Processo 5166/2011 PREGÃO ELETRÔNICO 49/2012



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Transcrição:

JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU EM MINAS GERAIS CNPJ 05.452.786/0001-00 e-mail licitacao@trf1.jus.br Av. Álvares Cabral 1805, Santo Agostinho, Belo Horizonte/MG, CEP 30.170-001 Seção de Compras e Licitações, 6 andar, tel. 31 2129-6483/65176575 - fax 2129-6484 Processo 5166/2011 PREGÃO ELETRÔNICO 49/2012 EDITAL A Justiça Federal de Primeiro Grau em Minas Gerais, por intermédio da pregoeira Cristiane de Figueiredo Gomes, indicada pela Portaria 10/80-DIREF de 21/06/2012, realizará o pregão em epígrafe, regido pelas leis 10.520/02, 123/06, 8.666/93 e decretos 3.555/00, 5.450/05, 6.204/07, em sessão pública na internet, na página eletrônica do Banco do Brasil S.A. (www.licitacoes-e.com.br). Integram este edital: Termo de Referência; Projetos (clique aqui para download dos arquivos); Declaração de Cumprimento ao Disposto no Artigo 7, XXXIII, da Constituição Federal; Minuta Contratual. Recebimento das propostas até: 29/10/2012, às 9 h. Abertura das propostas: 29/10/2012, às 9 h. Início da Disputa de Preços: 29/10/2012, às 10 h. Horário de Brasília/DF. Adjudicação global. 1) OBJETO 1.1. Prestação dos serviços de adequação dos sistemas de energia elétrica e ar condicionado do CPD da Justiça Federal, conforme o termo de referência e a minuta contratual. 1.1.1. No objeto incluem-se curso de capacitação, vistorias, testes, verificações, certificações, relatórios, treinamento, garantia e assistência técnica descritos no termo de referência. 2) PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS 2.1. Os pedidos de esclarecimentos deverão ser enviados até três dias úteis antes da data de abertura da sessão pública, para o e-mail licitacao@trf1.jus.br. 2.2. As consultas serão respondidas no site www.licitacoes-e.com.br, no campo Mensagens do link correspondente ao edital. 3) IMPUGNAÇÃO DO EDITAL 3.1. Até dois dias úteis antes da data de abertura da sessão pública, qualquer pessoa poderá impugnar o edital. 3.2. A impugnação será decidida no prazo de vinte e quatro horas. 3.3. Se for acolhida a impugnação, será publicada nova data para a realização do certame. 4) PARTICIPAÇÃO 4.1. Para acesso ao sistema eletrônico, os interessados deverão dispor de chave de identificação e senha pessoal (intransferíveis), obtidas nas agências do Banco do Brasil S.A., sediadas no País. 4.2. Os dados para acesso deverão ser inseridos na página inicial do site www.licitacoes-e.com.br, opção Acesso Identificado. 4.3. A proposta será encaminhada exclusivamente por meio do sistema eletrônico.

4.3.1. O sistema exibe campo próprio para que o licitante, ao encaminhar a proposta, manifeste o cumprimento dos requisitos de habilitação e o conhecimento das exigências do edital. 4.4. Cabe ao licitante acompanhar as operações no sistema eletrônico durante a sessão pública do pregão, ficando responsável pelo ônus decorrente da perda de negócios diante da inobservância de mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão. 5) MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 5.1. Para assegurar a preferência de contratação, a microempresa ou empresa de pequeno porte, ao enviar sua proposta eletrônica, deverá manifestar, em campo próprio do sistema, o atendimento aos requisitos do artigo 3 da Lei Complementar 123/2006. 5.2. Ocorrerá empate legal quando a proposta eletrônica apresentada pela microempresa ou empresa de pequeno porte for igual ou até 5% superior à proposta mais bem classificada, que não tiver sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte. 5.2.1. Após o encerramento dos lances, as microempresas ou empresas de pequeno porte em situação de empate legal serão convocadas, na ordem classificatória, a apresentar nova proposta de valor inferior ao da primeira colocada, no prazo máximo de cinco minutos. 5.2.2. Quando o empate ocorrer após o encerramento da disputa, a proposta será apresentada no chat mensagens, e o prazo contado da convocação no chat. 5.3. As microempresas e empresas de pequeno porte deverão apresentar os documentos de habilitação exigidos neste edital, inclusive os referentes à comprovação de regularidade fiscal, ainda que contenham restrições. 5.3.1. Será assegurado o prazo de dois dias úteis, prorrogável por igual período, a critério da Justiça Federal, para a regularização da documentação fiscal, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de certidões negativas ou positivas com efeito de negativas, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o licitante for declarado vencedor, após a fase de habilitação. 5.3.1.1. A não regularização da documentação, no prazo previsto no item anterior, implicará decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas neste edital, sendo facultado à Justiça Federal convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, ou revogar a licitação. 6) PROPOSTA 6.1. Deverá constar na proposta eletrônica o preço total do lote, considerando incluídos todos os tributos, despesas ou custos diretos ou indiretos necessários ao cumprimento integral do objeto. 6.2. O arrematante deverá inserir, no prazo máximo de três dias úteis a contar da data da sessão de lances ou da convocação, prioritariamente por meio do botão incluir documento, nova proposta ajustada ao valor do menor lance, contendo os requisitos indicados no item 11.1 do termo de referência, e os prazos de garantia exigidos no item 11.2 do citado termo. 6.2.1. Deverão ser observadas as disposições dos itens 8.3.1 e 8.3.2 do edital. 6.2.2. Os tributos IRPJ e CSLL não devem integrar o cálculo do BDI, nem tampouco a planilha de custo direto, por se constituírem em tributos de natureza direta e personalística, que oneram pessoalmente o contratado, não devendo ser repassado à contratante. Os itens Administração Local, Instalação de Canteiro e Acampamento e Mobilização e Desmobilização, visando a maior transparência, devem constar da planilha orçamentária e não no BDI (TCU Acórdão n 325/2007- Plenário, Sessão de 14/03/07, DOU: 16/03/07). 6.3. O preço global máximo que a Administração se dispõe a pagar é R$2.460.419,88 e os valores unitários não poderão ultrapassar os constantes da planilha Lista de materiais estimativa, anexa.

7) ETAPA COMPETITIVA 7.1. Aberta a etapa competitiva, os representantes dos licitantes deverão estar conectados ao sistema para participar da sessão de lances. 7.2. A cada lance ofertado o participante será imediatamente informado de seu recebimento, respectivo horário de registro e valor. 7.3. Durante o transcurso da sessão pública, os participantes serão informados, em tempo real, do valor do menor lance registrado. 7.4. O sistema não identificará o autor dos lances aos demais participantes. 7.5. O sistema eletrônico emitirá aviso de encerramento iminente da fase inicial de lances, determinando período aleatório de até trinta minutos, findo o qual será automaticamente encerrada a recepção de lances. 7.6. No caso de desconexão no decorrer da etapa competitiva do certame, por tempo superior a dez minutos, a sessão do pregão será suspensa e terá reinício somente após comunicação expressa aos licitantes. 7.7. A situação do arrematante no SICAF será verificada em consulta on line. 8) HABILITAÇÃO 8.1. A arrematante cadastrada no SICAF deverá enviar os documentos indicados no Grupo 1 e, se for o caso, os documentos de regularidade fiscal federal, regularidade fiscal estadual/municipal e qualificação econômico-financeira (com Índices Calculados iguais ou superiores a 1.00) que regularizem sua situação no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF). 8.2. A arrematante não cadastrada no SICAF deverá enviar os documentos indicados nos grupos 1 e 2. 8.3. Os documentos deverão ser enviados na data do pregão, prioritariamente por meio do botão incluir documento. 8.3.1. Os arquivos deverão estar compactados (.zip), sem caracteres especiais no nome e com tamanho limitado. 8.3.2. Quando houver impossibilidade de envio pela internet, poderão ser remetidos pelo fax 31 2129-6484. 8.3.2.1. Os documentos remetidos via fax, deverão ser apresentados na Seção de Compras e Licitações, em original ou por cópia autenticada, no prazo máximo de três dias úteis, a contar da data do pregão/convocação. 8.4. Relação de documentos: Grupo 1: 1. declaração de cumprimento ao disposto no art. 7, XXXIII, da Constituição Federal; 2. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), expedida pela Justiça do Trabalho; 3. termo de vistoria, emitido pela Justiça Federal, comprovando que o licitante realizou visita técnica, nos termos do item 11.3.1 do termo de referência; 4. Certidão de Registro e Quitação de Pessoa Jurídica emitida pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), em nome do licitante e dos responsáveis técnicos; 5. atestado(s) de capacidade técnica fornecido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado(s) no CREA, em nome de cada responsável técnico, conforme o item 11.3.2 do termo de referência. 6. Comprovação de que os responsáveis técnicos pertencem ao quadro do licitante, conforme o item 11.3.2 do termo de referência. Grupo 2: 1. registro comercial, no caso de empresa individual; ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedade por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores; no caso de sociedades civis, inscrição do ato constitutivo, acompanhada de prova de diretoria em exercício; decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em

funcionamento no país e ato de registro ou autorização para funcionamento, expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir; 2. prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); 3. prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao ramo de atividade e compatível com o objeto deste pregão; 4. Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, expedida pela Receita Federal do Brasil e Procuradoria- Geral da Fazenda Nacional; 5. prova de regularidade para com a Fazenda Estadual e Municipal, relativa ao domicílio ou sede do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei; 6. Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e de Terceiros (CND), expedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou pela Receita Federal do Brasil; 7. Certificado de Regularidade do FGTS, expedido pela Caixa Econômica Federal; 8. balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social que comprovem a boa situação financeira da empresa, nos termos do art.31, I, da Lei 8.666/93, apresentados na forma da lei, com índices LG, SG e LC iguais ou maiores que um ( 1). 9) JULGAMENTO 9.1. As normas que disciplinam este pregão serão interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os licitantes, desde que não comprometam o interesse da Justiça Federal, a finalidade e a segurança da contratação. 9.2. No julgamento da habilitação e das propostas, poderão ser sanados erros ou falhas que não alterem a substância e validade jurídica dos documentos, com registro em ata. 9.3. O desatendimento de exigências formais não essenciais não importará no afastamento do licitante, desde que seja possível a aferição da sua qualificação e a exata compreensão da sua proposta. 9.4. Será desclassificada a proposta que contrariar o edital ou com omissão, irregularidade ou defeito que inviabilize o julgamento. 10) RECURSOS 10.1. O licitante que tiver intenção de interpor recurso deverá consultar regularmente o sistema para verificar se houve a declaração do vencedor, quando ficará liberado campo próprio para a manifestação imediata e motivada da intenção de recorrer. Terá então o prazo de três dias para apresentar as razões de recurso, ficando os demais licitantes, desde logo, intimados para, querendo, apresentarem contrarrazões em igual prazo, que começará a contar do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos elementos indispensáveis à defesa dos seus interesses. 10.2. Os recursos não terão efeito suspensivo, e seu acolhimento importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento. 11) CONDIÇÕES INICIAIS DA CONTRATAÇÃO O licitante adjudicado tem o prazo de dois dias úteis para: 11.1. aceite da nota de empenho, a partir da comunicação de sua emissão; 11.2. assinatura do contrato, a partir do aceite da nota de empenho. 12) ENTREGA E RECEBIMENTO DO OBJETO 12.1. O objeto deverá ser executado no prazo máximo de sessenta dias a contar do primeiro dia útil subsequente à data de emissão da ordem de serviço.

12.2. O recebimento provisório do objeto será efetuado no prazo máximo de cinco dias úteis e o recebimento definitivo no prazo de dez dias úteis, conforme o item 12.3 do termo de referência. 13) GARANTIA Será prestada garantia, para assegurar a fiel execução do contrato, conforme o disposto no art. 56 da Lei 8.666/93 e na minuta contratual. 14) PAGAMENTO O pagamento será feito pela Justiça Federal, por meio de crédito em conta corrente declarada na nota fiscal fatura ou mediante ordem bancária para pagamento de faturas com código de barras, nos termos da minuta contratual. 15) SANÇÕES 15.1. O licitante que não assinar o contrato, deixar de entregar documentação exigida no edital, apresentar documentação falsa, ensejar o retardamento da execução do objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou cometer fraude fiscal, garantido o direito à ampla defesa, ficará impedido de licitar e de contratar com a União e será descredenciado no SICAF, pelo prazo de até cinco anos, sem prejuízo das penalidades previstas no contrato. 15.2. Além da sanção prevista no item anterior, o licitante que se declarar microempresa ou empresa de pequeno porte estará sujeito a: 15.2.1. multa de 2% sobre o valor da contratação, quando não regularizada a documentação no prazo estabelecido no item 5.3.1; 15.2.2. multa de 2% sobre o valor da contratação e reclusão de um a cinco anos, nos termos do artigo 299 do Código Penal, quando prestar declaração falsa objetivando os benefícios da Lei Complementar 123/06. 15.3. As multas devidas e/ou prejuízos causados à contratante serão deduzidos dos valores a serem pagos, ou recolhidos por GRU (Guia de Recolhimento da União) no prazo de cinco dias úteis após a notificação, ou, ainda, cobrados judicialmente. 15.4. Os responsáveis pela contratada sujeitam-se à aplicação das penas de detenção e multa, caso incorram nos crimes previstos na Seção III do Capítulo IV da Lei 8.666/93. 15.5. A aplicação das sanções relacionadas neste item será precedida de processo administrativo mediante o qual se garantirá o contraditório e a ampla defesa. Belo Horizonte, 25 de julho de 2012. CARLOS EDUARDO ROSCOE Supervisor da SECOM, em substituição.

0 ANEXO 1 TERMO DE REFERÊNCIA REFORMA CPD NÚCLEO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

1 SUMÁRIO 1. OBJETO... 2 2. JUSTIFICATIVA... 3 3. CARACTERÍSTICAS DA CONTRATAÇÃO... 3 4. LOCAL DA PRESTAÇÂO DOS SERVIÇOS... 3 5. FISCALIZAÇÃO... 3 6. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA... 4 7. OBRIGAÇÕES DA JUSTIÇA FEDERAL... 4 8. DISPOSIÇÕES GERAIS... 5 9. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS... 5 10. ESCOPO DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES... 47 11. REQUISITOS DA PROPOSTA... 51 12. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS... 56 13. DAS CONSIDERAÇÕES GERAIS... 59 14. SANÇÕES... 60 15. CRONOGRAMA FíSICO FINACEIRO... 60

2 1. OBJETO Contratação de empresa especializada para adequação dos sistemas de energia elétrica e ar condicionado do CPD da Justiça Federal de Minas Gerais, situado à Avenida Álvares Cabral, 1805, 5º. Andar, Bairro Santo Agostinho, nesta capital, para atender a implantação do sistema de processo digital, e-jur. A obra deverá ser executada de acordo com os projetos e especificações técnicas e normas de execução de serviços editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Eventuais modificações no decorrer da obra serão discutidas e acertadas entre as partes. A área de intervenção corresponde a aproximadamente 72 m² de área construída, composta pelos seguintes ambientes: Sala de NOBREAKS; Sala de SERVIDORES; Sala de EVAPORADORES. 1.1 Documentos de referência TRF CPD ARQUIT 170611 TRF CPD LISTA 170611; TRF CPD ELET 170611; TRF CPD REDE 170611; TRF CPD EQUIPOT 170611; TRF CPD AR 170611. 1.2 Escopo dos Serviços Instalação do sistema de climatização de precisão com redundância na Sala dos Servidores; Instalação do sistema de climatização com redundância na Sala do Nobreak; Novo piso elevado; Instalação de um novo grupo motor gerador para atender a carga total do CPD e ar condicionado; Instalação de um novo nobreak com redundância; Remanejamento de racks existentes e instalação de novos; Emenda de fibras ópticas existentes; Cabeamento Metálico e Óptico; Instalação elétrica; Equipotencialização.

3 2. JUSTIFICATIVA 2.1 Necessidade de realizar adequação mínima do CPD capaz de atender ao perfeito funcionamento do sistema de processo digital, e-jur, uma vez que para a implantação do mesmo foi disponibilizado ao ambiente atual apenas mais um no-break de 20 KVA, retirado do edifício Euclydes Reis Aguiar, que retornará ao local de origem assim que concluída a adequação pretendida nesse Termo de Referência; 2.2 Indisponibilidade orçamentária para execução do projeto do novo datacenter desta Seccional, elaborado conforme Processo Administrativo 2039/2009, a ser instalado em outro local devido à limitação de peso que a laje do 5º andar suporta, limitando a presente adequação aos sistemas de energia elétrica e de ar condicionado; 2.3 Precariedade do sistema de climatização, energia de emergência (grupo gerador e no-break) e cabeamento lógico da sala ocupada atualmente pelo CPD, que não oferece condições de alta disponibilidade e confiabilidade necessárias ao funcionamento do e-jur; 3. CARACTERÍSTICAS DA CONTRATAÇÃO 3.1 MODALIDADE Pregão Eletrônico. 3.2 TIPO Menor preço. 3.3 FORMA E REGIME DE EXECUÇÃO Os serviços serão prestados sob a forma de execução indireta, no regime de empreitada e adjudicados a uma única empresa. 3.4 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL A presente contratação está amparada pela Lei 8.666/1993 e pelo Decreto nº. 3555/2000 - Pregão Eletrônico, dentre outros regulamentos específicos e normas aplicáveis ao objeto. 4. LOCAL DA PRESTAÇÂO DOS SERVIÇOS Os serviços, objeto deste Termo de Referência, deverão ser prestados no edifício Antônio Fernando Pinheiro, à Avenida Av. Álvares Cabral, 1805 - Santo Agostinho - Belo Horizonte - MG. 5. FISCALIZAÇÃO 5.1 O acompanhamento e a fiscalização do contrato resultante do processo licitatório serão de responsabilidade da Justiça Federal que designará um servidor ou comissão para acompanhar a execução dos serviços contratados, cabendo a este(s) anotar (em) em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a prestação dos serviços, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. 5.2 A Justiça Federal reserva-se o direito de rejeitar no todo ou em parte os serviços prestados, se em desacordo com as especificações fornecidas e exigir a substituição de qualquer empregado ou preposto da CONTRATADA que, a seu critério, venha a prejudicar o bom andamento dos serviços. 5.3 A fiscalização de que trata esta cláusula, não exclui nem reduz a responsabilidade da CONTRATADA pelos danos causados à Justiça Federal ou a terceiros, decorrentes de ato ilícito na execução do contrato, ou por qualquer irregularidade e, na ocorrência desta, não implica em coresponsabilidade da Justiça Federal.

4 6. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 6.1 Efetuar a prestação dos serviços de acordo com as especificações deste TERMO DE REFERÊNCIA; 6.2 Cumprir rigorosamente os prazos pactuados. 6.3 Providenciar a imediata correção das irregularidades apontadas pelo Executor do Contrato quanto à prestação dos serviços. 6.4 Observar rigorosamente as legislações trabalhistas responsabilizando-se pelos salários, encargos sociais, previdenciários, securitários, taxas, impostos e quaisquer outros que incidam ou venham a incidir sobre prestação dos serviços. 6.5 Responsabilizar-se por todos e quaisquer danos e/ou prejuízos que vier causar à Justiça Federal ou a terceiros. 6.6 Substituir, de imediato, a qualquer tempo e por determinação do Executor do Contrato, os empregados de sua equipe de trabalho que não atenderem às exigências do contrato e aos padrões de qualidade necessários ao adequado desempenho de suas funções. 6.7 Fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho, responsabilizando-se por qualquer acidente que venha a ocorrer em decorrência da execução dos serviços contratados. 6.8 Comunicar, formal e imediatamente ao Executor do Contrato, todas as ocorrências anormais ou de comprometimento da execução do objeto contratado; 6.9 A CONTRATADA deverá oferecer curso de capacitação de no mínimo 08 (oito) horas a equipe de técnicos da Justiça Federal, visando a operacionalização dos equipamentos de cada subsistema que compõe o CPD, fornecidos e instalados pela CONTRATADA nas dependências da Justiça Federal. 7. OBRIGAÇÕES DA JUSTIÇA FEDERAL 7.1 Acompanhar o contrato e avaliar os aspectos técnicos e operacionais para garantir a qualidade dos serviços prestados. 7.2 Assegurar o acesso às suas dependências dos profissionais incumbidos do fornecimento / serviço contratado, desde que os mesmos se apresentem devidamente identificados e uniformizados, respeitadas as normas internas (segurança, disciplina) da Justiça Federal. 7.3 Determinar a substituição de imediato e a qualquer tempo dos empregados da CONTRATADA que não atenderem às exigências do contrato e aos requisitos e padrões de qualidade necessários ao adequado desempenho das suas funções. 7.4 Prestar todas as informações necessárias à CONTRATADA, na execução dos serviços. 7.5 Oficiar o Tribunal Regional Federal para liberação dos pagamentos, quando os recursos orçamentários forem procedentes do Convenio Conselho da Justiça Federal/Banco do Brasil/Caixa econômica Federal. 7.6 Efetuar os pagamentos, em até 5 (cinco) dias úteis, para valor inferior ou igual a R$ 8.000,00 (oito mil reais), ou em até 10 (dez) dias úteis, para valor superior, quando os recursos forem procedentes do orçamento da União. 7.7 Notificar a CONTRATADA, por escrito, fixando-lhe prazo para corrigir defeitos ou irregularidades encontradas na prestação dos serviços.

5 8. DISPOSIÇÕES GERAIS 8.1 ALTERAÇÃO DO PROJETO A obra manterá estrita observância às indicações constantes no projeto completo, composto pela parte gráfica, pelo presente Termo de Referência e pelas listas de materiais. As informações contidas nessas peças técnicas são complementares entre si, sendo recomendável sempre a consulta a todas elas, para a compreensão integral do objeto proposto. Nenhuma alteração poderá ser feita sem prévia concordância da equipe técnica da Justiça Federal, doravante citada como FISCALIZAÇÃO. 8.2 DIVERGÊNCIAS Em caso de divergência, salvo quando houver acordo entre as partes, será adotada a seguinte prevalência: As normas da ABNT prevalecem sobre estas especificações técnicas e estas, sobre os projetos; As cotas dos desenhos prevalecem sobre suas dimensões medidas em escala; Os desenhos de maior escala prevalecem sobre os de menor escala; Os desenhos de datas mais recentes prevalecem sobre os mais antigos. 9. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Estas especificações definem um conceito para as instalações dentro de padrões de segurança, em obediência às normas técnicas nacionais e/ou internacionais, estabelecendo condições técnicas mínimas exigíveis, a fim de assegurar um bom desempenho, segurança na operação dos sistemas, economia, facilidade de manutenção, bem como flexibilidade de modificações futuras. Deverão ser empregados materiais de boa qualidade de forma que a instalação em conjunto obedeça ao que prescreve as Normas Brasileiras, Normas Internacionais e os regulamentos das Concessionárias. Caberá à CONTRATADA desenvolver uma engenharia de campo específica para montagem destas instalações, assegurando todas as condições técnicas aqui estabelecidas. Os equipamentos e materiais a serem fornecidos deverão obrigatoriamente ser novos e de primeiro uso e em linha de produção. 9.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS As instalações elétricas deverão ser executadas respeitando-se as normas da ABNT para cada caso. De maneira geral será obedecida a NBR 5410:2004. Onde houver omissão da ABNT, deverão ser consideradas as normas internacionais aplicáveis. Para tanto deverão ser empregados profissionais devidamente habilitados e ferramental adequado a cada tipo de serviço. As normas de construção dos materiais e equipamentos serão as da ABNT, IEC ou ANSI/NEMA. Deverão ser observadas e seguidas todas as prescrições da NR 10 do Ministério do Trabalho e instruções e resoluções dos órgãos do sistema CREA-CONFEA. Além das vistorias e testes exigidos pela Fiscalização, a instalação deverá ser submetida às seguintes verificações: Verificação das características elétricas; Testes de funcionamento; Conformidade dos materiais e equipamentos empregados; Acabamento civil em geral; Verificação visual da montagem;

6 Qualidade da mão-de-obra aplicada; Testes de continuidade do aterramento. 9.1.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 9.1.1.1 ELETRODUTOS, CURVAS E LUVAS Os eletrodutos de PVC deverão ser do tipo rígido, pesado, não propagante da chama com rosca nas extremidades, fabricados e testados de acordo com a NBR-15.465:2007 da ABNT e fornecidos em peças no comprimento de 3000 mm, na cor preta e nos diâmetros indicados no projeto. REF: WETZEL OU EQUIVALENTE Em instalações aparentes serão utilizados eletrodutos de Aço Carbono com costura, com revestimento protetor e rosca NBR 8133, conforme NBR 13057, fornecidos em peças de 3000 mm de comprimento, com 01 luva. REF: ARCELOR OU EQUIVALENTE Na colocação de eletrodutos rígidos embutidos nas paredes, o enchimento da alvenaria será com argamassa. O trabalho de remendo na alvenaria, com argamassa deverá ser o mais perfeito possível para se evitar rachaduras posteriores. Os eletrodutos aparentes deverão ser adequadamente alinhados com as paredes e teto, e perpendiculares entre si, a menos que expressamente indicados no desenho. Não serão permitidas curvas com ângulos maiores que 90 graus. Onde houver necessidade de curvas ou grupos paralelos de eletrodutos, estes deverão ser curvados de modo a formarem arcos concêntricos, mesmo que sejam de diâmetros diferentes. O número máximo de curvas entre duas caixas deverá ser de duas. Deverão ser obrigatoriamente usadas curvas pré-fabricadas em todas as mudanças de direção. Não será permitido aquecer os eletrodutos para facilitar seu curvamento, sendo que este deverá ser executado ainda, sem enrugamento, amassaduras ou avarias no revestimento. As emendas de eletrodutos deverão ser realizadas mediante luvas apropriadas. Os eletrodutos roscados no campo deverão ter rosca em concordância com as normas, devendo permitir o roscamento de no mínimo 05 (cinco) fios de rosca. As roscas que contiverem uma volta ou mais de fios cortados deverão ser rejeitados, mesmo que a falha não fique na faixa de aperto. As seções externas deverão ser perpendiculares ao eixo longitudinal do eletroduto, devendo ter a sua parte interna devidamente escarificada para remoção de rebarbas, a fim de impedir danos aos condutores elétricos. A conexão de eletrodutos rígidos às caixas não rosqueáveis, deverá ser por meio de buchas e arruelas apropriadas. Não será permitido o uso de solda no caso dos metálicos e de cola no caso dos de PVC. Durante a sua instalação e antes da enfiação, os eletrodutos deverão ter as suas extremidades fechadas a fim de evitar a entrada de corpos estranhos. Antes da enfiação deverão ser instaladas, nas extremidades dos eletrodutos, buchas adequadas a fim de evitar danos no isolamento dos condutores. Os eletrodutos deverão ser submetidos à cuidadosa limpeza antes da enfiação, verificando-se o total desimpedimento no interior dos mesmos. Onde houver possibilidade de infiltração de água ou condensação na montagem dos lances horizontais de eletrodutos, dever-se-á dar o caimento mínimo nos mesmos, a fim de evitar acúmulo de umidade ou água no seu interior. Não deve haver pontos altos ou baixos que provoquem o acúmulo de água nos dutos. Em cada eletroduto vazio (reserva) deverá ser colocado um fio-guia de arame galvanizado número 14BWG, ou similar, para facilitar a enfiação. Os eletrodutos embutidos, ao sobressaírem de pisos, tetos e paredes, não deverão ser rosqueados a menos de 15cm da superfície, de modo a permitirem o eventual futuro corte e rosqueamento. As buchas e arruelas deverão ser fabricadas em liga de alumínio, ter o mesmo tipo de rosca dos eletrodutos e serem fornecidas nos diâmetros indicados nas listas de materiais.

7 As curvas para eletrodutos deverão ser pré-fabricadas, com os mesmos materiais dos eletrodutos, possuírem roscas nas extremidades e serem fornecidas com ângulos de 90 graus ou 45 graus, conforme solicitação. As luvas deverão ser fabricadas com os mesmos materiais dos eletrodutos, possuírem rosca interna total e fornecida nos diâmetros indicados nas listas de materiais. As braçadeiras para eletrodutos deverão ser fabricadas em chapa de aço galvanizada, tipo D com cunha, nas espessuras mínimas recomendadas pelos fabricantes de maior conceito no mercado, devendo esta espessura variar em função dos diâmetros dos eletrodutos, conforme especificação na lista de materiais. 9.1.1.2 Caixas de passagem e ligação As caixas deverão ser montadas de acordo com as Normas, obedecendo-se ainda instruções práticas dos fabricantes. O trabalho de remendos na alvenaria, com argamassa deverá ser o mais perfeito possível para se evitar rachaduras posteriores. As caixas de passagem deverão ser firmemente embutidas ou fixadas nas paredes, niveladas na altura indicada no projeto. As caixas de tomadas e interruptores, quando próximas dos batentes das portas, terão 50mm de afastamento destes. As diferentes caixas embutidas em paredes de um mesmo compartimento serão perfeitamente alinhadas e dispostas de forma a não apresentarem conjunto desordenado. Durante os trabalhos de acabamento, pintura, etc., as caixas devem estar devidamente protegidas com papel. As caixas devem estar isentas de restos de argamassa e devidamente limpas. Caixas de embutir: As caixas nas dimensões 2 x4 e 4 x4 deverão ser fabricadas em material termoplástico de alta resistência mecânica, apropriadas para instalação em alvenaria. As orelhas para fixação das placas deverão ser metálicas em chapa de aço com tratamento antioxidante. As caixas de passagem (maiores que 2 x4 e 4 x4 ) deverão ser em chapa de aço #16 USG, dobradas e deverão ser fornecidas com tampa metálica de bom acabamento. Todas as caixas deverão possuir furos para eletrodutos do tipo Vintém e serem esmaltadas na cor cinza. Deverão ser instaladas caixas com tampa com dobradiças e aletas de ventilação. REF: PIAL LEGRAND, CEMAR OU EQUIVALENTE Conduletes: Os conduletes deverão ser fabricados em liga de alumínio fundido, com entradas rosqueadas para eletrodutos, ter tampa aparafusada ao corpo com junta de vedação em borracha neoprene e serem livres de rebarbas nas partes que ficam em contato com os condutores. Devem atender à NBR- 15701:2009 da ABNT. REF: WETZEL, BLINDA OU EQUIVALENTE 9.1.1.3 ELETROCALHAS 9.1.1.3.1 Eletrocalha Interna Serão utilizadas eletrocalhas pré-zincadas a fogo, lisas, tipo C com tampa de encaixe, chapa 18. Em hipótese nenhuma, os cabos da rede elétrica poderão passar na eletrocalha destinada aos cabos de cabeamento estruturado/alarme. A união das eletrocalhas deverá ser feita através de emendas internas parafusadas a fim de fixar as peças. Os acessórios deverão ser com o mesmo acabamento, largura e altura da eletrocalha. Estes acessórios serão parafusados nas eletrocalhas nos furos próprios. Para a suspensão e fixação da eletrocalha deverá ser utilizado um gancho de suspensão apropriado e vergalhões 1/4 com rosca total, um em cada extremidade. Este vergalhão será fixado no teto através de cantoneiras ZZ. O comprimento do vergalhão será o suficiente para ultrapassar as vigas e permitir a retirada da tampa. O espaçamento máximo entre os fixadores será de 1,5 metros.

8 9.1.1.3.2 Eletrocalha Externa Serão utilizadas eletrocalhas galvalume lisas, tipo C com tampa de encaixe, chapa 18. A união das eletrocalhas deverá ser feita através de emendas internas parafusadas a fim de fixar as peças. Os acessórios deverão ser com o mesmo acabamento, largura e altura da eletrocalha. Estes acessórios serão parafusados nas eletrocalhas nos furos próprios. Para a suspensão e fixação aparente da eletrocalha deverá ser utilizado um gancho de suspensão apropriado e vergalhões 1/4 com rosca total, um em cada extremidade. Este vergalhão será fixado no teto através de cantoneiras ZZ. O comprimento do vergalhão será o suficiente para ultrapassar as vigas e permitir a retirada da tampa. O espaçamento máximo entre os fixadores será de 1,5 metros. Para a fixação em fachada serão usados fixadores apropriados e a tampa fechada com abraçadeiras resistentes ao tempo. 9.1.1.3.3 Calha Aramada Os dutos de encaminhamento de cabos lógicos sob o piso flutuante (piso elevado) deverão cumprir as recomendações estipuladas na norma ANSI/TIA/EIA-569-B e adendos Comercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Spaces. As dimensões para as calhas aramadas deverão ser calculadas segundo orientações de taxa de ocupação máxima de seções retas contidas nas normas de Cabeamento Estruturado respeitado o limite de ocupação máximo durante a instalação de 90% de 40% da seção reta. No caso de utilização de dimensões diferentes daquelas indicadas nas pranchas de infraestrutura de encaminhamento, o Instalador deverá apresentar memória de cálculo para a seleção, sendo que serão admitidas somente dois modelos de tamanhos distintos em toda a instalação a fim de manter homogeneidade da solução. A calha deverá atender as seguintes características mínimas: Arame 3/16"; Deverá possuir cantos arredondados; Permitir instalação em piso elevados em malha de 600x600mm.; Construídos por arames de aço com galvanização eletrolítica ou galvanização a fogo; A estrutura aramada deve ser constituída de arames de bitola superior a 5mm de diâmetro; Capaz de suportar, no mínimo, 600 cabos UTP Cat6A 23AWG a 40% da ocupação; Deve ser instalado utilizando adaptadores de fixação direta nos pedestrais (macaquinhos) de suporte do piso flutuante, fornecendo um contato eletromecânico entre a calha e a estrutura de suporte do piso elevado; Deve possuir acessório apropriado para controle de raio de curvatura nos trechos em curva, derivação, Te ou X; Deve possuir classificação UL como Equipamento Condutor de Proteção; Deve possuir certificado NEMA VE1/CSA 22.2 (sistemas de bandejamento metálico de cabos) ou equivalente; Deve aderir aos padrões RoHS.; Deverá ser equipotencializada conforme projeto específico. 9.1.1.4 QUADROS ELÉTRICO A montagem dos quadros de baixa tensão deverá estar de acordo com as normas aplicáveis da ABNT NBR IEC-62271-200:2007 / IEC 60529 / IEC 60439-3/60439-1/62208, NR10. A empresa montadora dos quadros de baixa tensão deverá comprovar configuração PTTA com a apresentação dos 7 ensaios, sendo estes: Limites de Elevação de Temperatura

9 Propriedades Dielétricas Corrente Suportável de Curto-circuito Eficácia do Circuito de Proteção Distâncias de Isolamento e Escoamento Funcionamento Mecânico Grau de Proteção O nível da caixa dos quadros de distribuição será regulado por suas dimensões e pela comodidade de operação das chaves de inspeção dos equipamentos, não devendo, de qualquer modo, ter bordo inferior a menos de 0,50 metros do piso acabado. Normalmente estará a 1,30 metros do centro ao piso acabado. Só poderão ser abertos os olhais das caixas destinadas a receber ligação de eletrodutos. Caso existam dois ou mais quadros elétricos adjacentes, estes devem ser alinhados pela parte superior da tampa do maior quadro. 9.1.1.4.1 Quadros De Distribuição De Circuitos Todos os quadros deverão ser possuir barramento trifásico + neutro + terra, com trilhos 35mm para fixação de disjuntores e espelho de proteção, seguindo rigorosamente o esquema trifilar constante no projeto. 9.1.1.4.1.1 QGBT-Gerador Quadro de distribuição de circuitos de sobrepor, instalação em áreas internas à edificação, grau de proteção IP-54, Icc mínimo igual ao Icc do disjuntor geral, composto de moldura, espelho metálico e porta com pintura na cor cinza (RAL 7032), eletrostática epóxi a pó, com regulagem de profundidade ajustável por meio de porca e arruela, caixa em chapa de aço espessura mínima de 1,5mm, com parafusos para fixação de placa de montagem. Deverão ser fornecidos com barramentos dimensionados conforme indicação em projeto e normas "DIN 43671", "ABNT NBR 6808/198L. Espaço para os dispositivos de proteção contra surtos (DPS) e sua proteção. Todos os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico 100% IACS, montados sobre isoladores de material não higroscópio, capaz de suportar as elevações de temperatura prescrita pelas normas ABNT/IEC, bem como a esforços dinâmicos de curto circuito. Devem ser observadas as distâncias mínimas ditadas pelas normas ABNT quanto à fase-fase, fase-neutro e fase-terra. O quadro deverá ser fornecido totalmente montado e testado, em perfeitas condições de funcionamento, com todas as ligações elétricas efetivadas, identificação de todos os circuitos nos disjuntores e condutores e identificação externa. Deverão ser instalados isoladores das barras transversais e pinos que não forem utilizados. Os quadros deverão conter ainda etiqueta com nome do fabricante e data de fabricação. Os disjuntores deverão ser identificados através de placas acrílicas. As portas deverão ser providas de fechaduras tipo Yale para impedimento de reenergização. Deverá ser afixada, no interior do quadro, em placa acrílica, a correspondência entre os disjuntores e os quadros de distribuição de circuitos/equipamentos e a placa de advertência com as descrições indicadas em projeto. A carcaça do quadro deverá ser equipotencializada. Será instalado multimedidor trifásico com medição com TC, tensão de 100-500 Vca, classe de exatidão +- 1%, frequência 60 Hz, temperatura - 40 graus até +55 graus celsus, comunicação via ethernet, medição de energia em KWh, medição de potência ativa, reativa e aparente, medição de fator de potência e frequência. Instalação em trilho Din, display com 7 digitos e indicador de fase no display. Este medidor deverá ter saída para cabo UTP, que será interligado à rede estruturada existente, seguindo as orientações da FISCALIZAÇÃO. A construtora deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO, lay-out, em escala, da vista interna, para aprovação, antes do início da execução do quadro. 9.1.1.4.1.2 QDC-NB Quadro de distribuição de circuitos de sobrepor, instalação em áreas internas à edificação, grau de proteção IP-54, Icc mínimo igual ao Icc do disjuntor geral, composto de moldura, espelho metálico e porta com pintura na cor cinza (RAL 7032), eletrostática epóxi a pó, com regulagem de profundidade ajustável por meio de porca e arruela, caixa em chapa de aço espessura mínima de 1,5mm, com

10 parafusos para fixação de placa de montagem. Deverão ser fornecidos com barramentos dimensionados conforme indicação em projeto e normas "DIN 43671", "ABNT NBR 6808/198L". Espaço para os dispositivos de proteção contra surtos (DPS) e sua proteção e interruptores diferencial (DR). Todos os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico 100% IACS, montados sobre isoladores de material não higroscópio, capaz de suportar as elevações de temperatura prescrita pelas normas ABNT/IEC, bem como a esforços dinâmicos de curto circuito. Devem ser observadas as distâncias mínimas ditadas pelas normas ABNT quanto à fase-fase, fase-neutro e fase-terra. O quadro deverá ser fornecido totalmente montado e testado, em perfeitas condições de funcionamento, com todas as ligações elétricas efetivadas, identificação de todos os circuitos nos disjuntores e condutores e identificação externa. Deverão ser instalados isoladores das barras transversais e pinos que não forem utilizados. Os quadros deverão conter ainda etiqueta com nome do fabricante e data de fabricação. Os disjuntores deverão ser identificados através de placas acrílicas. As portas deverão ser providas de fechaduras tipo Yale para impedimento de reenergização. Deverá ser afixada, no interior do quadro, em placa acrílica, a correspondência entre os disjuntores e os quadros de distribuição de circuitos/equipamentos e a placa de advertência com as descrições indicadas em projeto. A carcaça do quadro deverá ser equipotencializada. A construtora deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO, lay-out, em escala, da vista interna, para aprovação, antes do início da execução do quadro. 9.1.1.5 DISJUNTORES Todos os disjuntores deverão ser novos e com certificação do Inmetro. Os disjuntores instalados com corrente até 80A deverão obedecer aos padrões da norma IEC 60947-2, com capacidade mínima de interrupção nominal de curto-circuito de 10 ka em 220V, com sistema de fixação de trilhos DIN 35mm e as seguintes curvas: Curva C para iluminação e tomadas. Disjuntores instalados no QGBT deverá obedecer aos padrões da norma NBR IEC 60947-2, com capacidade limite de interrupção de curto-circuito mínima de 30kA em 240 Vca, com sistema de fixação de trilhos DIN 35mm. 9.1.1.6 INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL DR O interruptor diferencial residual (DR) será padrão europeu, tipo G (instantâneo) e será instalado em quadros de distribuição, conforme indicação em projeto. A sensibilidade ( DIn ) será de 300mA e a corrente nominal conforme indicação em projeto. O DR será instalado em trilhos de 35mm fixados no quadro de distribuição. 9.1.1.7 DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES TRANSITÓRIAS (SUPRESSOR) DPS Deverá ser instalado no interior dos quadros, através de trilho DIN 35mm, conforme indicação em projeto, com as seguintes características: Tensão nominal de funcionamento: 127V/220V; Corrente máxima de surto com curva 8x20μs para Imáx x t: 25kA ou 13kA Classe II; Tensão de operação contínua máxima: 275V, 60Hz. Será instalado 01 DPS para cada fase e 01 DPS para o neutro. A saída de todos interligada no barramento de terra, conforme esquema unifilar do projeto. Os DPS das fases deverão possuir proteção a montante, através de um disjuntor monofásico de 32A e cabo 6mm2. 9.1.1.8 CONDUTORES ELÉTRICOS 9.1.1.8.1 Geral Todos os cabos deverão ser fornecidos em rolos ou bobinas, conforme o caso, nas seções em milímetros quadrados indicados, com certificação pelo Inmetro. Os cabos internos, em eletrodutos ou entrepiso, deverão ser flexíveis em cobre têmpera mole, antichama, LSOH, classe de encordoamento 5, tensão de isolamento Uo/U-450/750V, material de

11 isolação de PVC sem chumbo, 70ºC em serviço contínuo, 100ºC em sobrecarga e 160ºC em curtocircuito, conforme NBR 13248. Em áreas externas e alimentadores ou quando especificados em projeto, deverão ser utilizados cabos flexíveis em cobre têmpera mole, antichama, classe de encordoamento 5, tensão de isolamento Uo/U-600/1000V, material de isolação em HEPR e cobertura de PVC sem chumbo, 90ºC em serviço contínuo, 100ºC em sobrecarga e 160ºC em curto-circuito, conforme NBR 7286. Todo cabo encontrado danificado ou em desacordo com as Normas e Especificações, deverá ser removido e substituído. Todos os cabos deverão ser instalados de maneira que formem uma aparência limpa e ordenada. Os cabos de cobre nu, encordoamento classe 2, 7 fios, fornecidos nas seções em milímetros quadrados indicados nas listas de materiais e fabricados dentro das normas ABNT ou normas internacionais. 9.1.1.8.2 Transporte E Acondicionamento Os cabos deverão ser desenrolados e cortados nos lances necessários, e previamente verificados, efetuando-se uma medida real do trajeto e não por escala no desenho. O transporte dos lances e a sua colocação deverão ser feitos sem arrastá-los, a fim de não danificar a capa protetora ou de isolação, devendo ser observados os raios mínimos de curvatura permissíveis. Os cabos deverão ter as pontas vedadas para protegê-los contra a umidade durante o armazenamento e a instalação. 9.1.1.8.3 Enfiação Nenhum cabo deverá ser instalado até que a rede de eletrodutos que o protege esteja completa e que todos os demais serviços de construção que possam danificá-lo estejam concluídos. O lubrificante para a enfiação, se necessário, deverá ser adequado à finalidade e ao tipo de cobertura dos cabos, ou seja, de acordo com as recomendações dos fabricantes dos mesmos. 9.1.1.8.4 Emendas E Terminações Não serão permitidas emendas de cabos no interior dos eletrodutos sob hipótese alguma. Deverão ser deixados, em todos os pontos de ligações, comprimentos adequados de cabos para permitir as emendas que se tornarem necessários. As emendas dos cabos devem ser mecanicamente resistentes, gerando uma perfeita condução elétrica. As emendas em condutores isolados devem ser recobertas com isolação equivalente, em propriedades de isolamento idênticas àquelas dos próprios condutores. A terminação de condutores de baixa tensão deve ser feita através de terminais de pressão ou compressão. A aplicação correta do terminal ao condutor deverá ser feita de modo a não deixar à mostra nenhum trecho de condutor nu, havendo, pois, um faceamento da isolação do condutor com o terminal. Quando não se conseguir esse resultado, deve-se completar o interstício com fita isolante. 9.1.1.8.5 Identificação Dos Condutores A identificação dos condutores será através da cor de seu isolamento: Condutor terra cor verde e amarelo ou verde Condutor neutro - cor azul claro Condutor fase A - cor preta Condutor fase B - cor vermelha Condutor fase C - cor branco Condutor retorno - cor cinza

12 É imprescindível a identificação dos cabos por meio de anilhas. As mesmas serão fixadas nas duas extremidades dos cabos, nas caixas de passagem e terão o número do circuito elétrico correspondente, a fase e o quadro a que pertencem. Ex: 1.3A Circuito 3, Fase A do QDC-1. Os marcadores de cabos deverão ser construídos de material resistente ao ataque de óleos, do tipo braçadeira, e com dimensões tais que eles não saiam do condutor quando o mesmo for retirado de seu ponto terminal, no caso de instalação em eletrodutos. 9.1.1.9 TOMADAS E INTERRUPTORES Todas as tomadas deverão ser identificadas externamente, no espelho, através de etiquetas acrílicas, indicando o circuito e quadro a que pertencem. TOMADA DE USO GERAL As tomadas deverão ser fabricadas segundo a norma NBR 14.136:2002 (versão corrigida de 2008), do tipo fosforescente. Deverão ser fabricadas com material não propagante a chama, possuírem bornes enclausurados e contatos de alta durabilidade. Deverão ser de três pinos (2P+T) para 10A em 250 V. Deverão ser na cor vermelha quando utilizadas em circuitos 220V e na cor branca quando utilizadas em circuitos 127V. TOMADA INDUSTRIAL As tomadas devem ser confeccionadas em poliamida 6, auto extinguíveis a 850 C para partes de isolação. Devem permitir temperatura de trabalho de -50 C a +80 C. Construídas com grau de proteção mínimo IP44, sendo recomendável IP67. Devem possuir parafusos de fixação rápida para prensa cabo interno e corpo com ranhuras para melhorar a empunhadura. As tomadas devem possuir espaço para identificação no corpo. Devem aderir às normas IEC 60.309-1 e IEC 60.309-2 e NBR 60.309-1:2005. Devem ser entregues nas configurações de 200 a 250V ~ 60Hz, 2P+T ou 3P+T conforme atendimento a circuitos bipolares ou tripolares, com capacidade para 16A ou 32A conforme indicação de corrente do circuito a ser atendido. A tomada deverá ser compatível com os plugs dos PDU s que serão fornecidos. INTERRUPTORES Os interruptores deverão ser fabricados com material não propagante a chama, possuírem bornes enclausurados e contatos de alta durabilidade. Deverão ser do tipo bipolar, 10A-250V ~ 50/60Hz, de instalação modular em suportes 2 x 4 ou 4 x 4, na cor branca com todos os acessórios de fixação; REF: PIAL LEGRAND OU EQUIVALENTE A altura dos interruptores será 1,0m do eixo central ao piso acabado. 9.1.1.10 SISTEMA UPS PARALELO 60KVA Esta especificação descreve os requisitos para fornecimento do sistema UPS ON LINE DE DUPLA CONVERSÃO com operação independente de tensão e freqüência, conforme IEC62040-3 VFI- SS-111, com inversor de alta freqüência, bypass automático e bancos de bateria. O sistema deve ser de acordo com todas as características descritas a seguir. A Contratada deverá retirar o nobreak existente e suas instalações. O destino do material retirado deverá ser definido pela FISCALIZAÇÃO. O UPS e quadro de paralelismo deverão ser do mesmo fabricante. 9.1.1.10.1 Modos de operação O UPS deverá operar como um sistema TRUE on-line, DUPLA CONVERSÃO, nos seguintes modos: A. NORMAL: A carga crítica fica continuamente alimentada pelo inversor do UPS. O retificador transforma a energia AC da rede em DC para alimentar o inversor e carregar simultaneamente a bateria. B. BATERIA: Quando a energia AC da rede falha, a carga crítica continua sendo alimentada pelo inversor que, sem nenhum chaveamento, obtém energia da bateria. Não haverá interrupção de energia para a carga crítica quando houver falha ou retorno da energia AC da rede.

13 C. RECARGA: Uma vez restaurado a energia AC da rede, o retificador alimenta o inversor e simultaneamente carrega a bateria. Isto é uma função automática e não causa nenhuma interrupção para a carga crítica. D. BYPASS: No caso de sobrecarga ou falha interna no inversor, a chave estática transferirá a carga para a rede sem interrupção para a carga crítica. O retorno do modo BYPASS para NORMAL será automático, exceto no caso que a sobrecarga excede os limites especificados ou ocorrência de falha interna. 9.1.1.10.2 Referências UL 1778 (Underwriters Laboratories) Standard for Uninterruptible Power Supply Equipment. Product safety requirements for the United States. CSA C22.2 No 107.1(Canadian Standards Association) Commercial and Industrial Power Supplies. Product safety requirements for Canada. NEMA PE-1 (National Electrical Manufacturers Association) Uninterruptible Power Systems standard. IEC 62040-1-1 (International Electrotechnical Commission) Uninterruptible power systems (UPS) Part 1-1: General and safety requirements for UPS used in operator access areas. IEC 62040-1-2 (International Electrotechnical Commission) Uninterruptible power systems (UPS) Part 1-2: General and safety requirements for UPS used in restricted access locations. IEC 62040-3 (International Electrotechnical Commission) Uninterruptible power systems (UPS) Part 3: Method of specifying the performance and test requirements. IEEE 587 (ANSI C62.41) Category A & B (International Electrical and Electronics Engineers) Recommended practices on surge voltages in low voltage power circuits. FCC Rules and Regulations 47, Part 15, Class A (Federal Communications Commission) Radio Frequency Devices. MIL-HDBK-217E (Military Handbook) Reliability prediction of electronics equipment 9.1.1.10.3 Qualificações Fabricante do UPS deve possuir certificação ISO9001 versão 2000 para fabricação, serviços e venda de sistemas de energia. Fabricante deve possuir atendimento 7 x 24hrs, para atendimento e suporte técnico de emergência. 9.1.1.10.4 Ambiente Todas as características do equipamento deverão ser garantidas em qualquer das condições seguintes, sem qualquer alteração operacional: Temperatura de Operação: 0 40 C, garantindo a potência nominal (excluindo as baterias). Armazenagem: -25 +60 C. (Armazenagem prolongada em temperaturas maiores que 40 C irão ocasionar rápida descarga na bateria.) Umidade relativa: (operação e armazenagem): 95% máximo, não condensado. Altitude: Máximo 1500m a 40 C, garantindo a potência nominal. 9.1.1.10.5 Características gerais do UPS Retificador/Carregador: O retificador/carregador deve converter a energia AC de entrada em uma tensão DC regulada para alimentar o inversor e recarregar a bateria. O retificador/carregador deve trabalhar com IGBT s com chaveamento em alta freqüência PWM. O design modular do UPS deve permitir a segura manutenção e substituição do módulo retificador. O tempo médio para reparos (MTTR) deve ser inferior à 30 minutos. O retificador/carregador também deve prover o seguinte:

14 O fator de potência de entrada deve ser de 0.99 com o sistema operando nas condições nominais. O retificador deve possuir circuito eletrônico de proteção que limite a corrente de entrada máxima, evitando eventuais danos aos IGBT s. Inversor: O inversor deve ser do tipo chaveamento alta freqüência - PWM com IGBT s - e possuir as seguintes características. O inversor deve ser capaz de prover a qualidade de energia especificada enquanto operar com qualquer fonte DC (retificador ou bateria), dentro da faixa de tensão operacional especificada. O design modular do UPS deve permitir a segura manutenção e substituição do módulo inversor. O tempo médio para reparos (MTTR) deve ser inferior a 30 minutos. O inversor deve possuir um circuito eletrônico de limite de corrente para proteção dos IGBT S e de todo o circuito inversor. Chave estática: O bypass deve ser uma fonte alternativa para o barramento crítico, quando realizada uma manutenção no UPS, ou em caso de falha. O bypass deve consistir de uma chave estática (SCR s), para transferências instantâneas entre as fontes. O bypass deve possuir as seguintes características operacionais: As transferências para o bypass devem ser automaticamente realizadas no caso de: sobrecarga de saída, tensão de saída fora do limite especificado, sobretemperatura, descarga total da bateria e falha no UPS. A retransferência automática para o inversor deve ser executada sempre que o mesmo é capaz de alimentar a carga crítica. A retransferência automática para o inversor deve ser inibida quando: o bypass foi ativado manualmente, após 03 retransferências automáticas em um período de 10 minutos, e em caso de falha do sistema UPS. Todas as transferências para o bypass devem ser inibidas nas seguintes condições: tensão de bypass fora dos limites (+/- 10% da nominal), freqüência do bypass fora dos limites (+/-3Hz, ajustável), e bypass sem sincronismo. Tempo de transferência: Transferência completa em menos que 4ms. O bypass pode ser manualmente ativado através do painel de controle ou remotamente através de uma entrada de alarmes. Quadro de Paralelismo e Bypass manual: O Sistema deverá possuir um Quadro de Paralelismo (paralelismo 1 + 1) e ByPass Manual externo aos UPS, com as devidas proteções e seccionamentos. O Disjuntor de Bypass externo deverá possuir contatos secos, de forma a permitir que o mesmo quando acionado envie um trap para o Sistema UPS, garantindo assim que não haja possibilidades de paralelismo entre os Inversores e Rede externa de ByPass. As portas de comunição em contatos secos deve fornecer integração com os módulos de UPS. Em condições normais, nenhum dos módulos de UPS trabalha a capacidade plena e quando um módulo de UPS é desconectado devido a falha ou manutenção, os módulos restantes podem ainda fornecer carga e proteger a carga. Quando a redundância for perdida em função da desconexão de módulos ou excesso de carga, o sistema de paralelismo deve acionar alarme. 9.1.1.10.6 Dados elétricos Capacidade do sistema UPS: 60KVA/54KW à 40º C Retificador/Carregador Tensão de entrada: 220-127V (4 fios) - 3F + N + T Range de tensão entrada: +10 15%. Range de freqüência de entrada: 55 65Hz.