A Importância da Propriedade Intelectual nas atividades de pesquisa e inovação. Agência de Inovação INOVA UNICAMP



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Transcrição:

A Importância da Propriedade Intelectual nas atividades de pesquisa e inovação Agência de Inovação INOVA UNICAMP Campinas, 2009

Reflexão inicial???

Considere a seguinte situação: Um pesquisador da Unicamp divulga um artigo mencionando que um composto x quando combinado a um composto y (em uma dada condição ão) é capaz de curar definitivamente qualquer tipo de CÂNCER, mas não protege por patente o produto resultante dessa combinação, considerada inédita no estado da técnica t até então; Uma empresa estrangeira tem acesso ao artigo, desenvolve uma composição farmacêutica envolvendo a combinação desses dois compostos estudados pelo pesquisador da Unicamp,, deposita uma patente no exterior e exporta esse produto para o Brasil a um preço elevadíssimo.

Vocês acham que nessa situação a sociedade brasileira está se beneficiando integralmente do conhecimento tecnológico gerado em nossas universidades

???

Mas o que é a Inova? Órgão da reitoria criado em julho de 2003. Possui uma equipe com cerca de 50 colaboradores. Uma de suas atribuições é auxiliar, gerenciar e zelar pela proteção das criações desenvolvidas na Unicamp.

E como é feita a proteção dessas criações? Uma das maneiras de se proteger uma tecnologia é por meio do sistema de Patentes.

Mas o que é uma PATENTE? Conceito: um título de propriedade outorgado pelo Estado. Função: confere ao titular da patente um direito limitado no tempo e no espaço, de impedir que terceiros explorem, sem o seu consentimento, a invenção protegida. Benefício: em troca da exclusividade de exploração o inventor compromete-se a revelar o seu invento à sociedade, que se torna disponível nas bases de patentes 18 meses após o depósito.

Algumas bases públicas e comerciais disponíveis O recomendado é que a busca de anterioridade seja realizada no mínimo em 3 bases de patentes.

Exemplos das principais bases públicas Escritório brasileiro INPI: Restrita a documentos depositados no Brasil e com data de publicação a partir de 1992; Busca por diversos campos bibliográficos; Busca por palavras-chaves somente em português; Apresenta o relatório de andamento do processo, com os despachos já publicados. Organização Americana de Marcas e Patentes USPTO: Permite a busca em todos os documentos depositados ou publicados nos Estados Unidos; Têm duas bases: patentes concedidas (1976 texto completo e 1790 digitalizados) e pedidos publicados (a partir de 15/03/2001); Busca por palavras em inglês. Escritórios Europeus - Esp@cenet: Acesso a dados bibliográficos de documentos do escritório europeu e de mais 80 países; Muitos documentos completos, em formato PDF; Possibilidade de impressão e dowload do documento original; 10 campos específicos de busca; até 4 termos de busca por campo; Busca por palavras em inglês.

Exemplo de uma base comercial Foi disponibilizada para a comunidade brasileira de pesquisa pela Fapesp e pela Capes. Mais de 10 milhões de invenções e 20 milhões de patentes tem sido registrados desde 1963. Layout agradável; Facilidade; Praticidade; Permite utilizar um número maior de palavras-chave; Permite realizar combinações mais amplas de palavras-chaves. Base ideal para se iniciar uma busca, uma vez que permite utilizar um número maior de palavras-chaves e combinações.

Vantagens da utilização do sistema de patentes como fonte de informação Quantidade de documentos: Crescimento anual aproximado de 600.000 documentos de patentes no mundo; Informação privilegiada: 70 a 80% do conhecimento tecnológico tem divulgação exclusiva por patentes; Abrangência: Contempla todos os campos tecnológicos; Acessibilidade: Acesso por meios eletrônicos; Fonte: Ricardo Carvalho Rodrigues INPI Curso Intermediário de Capacitação em Propriedade Intelectual para Gestores de tecnologias. Vitória ES, março 2008.

Vantagens da utilização do sistema de patentes como fonte de informação Conteúdo: Suficiente para que um profissional da área técnica da invenção consiga realizá-la; Atualidade: Contém a informação mais recente em relação ao estado da técnica; Formato universal: Dados bibliográficos com campos específicos numerados Códigos INID que facilitam a indexação e a busca dos documentos de patentes; Fonte: Ricardo Carvalho Rodrigues INPI Curso Intermediário de Capacitação em Propriedade Intelectual para Gestores de tecnologias. Vitória ES, março 2008.

Os códigos INID identificam todas as informações que constam na primeira página ou folha de rosto de uma patente

Outra questão a se pensar Será que o projeto de pesquisa em que vocês estão envolvidos atualmente na pós-graduação, embora ainda não revelado em artigos científicos, já não foi desenvolvido por terceiros?

O ideal seria que os pesquisadores fizessem um review nas bases de patentes antes de iniciar uma pesquisa, isso evitaria esforços e investimentos duplicados em P&D.

Além disso, consultar as bases de patentes permite verificar se uma tecnologia desenvolvida na universidade é possível de ser protegida pelo sistema de patentes, uma vez que um dos requisitos para se conseguir a concessão de uma patente é o fato desta ser considerada NOVA no MUNDO INTEIRO.

Uma curiosidade

Requisitos para a concessão de uma patente: Novidade Absoluta Atividade Inventiva Aplicação Industrial Suficiência Descritiva

O que NÃO é patenteável (Art. 10 da LPI) Descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos; Concepções puramente abstratas; Esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização; As obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética; Programas de computador em si; Apresentação de informações; Regras de jogo;

O que NÃO é patenteável (Art. 10 da LPI) Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; O todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.* * Tudo o que for isolado da natureza (na forma de extrato, princípio ativo, etc.) não são patenteáveis, porém a concepção de alguma composição e/ou formulação que contenha estes elementos isolados, são passíveis de patenteamento.

O que NÃO é patenteável (Art. 18 da LPI) O que for contra a moral, bons costumes, segurança, ordem e saúde públicas; As substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedade físico-químicas, e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico;

O que NÃO é patenteável (Art. 18 da LPI) O todo ou parte de seres vivos, exceto microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade e que não sejam mera descoberta. Parágrafo único Para fins desta lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.

Propriedade Intelectual - Lei 9.279/1996 Produtos intangíveis da mente: idéias e suas concretizações Direito Autoral Software Propriedade Industrial Proteção de Cultivares Topografia de Circuitos Integrados Marcas Patentes Desenho Industrial Indicação Geográfica Patente de Invenção Modelo de Utilidade Fonte (imagem): Rodrigo Guerra Cristália

O que acontece quando uma patente da UNICAMP é transferida para uma empresa? 1/3 dos royalties UNICAMP 1/3 dos royalties INVENTORES 1/3 dos royalties INSTITUTO / FACULDADE Jogo do GANHA-GANHA

Alguns de nossos parceiros

Repercussão INOVA UNICAMP

INOVA UNICAMP: Auxiliando na transformação da ciência em negócios UNIVERSIDADE EMPRESA Fonte (imagem): tendenciasfotograficas.blogspot.com/, acessado em 09.03.09.

Voltando a reflexão inicial???

Um pesquisador da Unicamp divulga um artigo mencionando que um composto x quando combinado a um composto y (em uma dada condição ão) é capaz de curar definitivamente qualquer tipo de CÂNCER, mas não protege por patente o produto resultante dessa combinação, considerada inédita no estado da técnica t até então; Uma empresa estrangeira tem acesso ao artigo, desenvolve uma composição farmacêutica envolvendo a combinação desses dois compostos estudados pelo pesquisador da Unicamp,, deposita uma patente no exterior e exporta esse produto para o Brasil a um preço elevadíssimo.

Vocês acham que nessa situação a sociedade brasileira está se beneficiando integralmente do conhecimento tecnológico gerado em nossas universidades

Vale ressaltar que Depositar um pedido de patente não impede a sua posterior publicação na comunidade científica (artigos científicos, congressos, workshops, etc.)

Patente depositada em 2005

Artigo publicado em 2006

porém uma publicação pode inviabilizar um depósito de patente uma vez que os requisitos de novidade e a atividade inventiva podem ser comprometidos, pensem nisso!!!

A UNICAMP retrata a realidade de que é possível proteger suas criações e ao mesmo tempo apresentar elevada produção científica:

Entre as universidades brasileiras ocupa o 2º lugar em publicações desde 2004...

... e já chegou a liderar o ranking nacional de patentes.

Obrigada!

Agência de Inovação - INOVA UNICAMP www.inova.unicamp.br Setor de Propriedade Intelectual patentes@inova.unicamp.br Gabriel Guion gguion@inova.unicamp.br Apresentação elaborada por: Janaína César, 2009.