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Disciplina: Anatomia e Fisiologia Tecido e Sistema Nervoso Vera Maria Araújo de Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia

Tecido Nervoso sistema nervoso Os mamífero possuem dois sistemas de integração para coordenar as funções dos vários órgãos especializados: o sistema nervoso e sistema endócrino (hormônios). Anatomicamente o sistema nervoso é dividido em: sistema nervoso central (SNC), formado pelo encéfalo e medula espinhal; sistema nervoso periférico (SNP), formado pelos nervos e por pequenos agregados de células nervosas denominados gânglios nervosos. Os acúmulos de neurônios localizados fora do sistema nervoso central recebem o nome de gânglios nervosos. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP)

Tecido Nervoso sistema nervoso Os nervos são constituídos principalmente por prolongamentos dos neurônios (células nervosas) situadas no SNC ou em gânglios nervosos.

Tecido Nervoso sistema nervoso O tecido nervoso apresenta dois componentes principais: os neurônios e vários tipos de células da glia ou neuroglia, que sustentam os neurônios e participam de outras funções importantes. O SNC é segregado entre os corpos celulares dos neurônios e seus prolongamentos. O encéfalo e a medula espinhal são divididos em duas porções distintas: substância branca e cinzenta.

Tecido Nervoso sistema nervoso A substância cinzenta mostra essa coloração quando observada macroscopicamente. É formada principalmente por corpos celulares dos neurônios e células da glia (astrócitos protoplasmáticos, oligodendrócitos e células da microglia), contendo também prolongamentos de neurônios (fibras amielínicas em grande quantidade e algumas fibras mielínicas). Já a cor característica da substância branca é consequência da sua riqueza em fibras mielínicas, não contém corpos celulares de neurônios, sendo composto por prolongamento de neurônios (axônios) e células da glia (oligodendrócitos, astrócitos fibrosos e células da microglia).

Tecido Nervoso meninges A superfície dos hemisférios cerebrais é aumentada pelos giros, que são saliências separadas por depressões, os sulcos. O SNC está protegido pela caixa craniana e pelo canal vertebral, sendo envolvido por membranas do tecido conjuntivo chamadas meninges. As meninges são formadas por três camadas, que, de fora para dentro, são as seguintes: dura-máter, aracnóide e pia-máter.

Tecido Nervoso meninges A dura-máter é a meninge mais externa, constituída por tecido conjuntivo denso, contínuo com o periósteo dos ossos da caixa crâniana. A dura-máter, que envolve a medula espinhal, é separada do periósteo das vertebras, formando-se entre os dois o espaço epidural. Este espaço contém veias de parede muito delgada, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo.

Tecido Nervoso meninges A aracnóide apresenta duas partes, uma em contato com a dura-máter e sob a forma de membrana, e a outra constituída por traves que ligam aracnóide com a pia-máter. Ela é formada por tecido conjuntivo sem vasos sanguíneos e suas superfícies são todas revestidas pelo mesmo tipo de epitélio simples pavimentoso de origem mesenquimatosa, que reveste a dura-máter.

Tecido Nervoso meninges A pia-máter é muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso, embora não fique em contato direto com células ou fibras nervosas. A pia-máter segue todas as irregularidades da superfície do sistema nervoso central e penetra no tecido nervoso por certa extensão, juntamente com vasos sanguíneos (espaços perivasculares). Os capilares do tecido nervosos são totalmente envolvidos por extensões dos astrócitos, não havendo contato direto entre os neurônios e os capilares.

http://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/meninges-e-liquor/ Tecido Nervoso meninges Plexos coróides Os plexos coróides são dobras altamente vascularizadas da pia-máter, que fazem saliência para o interior dos ventrículos. A principal função dos plexos coróides é secretar o líquido cefalorraquidiano (LCR), que é produzido pelas células epiteliais que recobrem os plexos coróides.

Tecido Nervoso meninges O líquido cefalorraquidiano ocupa as cavidades dos ventrículos, o canal central da medula, o espaço subaracnóideo e os espaços perivasculares. Ele é importante para o metabolismo do sistema nervoso central e o protege contra traumatismos externos, por formar uma camada líquida no espaço subaracnóideo. O líquido cefalorraquidiano é absorvido pelas vilosidades aracnóides, passando para os seios venosos cerebrais. No sistema nervoso central não existem vasos linfáticos.

Tecido Nervoso - neurônios As células nervosas ou neurônios são formadas por um corpo celular ou pericário, que contém o núcleo, e do qual partem prolongamento. Em geral, o volume total dos prolongamentos de um neurônio é maior do que o volume do corpo celular. Prolongamentos Corpo celular

http://pt.slideshare.net/lopesmedicina/histologia-5149349 Tecido Nervoso - neurônios Os neurônios possuem morfologia complexa, porém quase todos apresentam três componentes: dendritos (especializados em receber estímulos do meio ambiente, de células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios); corpo celular ou pericário (centro trófico da célula e é capaz também de receber estímulos); axônio (prolongamento único, especializados na condução de impulsos que transmitem informações do neurônio para outras células).

Tecido Nervoso impulso nervoso O pericário é principalmente um centro trófico, mas também tem função receptora e integradora de estímulos, recebendo estímulos excitatórios ou inibitórios gerados em outras células nervosas.

Tecido Nervoso impulso nervoso A maioria das células nervosas possui numerosos dendritos, que aumentam consideravelmente a superfície de contato celular, tornando possível receber e integrar impulsos trazidos por numerosos terminais axônicos. Ao contrário dos axônios (fibras nervosas), os dendritos tornam-se mais finos à medida que se ramificam. Em geral, os dendritos são curtos e se ramificam como os galhos de uma árvore.

Tecido Nervoso impulso nervoso Cada neurônio possui apenas um único axônio. Alguns axônios são curtos, mas na maioria dos casos, o axônio é mais longo do que os dendritos da mesma célula. Existe um movimento muito ativo de moléculas e organelas ao longo dos axônios. O centro de produção de proteínas é o pericário, e as moléculas proteícas sintetizadas migram pelos axônios (fluxo anterógrado) em diversas velocidades, mas há duas correntes principais: uma rápida e outra lenta. Além do fluxo anterógrado, existe o fluxo retrógrado, que consiste no transporte de substâncias do axônio para o corpo do neurônio. Fluxo anterógrado Fluxo retrógrado

Tecido Nervoso impulso nervoso Sinapse elétrica A transmissão do impulso nervoso é mediada por junções comunicantes que permitem a passagem de íons de uma célula para a outra, promovendo, assim, a transmissão de impulsos. A condução axonal do impulso é uma das funções básicas do tecido nervoso e deve-se à atividade da membrana plasmática do axônio. Quando o axônio está em repouso, a face interior da membrana é negativa em relação à superfície externa devido à predominância de Cl - no meio intracelular e à predominância de Na + no meio extracelular. A volta ao potencial de repouso também se deve a um mecanismo de transporte ativo de íons que repõe a concentração em ambos os lados da membrana axonal antes da passagem da onda despolarizante.

Tecido Nervoso impulso nervoso A passagem do impulso ao longo da fibra é acompanhada de modificações nos canais iônicos da membrana, o que ocasiona a entrada de sódio e a saída de potássio com dispêndio de energia fornecida por ATP.

Tecido Nervoso impulso nervoso Nas fibras mielínicas, essas alterações da membrana somente ocorrem nos nódulos de Ranvier. Nos internódulos a mielina funciona como um isolante, impedindo que o impulso se propague como nas fibras amielínicas (sem mielina). Consequentemente, o impulso salta de um nódulo de Ranvier para outro; este tipo de condução é denominado condução saltatória, sendo mais rápido do que a propagação contínua e gastando menos energia.

Tecido Nervoso Sinapse química A transmissão do impulso nervoso de um neurônio para outro depende de estruturas altamente especializadas, as sinapses. O estudo da sinapse ao microscópio eletrônico mostra que ela é uma porção especializada de contato entre duas células. Nas sinapses, as membranas das duas células nervosas ficam separadas por um espaço denominado fenda sináptica.

Tecido Nervoso Sinapse química A porção terminal dos axônios mostra uma estrutura típica: ocorrem numerosas vesículas sinápticas. Elas contêm substâncias denominadas neurotransmissores, que são mediadores químicos responsáveis pela transmissão do impulso nervoso através das sinapses. Esses mediadores são liberados na membrana pré-sináptica e aderem a moléculas receptoras da membrana pós-sinápticas, promovendo a condução do impulso nervoso através do intervalo sináptico. A união do neurotransmissor com o receptor pode ter efeito excitador ou inibidor sobre o neurônio seguinte do circuito. A combinação temporária da molécula neurotransmissora com seu receptor provoca a abertura ou fechamento de canais iônicos, ou então o desencadeamento de uma cascata de reações que leva á formação de um segundo mensageiro. Sinapse química

Tecido Nervoso - Neuroglia Calcula-se 10 células da glia para cada neurônio; Os pericários e prolongamentos dos neurônios são completamente cobertos pela neuroglia; Distingue-se a neuroglia nos seguintes tipos celulares: astrócitos, oligodendrócitos, microglia e células ependimárias; Neuroglia não geram impulsos nervosos nem formam sinapses; Participam do controle da composição química do meio onde estão localizados os neurônios; São capazes de multiplicação mitótica, mesmo no adulto

Tecido Nervoso fibras nervosas Todos os axônios do tecido nervoso do adulto são envolvidos por dobras únicas ou múltiplas formadas por uma célula envoltória. Nas fibras nervosas periféricas esta célula e denominada célula de Schwann. Nos axônios calibrosos o conjunto destes envoltórios concêntricos é denominado bainha de mielina. A mielina é, na realidade, constituída por várias camadas de membrana celulares modificadas.

Tecido Nervoso fibras nervosas Os nervos estabelecem comunicação entre os centros nervosos e órgãos e os órgãos da sensibilidade e os efetores (músculos e glândulas). (Eferente) (Aferente) As aferentes levam para os centros as informações obtidas no interior do corpo e no meio ambiente. As fibras eferentes levam impulsos dos centros nervosos para os órgãos efetores comandados por esses centros. Modificada de https://questoesdefisiocomentadas.wordpress.com/2014/12/ A maioria dos nervos possui fibras dos dois tipos, sendo, portanto, nervos mistos.

Tecido Nervoso Sistema Autônomo Sistema Nervoso Autônomo Sistema nervoso autônomo está relacionado com: Controle da musculatura lisa, Ritmo cardíaco Secreção de algumas glândulas. Simpático Parassimpático Sua função é manter a constância do meio interno (homeostase). O termo autônomo pode dar a impressão de que esta parte do sistema nervoso funciona de modo completamente independente, o que não é verdade. As funções do sistema nervoso autônomo sofrem constantemente a influência da atividade consciente do SNC. O conceito é principalmente funcional.

Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático O sistema nervoso autônomo é formado por duas partes, distintas por sua anatomia e por suas funções: o sistema simpático e o parassimpático.

Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático Sistema Nervoso Autônomo Simpático Parassimpático Os núcleos nervosos do simpático são formados por grupos de células nervosas localizadas nas porções torácica e lombar da medula espinhal. Os núcleos (grupos de neurônios) do parassimpático situam-se no encéfalo e na porção sacral da medula espinhal.

Células do tecido conjuntivo Radiobiologia Sumário da Letalidade da Radiação Aguda Período Dose Aproximada (rad) Tempo Médio de Sobrevivência (dias) Sinais e Sintomas Clínicos Prodrômico >100 - Náusea, vômito e diarreia Latente 100 a 10.000 - Nenhum Hematológico 200 a 1.000 10 a 60 Gastrointestinal 1.000 a 5.000 4 a 10 Sistema Nervoso Central >5.000 0 a 3 Náusea, vômito diarreia, anemia, leucopenia, hemorragia, febre, infecção Os mesmos da síndrome hematológica, mais desequilibrio eletrolítico, letargia, fadiga, choque Os mesmo da síndrome gastrointestinal mais ataxia, edema, vasculite do sistema, meningite

Vera Mª Araujo de Campos Professora verinhacampos@gmail.com