SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 29/2015



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Transcrição:

Instrução Técnica nº 29/2011 - Comercialização, distribuição e utilização de gás natural 689 SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 29/2015 Comercialização, distribuição e utilização de gás natural SUMÁRIO 1 Objetivo ANEXO A Exemplo de ventilação nos abrigos das prumadas internas 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5 Procedimentos Texto para consulta pública - 2015 Legenda Em VERMELHO: novo texto proposto Em AZUL: texto excluído

690 Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo

Instrução Técnica nº 29/2011 - Comercialização, distribuição e utilização de gás natural 691 1 OBJETIVO Estabelecer condições necessárias para a proteção contra incêndio nos locais de comercialização, distribuição e utilização de gás natural, conforme as exigências do Decreto Estadual nº 56.819/11 Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a: a. instalações internas abastecidas por gás natural; b. postos de revenda de gás natural veicular; c. bases e estações de manipulação e distribuição de gás natural comprimido ou liquefeito. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Adotam-se as seguintes normas com inclusões e adequações constantes nesta IT. NBR 12236 Critérios de projeto, montagem e operação de postos de gás combustível comprimido. NBR 13103 Instalação de aparelhos a gás para uso residencial. NBR 15244 Critério de projeto, montagem e operação de sistema de suprimento de gás natural veicular (GNV) a partir de gás natural liquefeito (GNL). NBR 15526 Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais - Projeto e execução. NBR 15600 Estação de armazenagem e descompressão de gás natural comprimido. Portaria nº 118 de 11JUL2000 da Agência Nacional de Petróleo (regulamenta as atividades de distribuição de gás natural liquefeito (GNL) a granel e de construção, ampliação e operação das centrais de distribuição de GNL). 4 DEFINIÇÕES Para efeito desta Instrução Técnica aplicam-se as definições constantes da IT 03/11 - Terminologia de segurança contra incêndio. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Instalações internas abastecidas por gás natural (GN) 5.1.1 Além do disposto na NBR 13103/13 e NBR 15526/12, a tubulação da rede interna não deve passar no interior de: a. dutos de lixo em atividade, ar-condicionado e águas pluviais; b. reservatório de água; c. dutos para incineradores de lixo; d. poços de elevadores; e. compartimentos de equipamentos elétricos; f. compartimentos destinados a dormitórios, exceto quando destinada à conexão de equipamento hermeticamente isolado; g. poços de ventilação capazes de confinar o gás proveniente de eventual vazamento; h. qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão formado pela estrutura ou alvenaria, ou por estas e o solo, sem a devida ventilação. Ressalvados os vazios construídos e preparados especificamente para esse fim (shafts), os quais devem conter apenas as tubulações de gás e demais acessórios, com ventilação permanente nas extremidades, sendo que estes vazios devem ser sempre visitáveis e previstos em área com ventilação permanente e garantida; i. qualquer tipo de forro falso ou compartimento não ventilado, exceto quando utilizado tubo-luva; j. locais de captação de ar para sistemas de ventilação; k. todo e qualquer local que propicie o acúmulo de gás vazado; l. paredes construídas com tijolos vazados sem reboco observando a ressalva da letra h ; m. escadas enclausuradas, inclusive dutos de antecâmara. 5.1.2 Os registros, as válvulas e os reguladores de pressão devem ser instalados de modo a permanecer protegidos contra danos físicos e a permitir fácil acesso, conservação e substituição a qualquer tempo. 5.1.3 As tubulações, quando aparentes, devem ser protegidas contra choques mecânicos. 5.1.4 Os abrigos internos ou externos devem permanecer limpos e não podem ser utilizados como depósito ou outro fim que não aquele a que se destinam. 5.1.5 Ventilação dos abrigos das prumadas internas 5.1.5.1 Os abrigos internos à edificação, (localizados nos andares) devem ser dotados de tubulação específica para ventilação, conforme ilustração do Anexo A. 5.1.5.2 O tubo utilizado para ventilação (escape do gás) deve ser metálico ou de PVC antichama, com saída na cobertura da edificação e com o dobro do diâmetro de, no mínimo, uma vez e meia o diâmetro da tubulação de gás da prumada.com diâmetro mínimo de 75mm. 5.1.5.3 O tubo que interliga o shaft ao tubo de ventilação deve ser metálico ou de PVC antichama, com bocal situado junto ao fechamento da parte superior do shaft, comprimento superior a 50 cm, ter sua junção com o tubo de ventilação formando um ângulo fechado de 45 graus e possuir diâmetro mínimo de uma vez e meia o diâmetro da tubulação de gás que passa pelo respectivo abrigo.e ter sua junção com o tubo de ventilação formando um ângulo de 45 e possuir diâmetro mínimo de 75mm. 5.1.5.4 Quando a tubulação for interna à edificação e os abrigos nos andares forem adjacentes a uma parede externa, pode ser prevista uma abertura na parte superior deste, dispensando-se a exigência do item anterior, com tamanho equivalente a, no mínimo, duas vezes o da seção da tubulação, no mínimo de 75mm, devendo ainda tal abertura ter distância de 1,2 m de qualquer outra. 5.1.6 Por ocasião da solicitação de vistoria junto ao Corpo de Bombeiros, devem ser apresentadas as Anotações de Responsabilidade Técnica referentes à instalação ou manutenção do sistema de gás natural e estanqueidade da rede. 5.2 Postos de abastecimento de gás natural veicular Os critérios de projeto, construção e operação de postos de abastecimento destinados à revenda de gás natural veicular

692 Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo devem ser os previstos na NBR 12236/94, além das seguintes providências. 5.2.1.1 Devem ser protegidos por uma unidade extintora sobrerrodas de pó BC, capacidade 80-B:C, além do sistema de proteção contra incêndio exigido para os demais riscos. 5.2.1.2 Em cada ponto de abastecimento deve ser construída uma ilha (meio fio com a função de proteção mecânica), com altura mínima de 0,20 m, conforme NBR 12236/94. 5.2.1.3 O local de abastecimento deve possuir placas de advertência quanto às regras de segurança a serem adotadas pelos usuários, prevendo distâncias seguras de permanência, além de esclarecimentos tais como: Proibido fumar, Desligar o rádio e outros equipamentos elétricos, Não utilizar aparelhos celulares. 5.5.1 As aberturas, inferior ou superior, destinadas exclusivamente a ventilação exterior de ambientes destinados a instalação de aparelhos a gás devem ser desconsideradas para fins de quebra de compartimentação vertical. Neste caso, devem ser dotadas de venezianas confeccionadas de materiais incombustíveis e instaladas na fachada externa da edificação. 5.3 Bases e estações de manipulação e distribuição de gás natural comprimido 5.3.1 Os critérios de projeto, construção e operação de estações de armazenagem e descompressão de gás natural comprimido devem ser os previstos na NBR 15600/10. 5.3.2 Para a proteção por extintores devem ser adotados os mesmos parâmetros para GLP descritos na INSTRUÇÃO TÉCNICA N º 2 8 28/11 - Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP). 5.3.3 Vasos sobre pressão contendo gás natural comprimido (GNC), com capacidade individual superior a 10m 3, devem ter proteção por resfriamento conforme parâmetros adotados para GLP na INSTRUÇÃO TÉCNICA N º 2 8 28/11, salvo quando o uso da água é vedado. 5.4 Bases e estações de manipulação e distribuição de gás natural liquefeito 5.4.1 A pessoa jurídica autorizada a exercer a atividade de distribuição de gás natural liquefeito a granel é responsável pelo procedimento de segurança nas operações de transvazamento, ficando obrigada a orientar os usuários do sistema quanto às normas de segurança a serem obedecidas. 5.4.2 As normas de segurança acima citadas referem-se ao correto posicionamento, desligamento, travamento e aterramento do veículo transportador, bem como do acionamento das luzes de alerta, sinalização por meio de cones e prevenção por extintores, dentre outros procedimentos. 5.4.3 O veículo transportador deve estacionar em área aberta e ventilada e possuir espaço livre para manobra e escape rápido. 5.4.4 Postos de revenda ou distribuição de gás natural veicular (GNV) a partir de gás natural liquefeito (GNL) devem atender à NBR 15244/05. 5.4.5 As medidas de proteção contra incêndio a serem previstas em projeto, para bases e estações de manipulação e distribuição de gás natural liquefeito, devem atender à NFPA 59 - A 5.5 Disposições gerais.

Instrução Técnica nº 29/2011 - Comercialização, distribuição e utilização de gás natural 693

692 Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo ANEXO A Exemplo de ventilação de abrigos localizados nos andares para gás natural (GN) Figura 1: Ventilação de abrigos

Instrução 694 Técnica nº 29/2011 - Comercialização, Regulamento distribuição de segurança e utilização contra de incêndio gás natural das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo 695