SISTEMA ISODUR MANUAL DE APLICAÇÃO

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SISTEMA ISODUR MANUAL DE APLICAÇÃO

ÍNDICE 1. DESCRIÇÃO 1 2. DOMÍNIO DE UTILIZAÇÃO 1 3. CONSTITUINTES DO SISTEMA 2 4. METODOLOGIA DE APLICAÇÃO 4 5. MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DO SISTEMA 10 6. PORMENORES TÉCNICOS EM PROJECTO 11 1. DESCRIÇÃO O sistema ISODUR é uma solução de isolamento térmico pelo exterior e/ou interior que recorre à aplicação de uma argamassa térmica projetada, formulada a partir de ligantes mistos e agregados especiais de muito baixa densidade (poliestireno expandido EPS). O ISODUR é aplicado por projeção mecânica de alto rendimento, que se caracteriza por permitir em simultâneo o desempeno e a proteção térmica dos paramentos. Molda-se facilmente a qualquer tipo de forma arquitetónica, garantido sempre a máxima aderência ao suporte. O sistema ISODUR distingue-se dos demais sistemas de isolamento térmico pela sua resistência mecânica, ductilidade e facilidade de aplicação, garantindo uma durabilidade impar neste tipo de soluções. Trata-se do único sistema que assegura um isolamento térmico contínuo sem juntas nem fixações, sendo ininterruptamente aderente aos suportes. O sistema ISODUR genericamente é composto por 3 etapas: o enchimento e isolamento com o recurso à argamassa ISODUR, a regularização, que pode ser executada com as argamassas FLEXDUR ou ADHERE Vit FibraFLEX e a fase de acabamento. Este sistema permite a adoção de 4 tipos de acabamento distintos: acabamento areado, acabamento acrílico colorido, acabamento liso e revestimento cerâmico. (ver esquemas de aplicação em 3.1). Para a obtenção do acabamento areado, a argamassa FLEXDUR possibilita a execução da fase de regularização e acabamento de forma simultânea. Para os restantes acabamentos, utiliza-se o ADHERE Vit FibraFLEX na fase de regularização e, consequentemente o REVDUR para os Acabamento acrílicos coloridos, o SecilTEK PK 02 para os acabamentos lisos e o ADHERE Multiflex para colagem de cerâmicos. O sistema ISODUR recorre a produtos complementares da gama, consoante as necessidades do projeto, para tratamento de pontos singulares, reforços, entre outros, tais como, SecilTEK HidroSTOP Flex, SecilVit Rede, SecilVit Pingadeira. (ver ponto 3.3) 2. DOMÍNIO DE UTILIZAÇÃO O sistema ISODUR destina-se ao isolamento térmico da envolvente opaca das fachadas dos edifícios, contribuindo para o seu desempenho energético, higrotérmico e conforto térmico do ambiente interior. O sistema pode ser aplicado diretamente sobre suportes de alvenaria (por exemplo tijolos cerâmicos, blocos de betão, entre outros) ou de betão (estruturas e/ou elementos de betão). O sistema ISODUR é ainda adequado para utilização em renovação/ reabilitação térmica de edifícios, podendo por isso ser aplicado sobre suportes existentes, tais como, alvenarias antigas, rebocos pintados ou revestimentos cerâmicos. No entanto, nestes casos, recomenda-se sempre a consulta prévia dos nossos serviços técnicos. O sistema ISODUR pode ser aplicado em superfícies não verticais, como betonilha aligeirada, no enchimento de pavimentos ou em coberturas planas e inclinadas. 1/12

Os produtos para acabamento do sistema, barramentos acrílicos REVDUR ou esquema de pintura, no caso do acabamento areado ou acabamento liso, devem ser utilizados preferencialmente em cores claras. Os acabamentos destinam-se a conferir tonalidade e textura uniforme nos paramentos e a proteger o sistema. A aplicação de acabamentos de cores escuras deve ser limitada a zonas dos paramentos protegidas da ação dos agentes climatéricos (ver ponto 6.3). 3.CONSTITUINTES DO SISTEMA 3.1 Esquemas gerais de aplicação PRODUTOS SISTEMA ISODUR Argamassa leve de isolamento térmico projetado ACABAMENTO AREADO FINO FLEXDUR Argamassa de para regularização e acabamento areado SecilTEK Vit Rede 160 Rede de fibra de vidro com tratamento antialcalino Legenda 1- Tijolo 2- ISODUR 3- SecilVit Rede 160 4- FLEXDUR ISODUR Argamassa leve de isolamento térmico projetado ADHERE Vit FibraFLEX Argamassa de regularização + SecilTEK Vit Rede 160 Rede de fibra de vidro com tratamento antialcalino ACABAMENTO ACRÍLICO ACABAMENTO ESTANHADO (LISO) REVESTIMENTO CERÂMICO REVDUR Acabamento decorativo 100% acrílico SecilTEK PK 06 Pasta de estanhar para Interior ADHERE Multiflex Cimento cola deformável OU SecilTEK AD 20 Primário antialcalino SecilTEK PK 02 Pasta de estanhar para Exterior ADHERE Cor Flex Argamassa de juntas flexível Legenda 1- Suporte 2- ISODUR 3-ADHERE Vit FibraFLEX (c/ rede) 4- ADHERE Vit FibraFLEX (2ª camada) 5-SecilTEK AD 20 6-REVDUR Legenda 1- Suporte 2- ISODUR 3- ADHERE Vit FibraFLEX (com rede) 4- ADHERE Vit FibraFLEX (2ª camada) 5- SecilTEK PK 02 (ext.) SecilTEK PK 06 (int.) Legenda 1- Suporte 2-ISODUR 3- ADHERE Vit FibraFLEX (com rede) 4-ADHERE Multiflex 5-Revestimento cerâmico 6-ADHERE COR Flex 2/12

3.2 Descrição geral dos componentes principais CONSTITUINTES DESCRIÇÃO CONSUMO ESPESSURA EMBALAGEM ISODUR Reboco térmico projetável com agregados de muito baixa densidade (poliestireno expandido) destinado à execução do isolamento térmicos dos edifícios pelo exterior ou pelo interior. 3,1 kg/m 2 /cm 2 a 10 cm Saco de 11 kg Palete 50 sacos FLEXDUR Argamassa seca fibroreforçada vocacionada para a regularização e acabamento areado fino de rebocos, tais como ISODUR. Vocacionado para interior ou exterior. 1,5 kg/m 2 /mm 3 a 5 mm Saco de 25 kg Palete 48 sacos ADHERE Vit FibraFLEX Argamassa de regularização do reboco térmico ISODUR para a receção de acabamento final. 1,5 kg/m 2 /mm 3 a 5 mm Saco de 25 kg Palete 48 sacos SecilVit Rede 160 SecilTEK AD 20 REVDUR ADHERE Multiflex ADHERE Cor Flex Rede constituída por fios de fibra de vidro, com abertura de malha 5 mm x4 mm (160). (com DH 918). Largura 1 m. Primário antialcalino composto por resinas acrílicas e cargas minerais. Revestimento decorativo colorido 100% acrílico, para acabamento final em sistemas de isolamento térmico pelo exterior ou rebocos hidráulicos. Encontra-se disponível em 30 cores, com granulometria fina ou média. Cimento cola branco deformável para colagens de elevado desempenho. Argamassa flexível colorida para betumação de juntas em exteriores. Disponível em 7 cores. 1,1 m/m 2 - Rolo de 50 m 2 0,2 l/m 2-1,4 a 1,8 kg/m 2 1 a 1,5 mm 6 kg/m 2 colagem dupla 6 a 8 mm Sob consulta - Balde de 15 kg Palete 33 baldes Balde de 25 kg Palete 33 baldes Saco de 25 kg Palete 60 sacos Balde de 5 kg (caixa de 4x5 kg) Paletes de 20 caixas 3.3 Descrição geral de produtos complementares CONSTITUINTES DESCRIÇÃO CONSUMO EMBALAGEM SecilTEK HidroSTOP Flex SecilTEK HidroSTOP Elástico REABILITA RA 01 SecilTEK AD 90 Impermeabilização monocomponente flexível de base cimentícia. No sistema ISODUR é aplicável no tratamento de alguns pontos singulares, tais como, arranques enterrados, em varandas, entre outros. Impermeabilização elástica monocomponente, pronta a utilizar, para impermeabilização de coberturas. Disponível em 4 cores. Argamassa de consolidação de alvenarias antigas com desempenho mecânico e físico compatíveis com suportes antigos. Ponte de aderência monocomponente, à base de resinas acrílicas em dispersão aquosa com adição de areias, pronta a aplicar. 2 Saco de 25 kg 3,0 a 6,0 kg/m Palete 60 sacos 2 Balde de 25 kg 1,5 a 3,0 kg/m Palete 27 baldes 18 kg/m 2 /cm Saco de 30 kg Palete 54 sacos 2 Balde de 20 kg 450 gr/m Palete 33 baldes ACESSÓRIOS DESCRIÇÃO DIMENSÕES UN/ PACK SecilVit Buchas Cavilha de plástico Espessuras (mm): 30 a 100 20 un SecilVit Perfil de Junta de Dilatação Perfil para junta de dilatação em PVC com rede e membrana deformável Comprimento (m): 2,5 25 un SecilVit Perfil Pingadeira Perfil de pingadeira em PVC com rede de fibra de vidro resistente aos álcalis, para arestas horizontais em janelas e portas Comprimento (m): 2,5 25 un SecilVit Perfil de Remate com Janela Perfil em PVC com rede de fibra de vidro resistente aos álcalis, para o remate com caixilhos de janela Comprimento (m): 2,5 20 un 3/12

4. METODOLOGIA DE APLICAÇÃO 4.1 Preparação do suporte Os suportes devem apresentar-se secos, coesos, aderentes e estar isentos de poeiras ou óleos descofrantes, no momento da aplicação do sistema. A aplicação do ISODUR não deve ser iniciada antes de o suporte estar devidamente curado, um mês para alvenarias novas ou elementos estruturais de betão. Em suportes de betão deve proceder-se a uma lavagem sob pressão de modo a remover da superfície resíduos de descofrante. Em suportes de baixa absorção, por exemplo de betão liso, recomenda-se a aplicação da ponte de aderência SecilTEK AD 90, imediatamente antes da projeção do ISODUR. Suportes de betão que se encontrem degradados devem ser reparados, incluindo o tratamento de armaduras, se necessário. Suportes com um nível de fissuração elevado devem ser reparados, aplicando a técnica adequada à patologia em causa. Os suportes devem apresentar-se suficientemente planos e regulares. Em caso de obras de reabilitação, os suportes devem ser verificados ao nível da sua estabilidade, corrigindo e reparando zonas com fissuração ou degradação e removendo áreas que não ofereçam boas condições de aderência. Assim deverá proceder-se à sua escovagem de modo a eliminar todos os elementos desagregados obtendo-se uma boa superfície de aderência nestes elementos. (ver figura 3) Caso a alvenaria apresente necessidade de consolidação, deverá proceder-se ao tratamento da parede com a argamassa REABILITA RA 01 reforçada com a rede SecilVit Rede AR 160. Concluído o reforço da alvenaria, a aplicação do sistema ISODUR pode ser efetuada após pelo menos 2 semanas. É essencial avaliar a necessidade da realização de reforço dos suportes, mesmo que pontual, com REABILITA Cal Grout. A existência persistente de teores de água elevados, mesmo em períodos não chuvosos, desaconselha a aplicação do sistema deste tipo, devendo ser verificada e corrigida antecipadamente a origem da humidade. 1. Suporte em alvenaria de tijolo cerâmico 2. Suporte em betão com aplicação da ponte de aderência SecilTEK AD 90 3. Preparação de suporte em alvenaria de pedra 4.2 Arranque do sistema 4. Suporte em alvenaria de pedra Consolidação com REABILITA RA 01 Nos casos em que o sistema ISODUR arranca junto à cota do terreno ou de forma enterrada, o suporte e a superfície do sistema em contacto com o terreno, deve ser impermeabilizado, até pelo menos 40 cm acima do nível do solo impedindo a penetração das águas do terreno para o interior da parede por ascensão capilar. 4.3 Técnica de aplicação do ISODUR 4.3.1 Preparação O ISODUR deve ser amassado em equipamento de projeção com pré-amassadura do produto. Os equipamentos recomendados para a projeção do reboco ISODUR são os de utilização comum para rebocos projetados, devendo, neste caso, ser utilizado um misturador helicoidal próprio para argamassas térmicas (hélice completa). 4/12

Antes de se iniciar a projeção do ISODUR deve proceder-se à regulação da água afinando-se a amassadura para a consistência adequada. 4.3.2 Preparação do ISODUR O ISODUR deve projetar-se diretamente sobre os suportes dispondo a argamassa horizontalmente em cordões sobrepostos, de baixo para cima. Finalizada a projeção de uma camada, deve nivelar-se utilizando réguas metálicas adequadas, com passagens de baixo para cima. A aplicação de ISODUR deve ser realizada com espessuras totais entre 20 a 100 mm. Para espessuras superiores a 40 mm recomenda-se a execução do reboco térmico em duas, ou mais, camadas de espessura idêntica, separadas por um intervalo não inferior a 2 horas. A espessura de cada subcamada não deve ser inferior a 20 mm nem exceder os 40 mm. Para aplicações sobre suportes pintados ou revestimento cerâmicos, recomenda-se o reforço do reboco ISODUR com a incorporação de uma rede de fibra de vidro, com tratamento antialcalino, fixada ao suporte com buchas SecilVit Bucha. De forma a minimizar as juntas de trabalho, deverá assegurar-se, sempre que possível, a execução de panos completos. A retoma das juntas de trabalho deve ser realizada num prazo máximo de 12 horas. Obtida a espessura total de enchimento convenientemente nivelada com régua metálica, deve proceder-se à preparação da superfície do reboco. Este processo efetua-se com recurso a uma régua H, através de raspagem, de forma a remover os excessos de material, e tornar a textura do ISODUR uniforme, plana e rugosa o suficiente, promovendo uma boa superfície de aderência para camada de regularização. Este processo deve ser executado durante as primeiras 24 horas após finalizada a projeção. Após preparação da superfície do reboco ISODUR, este deve secar pelo menos 3 semanas para a aplicação da camada de regularização FLEXDUR ou ADHERE Vit FibraFLEX. 5. Equipamento de mistura e projeção mecânica 6. Regulação da consistência do ISODUR 7. Projeção do reboco térmico ISODUR 4.4 Acabamento 4.4.1 Acabamento areado - FLEXDUR O FLEXDUR deve ser amassado com a quantidade de água apropriada, em pequenas quantidades e com recurso a berbequim elétrico, de forma a obter uma pasta uniforme e sem grumos. Após a cura adequada do ISODUR, deve aplicar-se por barramento o FLEXDUR utilizando uma talocha metálica inoxidável (ver figura 10). O FLEXDUR deverá ser aplicado em duas camadas com uma espessura de 1,5 mm. 8. Regularização e aperto do ISODUR 9. Amassadura do FLEXDUR 5/12

Deverá prever-se a incorporação de uma rede de fibra de vidro com tratamento antialcalino, tipo SecilVit Rede 160, no FLEXDUR. A rede de fibra de vidro deverá ser convenientemente embebida na primeira camada de FLEXDUR ainda em estado fresco. A segunda camada deverá ser aplicada assim que a primeira se encontre endurecida, ainda em estado fresco. Proceder ao talochamento das superfícies finais e o consecutivo processo de esponjamento para a obtenção de uma textura areada fina (ver figura 11). Neste caso, é ainda possível a obtenção de acabamento afagados, alisar a superfície com o recurso a uma talocha metálica. Neste processo de aplicação deverão ter-se os necessários cuidados, utilizando as técnicas adequadas para garantir um aspeto uniforme e contínuo, eliminando vincos ou outras imperfeições, que possam ser percetíveis no acabamento final. Antes da aplicação do acabamento com uma tinta de base aquosa, deixar o FLEXDUR secar por um período mínimo de 14 dias. 10. Aplicação da primeira camada de FLEXDUR 11 Talochamento da superfície final de FLEXDUR para receber o esponjamento 4.4.2 Acabamento acrílico 4.4.2.1 Regularização - ADHERE VIT FIBRAFLEX A camada de regularização é composta por, pelo menos, duas camadas de ADHERE Vit FibraFLEX, sobre a superfície do ISODUR, incorporando uma rede de fibra de vidro com tratamento antialcalino SecilVit Rede 160. A primeira camada é aplicada por barramento, com recurso a uma talocha metálica inoxidável, numa espessura constante (ver imagem 12). Sobre o ADHERE Vit FibraFLEX ainda fresco, deve embeber-se a rede de fibra de vidro, alisando-a com uma talocha metálica, sem exercer demasiada pressão sobre a argamassa (ver imagem 13). Na aplicação da rede deve garantir-se a sobreposição lateral de pelo menos 10 cm, entre tiras. A segunda camada de ADHERE Vit FibraFLEX deve ser aplicada por barramento após as primeiras horas de endurecimento da primeira camada (6 a 24 horas) (ver imagem 14). Esta deve ter espessura adequada para garantir o preenchimento de todos os vazios e a cobertura da rede de fibra de vidro, que não deve ser percetível. A espessura total da camada de regularização deverá perfazer 4 mm a 5 mm. A superfície de acabamento da argamassa deve resultar plana, sem ressaltos ou vincos e com textura uniforme em toda a extensão. A camada de regularização com ADHERE Vit FibraFLEX deve manter uma espessura constante não devendo ser aplicadas sobre-espessuras para corrigir defeitos de planimetria. A utilização de espessuras elevadas pode originar o aparecimento de outras anomalias (fissuração, ondulações, etc.). A camada de regularização deve secar durante, pelo menos, 14 dias antes da aplicação do acabamento final. 12. Primeiro barramento de ADHERE Vit FibraFLEX 13. Incorporação da rede no ADHERE Vit FibraFLEX 14. Aplicação da segunda camada de ADHERE Vit FibraFLEX 6/12

4.4.2.2 Acabamento acrílico O acabamento final é constituído por um primário de regularização antialcalino, SecilTEK AD 20, que regulariza cromaticamente a base para a aplicação do acabamento acrílico REVDUR. Antes da aplicação dos produtos, deve homogeneizar-se convenientemente todo o produto no interior da embalagem com recurso a um misturador elétrico. A aplicação do SecilTEK AD 20 deve ser feita de modo uniforme com rolo antigota (ver imagem 15). O REVDUR aplica-se com uma talocha lisa de inox por barramento, e finaliza-se com uma talocha lisa de plástico, em movimentos circulares evidenciando os grãos. (ver imagem 16) Estão disponíveis duas granulometrias e uma gama variada de cores. A espessura da camada aplicada não deve exceder a dimensão máxima do granulado constituinte do REVDUR. Deverá preferir-se a execução do REVDUR em panos completos de forma a minimizar as juntas de trabalho. A retoma em juntas de trabalho deve ser realizada num prazo máximo de 10 minutos. 15. Aplicação do primário SecilTEK AD 20 16. Aplicação do acabamento acrílico colorido REVDUR 4.4.3 Acabamento Liso 4.4.3.1 Regularização - ADHERE Vit FibraFLEX A regularização com a argamassa ADHERE Vit FibraFLEX deve realizar-se conforme descrito no ponto 4.4.2.1 4.4.3.2 Acabamento liso 4.4.3.2.1 Acabamento liso em exteriores SecilTEK PK 02 Deve prever-se um tempo de secagem do ADHERE Vit FibraFLEX, camada de regularização, suficiente para garantir a libertação de humidade, estabelecendo desta forma, as condições ideais de suporte para a aplicação do SecilTEK PK 02. Para o efeito deverão decorrer pelo menos 14 dias, sem chuva. O SecilTEK PK 02 deve ser homogeneizado na embalagem de origem através de um misturado elétrico. Após esse processo, deve iniciar-se a sua aplicação por barramento, com o auxílio de uma talocha metálica, nas camadas necessárias até obter o acabamento pretendido (ver imagem 17 e 18). O tempo de secagem por camadas é, regra geral, de 2 a 4 horas, em condições de temperatura e humidade relativa normais. Entre camadas, as superfícies devem ser devidamente lixadas. A espessura total do SecilTEK PK 02 não deve ser superior a 2 mm. Antes da aplicação do acabamento com uma tinta de base aquosa, deixar o SecilTEK PK 02 secar por um período mínimo de 14 dias. 17. Aplicação da primeira camada de SecilTEK PK 02 sobre ADHERE Vit FibraFLEX 18.Camadas sucessivas de SecilTEK PK 02 após lixagem entre camadas 7/12

4.4.3.2.2 Acabamento liso em interiores SecilTEK PK 06 O SecilTEK PK 06 pode ser aplicado sobre a superfície do ADHERE Vit FibraFLEX ainda fresco desde que este se apresente suficientemente endurecido para receber o acabamento. O SecilTEK PK 06 deve amassar-se com a quantidade de água apropriada, com misturador elétrico de baixa rotação, até se obter uma pasta macia e sem grumos. Em nenhum caso se deve adicionar água posteriormente, para amolentar a mistura. Após amassadura, o SecilTEK PK 06 deve ser aplicado com talocha metálica estendendo-se sobre o paramento de forma a preencher todos os poros superficiais da argamassa de regularização ADHERE Vit FibraFLEX, previamente aplicada. Deverá obter-se um bom nível de alisamento com uma camada de produto, o mais fina possível. Após a presa desta camada, poder-se-á aplicar uma segunda, de forma a obter-se a textura desejada sem que a espessura total exceda os 2 mm. A superfície final deve ser lixada e limpa para receber o esquema de pintura. Antes da aplicação do acabamento com uma tinta de base aquosa, deixar o SecilTEK PK 06 deve secar durante um período mínimo de 14 dias. 19. Primeira camada SecilTEK PK 06 20. Aplicação das camadas sucessivas de SecilTEK PK 06 após lixagem entre camadas 4.4.4 Revestimento cerâmico 4.4.4.1 Regularização - ADHERE VIT FIBRAFLEX A regularização com a argamassa ADHERE Vit FibraFLEX deve realizar-se conforme descrito no ponto 4.4.2.1 4.4.4.2 Colagem das peças Para o acabamento com colagem de revestimento cerâmico, independentemente do tipo e dimensão das peças realiza-se sempre com o recurso ao produto ADHERE Multiflex. O ADHERE Multiflex deve amassar-se com a quantidade de água apropriada, com misturador elétrico de baixa rotação, até se obter uma pasta macia e sem grumos. A mistura estende-se sobre o suporte em panos pequenos, adequados às condições de temperatura e humidade atmosféricas, e regulariza-se a superfície com talocha denteada de dimensão adequada. 21. Amassadura do ADHERE Multiflex 22. Barramento com ADHERE Multiflex Na colagem dos cerâmicos deve recorrer-se ao processo de colagem dupla. A peça a colar deve ser pressionada contra o suporte, com o auxílio de um maço de borracha, até se obter o esmagamento do cordão do cimento cola. Nunca devem ser realizadas colagem utilizando cimento cola que tenham excedido o seu tempo aberto. Os cerâmicos a colar não devem ser molhados e devem prever-se juntas entre estes com um mínimo de 2 mm de espaçamento em interiores e 5 mm em exteriores. 23. Regularização com talocha denteada 8/12

O acabamento do sistema ISODUR com colagem revestimento cerâmicos é condicionado pelas seguintes restrições: Elementos com dimensão máxima de 900 cm 2 ; Revestimentos com peso máximo de 25 kg/m 2 ; Altura de colagem máxima de 6 metros; Peças com absorção média a baixa; Tonalidade clara com coeficiente de absorção de radiação solar α < 0,7. Após 24 a 48 horas da colocação dos cerâmicos, proceder à betumação das juntas com a argamassa ADHERE Cor Flex. 24. Aplicação do revestimento cerâmico 4.4.4.2 Betumação de juntas do revestimento A argamassa ADHERE Cor Flex deve ser amassada com a quantidade de água adequada recorrendo a um misturador elétrico de baixa rotação, até obtenção de uma massa consistente, cremosa e de cor homogénea. A quantidade de água de amassadura e o processo de amassadura devem ser rigorosamente mantidos, caso contrário podem provocar variações de cor no produto final. A argamassa ADHERE Cor Flex é aplicada com uma talocha de borracha, estendendo-se o produto na direção diagonal em relação às peças. Pressionar energicamente a talocha de modo a preencher totalmente a junta e retirar o excedente. O excesso de argamassa deve ser limpo com uma talocha de limpeza ou uma esponja, ligeiramente humedecida, utilizando água limpa. Logo que o produto se apresente totalmente seco, deve proceder-se a uma limpeza geral com esponja húmida e seguidamente eliminar-se o excesso de pó com auxílio de um pano seco. 4.5 Condições ambientais de aplicação 25. Preenchimento das juntas do revestimento com ADHERE Cor Flex 26 Limpeza do revestimento após secagem da argamassa de juntas A aplicação do sistema ISODUR não deve ser efetuada quando existirem condições atmosféricas adversas ao processo de aplicação e secagem, o que sucede, nomeadamente, nos seguintes casos: temperatura do ar superior a 30 ºC ou inferior a 5 ºC; suportes gelados; suportes demasiado quentes; em caso de chuva ou previsão de chuva ou aguaceiros, durante e até 48 h após a conclusão da aplicação do sistema; na presença de vento forte, quente e seco; sob a incidência direta de intensa radiação solar. 4.6 Armazenagem dos produtos em obra A armazenagem em obra dos constituintes do sistema ISODUR deve ser efetuada mantendo-os nas embalagens de origem e em local seco e coberto. Os produtos em pó ou em pasta não devem ser utilizados após ter sido ultrapassado o prazo de validade indicado nas respetivas embalagens. 9/12

4.7 Recomendações de segurança e higiene A aplicação do sistema ISODUR não envolve riscos de inflamabilidade nem riscos especiais de toxicidade, desde que nos locais onde decorre a aplicação se verifique renovação de ar. Aquando da aplicação, deve ser evitada a possibilidade de contacto dos produtos em pasta com os olhos, pelo que se aconselha o uso de equipamento individual de proteção adequado, nomeadamente óculos de proteção. Concluída a aplicação, recomenda-se a lavagem do rosto e das mãos com água e sabão. Se se verificar contacto dos produtos com os olhos recomenda-se a imediata lavagem com água. Se houver sintomas de irritação deve ser consultado um médico. Para mais informações devem consultar-se as diferentes fichas de seguranças dos produtos que constituem o sistema. 5. MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DO SISTEMA 5.1 Limpeza e operações gerais de manutenção A limpeza da superfície do sistema ISODUR pode ser realizada com água corrente. Devem efetuar-se inspeções visuais regulares ao sistema aplicado, particularmente nas juntas e pontos singulares, para assegurar a não ocorrência de infiltrações. Se as mesmas existirem, devem ser reparadas para aumentar a durabilidade do sistema. 5.2 Reparações localizadas Quando as inspeções evidenciarem a necessidade de reparações, estas devem ser realizadas de imediato por aplicadores com formação especializada para esse efeito. As áreas danificadas devem ser reparadas usando os componentes apropriados do sistema e seguindo os seguintes passos: i) remover as áreas danificadas num perímetro de cerca de 100 mm alem destas, cortando com uma faca afiada as zonas que se apresentem reforçadas com rede de fibra de vidro; ii) limpar o suporte removendo qualquer tipo de material não aderente; iii) realizar o enchimento com a argamassa ISODUR; iv) aplicar a camada de regularização e reforço sobre a superfície substituída, tendo o cuidado de não manchar o produto de acabamento adjacente e colocando a rede de fibra de vidro SecilVit Rede 160 entre camadas com sobreposição de cerca de 60 mm sobre a rede original, bem embebida na camada; v) aplanar irregularidades e disfarçar a ligação; vi) após secagem, de pelo menos 7 dias, aplicar o produto de acabamento, idêntico ao original, afinando cor e textura conforme o existente; vii) tratar e disfarçar a ligação entre materiais; viii) Para tornar impercetível a área reparada sugere-se a aplicação do acabamento igual ao existem em todo o pano. Se as degradações não forem acidentais, devem eliminar-se as suas causas antes da reparação. 10/12

5.3 Renovação do aspeto A renovação integral do aspeto de um paramento revestido com ISODUR pode ser efetuada através de uma pintura com tinta aquosa de base acrílica após cuidadosa limpeza do paramento. Pode também aplicar-se uma nova camada de acabamento REVDUR procedendo do seguinte modo: i) limpeza cuidadosa do paramento; ii) aplicação do novo acabamento. Nunca devem ser utilizados produtos de base solvente. 6. PORMENORES TÉCNICOS EM PROJECTO 6.1 Parapeitos em Janelas Os peitoris em janelas devem ter um desenho adequado de forma a garantir o escoamento das águas da chuva, sem que escorram na superfície do sistema. Deste modo, deve garantir-se uma boa pendente para o exterior com uma projeção horizontal com pingadeira de 3 a 4 cm para além do plano do revestimento da fachada, bem como de um pormenor nas extremidades laterais (ranhura ou saliência vertical no bordo) que impeça a água de escorrer lateralmente. 6.2 Remates em contacto com o solo A solução de remate do sistema junto ao solo, especialmente a definição do seu revestimento final, deve ter em conta que este estará frequentemente em contacto com água existente no terreno ou que salpique deste, em resultado das chuvas ou de sistemas de rega. Assim, deverá evitar-se a utilização de um revestimento final de base orgânica na faixa mais próxima do solo, sob pena de poder vir a sofrer empolamentos. Deverá ser substituído por outro tipo de revestimento resistente à presença prolongada de água (cerâmico, pedra natural ou outro). Deverá ser prevista a existência de um sistema eficiente de drenagem das águas pluviais, de modo a evitar a sua acumulação nas camadas superficiais do solo, o que poderá afetar a durabilidade do sistema. 6.3 Revestimento de acabamento Nos acabamentos lisos e areados, SecilTEK PK 02 e FLEXDUR respetivamente, recomenda-se a utilização de um esquema de pintura de base aquosa com boa permeabilidade do vapor de água. Para uma maior proteção a pintura deverá ter na sua constituição agentes algicídas e antifúngicos que visam dificultar a fixação e desenvolvimento de contaminantes biológicos. É desaconselhada a utilização de cores cujo coeficiente de absorção de radiação solar α seja superior a 0,7 (ver quadro), exceto se a fachada se encontrar permanentemente protegida da radiação solar. Gama de cor da superfície Coeficiente α Branco 0,2 a 0,3 Amarelo, creme laranja e vermelho claro 0,3 a 0,5 Vermelho escuro, verde-claro, azul claro 0,5 a 0,7 Castanho, azul vivo, azul-escuro, verde-escuro 0,7 a 0,9 Castanho-escuro, preto 0,9 a 1,0 11/12

6.4 Reabilitação de fachadas Em obras de reabilitação, a aplicação do sistema ISODUR pode significar um aumento da espessura total da parede. Nestes casos é necessário proceder a alguma pormenorização particular, como por exemplo, aumento da largura do peitoril, substituição das proteções superiores dos panos, redefinição do desenho de beirados ou cornijas, caso estes existam, outros detalhes. Estas situações devem ser alvo de análise caso a caso. 6.5 Remates superiores da fachada Na pormenorização dos capeamentos é essencial impedir o escoamento da água diretamente sobre a superfície do revestimento, evitando o arrastar de detritos na superfície e a sua posterior deposição. Deste modo, deverá garantir-se que a inclinação destes remates seja para o interior da cobertura e com uma projeção horizontal de 3 a 4 cm para além do plano do revestimento com pingadeira na sua extremidade. 6.6 Remates inferiores da fachada As arestas horizontais deverão ser reforçadas com o perfil SecilVit Perfil de Pingadeira, de modo a evitar o recuo das águas pluviais nos planos horizontais. 6.7 Tratamento dos vãos Os cantos da zona envolvente dos vãos devem ser reforçados com tiras de rede de fibra de vidro, SecilVit Rede 160, com cerca de 50 cm x 25 cm, posicionadas perpendicularmente ao canto e coladas com FLEXDUR ou ADHERE Vit FibraFLEX, diretamente sobre ISODUR. 6.8 Juntas de dilatação As juntas de dilatação devem ser respeitadas, interrompendo o sistema, e rematadas com o perfil, SecilVit Perfil de Junta de Dilatação. O espaço interior do perfil deve ser selado com mástique para utilização exterior, sobre cordão de fundo de junta de espuma de polietileno, com secção de diâmetro adequado às solicitações da obra. Deve prever-se a existência de juntas de dilatação no revestimento ou alhetas em panos de elevadas dimensões. Reforçar os cuidados em fachadas orientadas ao quadrante sul poente, com espaçamento adequado ao normal funcionamento do reboco. 6.9 Elementos rígidos Nas ligações do sistema com superfícies rígidas (caixilharia, planos salientes, varandas ou palas, remates de topo, etc.), deve ser deixada uma junta aberta com pelo menos 5 mm, a ser preenchida com material elástico e impermeável do tipo mástique para utilização exterior. Estando as condições de aplicação dos nossos produtos fora do nosso alcance não nos responsabilizamos pela sua incorreta utilização. É dever do cliente verificar a idoneidade do produto para o fim previsto. Em qualquer caso a nossa responsabilidade está limitada ao valor da mercadoria por nós fornecida. A informação constante da presente ficha pode ser alterada sem aviso prévio. Em caso de dúvida, e se pretender esclarecimentos complementares solicitamos o contacto com os nossos serviços técnicos. Revisão de Julho de 2015 Apoio ao Cliente: Apartado 2 2406 909 Maceira LRA Portugal E-mail: comercial@secilargamassas.pt 12/12 www.secilargamassas.pt