Norma de Procedimentos para Coleta Seletiva Solidária no Edifício Sede da CDP



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Transcrição:

Norma de Procedimentos para Coleta Seletiva Solidária no Edifício Sede da CDP TÍTULO Capítulo Seção Nome 1 Presidência 5 Meio Ambiente 05 Resíduos, Tratamento e Destinação. 01 Serviços de Apoio para a Coleta Seletiva Solidária Revisão Referência completa 00 Emissão Inicial NG 1505-01.00 - Norma de Procedimentos Para Coleta Seletiva Solidária no Edifício Sede da CDP. Documento Controlado 08/01/2013 Página 1 de 12

SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO... 3 3. DEFINIÇÕES... 3 4. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE E AMPARO LEGAL... 4 4.1. Responsabilidade e Autoridade... 4 4.2. Amparo Legal... 4 5. DIRETRIZES... 4 5.1 - Requisitos Legais... 4 5.1.1 Formação da Comissão para a Coleta Seletiva Solidária... 4 5.1.2 Atribuições da Comissão... 4 5.1.3 Habilitação para a Coleta... 5 5.1.4 Cadastramento e Sorteio... 5 5.1.5 Publicidade... 6 5.2. Procedimentos... 6 5.2.1 Resolução... 6 5.2.2 Segurança... 6 5.2.3 Transporte... 6 5.2.4 Encaminhamento das Informações... 6 5.2.5 Áreas para Segregação e Armazenamento Provisório... 6 5.2.6 - Conscientização... 6 5.2.7 - Conteúdo Mínimo de Termo de Compromisso... 7 6. DISPOSIÇÕES GERAIS E COMPLEMENTARES... 7 6.1 - Materiais Recicláveis e não Recicláveis... 7 6.2 - Outros Materiais... 8 6.3 - Padronização de Cores... 8 6.4 - Casos Omissos... 9 7. DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS... 9 7.1 - Documento - A... 9 7.2 - Documento - B... 11 8. APROVAÇÃO DA NORMA... 12 Documento Controlado 08/01/2013 Página 2 de 12

1. OBJETIVO Estabelecer procedimentos para implantação e manutenção da coleta seletiva solidária no Edifício Sede da Companhia Docas do Pará - CDP. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Esta Norma Técnica aplica-se a todos os setores do Edifício Sede da Companhia Docas do Pará CDP. 3. DEFINIÇÕES 3.1 - Coleta seletiva - É o processo de separação e recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas, os quais foram previamente separados na fonte geradora, conforme sua constituição ou composição. 3.2 - Coleta Seletiva Solidária - É uma estratégia que busca a construção de uma cultura institucional para um novo modelo de gestão dos resíduos, no âmbito da administração pública federal, direta e indireta, sendo consolidada através da coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte geradora, de órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta. 3.3 - Comissão da coleta seletiva solidária- É uma comissão composta por, no mínimo, três servidores designados pelos respectivos titulares de órgãos e entidades públicas e que tem como objetivo a implantação e manutenção da Coleta Seletiva Solidária em seus respectivos órgãos ou entidades. 3.4 - Associações e Cooperativa de Catadores: 3.4.1 - Associação de catadores: é uma organização resultante da reunião legal de catadores de materias recicláveis para a realização de um objetivo comum, visando superar dificuldades e gerar benefícios para os seus associados, sendo forma jurídica de legalizar a união dessa categoria em torno de seus interesses. 3.4.2 - Cooperativa de Catadores: é uma sociedade formada por catadores de materiais recicláveis unidos pela cooperação e ajuda mútuas, gerida de forma democrática e participativa, com objetivos econômicos e sociais comuns, cujos aspectos legais e doutrinários são distintos das outras sociedades. 3.5 - Resíduos Recicláveis - São aqueles passíveis de sofrerem processo de transformação que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pela legislação vigente. 3.6 - Resíduos recicláveis descartados - São os resíduos que poderiam ser passíveis de retorno ao seu ciclo produtivo, mas que por falta de uma efetiva coleta seletiva são rejeitados. 3.7 - Resíduos não Recicláveis - São todos os resíduos que ainda não apresentam técnicas de reaproveitamento. Documento Controlado 08/01/2013 Página 3 de 12

3.8 - Segregação - É a separação dos resíduos no local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas e com os riscos envolvidos; 3.9 - Armazenamento - É a contenção temporária de resíduos, em área autorizada, à espera de reciclagem, recuperação, tratamento ou disposição final adequada. 4. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE E AMPARO LEGAL 4.1. Responsabilidade e Autoridade A presente Norma é foi elaborada pela Comissão de Coleta Seletiva Solidária no Edifício Sede, analisada pela Gerência de Planejamento - GEPLAN e aprovada pela Diretoria Executiva - DIREX e pelo Conselho de Administração - CONSAD. 4.2. Amparo Legal 4.2.1 - Lei nº 12.305/2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n o 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências; 4.2.2 - Decreto nº 5.940/2006 - Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis; 4.2.3 - Resolução CONAMA n o 275/2001 - Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. 4.2.4 - Resolução CONAMA n o 401/2008 - Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências. 5. DIRETRIZES 5.1 - Requisitos Legais 5.1.1 Formação da Comissão para a Coleta Seletiva Solidária Deve ser constituída uma Comissão para a Coleta Seletiva Solidária para o Edifício Sede, composta por, no mínimo, três integrantes, nomeados pelo Diretor Presidente da Companhia. 5.1.2 Atribuições da Comissão a) implantar e supervisionar a separação dos resíduos recicláveis descartados no Edifício Sede, bem como sua destinação para as associações e cooperativas de catadores; Documento Controlado 08/01/2013 Página 4 de 12

b) firmar os possíveis acordos com as associações e cooperativas de catadores para a partilha dos resíduos recicláveis descartados; c) realizar o sorteio, em sessão pública, entre as respectivas associações e cooperativas devidamente habilitadas, que firmarão compromisso com a CDP, para efetuar a coleta dos resíduos recicláveis descartados, caso não haja consenso para a partilha; d) elaborar relatório semestral de avaliação do processo de separação dos resíduos recicláveis descartados e sua destinação às associações e cooperativas de catadores devidamente habilitadas, conforme modelo constante do Anexo A. 5.1.3 Habilitação para a Coleta Estarão habilitadas a coletar os resíduos recicláveis descartados pelo Edifício Sede, as associações e cooperativas de catadores de materiais que atenderem os requisitos abaixo identificados, devidamente comprovados, conforme determina o Decreto nº 5940/2006: REQUISITO Art. 3º I - Esteja formal e exclusivamente constituída por catadores de materiais recicláveis que tenham a catação como única fonte de renda. II - Não possua fins lucrativos. III - Possua infraestrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos recicláveis descartados. IV - Apresente o sistema de rateio entre os associados e cooperados. COMPROVAÇÃO Art. 3º, único I - Apresentação do Estatuto ou Contrato Social. II - Apresentação do Estatuto ou Contrato Social. III - Declaração das respectivas associações e cooperativas IV - Declaração das respectivas associações e cooperativas 5.1.4 Cadastramento e Sorteio Após estarem devidamente habilitadas, a CDP fará o cadastramento de todas as cooperativas e associações julgadas aptas à retirada dos materiais da coleta seletiva, para posterior sorteio, conforme segue: a) Após o cadastramento, será realizada a escolha de até quatro cooperativas e/ou associações, através de sorteio; b) Cada cooperativa e/ou associação sorteada terá, no período de seis meses, o direito de realizar a retirada de materiais; c) A ordem para fazer a retirada será definida de acordo com o sorteio; Documento Controlado 08/01/2013 Página 5 de 12

d) Concluído o prazo do Termo de Compromisso da última associação ou cooperativa sorteada, será aberto um novo processo de habilitação. 5.1.5 Publicidade Devem ser implantadas ações de publicidade, que assegurem a lisura e igualdade de participação das associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis no processo de habilitação. É aceitável que a publicidade seja realizada com aviso em jornal de grande circulação. 5.2. Procedimentos 5.2.1 Resolução O Diretor Presidente da CDP emitirá Resolução nomeando a Comissão para Coleta Seletiva Solidária. 5.2.2 Segurança Devem ser previstos rígidos procedimentos de segurança orgânica, para a entrada e saída do pessoal e material, devendo ser permitido o acesso desse pessoal às instalações do Edifício Sede e do Porto de Belém. 5.2.3 Transporte O transporte do material recolhido deve ser de responsabilidade da associação ou cooperativa que estiver exercendo a coleta, devendo para tanto possuir os meios de transporte necessários. Os casos em que a associação ou cooperativa não possua transporte para a coleta serão objeto de avaliação, por parte da Comissão, para posterior apreciação da Autoridade Superior. 5.2.4 Encaminhamento das Informações A Comissão apresentará, semestralmente, a avaliação do processo de separação e destinação dos resíduos recicláveis descartados, para posterior encaminhamento ao Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo, em atendimento ao estabelecido no 3º, do art. 5º, do Decreto nº 5.940/2006. 5.2.5 Áreas para Segregação e Armazenamento Provisório Devem ser estabelecidas áreas específicas de segregação e armazenamento provisório, preferencialmente, e em local de fácil acesso, dentro do Porto de Belém, de maneira que os materiais fiquem armazenados de forma organizada, e que o pessoal estranho ao porto percorra e permaneça o menor tempo possível na central de resíduo. 5.2.6 - Conscientização A Comissão deverá preparar ou coordenar palestras sobre coleta seletiva de materiais recicláveis, a fim de conscientizar os colaboradores quanto à necessidade dessa prática e do cumprimento do dispositivo legal referente ao assunto. Documento Controlado 08/01/2013 Página 6 de 12

5.2.7 - Conteúdo Mínimo de Termo de Compromisso O Termo de Compromisso deverá conter, no mínimo: - Regularidade da coleta (dia e hora fixados); - Segurança: controle de entrada e saída; - Transporte: o transporte do material coletado será de responsabilidade do coletor (associação ou cooperativa); - Conformidade legal: as associações e cooperativas participantes devem estar em conformidade legal sob todos os aspectos; e - Meio ambiente: as associações e cooperativas participantes deverão cumprir as normas que forem estabelecidas pelo órgão ambiental competente. 6. DISPOSIÇÕES GERAIS E COMPLEMENTARES 6.1 - Materiais Recicláveis e não Recicláveis A reciclagem é um ato de extrema importância atualmente e ajuda na preservação do meio ambiente, além de gerar renda. Porém, por questões técnicas, nem todos os materiais descartados podem passar pelo processo de reciclagem e acabam tendo como destino o lixo comum. MATERIAIS RECICLÁVEIS: a) Papel Jornais e revistas Folhas de caderno Formulários de computador Caixas em geral Aparas de papel Fotocópias Envelopes Rascunhos Cartazes velhos Papel de fax b) Plástico Embalagem de Embalagem de material de Copos para água refrigerante limpeza Copos para café Embalagem de margarina Fraldas descartáveis Canos e tubos Sacos plásticos em geral c) Metal Lata de folha de flandres (lata de óleo, salsicha, leite em pó, etc). Sucatas de reformas Lata de alumínio d) Vidros Embalagens Garrafas de vários formatos Copos MATERIAIS NÃO RECICLÁVEIS: a) Papel Documento Controlado 08/01/2013 Página 7 de 12

Papel celofane Papel carbono Papel higiênico Guardanapos e papel Papel laminado Papel plastificado toalha com restos de alimentos Espuma Etiquetas e adesivos Fotografias Fita crepe b) Plástico Cabo de Panela Tomadas Embalagens de biscoito c) Metal Latas enferrujadas Clipes e grampos Esponjas de aço Latas de tinta, verniz, Aerossóis inseticida e solvente d) Vidro Vidro de Cristais Vidro de janela Espelhos automóveis Lâmpadas (de todos os Vidro de boxe de Vidro temperado tipos) banheiro Ampolas de remédios Cerâmicas, porcelanas Acrílicos e louças Boxes temperados Lentes de óculos Tubo de TV 6.2 - Outros Materiais - Isopor: material (espécie de plástico) que pode ser reciclado, entretanto, as empresas o rejeitam pelo baixo retorno financeiro que representa. - Pilhas, lâmpadas fluorescentes e baterias: mesmo não sendo recicláveis, devem ser coletados separadamente e não descartados com o lixo comum. 6.3 - Padronização de Cores O código de cores a ser adotado na identificação de coletores e sacos seguirá o estabelecido na Resolução CONAMA Nº. 275/2001, a saber: 1- Azul: papel/papelão; 2- Vermelho: plástico; 3- Verde: vidro; 4- Amarelo: metal; 5- Preto: madeira; 6- Laranja: resíduos perigosos; Documento Controlado 08/01/2013 Página 8 de 12

7- Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; 8- Roxo: resíduos radioativos; 9- Marrom: resíduos orgânicos; 10- Cinza: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação. 6.4 - Casos Omissos Os casos omissos serão submetidos à apreciação e decisão da Diretoria Executiva da CDP. 7. DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS 7.1 - Documento - A COMPANHIA DOCAS DO PARÁ - CDP TERMO DE COMPROMISSO TERMO DE COMPROMISSO QUE ENTRE SI CELEBRAM COMPANHIA DOCAS DO PARA E A ASSOCIAÇÃO / COOPERATIVA DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS. A Companhia Docas do Pará, neste ato representado por seu Diretor Presidente, o Sr...., RG..., CPF..., doravante denominada CDP e a ASSOCIAÇÃO / COOPERATIVA DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS..., doravante denominada COMPROMISSÁRIA, com sede na..., n.º..., neste Município, inscrita no CNPJ sob o n.º..., representada neste ato por seu Presidente..., CPF n.º..., ajustam entre si o presente Termo de Compromisso, nas seguintes cláusulas e condições a seguir dispostas: CLÁUSULA PRIMEIRA Do objetivo Documento Controlado 08/01/2013 Página 9 de 12

O presente termo tem como objetivo estabelecer os procedimentos para a retirada de resíduos descartados, gerados pelas Unidades Portuárias, por meio das associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, em cumprimento ao Decreto 5.940, de 25 de outubro de 2006, da Presidência da República. CLÁUSULA SEGUNDA Do valor e da realização dos serviços Em tendo sido aprovado o objeto mencionado na cláusula primeira, não haverá ônus para CDP, por ocasião da retirada dos resíduos recicláveis por parte dos catadores. Parágrafo Primeiro: O transporte do material recolhido é de responsabilidade da associação ou cooperativa que estiver exercendo a coleta, desde a sua retirada até o destino final. Parágrafo Segundo: Os serviços de retirada dos resíduos recicláveis serão realizados nos dias e horários acordados entre as partes. CLÁUSULA TERCEIRA Da Habilitação As cooperativas e associações serão consideradas habilitadas, mediante a apresentação de documentos que comprovem que: a) estejam formal e exclusivamente constituídas por catadores de materiais recicláveis que tenham a catação como única fonte de renda; b) não possuam fins lucrativos; c) possuam infra-estrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos recicláveis descartados; e d) apresentem o sistema de rateio entre os associados e cooperados. Parágrafo Primeiro. A comprovação das alíneas a e b será feita mediante a apresentação do estatuto ou contrato social e das alíneas c e d, por meio de declaração das respectivas associações e cooperativas. Parágrafo Segundo. A perda da habilitação ensejará a extinção deste Termo de Compromisso. CLÁUSULA QUARTA Das obrigações da COMPROMISSÁRIA a) Cumprir os procedimentos de segurança orgânica previstos pela CDP; b) Apresentação que adentra o edifício sede, segundo as normas da CDP; c) Usar equipamento de proteção individual compatível com a atividade; e d) Cumprir as normas estabelecidas pelo órgão ambiental competente. Parágrafo Único. Por conta e responsabilidade da COMPROMISSÁRIA correrão todos os encargos da legislação trabalhista e obrigações sociais, caso existam, decorrentes da contratação de pessoal para a execução do previsto na cláusula primeira deste Termo de Compromisso. CLÁUSULA QUINTA - Do acompanhamento Documento Controlado 08/01/2013 Página 10 de 12

A Comissão realizará Inspeção Técnica, a fim de verificar o cumprimento do Termo. A Entidade COMPROMISSÁRIA se compromete a facilitar a realização de vistorias da CDP nos documentos, instalações, atividades e serviços desta, referentes à implementação do termo de compromisso. CLÁUSULA SEXTA Da vigência O período de vigência deste Termo de Compromisso é de 06 meses, podendo ser revogado unilateralmente pela CDP, quando do descumprimento das obrigações por parte da COMPROMISSÁRIA, das cláusulas previstas neste documento. CLÁUSULA SÉTIMA Das disposições gerais As partes elegem o foro da cidade de Belém (PA) para resolver os litígios decorrentes deste Termo de Compromisso. E, por estarem de acordo, firmam as partes o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma na presença de 02 (duas) testemunhas para que se produza seus devidos e legais efeitos. Belém (PA),...de...de 2013 Presidente da Associação / Cooperativa Ou Representante da Associação / Cooperativa Administrador Testemunha Testemunha 7.2 - Documento - B COMPANHIA DOCAS DO PARÁ RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO SEMESTRAL DA COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS DESCARTADOS Período: (Constar o período semestral Abril/Outubro ou Outubro/Abril). 1. Comissão para a Coleta Seletiva Conteúdo mínimo do item: Nome e função dos integrantes da Comissão, e respectiva Resolução de designação. Documento Controlado 08/01/2013 Página 11 de 12

2. Atividades desenvolvidas Conteúdo mínimo do item: Descrição de como vem sendo desenvolvida a coleta seletiva; Nomes das associações ou cooperativas autorizadas a recolher os resíduos e referentes períodos de vigência dos acordos para esse recolhimento; Descrição do procedimento a ser seguido e da instalação física para o armazenamento temporário dos resíduos recicláveis e a periodicidade de seu recolhimento pela associação ou cooperativa; Descrição das atividades de implantação/manutenção da coleta seletiva e divulgação/conscientização da tripulação; e Indicação da Ordem Interna que regula o assunto na Unidade Portuária. 3. Quantidade de cada tipo de resíduo Conteúdo mínimo do item: Enumerar as quantidades de cada tipo de resíduo reciclável previsto na NORTAM 01(papel, plástico, metal e vidro), em Kg, no período a que se refere a avaliação; e Indicar qual associação ou cooperativa recebeu cada tipo e quantidade de resíduo no período. 4 - Comentários/Observações/Sugestões (caso queira ser incluída alguma outra informação ou comentário, julgado pertinente). É desejável, incluir um Apenso com fotos. Belém (PA), de de Nome/Função 8. APROVAÇÃO DA NORMA Esta Norma Técnica foi aprovada pela Diretoria Executiva da CDP - DIREX, em sua 1.086ª Reunião Ordinária, realizada em 04/12/2012 e pelo Conselho de Administração - CONSAD, em sua 418ª Reunião Ordinária, realizada em 14/12/2012. Carlos José Ponciano da Silva Diretor Presidente Olivio Antonio Palheta Gomes Diretor Administrativo-Financeiro Maria do Socorro Pirâmides Soares Diretora de Gestão Portuária Documento Controlado 08/01/2013 Página 12 de 12