Sumário SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES... 2 Introdução... 2 Caracterização... 2 Lei nº 10.406... 3 Obrigações... 4 Dissolução da sociedade... 5 Conclusão... 6 Referências bibliográficas... 7 Anexo I - Modelo de Contrato Social para Sociedade em Comandita Simples... 8 1
SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES Introdução Do italiano accomandita, commenda, depósito ou guarda. Tal sociedade surgiu na Idade Média, em Florença, Itália, sendo, talvez, a mais antiga sociedade mercantil de que se tem notícia. Sua denominação deriva do contrato de commenda, muito usado nas cidades comerciais italianas dos sécs. XII e XIII, mediante o qual se entregava, àquele que empreendia viagem marítima, certa importância em dinheiro ou mercadorias, para que comerciasse em seu próprio nome e risco, repartindo eventuais lucros. Modernamente, a sociedade em comandita simples é formada por duas espécies de sócios: comanditados, com responsabilidade solidária e ilimitada, e comanditários, com responsabilidade limitada. Determina o art. 314 do CCom que a administração da sociedade em comandita cabe, exclusivamente, aos sócios comanditados, proibidos, aos sócios comanditários, atos de gestão. A firma ou razão social deve cumprir os requisitos do art. 3º, 2º, do D. 916, de 24.10.1890, sobre registro de firmas ou razões comerciais, quais sejam: nome ou firma de um ou mais sócios pessoal e solidariamente responsáveis com o aditamento por extenso ou abreviado - e companhia, sem que se inclua o nome completo ou abreviado de qualquer comanditário, podendo a que tiver o capital dividido em ações qualificar-se por denominação especial ou pela designação de seu objeto seguida das palavras - Sociedade em comandita por ações, e da firma. - CCom: arts. 311 a 314; D. 916: art. 3º, 2º. - Almeida, Amador Paes de, Manual das Sociedades Comerciais, São Paulo, Saraiva, 2ª ed., 1979, pp. 105 e segs. Uma característica da sociedade em comandita simples é que nela tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota (art. 1.045, Código Civil). Determina-se ainda, no parágrafo único, que o contrato discrimine os comanditados e os comanditários. De forma sucinta e objetiva, Rubens Requião faz a seguinte definição: Ocorre a sociedade em comandita simples quando duas ou mais pessoas se associam, para fins comerciais, obrigando-se uns como sócios solidários, ilimitadamente responsáveis, e sendo outros simples prestadores de capitais, com a responsabilidade limitada às suas contribuições de capital. Aqueles são chamados sócios comanditados, e estes, sócios comanditários. Caracterização Regida pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, em seus artigos 1.045 a 1.051, a sociedade em comandita é o tipo societário em que há um ou mais sócios que entram com capitais sem tomar parte na administração. 2
Não há necessidade do sócio comanditário, na sociedade em comandita ter o nome do na Junta Comercial, porém, é necessário que se declare no mesmo registro a quantia certa do total dos fundos postos em comanditas. Os sócios comanditários não podem praticar nenhum ato de gestão, sequer podem ser empregados da sociedade, contudo, podem tomar parte nas deliberações da mesma. A sociedade em comandita simples organiza-se sob razão social finalizada por "& CIA.", na qual estão compreendidos os nomes de dois ou mais sócios comanditados, solidária e ilimitadamente responsáveis para com terceiros, pelas obrigações por ela contraídas, e mais os nomes de outros ou outros sócios comanditários, cuja responsabilidade não ultrapassa o valor das cotas, não representadas por ações, com que contribuíram, salvo se praticarem quaisquer atos de gestão, se envolver-se em negócios comuns da firma ou desta fizerem parte, casos que implicarão na sua co-participação em todos os encargos sociais, sendo que a gerência só poderá caber a sócio comanditado. Com a entrada em vigor da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, nenhuma alteração foi introduzida. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 Código Civil CAPÍTULO III - Da Sociedade em Comandita Simples Art. 1045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota. Parágrafo único. O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários. Art. 1046. Aplicam-se à sociedade em comandita simples as normas da sociedade em nome coletivo, no que forem compatíveis com as deste Capítulo. Parágrafo único. Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo. Art. 1047. Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da sociedade e de lhe fiscalizar as operações, não pode o comanditário praticar qualquer ato de gestão, nem ter o nome na firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado. Parágrafo único. Pode o comanditário ser constituído procurador da sociedade, para negócio determinado e com poderes especiais. Art. 1048. Somente depois de averbada a modificação do contrato, produz efeito, quanto a terceiros, a diminuição da quota do comanditário, em conseqüência de ter sido reduzido o capital social, sempre sem prejuízo dos credores preexistentes. Art. 1049. O sócio comanditário não é obrigado à reposição de lucros recebidos de boa-fé e de acordo com o balanço. 3
Parágrafo único. Diminuído o capital social por perdas supervenientes, não pode o comanditário receber quaisquer lucros, antes de reintegrado aquele. Art. 1050. No caso de morte de sócio comanditário, a sociedade, salvo disposição do contrato, continuará com os seus sucessores, que designarão quem os represente. Art. 1051. Dissolve-se de pleno direito a sociedade: I - por qualquer das causas previstas no art. 1.044; II - quando por mais de cento e oitenta dias perdurarem a falta de uma das categorias de sócio. Parágrafo único. Na falta de sócio comanditado, os comanditários nomearão administrador provisório para praticar, durante o período referido no inciso II e sem assumir a condição de sócio, os atos de administração. Obrigações No âmbito das obrigações dos sócios, há duas: participar da formação do capital social e das perdas sociais até o limite da respectiva responsabilidade subsidiária, de acordo com o tipo societário. O sócio que não cumpre com a sua obrigação de contribuir para a formação do capital social é denominado remisso, e os demais sócios podem optar por sua exclusão, com diminuição do capital social. A não-integralização do prometido dentro dos prazos contratualmente fixados implica a mora do sócio inadimplente. No campo dos direitos, há os seguintes: participação nos resultados sociais (os lucros gerados pela sociedade terão como destinações: capitalização, constituição de reserva ou distribuição entre os sócios), administração da sociedade (o sócio pode intervir na administração, participando da escolha do administrador, da definição da estratégia dos negócios), fiscalização da administração (o sócio pode examinar livros e documentos, e há prestação de contas aos sócios pelos administradores), direito de retirada (o sócio pode se retirar da sociedade, sob condições, dissolvendo-a parcialmente). O tipo de nome empresarial possível para a sociedade em comandita simples é a firma social, formada pelo nome de um, alguns ou todos os sócios comanditados, acrescido da expressão & Cia. Ainda, é obrigatório ME ou microempresa e EPP ou empresa de pequeno porte, logo após a inscrição desse enquadramento na Junta Comercial. No campo dos direitos, há os seguintes: participação nos resultados sociais (os lucros gerados pela sociedade terão como destinações: capitalização, constituição de reserva ou distribuição entre os sócios), administração da sociedade (o sócio pode intervir na administração, participando da escolha do administrador, da definição da estratégia dos negócios), fiscalização da administração (o sócio pode examinar livros e documentos, e há prestação de contas aos sócios pelos administradores), direito de retirada (o sócio pode se retirar da sociedade, sob condições, dissolvendo-a parcialmente). Quanto à exclusão dos sócios, é necessária a ocorrência de alguma destas causas: mora na integralização (o sócio deixa de cumprir, nos prazos, com a sua obrigação de integralizar a cota 4
por ele subscrita) ou justa causa (violação ou falta de cumprimento das obrigações sociais). A exclusão não é assunto de deliberação da sociedade. Não é a sociedade que expulsa o seu sócio; são os demais sócios. Na sociedade em comandita simples, a expulsão do sócio (minoritário ou majoritário) somente pode ser extrajudicial, quando fundado na mora do remisso. Se o fundamento é diverso, descumprimento de outras obrigações sociais, a expulsão deve ser sempre judicial. Uma característica da sociedade em comandita simples é o fato de que nem todos os sócios podem ser gerentes. A gerência da sociedade compete aos sócios comanditados ou, dentre eles, os que forem designados no contrato social. Se nada estabelecer o contrato, todos os comanditados são gerentes e podem utilizar a firma ou razão social. É vedado ao sócio comanditário dar nome à razão social, sob pena de se tornar solidária e ilimitadamente responsável pelas obrigações sociais, o mesmo ocorre se se imiscuir na administração da sociedade. O sócio comanditário deve permanecer em sua posição discreta e secundária de simples prestador de capital. Não deve comparecer perante terceiro, dando a impressão de que seja sócio solidário ou gerente, induzindo-o ao erro sobre sua verdadeira posição nos negócios sociais. Essa discrição não pode inibir ou impedir o comanditário de participar das deliberações da sociedade e fiscalizar suas operações. Esses comportamentos são direitos dos sócios e devem ser praticados normalmente, pois não caracterizam, manifestações de poder de administração. Dissolução da sociedade Dissolução pode ser empregada para designar significados diferentes: todo o processo de término da personalidade jurídica da sociedade comercial ou o ato específico que desencadeia este processo ou que importa na desvinculação de um dos sócios no quadro associativo. A dissolução opera o desfazimento do ato constitutivo da sociedade empresarial. Quanto às espécies de dissolução, existem a parcial (ou resolução da sociedade em relação a um sócio) e a total. A dissolução que não se refere à pessoa jurídica, propriamente, mas dos vínculos contratuais que a originaram, permanecendo a sociedade por força dos demais não-dissolvidos, constitui-se dissolução parcial. Caso todos os vínculos contratuais sejam dissolvidos, deixando a sociedade de existir, trata-se de dissolução total. Distingue-se, ainda, a dissolução em judicial (dá-se por sentença do juiz proferida em ação específica) ou extrajudicial (operada por deliberação dos sócios registrados em ata, distrato ou alteração contratual). São causas de dissolução total: vontade dos sócios (é necessária a unanimidade, decurso do prazo determinado de duração (os sócios podem concordar quanto ao decurso e firmar destrato, operando-se a dissolução extrajudicial), falência (dissolução necessariamente judicial), exaurimento do objeto social (atendido o objeto determinado no contrato, não há mais razão para continuar a pessoa jurídica), inexequibilidade do objeto social (pode ser judicial ou extrajudicial), unipessoalidade por mais de 180 dias (só se admite uma hipótese de sociedade 5
com um único sócio, a subsidiária integral), causas contratuais (o próprio contrato pode prever outras causas). Causas de dissolução parcial: vontade dos sócios (por deliberação dos sócios, pode ser promovida a dissolução parcial), morte dos sócios (os seus sucessores não são obrigados a entrar na sociedade), retirada de sócio (direito que o sócio pode acionar a qualquer tempo), exclusão de sócio (pode ser judicial ou extrajudicial), falência de sócio (a lei determina a apuração dos haveres do falido para pagamento à massa), liquidação da quota a pedido do credor de sócio (no caso de falta de outros bens do executado). À dissolução total seguem-se a liquidação e a partilha, enquanto à dissolução parcial segue-se a apuração de haveres. Entre uma e outra forma de dissolução, não pode existir diferença de conteúdo econômico. Em relação à sociedade em comandita simples, dissolve-se de pleno direito pelas seguintes causas: I o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação. Caso em que se prorrogará por tempo indeterminado; II o consenso unânime dos sócios; III a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado; IV a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de 180 (cento e oitenta) dias; V a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar. Além dessas causas, a sociedade em comandita simples também pode ser dissolvida pela declaração de falência. O Código acrescentou essa hipótese de dissolução (a ausência, por mais de seis meses, de uma das categorias de sócio), prevendo na falta de sócio comanditado, a nomeação de administrador provisório, por até seis meses, para que os negócios prossigam até a regularização (ingresso do sócio comanditado). No caso de morte do sócio comanditado, há a dissolução parcial da sociedade, a não ser que o contrato social estipule de modo expresso o ingresso dos sucessores. Caso faleça o comanditário, a sociedade, em princípio não se dissolve, continuando com os sucessores, aos quais cabe indicar um representante. Somente se previsto expressamente no contrato, os sobreviventes poderão liquidar ass quotas do comanditário falecido. Logo, as conseqüências da morte de sócio variam de acordo com a espécie de sócio falecido: no caso dos comanditados, trata-se de pessoas (caso o contrato não disponha de forma contrária); entre os comanditários é de capital (se o contrato não dispuser diversamente). 6
Conclusão A sociedade em comandita simples pode ser considerada a sociedade comercial mais antiga, como se observa no estudo da formação histórica das sociedades, ainda que se encontrassem nos povos mais antigos os traços marcantes das sociedades em geral. Comandita simples é o tipo societário, em que duas ou mais pessoas se associam, para fins comerciais, obrigando-se uns como solidários, ilimitadamente responsáveis, e outros simples prestadores de capitais, com a responsabilidade limitada às suas contribuições de capital. Aqueles são denominados sócios comanditados (pessoas físicas), e estes, sócios comanditários (pessoas físicas ou jurídicas). Quanto à gerência, ela pode ser exercida por qualquer sócio comanditado. O nome empresarial é a firma social, formada a partir de um, alguns, ou todos os nomes dos sócios comanditados. Deve-se usar a expressão e companhia por extenso ou abreviadamente. A comandita simples pode ser dissolvida por vencimento do prazo de duração, vontade unânime dos sócios, deliberação da maioria dos sócios (quando se tratar de sociedade constituída por prazo indeterminado), falta de pluralidade de sócios (no prazo de 180 dias), cassação de autorização para funcionar, falência, falta de uma das categorias de sócio por mais de 180 dias. Dessa forma, apesar desse tipo societário estar em desuso, a sociedade em comandita simples já foi consagrada como uma das espécies mais difundida de sociedade comercial, a ponto de ser considerada uma engenhosa criação do gênio jurídico italiano. Sendo disciplinada pelo Código Civil de 2002 nos arts. 1.045 a 1.051 demonstram-se, assim, a sua (ainda presente) relevância no cenário societário brasileiro. 7
Referências bibliográficas ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das sociedades comerciais. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 1998. p. 4. Ibidem. p. 91. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. v. 1. p. 417. OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Direito empresarial à luz do Código Civil brasileiro. Jus Navigandi, Teresina, a. 7, n. 63, mar. 2003. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 149. NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. v. 1. p. 342. Art. 1033, novo Código Civil. ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das sociedades comerciais. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 1998. p. 92. TERRELL, Joseph Robert. Direito empresarial: nome empresarial no novo Código Civil. Jus Navigandi, Teresina, a. 7, n. 64, abr. 2003. <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3923> 8
Anexo I - Modelo de Contrato Social para Sociedade em Comandita Simples CONTRATO SOCIAL DE SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES Os abaixo-assinados,..., brasileiro, casado, comerciante, residente e domiciliado nesta capital, à rua... nº..., portador da Carteira de Identidade nº... e do CIC nº...;..., brasileiro, solteiro, maior, comerciante, residente e domiciliado nesta capital, à rua..., nº..., portador da Carteira de Identidade RG nº... e do CIC nº...; e..., brasileiro, casado, engenheiro, residente e domiciliado em..., à rua..., nº..., portador da Carteira de Identidade nº... e do CIC nº..., por este instrumento particular têm justo e contratado entre si uma sociedade em comandita simples, que se regerá pelas seguintes cláusulas: I - A sociedade girará sob a razão social de... e terá sede nesta capital à rua..., nº..., tendo o foro desta Comarca para qualquer ação fundada no presente contrato. II - O objeto da sociedade é a fabricação, o comércio e a importação de máquinas e acessórios para as indústrias de papel. III - O capital social será de R$... (... reais), neste ato realizado em dinheiro, subscrevendo o sócio... R$... (... reais), o sócio... R$... (... reais) e o sócio... R$... (... reais). IV - Os sócios... e... são solidários e o sócio... é comanditário. V - O sócio comanditário somente se obriga pela importância da comandita. VI - O prazo de duração da sociedade será de cinco anos, a contar desta data. VII - O uso da firma é reservado exclusivamente aos sócios solidários, que só poderão usá-la nos negócios sociais, sendo expressamente proibido o seu uso em qualquer garantia, fiança, endosso ou negócio estranho à sociedade. VIII - Os sócios solidários terão direito a uma retirada mensal, a título de pro labore, fixada anualmente, dentro dos limites estabelecidos pelo regulamento do imposto de renda, e a ser levada a débito de Despesas Gerais ou de conta subsidiária. IX - Os lucros ou prejuízos verificados em balanço anual, encerrado em 31 de dezembro de cada ano, serão distribuídos em proporção à quota de capital de cada sócio. X - O falecimento de um dos sócios antes de findo o prazo contratual acarretará a dissolução da sociedade. XI - As divergências surgidas entre os sócios serão resolvidas por dois árbitros, sendo a sua decisão acatada por aqueles. E, por se acharem assim justos e contratados, lavram o presente instrumento em quatro vias de igual teor, assinadas por todos os sócios, juntamente com duas testemunhas, sendo uma via arquivada na Junta Comercial....,... de... de 20... Assinatura dos Sócios: Testemunhas: Assinatura da firma comercial por quem de direito: 9