ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR



Documentos relacionados
LEI MUNICIPAL N 4.774, DE 13 DE JUNHO DE 2013.

LEI Nº O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO

LEI N 1.873/2008 Dispõe sobre as instalações de cercas energizadas destinadas à proteção de perímetro no município de Viçosa e dá outras providências

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO

A T O Nº. 04 / O DIRETOR GERAL DO SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA, no uso de suas atribuições legais,

O CONSELHO DE GESTÃO DA AGÊNCIA GOIANA DE REGULAÇÃO, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, no uso de suas competências legais e,

INFORMATIVO. O Administrador Geral de Fernando de Noronha, no uso de suas atribuições:

ART: CONCEITOS BÁSICOS DA EMISSÃO E BAIXA

LEI Nº 5737, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2013.

DECRETO N 001/ DEJANEIRO DE 2014

LEI MUNICIPAL Nº 2.041/15, de 31 de Julho de 2015.

LEI Nº 7.877, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1983.

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF

FAZ SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL APROVOU, COM OUTRA REDAÇÃO E ELE SANCIONA E PROMULGA A SEGUINTE LEI:

LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Edital de Licitação Nº XX/Ano Concessão do Serviço de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado de Goiás TRIP-GO

RESOLUÇÃO-COFECI N 1.066/2007 (Publicada no D.O.U. de 29/11/07, Seção 1, págs. 191/192)

4ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre Disposição final para Resíduos de Lâmpadas Mercuriais DECRETO Nº , DE 19 DE MARÇO DE 2008.

EURÍPIDES DE MARÍLIA

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012.

RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG E INTENDÊNCIA DA CIDADE ADMINISTRATIVA Nº DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

RESOLUÇÃO nº 10 DE 28 DE ABRIL DE 2016

COMITÊ DE BACIA DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DA BAÍA DA ILHA GRANDE CBH-BIG

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Secretaria Municipal de Administração LEI Nº DE 26 DE SETEMBRO DE 2008.

DISPÕE SOBRE O ENSINO DE BOMBEIRO-MILITAR NO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A JUÍZA PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

LEI Nº , DE 25 DE SETEMBRO DE

MUNICÍPIO DE ERECHIM EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº _01/2015

Art. 3º Ficam estabelecidos os seguintes princípios no tocante a atividades de geração, importação e exportação de resíduos sólidos:

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº XXXX, DE XX DE XXXXXX DE 2015

INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº. 2, DE XXX DE XXXXXXXXXX DE 2016.

ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DE HABILITAÇÃO, REABILITAÇÃO E READAPTAÇÃO ASSOCIAÇÃO REABILITAR

Art. 1º Estabelecer orientações para a implementação no âmbito do Projeto Bolsa- Formação dos ciclos especiais de capacitação:

Diário Oficial Poder Executivo Estado de São Paulo

Orientações para utilização dos Laboratórios da UNISUL

RESOLUCAO N /2008

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. PUBLICADO NO DOM N o DE / / DECRETO N o 769

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI Nº 6.915, DE 2006

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMBORIÚ. DECRETO Nº 419/2007 (Declarada inconstitucional, conforme ADIN nº 2012.

NORMA TÉCNICA 34/2014

Constituição 1- N do protocolo da SES 2- Tipo do CNPJ 3- Natureza da pessoa. Solicitação

RESOLUÇÃO TCE/MA Nº 214, DE 30 DE ABRIL DE 2014.

DOM DE 03/09/2014 Republicada, no DOM de 09/09/2014, por ter saído incompleta. Alterada pela IN nº 36/2014, no DOM de 15/10/2014.

TERMO DE REFERÊNCIA Impermeabilização da laje de cobertura do prédio principal FÁBRICAS DE CULTURA

Resolução nº 5063, de 30 de março de 2016

Perguntas Frequentes Licenciamento Ambiental

Boletim SNG/SIRCOF DETRAN/MA CADASTRAMENTO DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

EDITAL DE EXTENSÃO Nº 02/2016 PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA IDIOMAS APLICADOS A SERVIÇO DE TURISMO

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA COMISSÃO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA NOS PORTOS, TERMINAIS E VIAS NAVEGÁVEIS - CONPORTOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

DECRETO Nº , 23 DE JUNHO DE 2015

TERRACAP - COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA TERMO DE REFERÊNCIA

Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica

CARTILHA DO ESTAGIÁRIO

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SERVIÇOS TÉCNICOS PROCESSO SIMPLIFICADO

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE ENSINO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

RESOLUÇÃO SMTR Nº 2434 DE 13 DE JANEIRO DE O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE TRANSPORTES no uso de suas atribuições legais:

DECRETO Nº3172 DE 10 DE JULHO DE 2013

ANEXO IV EXIGÊNCIAS DE SEGURANÇA INDUSTRIAL, SAÚDE OCUPACIONAL E PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

GOVERNO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO. EDITAL Nº 06 /2016 De 18 De MAIO De 2016

COBERTURA BÁSICA N.º 115 PROMOÇÃO DE EVENTOS ARTÍSTICOS, ESPORTIVOS E SIMILARES CONDIÇÕES ESPECIAIS

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE SERVIÇOS LEGISLATIVOS LEI Nº 6.370, DE 13 DE DEZEMBRO DE D.O

DECRETO Nº 881, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2011

Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº

EXERCICIOS LEI 5991/73

DECRETO Nº 914, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2007.

TERMO DE REFERÊNCIA Readequação de espaços divisórias em drywall FÁBRICAS DE CULTURA

NORMA TÉCNICA 39/2014

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2014 PREÂMBULO

RESOLUÇÃO N.º 024/2002-CEMA, de 26 de agosto de 2.002

ANEXO I FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

EDITAL N.º 02/2015 DISPÕE SOBRE O PROCESSO DE MATRÍCULA PARA OS CURSOS TÉCNICOS, CONCOMITANTES E SUBSEQUENTES AO ENSINO MÉDIO

ANEXO I FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

PAT PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR

EDITAL DE SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS PARA DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES NO NÚCLEO DE PROJETOS COMUNITÁRIOS DA PUCPR

MANUAL DE PREENCHIMENTO DE ART MÚLTIPLA

CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES AMBIENTAIS

R E S O L U Ç Ã O. Fica aprovado, conforme anexo, o Regulamento de Monitoria para os cursos de graduação das Faculdades Integradas Sévigné.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

I Requerimento de Inscrição ou Renovação de Inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo COMAS/SP (ANEXO I);

O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS. Faço saber que o Poder Legislativo Estadual decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Curso de Fisioterapia

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS. PORTARIA N o 74/DPC, DE 29 DE FEVEREIRO DE 2016.

DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO DE 1º DE MARÇO DE 2016.

CONSIDERANDO as políticas educacionais do Estado da Paraíba e do Governo Federal relativas à melhoria da qualidade e da avaliação do Ensino Médio;

Regimento interno Laboratório de Cromatografia CAPÍTULO I. Dos Objetivos e Definições

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI GUAÇU/SP Secretaria da Fazenda - Divisão de Arrecadação Setor de Cadastro Mobiliário CHECKLIST

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

INSTRUÇÃO NORMATIVA SAREC Nº 01, de 02 de janeiro de 2014

Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.

MENSAGEM Nº 072 /2013. Senhor Presidente, Senhores Vereadores,

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSUNTOS JURÍDICOS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 001/2011

Programa de Pós-Graduação em Zoologia

Transcrição:

LEI Nº 6.976, DE 25 DE AGOSTO DE 2008. DISPÕE SOBRE AS REGRAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA A PRÁTICA DE ESPORTES DE AVENTURA NO ESTADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS Faço saber que o Poder Legislativo Estadual decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES Art. 1 Esta lei dispõe sobre regras mínimas de segurança para a prática de esportes de aventura tais como rapel, tirolesa e escalada. Art. 2 Para efeito desta lei consideram-se: I rapel: atividade desportiva de descida de plano inclinado ou vertical utilizando técnica e equipamentos específicos e apropriados; II tirolesa: atividade desportiva que consiste em um cabo aéreo tensionado e ancorado horizontalmente entre dois pontos de níveis diferentes, pelo qual o desportista se desloca utilizando equipamentos específicos e apropriados; III escalada: atividade desportiva de subida em plano vertical inclinado, utilizando técnica e equipamentos específicos e apropriados. CAPÍTULO II DAS OBRIGAÇÕES DAS OPERADORAS Art. 3 As operadoras de serviços relacionados com a prática de esportes de aventura deverão obter prévia licença junto ao Poder Público, mediante apresentação dos seguintes documentos: I contrato social devidamente registrado; II inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ; III registro na Embratur; IV endereço completo; e

V atestado liberatório do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas. Art. 4 Por ocasião da contratação dos serviços e antes da prática desportiva de aventura, as operadoras transmitirão aos consumidores todas as informações indispensáveis ao seguro desenvolvimento de suas atividades, além de outras que se façam necessárias. Parágrafo único. As operadoras também afixarão as informações referidas no caput deste artigo em seus escritórios e bases, de modo permanente, claro e ostensivo. Art. 5 Além das informações operacionais versadas no artigo anterior, os consumidores deverão ser cientificados sobre: I dados gerais sobre as atividades, incluindo sua definição e a classificação dos cursos d água e planos inclinados, no tocante ao grau de dificuldade; II dados sobre os aspectos ambientais e turísticos dos locais visitados; III duração e extensão do percurso; IV tipo de vestuário e demais acessórios indispensáveis; V preços e serviços incluídos no pacote; VI proibição do consumo de bebidas alcoólicas ou quaisquer substâncias químicas de efeitos análogos; VII técnica e uso dos equipamentos; e VIII noções de segurança e resgate. menos: Art. 6 A operadora elaborará termo de responsabilidade em que conste, pelo I o tipo de atividade a ser praticada; II a data e o local da prática da atividade; III os dados sobre os riscos inerentes à atividade e as medidas disponibilizadas ao consumidor para reduzi-los ou afastá-los; e IV as condições mínimas de realização da atividade e possibilidade de seu cancelamento ou adiamento por caso fortuito ou força maior, ou, ainda, quando as condições de segurança estiverem comprometidas.

Parágrafo único. O termo será assinado pela operadora e pelo consumidor ou seu responsável legal, que declarará estar ciente dos riscos da atividade e das medidas postas à sua disposição para fazer-lhes frente, comprometendo-se a obedecer às orientações dadas pelos instrutores. Art. 7 Por ocasião da contratação dos serviços, a operadora exigirá do consumidor o preenchimento de ficha cadastral com as seguintes informações: I nome completo; II documento de identidade; III endereço e telefone; IV restrições médicas relevantes; V indicação de pessoa para contato em caso de acidente. Art. 8 A operadora disporá de seguro individual contra acidentes, que cubra assistência médico-hospitalar, invalidez e morte, devendo franquear cópia da apólice ao segurado. Art. 9 A operadora deverá ter como responsável técnico profissional com formação compatível para a condução das atividades referidas nesta lei devidamente comprovada. Art. 10. São também obrigações da operadora: I em face do Poder Público: a) atender, no prazo e na forma determinada, às notificações e às solicitações para o fornecimento de informações e documentos; b) assegurar o pronto acesso dos fiscais às suas instalações e documentos e às atividades desenvolvidas; II em face dos consumidores: a) prestar serviços adequados para o consumo, na forma como divulgados e contratados;

b) zelar pela manutenção e pela qualidade dos equipamentos e empregar as técnicas adequadas, tendo em vista a segurança do usuário. CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA Art. 11. O Protocolo de segurança para práticas de transposição vertical e horizontal com cordas será apresentado mediante requerimento em que seja solicitada a aprovação das estruturas e equipamentos de proteção individual, que serão usados nos eventos. 1º Somente serão aceitos requerimentos firmados por um dos seguintes interessados: 1. Proprietário do imóvel ou do estabelecimento onde será realizada a prática do esporte, legalmente habilitado junto ao CBMAL; 2. Empresa exploradora de atividades que envolvam práticas de transposição vertical e horizontal com cordas, legalmente habilitada junto ao CBMAL; 3. Profissional em técnicas de transposição vertical e horizontal com cordas, legalmente habilitado junto ao CBMAL; 4. Locatário expressamente constituído, conforme instrumento contratual escrito, legalmente habilitado junto ao CBMAL. 2º Os requerimentos dos interessados deverão ser encaminhados ao Comandante Geral do CBMAL para análise e posterior liberação. 3º Os profissionais certificados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas terão sua habilitação adquirida mediante prova prática e/ou teórica. 4º Para liberação da prática de transposição vertical e horizontal com cordas, serão juntadas ao requerimento: 1. Descrição completa dos locais de ancoragem a serem utilizados nas estruturas, devendo o profissional responsável informar as características das estruturas envolvidas através de memorial descritivo; 2. Fotos dos pontos de ancoragem a serem utilizados nas estruturas;

3. Anotação de Responsabilidade Técnica ART da estrutura onde será realizado o evento, devendo constar o carimbo do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura CREA-AL e assinatura do responsável técnico; 4. Anotação de Responsabilidade Técnica ART dos equipamentos de proteção individual a serem utilizados no evento, devendo constar o carimbo do CREA-AL e assinatura do responsável técnico. 5. Guia de recolhimento da taxa referente à emissão do Atestado Liberatório. Art. 12. Para a prestação de atendimento emergencial, é permitida a circulação de veículo motorizado nas áreas de preservação ambiental permanente. Art. 13. Incluem-se entre os equipamentos a serem obrigatoriamente disponibilizados aos consumidores: I para a prática de rapel: a) cabo; b) proteção para o cabo; c) mosquetão; d) peça freio; e) cadeirinha tipo alpinista; f) luvas; g) capacete. II para a prática de tirolesa: a) cabo; b) proteção para o cabo; c) mosquetão; d) cadeirinha tipo alpinista; e) polia;

f) luvas; g) capacete. III para a prática de escalada: a) cabo; b) mosquetão; c) ascensores; d) cadeirinha tipo alpinista; e) presilha para rocha; f) luvas. Parágrafo único. Os materiais listados neste artigo deverão estar de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou normas internacionais aceitas no território brasileiro, conforme 1º do art. 1º da Lei Federal nº. 9.615, de 24 de março de 1998. Art. 14. Os equipamentos e procedimentos de proteção, resgate e primeiros socorros incluirão, sem prejuízo de outros que se façam necessários: celular; I comunicação entre as equipes no percurso e a base de apoio, via rádio ou II estabelecimento de rotas de fuga; III manutenção de uma vaga na embarcação de segurança para cada cinco pessoas, nas atividades aquáticas realizadas em trechos intermediários; IV disponibilidade de veículo para demandar ao local, de modo a efetuar remoções de emergência; V equipamento de localização (bússola ou GPS); VI presença obrigatória de um instrutor para cada grupo de cinco usuários em qualquer atividade; e

VII treinamento obrigatório antes do início da atividade devidamente comprovado. Parágrafo único. Fica proibida a utilização de artefatos pirotécnicos nas atividades previstas nesta lei, exceto sinalizadores de emergência. CAPÍTULO IV DAS SANÇÕES sanções: Art. 15. A operadora que infringir o disposto nesta lei fica sujeita às seguintes I - multa; II - suspensão temporária da atividade; III - cassação de licença do estabelecimento ou da atividade; e IV - interdição, total ou parcial, do estabelecimento ou da atividade. Parágrafo único. As penas de suspensão temporária da atividade, cassação de licença do estabelecimento ou da atividade, interdição, total ou parcial, do estabelecimento ou da atividade serão aplicadas, quando a operadora reincidir na infração, observados o contraditório e a ampla defesa. CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 16. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias da data de sua publicação. Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO REPÚBLICA DOS PALMARES, em Maceió, 25 de agosto de 2008, 191º da Emancipação Política e 120º da República. TEOTONIO VILELA FILHO Governador Este texto não substitui o publicado no DOE de 26.08.2008.