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+1,4% -0,9% -1,8% -0,2% -0,5% 79,0% -0,6 p.p. +6,3% Julho de Atividade industrial gaúcha inicia o segundo semestre em alta

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-8,7% -21,3% -2,2% +0,1% -0,4% 78,7% -2,3 p.p. -15,3% Maio de Greve dos caminhoneiros derruba a atividade industrial

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-1,4% -3,0% +0,5% -0,3% -1,8% 78,6% -1,8% -4,5% Março de Atividade volta a cair em março

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0,0% -0,3% +0,1% -1,4% -2,2% 76,4% -0,8% +4,8% Janeiro de Sem sinais de reação

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+1,2% +1,5% +0,1% -0,3% -0,7% 79,8% +2,4% +4,6% Fevereiro de Atividade volta a crescer em fevereiro

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Atividade intensifica queda em fevereiro - 1,1% - 1,8% - 2,6% - 0,3 % 0,0% +0,3 % - 1,0% - 6,4% Fevereiro de 2015

Refletindo a paralisação dos caminhoneiros, a atividade industrial paulista registra forte queda em maio

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Transcrição:

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Julho de 2015 Setembro/2015 BRASIL A produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação cresceu 0,9% em julho de 2015, na comparação com junho, livre de influência sazonal. Este resultado decorreu da queda de 1,4% da produção física da Indústria de Transformação enquanto as horas trabalhadas na produção caíram 2,3% no mês. O indicador de produtividade é elaborado pelo Depecon/Fiesp a partir dos dados das pesquisas PIM-PF do IBGE e das pesquisas Indicadores Industriais da CNI e Levantamento de Conjuntura da FIESP. Tabela 1 - Produtividade Física do Trabalho - Indústria de Transformação - variação % Período Brasil Jul 2015 / Jun 2015 (dessazonalizado) 0,9 Jul 2015 / Jul 2014 0,5 Acumulado 2015 0,6 Acumulado 12 meses 0,6 Média trimestral (dessazonalizado) 0,6 Fonte: PIM-PF / IBGE e Indicadores Industriais / CNI. Elaboração: Depecon-FIESP Na variação acumulada em 12 meses, a produção industrial apresentou queda de 7,0% no mês de enquanto o número de horas trabalhadas na produção caiu 7,6% nesta comparação. Com isso, a produtividade cresceu 0,6% no acumulado em 12 meses até julho de 2015. 1

A variação acumulada em 12 meses cresceu já pelo terceiro mês consecutivo, com queda das horas trabalhadas na produção mais acentuada do que da produção industrial nesta mesma comparação. 2

Quanto aos setores da Indústria de Transformação, no acumulado em 12 meses até julho de 2015, houve aumento da produtividade em 13 setores e queda em oito. Os principais destaques positivos foram: derivados de petróleo e biocombustíveis (10,8%); vestuário (8,9%); produtos de borracha e plástico (5,9%) e produtos diversos (5,6%). Por outro lado, os principais destaques negativos foram: farmacêuticos (-13,2%); produtos de madeira (-6,0%); químicos (-4,5%) e alimentos (-3,5%) Apesar da queda da produtividade, a remuneração real média em reais continua apresentando crescimento. Em julho, houve aumento de 0,7% no acumulado em 12 meses. Este já é o décimo sétimo mês seguindo em que o aumento da remuneração real média em reais foi maior que a variação da produtividade nesta comparação. 3

Ao comparar a produtividade com a remuneração real média em dólares, o cenário é influenciado pela desvalorização do real frente ao dólar. A taxa de câmbio média de agosto de 2013 a julho de 2014 foi de R$ 2,29 por dólar, enquanto de agosto de 2014 a julho de 2015 foi de R$ 2,77 por dólar, resultando na queda da remuneração real média convertida em dólares entre estes dois períodos. 4

No acumulado nos últimos 12 meses, a produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação cresceu 0,6%, enquanto a remuneração real média em reais aumentou 0,7%. Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais aumentou 0,1 p.p. neste período. Tabela 2 -Acumulado em 12 meses - Julho 2015 - Indústria de Transformação Variável Brasil Custo Unitário do Trabalho* em R$ 0,1 Custo Unitário do Trabalho* em US$ -16,3 Fonte: PIM-PF / IBGE e Indicadores Industriais / CNI. Elaboração: Depecon-FIESP * Diferencial entre a variação da remuneração real média e a variação da produtividade Olhando a evolução do custo unitário do trabalho em reais, notamos que, desde fevereiro de 2011, o aumento da remuneração real média em reais só não foi superior ao aumento da produtividade durante sete meses (de julho de 2013 a janeiro de 2014). Em 10 dos 21 setores da indústria de transformação, o aumento da remuneração real média em reais também foi maior que o aumento da produtividade, resultando em aumento do custo unitário do trabalho. 5

Em dólares, o custo unitário do trabalho vem se reduzindo desde meados de 2012, devido à desvalorização do real frente ao dólar, conforme gráfico abaixo. 6

em dólares. Todos os setores da Indústria de Transformação apresentaram queda do custo unitário do trabalho No gráfico abaixo, podemos verificar o hiato entre a produtividade física do trabalho e a remuneração real média. Por outro lado, com a redução remuneração real média em dólares que vem ocorrendo devido à desvalorização do real, foi fechado o hiato entre a evolução desta variável e da produtividade do trabalho. 7

ESTADO DE SÃO PAULO No Estado de São Paulo, a produtividade da Indústria de Transformação apresentou uma queda de 1,3% em julho em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses terminados em julho, no entanto, a produtividade cresceu 2,2%, enquanto a produtividade na indústria brasileira cresceu 0,6% neste mesmo período. Tabela 3 - Produtividade Física do Trabalho - Indústria de Transformação - variação % Período São Paulo Jul 2015 / Jun 2015 (dessazonalizado) -1,3 Jul 2015 / Jul 2014 1,1 Acumulado 2015 3,2 Acumulado 12 meses 2,2 Média trimestral (dessazonalizado) -0,5 Fonte: PIM-PF / IBGE e Levantamento de Conjuntura / FIESP. Elaboração: Depecon-FIESP Com este resultado, a produtividade da indústria paulista apresentou crescimento no acumulado em 12 meses pelo oitavo mês consecutivo, conforme gráfico abaixo. Quanto aos setores da Indústria de Transformação paulista, no acumulado em 12 meses, houve queda da produtividade em seis setores e nove tiveram aumento. Os principais destaques positivos foram: borracha 8

e plástico (31,0%); derivados do petróleo e biocombustíveis (23,2%); produtos de metal (14,5%) e bebidas (10,6%). Por outro lado, os principais destaques negativos foram: químicos (-8,9%); metalurgia (-8,4%); alimentos (-6,6%) e outros equipamentos de transporte (-6,2%). No acumulado nos últimos 12 meses, a produtividade do trabalho da Indústria de Transformação paulista apresentou aumento de 2,2% enquanto remuneração real média em reais apresentou queda de 2,5%. Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais caiu 4,7 p.p. neste período. A desvalorização do real frente ao dólar teve impacto sobre a remuneração real média convertida em dólar, levando à redução de 20,6 p.p. do Custo Unitário do Trabalho em dólares. Tabela 4 -Acumulado em 12 meses - Julho 2015 - Indústria de Transformação Variável São Paulo Custo Unitário do Trabalho* em R$ -4,7 Custo Unitário do Trabalho* em US$ -20,6 Fonte: PIM-PF / IBGE e Levantamento de Conjuntura / FIESP. Elaboração: Depecon-FIESP * Diferencial entre a variação da remuneração real média e a variação da produtividade Olhando a evolução do custo unitário do trabalho em reais na indústria paulista, notamos que, desde janeiro de 2013, variação da remuneração real média em reais tem sido inferior à variação da produtividade no acumulado em 12 meses, reduzindo o custo unitário do trabalho em reais. 9

Em 10 dos 15 setores da indústria de transformação paulista, o aumento da remuneração real média em reais também foi menor que o aumento da produtividade, resultado em queda do custo unitário do trabalho em reais. 10

ao dólar. Em dólares, a redução do custo unitário do trabalho é maior, devido à desvalorização do real frente Todos os setores da Indústria de Transformação paulista apresentaram queda do custo unitário do trabalho em dólares. 11