu Dhabi Economic Vision, um plano que visa diminuir a dependência do petróleo, diversificando a economia em cinco áreas principais: serviços financeiros, construção, imobiliário, indústria transformadora e turismo. Tal como as exportações, as importações continuam a aumentar, ancoradas nos projectos em curso, grande parte deles desenvolvidos por empresas estatais para as quais o governo tem vindo a garantir a execução através da injecção de elevados montantes de capital. Concretamente no sector da construção, os EAU assumiram o maior valor no total de projectos de construção e imobiliário dos países do Conselho do Golfo com U$$D 319.1 mil milhões e uma share de 51%. O investimento privado está centrado, sobretudo, em projectos turísticos dado o peso deste sector na economia, a revelar um crescimento anual médio de 11% entre 2007 e 2011. Os principais projectos nos EAU integrados no Plano de Urbanização 2035 incluem a construção das Khalifa City, Saadiyat Island, Masdar City e o complexo de Al Raha Beach em Abu Dhabi No Dubai a par da concentração de investimentos privados primordialmente no sector do turismo, está prevista a construção de 20.000 habitações económicas e de 100.000 no total dos EAU. O sector dos materiais de construção posiciona-se claramente como preferencial na actual estratégia de desenvolvimento económico.
Empresa Al Danube O importador Al Danube é uma empresa distribuidora de materiais de construção, criada em 1993 que, hoje, é líder na região do Golfo. Sediada no Dubai, cobre os EAU, Bahrein, Arábia Saudita e Qatar. Distribui, igualmente para a Índia, Ásia e África. Tem assistido nos últimos anos a um crescimento anual de aproximadamente 400 milhões de euros e emprega cerca de 1800 trabalhadores. A empresa esteve envolvida em vários projectos de grande dimensão por todo o Golfo, destacando os hotéis: Burj al Arab, Shangri La, Grand Hyatt, Motor City, Burj Dubai, Dubai Airport Terminal 3, Yas Island, Reem Island, Saadiyat Island, e Al Raha Beach Hotel, entre outros. O seu Presidente, Rizwan Sajan recebeu recentemente os prémios Visionário do Ano e o Indian CEO Award. ( www.aldanube.com) Al Danube pretende vir a Portugal conhecer a oferta de louça sanitária de gamas média e alta e azulejos de cerâmica para paredes e chão. A empresa será representada pelos responsáveis Sr. Anis Sajan, Director Executivo e Sr. Venkat, Vice-Director Geral. A empresa importa estes materiais principalmente de Itália e Espanha mas acredita que haverá em Portugal oferta competitiva e de qualidade que satisfaça os requisitos da sua procura. Constam, igualmente do seu portfolio de produtos, portas, papéis de parede, acessórios e mobiliário exterior de jardim, pérgulas, cozinhas modulares e muitos outros materiais de construção e de decoração de interiores. Condições de participação Para a realização deste programa de visitas à produção nacional, a AICEP considera a participação do número mínimo de 8 e o máximo de 10 empresas portuguesas. A acção terá lugar de 8 a 13 de Setembro de 2013. As condições financeiras de participação por empresa, são as seguintes: Valor de Participação Valor de inscrição por empresa Valor Iva (23%) Total 567,50 130,50 698,00
A participação das empresas depende do pagamento à AICEP do valor total previsto no quadro acima o qual inclui as despesas de viagem aérea, alojamento, deslocações em Portugal, refeições e eventual serviço de intérprete. De referir que poderá haver a necessidade de se proceder a ajustes financeiros dependendo dos custos finais que vierem a ser apurados e do universo final das empresas participantes. Será da responsabilidade das empresas participantes: - Cumprir o programa que for elaborado, comprometendo-se a receber o importador emirati no dia e hora agendados para os encontros/ visitas previstas; - Assumir os custos imputados e definidos acima. Esta acção irá ser proposta no âmbito do projecto apresentado pela aicep Portugal Global ao QREN, Programa COMPETE 2013 Programa Operacional Factores de Competitividade. Assim, caso esta acção venha a beneficiar de financiamento QREN, as rubricas de viagem e alojamento do importador Emirati bem como a contratação de serviços de intérprete, poderão vir a ser objecto de co-financiamento QREN, pelo que a aicep Portugal Global poderá vir a proceder, posteriormente, ao reembolso de 45% da parcela imputável às PME e GE que cumpram todos os requisitos exigidos pelo Programa. As restantes rubricas de despesa associadas a esta acção não são elegíveis para efeitos de co-financiamento QREN e como tal não são comparticipáveis, podendo ainda haver a necessidade de se proceder a ajustes financeiros, dependendo dos custos finais que vierem a ser apurados em função do universo final das empresas participantes. A candidatura da AICEP encontra-se sujeita às condições previstas, designadamente no que se refere ao Âmbito Territorial de aplicação (Regiões de Convergência Norte, Centro e Alentejo). Nestas circunstâncias, os investimentos imputáveis às Regiões NUT II Lisboa e Algarve não serão objecto de comparticipação no âmbito do projecto e, como tal, as empresas sedeadas nessas Regiões não poderão ser beneficiárias de co-financiamento QREN. Alerta-se também para o facto de não poderem ser beneficiárias de co-financiamento QREN, as empresas que não obedeçam às condições listadas no Anexo 1.
Processo de Inscrição Esta Acção destina-se a empresas portuguesas produtoras e comercializadoras do sector dos materiais de construção nos produtos de louça sanitária gamas média e alta e azulejos em cerâmica para paredes e chão. As empresas interessadas em participar nesta Acção deverão proceder ao preenchimento on-line do Formulário de Inscrição, disponível em www.portugalglobal.pt. Em caso de dúvida poderão contactar o seu Gestor de Cliente, ou em alternativa enviar um e-mail para o endereço aicep@portugalglobal.pt, até ao dia 14 de Agosto de 2013. O pagamento da participação, no valor de 698,00 deverá ser efectuado até 20 de Agosto de 2013, procedendo à transferência bancária utilizando o NIB 0781011200000004577 17. Chamamos a atenção para que com a transferência bancária seja dada a indicação do NIF, do Nome da Empresa e do Nome da Acção, de modo a que possa ser correctamente emitida a factura/recibo, que discriminará o valor a cobrar sem IVA e ainda o valor do IVA correspondente. Alerta-se para o facto de não poderem participar as empresas que não demonstrem ter a sua situação regularizada com o Estado e com a Segurança Social pelo que, preferencialmente no acto de inscrição, deverão ser apresentadas as correspondentes certidões actualizadas ou suas cópias autenticadas pelos respectivos serviços, válidas à data de realização da Acção ou autorizar a consulta por parte da aicep Portugal Global nos sítios da Internet da Segurança Social e das Finanças. É, igualmente, condição de participação que as empresas tenham a sua situação regularizada para com a aicep Portugal Global, não podendo ter dívidas em atraso. Com o envio da inscrição deverão indicar qual o contacto operacional para a preparação desta acção, respectivo nº de telefone e endereço de correio electrónico. NOTA: Com esta ficha, procura-se avaliar o interesse de participação das empresas na Acção. Esta manifestação de interesse não é garantia de participação, uma vez que o importador emirati deverá validar essa candidatura, se considerar haver potencial de negócio. Após a validação, a empresa deverá formalizar a inscrição. Note-se que a AICEP se reserva o direito de proceder à selecção final dos participantes ou mesmo cancelar a acção em função de factores relevantes para o sucesso da mesma como sejam, por exemplo, um número mínimo de participantes.
ANEXO 1 QREN / Sistema de Incentivos às Acções Colectivas Condições de Participação e Co-financiamento QREN Com vista à participação nas acções colectivas dinamizadas pela Aicep no âmbito do QREN, a empresa cumpre, ou encontra-se em situação de cumprir, as condições de elegibilidade constantes do Enquadramento Nacional (Decreto-Lei nº65/2009 de 20 de Março) e do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (Portaria nº353-a/2009 de 3 de Abril) designadamente: i) Encontrar-se legalmente constituída. ii) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade. iii) Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras de incentivos. iv) Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projecto. v) Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável. vi) Cumprir o rácio de autonomia financeira definido no anexo B do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME. vii) Cumprir (quando aplicável) os critérios de PME para efeitos de comprovação do estatuto de PME as empresas deverão registar-se no site do IAPMEI para obtenção da Certificação Electrónica prevista no Decreto-Lei nº372/2007, de 6 de Novembro.