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42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5

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Transcrição:

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE ENERGIA ELÉTRICA MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE ENERGIA ELÉTRICA DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março 216 Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216

Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março 216 Ministério de Minas e Energia Ministro Carlos Eduardo de Souza Braga Secretário-Executivo Luiz Eduardo Barata Ferreira Secretário de Energia Elétrica Ildo Wilson Grüdtner Diretor do Departamento de Monitoramento do Sistema Elétrico - DMSE Domingos Romeu Andreatta Equipe Técnica Guilherme Silva de Godoi (Coordenação) André Grobério Lopes Perim Bianca Maria Matos de Alencar Braga Igor Souza Ribeiro João Daniel de Andrade Cascalho Jorge Portella Duarte José Brito Trabuco Esplanada dos Ministérios Bloco U 6º andar 7.65-9 Brasília - DF http://www.mme.gov.br Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. CONDIÇÕES HIDROMETEOROLÓGICAS... 2 2.1. Anomalia de Precipitação no Mês Brasil... 2 2.2. Precipitação Acumulada Principais Bacias... 3 2.3. Energia Natural Afluente Armazenável... 4 2.4. Energia Armazenada... 6 3. INTERCÂMBIOS DE ENERGIA ELÉTRICA... 9 3.1. Principais Intercâmbios Verificados... 9 4. MERCADO CONSUMIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA... 1 4.1. Consumo de Energia Elétrica... 1 4.2. Unidades Consumidoras... 12 4.3. Consumo Total de Energia Elétrica no Brasil... 12 4.4. Demandas Máximas... 13 4.5. Demandas Máximas Mensais... 13 5. CAPACIDADE INSTALADA DE GERAÇÃO NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO... 15 6. LINHAS DE TRANSMISSÃO INSTALADAS NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO*... 16 7. PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA... 17 7.1. Matriz de Produção de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro... 17 7.2. Matriz de Produção de Energia Elétrica no Sistema Interligado Nacional... 18 7.3. Matriz de Produção de Energia Elétrica nos Sistemas Isolados... 18 7.4. Geração Eólica... 19 7.5. Energia de Reserva... 2 7.6. Comparativo de Geração Verificada e Garantia Física... 22 8. EXPANSÃO DA GERAÇÃO... 25 8.1. Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração... 25 8.2. Previsão da Expansão da Geração... 26 9. EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO... 27 9.1. Entrada em Operação de Novas Linhas de Transmissão... 27 9.2. Entrada em Operação de Novos Equipamentos em Instalações de Transmissão... 27 9.3. Previsão da Expansão de Linhas de Transmissão... 28 Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216

9.4. Previsão da Expansão da Capacidade de Transformação... 28 1. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO E DESPACHO TÉRMICO... 29 1.1. Evolução do Custo Marginal de Operação... 29 1.2. Despacho Térmico... 3 11. ENCARGOS SETORIAIS... 3 12. DESEMPENHO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO... 32 12.1. Ocorrências no Sistema Elétrico Brasileiro... 32 12.2. Indicadores de Continuidade... 33 Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216

LISTA DE FIGURAS Figura 1. Anomalia de precipitação (mm) no mês de março de 216 Brasil.... 2 Figura 2. Precipitação (mm) acumulada de 1/3 a 3/3/216 nas principais bacias, referenciadas à média histórica.... 3 Figura 3. ENA Armazenável: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.... 4 Figura 4. ENA Armazenável: Subsistema Sul.... 4 Figura 5. ENA Armazenável: Subsistema Nordeste.... 5 Figura 6. ENA Armazenável: Subsistema Norte.... 5 Figura 7. EAR: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.... 7 Figura 8. EAR: Subsistema Sul.... 7 Figura 9. EAR: Subsistema Nordeste.... 8 Figura 1. EAR: Subsistema Norte-Interligado.... 8 Figura 11. Principais intercâmbios de energia (MWmédios).... 9 Figura 12. Consumo de energia elétrica no mês e acumulado em 12 meses.... 11 Figura 13. Demandas máximas mensais: SIN.... 13 Figura 14. Demandas máximas mensais: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.... 13 Figura 15. Demandas máximas mensais: Subsistema Sul.... 14 Figura 16. Demandas máximas mensais: Subsistema Nordeste.... 14 Figura 17. Demandas máximas mensais: Subsistema Norte.... 14 Figura 18. Matriz de capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil sem importação contratada.... 15 Figura 19. Linhas de transmissão de energia elétrica instaladas no SEB.... 16 Figura 2. Matriz de produção de energia elétrica no Brasil.... 17 Figura 21. Capacidade Instalada e Geração das Usinas Eólicas do Nordeste.... 19 Figura 22. Capacidade Instalada e Geração das Usinas Eólicas do Sul.... 19 Figura 23. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada em 215.... 2 Figura 24. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada em 216.... 21 Figura 25. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada nos últimos 12 meses, por fonte.... 21 Figura 26. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas hidrelétricas (UHE, PCH e CGH).... 22 Figura 27. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas eólicas.... 22 Figura 28. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas térmicas a biomassa.... 23 Figura 29. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a óleo... 23 Figura 3. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a gás... 24 Figura 31. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a carvão... 24 Figura 32. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas do SIN.... 25 Figura 33. CMO: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.... 29 Figura 34. Evolução do CMO e do despacho térmico verificado no mês.... 3 Figura 35. Encargos Setoriais: Restrição de Operação... 31 Figura 36. Encargos Setoriais: Segurança Energética.... 31 Figura 37. Encargos Setoriais: Serviços Ancilares.... 31 Figura 38. Ocorrências no SIN: montante de carga interrompida e número de ocorrências.... 33 Figura 39. DEC do Brasil.... 34 Figura 4. FEC do Brasil.... 34 Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216

LISTA DE TABELAS Tabela 1. Energia Armazenada nos Subsistemas do SIN.... 6 Tabela 2. Principais limites de intercâmbio.... 9 Tabela 3. Consumo de energia elétrica no Brasil: estratificação por classe.... 11 Tabela 4. Consumo médio de energia elétrica por classe de consumo.... 11 Tabela 5. Unidades consumidoras no Brasil: estratificação por classe.... 12 Tabela 6. Demandas máximas no mês e recordes por subsistema.... 13 Tabela 7. Matriz de capacidade instalada*** de geração de energia elétrica do Brasil.... 15 Tabela 8. Linhas de transmissão de energia elétrica no SEB.... 16 Tabela 9. Matriz de produção de energia elétrica no SIN... 18 Tabela 1. Matriz de produção de energia elétrica nos sistemas isolados.... 18 Tabela 11. Entrada em operação de novos empreendimentos de geração.... 26 Tabela 12. Previsão da expansão da geração (MW).... 26 Tabela 13. Entrada em operação de novas linhas de transmissão.... 27 Tabela 14. Entrada em operação de novos transformadores em instalações de transmissão.... 27 Tabela 15. Previsão da expansão de novas linhas de transmissão.... 28 Tabela 16. Previsão da expansão da capacidade de transformação.... 28 Tabela 17. Evolução da carga interrompida no SIN devido a ocorrências.... 32 Tabela 18. Evolução do número de ocorrências.... 32 Tabela 19. Evolução do DEC em 216.... 33 Tabela 2. Evolução do FEC em 216.... 33 Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216

1. INTRODUÇÃO No mês de março de 216, os valores de afluências brutas foram superiores à média de longo termo MLT no subsistema Sul e inferiores à média nos demais subsistemas. No mês, foram verificados 9.65 MWmédios de geração térmica programada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, contribuindo para elevar os estoques dos reservatórios. A variação da energia armazenada equivalente em relação ao final de fevereiro de 216 apresentou a seguinte distribuição por subsistema: +7,4 pontos percentuais (p.p.) no Sudeste/Centro-Oeste, +2,5 p.p. no Sul, +2,9 p.p. no Nordeste e +15,3 p.p. no Norte. O armazenamento do subsistema Nordeste atingiu o valor de 34,7%EAR. No dia 2 de março de 216, foi realizada a 166ª reunião (ordinária) do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico CMSE. Na ocasião, dentre outros assuntos, a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL realizou apresentação sobre a metodologia utilizada para a gestão dos contratos de empreendimentos de transmissão de energia elétrica. Conforme destacado, o objetivo é adotar procedimentos formais para avaliar a gestão dos concessionários na fase de implantação das obras, tanto sob aspectos técnicos quanto econômico-financeiros. Além disso, na ocasião, o CMSE deliberou pela adoção do período de bloqueio para restrição de intervenções nas instalações estratégicas de suprimento de energia elétrica à cidade do Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 216, e às cidades que sediarão os jogos de futebol, eventos que ocorrerão no país entre agosto e setembro de 216. No dia 23 de março de 216, foi liberada para operação em teste a UG 1 (611,1 MW) da UHE Belo Monte, no município de Vitória do Xingu (PA), concedida à Norte Energia S.A., conforme Despacho ANEEL nº 76/216. No dia 3 de março de 216, foram publicadas as Resoluções Autorizativas da ANEEL com a revogação das autorizações para a implantação de diversas usinas térmicas no município de Candeias, na Bahia, outorgadas a empresas do Grupo Bertin, referentes ao Leilão A-5 nº3/28, e totalizando 1.59 MW de capacidade instalada. Entraram em operação comercial no mês 351,32 MW de capacidade instalada de geração, 165, km de linhas de transmissão e 2.1 MVA de transformação na Rede Básica. Em 216 a expansão do sistema totalizou 1.687,78 MW de capacidade instalada de geração, 455,1 km de linhas de transmissão de Rede Básica e conexões de usinas e 3.84 MVA de transformação na Rede Básica. No mês de março de 216 a capacidade instalada total de geração de energia elétrica do Brasil atingiu 142.61 MW. Em comparação com o mesmo mês em 215, houve um acréscimo de 7.265 MW, sendo 2.735 MW de geração de fonte hidráulica, de 1.74 MW de fontes térmicas, 2.818 MW de fonte eólica e 8 MW de fonte solar. No mês de janeiro de 216, a geração hidráulica correspondeu a 76,5% do total gerado no país, 5, p.p. superior ao verificado no mês anterior, e a participação da produção eólica na matriz de produção de energia elétrica do Brasil reduziu 1,8 p.p. A participação de usinas térmicas na matriz de produção de energia elétrica, em termos globais, reduziu 3,2 p.p. entre dezembro de 215 e janeiro de 216, com destaque para as variações de -2,2 p.p. de geração a biomassa, cujo comportamento é sazonal, e -,7 p.p. de geração a gás. O fator de capacidade médio da geração eólica da região Nordeste reduziu 2,8 p.p. frente ao mês anterior, atingindo 19,6%. Já na região Sul, houve aumento de 2,6 p.p. deste fator, atingindo 32,5%. No acumulado dos últimos doze meses, com relação ao mesmo período anterior, houve redução de 2,4 p.p. no fator de capacidade na região Nordeste, chegando a 38,2%, enquanto que na região Sul o fator de capacidade das usinas aumentou cerca de 1,6 p.p., atingindo 29,1%. Com relação ao mercado consumidor, em fevereiro de 216, o consumo de energia elétrica atingiu 45.589 GWh, considerando autoprodução e acrescido das perdas, valor 2,7% inferior ao verificado no mês anterior e representando redução de 1,% em relação ao consumo de fevereiro de 215. Além disso, foi verificada a expansão de 2,7% no número de unidades consumidoras residenciais em comparação ao mesmo mês do ano anterior. As informações apresentadas neste Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro referem-se a dados consolidados até o dia 31 de março de 216, exceto quando indicado. O Subsistema Sudeste/Centro-Oeste é composto pelos estados das Regiões Sudeste e Centro-Oeste, Acre e Rondônia. O Subsistema Sul é composto pelos estados da Região Sul. O Subsistema Nordeste é composto pelos estados da Região Nordeste, exceto o Maranhão. O Subsistema Norte é composto pelos estados do Pará, Tocantins, Maranhão, Amazonas e Amapá. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 1

2. CONDIÇÕES HIDROMETEOROLÓGICAS Durante o mês de março de 216, a atuação de sistemas de baixa pressão nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e o avanço de frentes frias, ocasionaram precipitação nas bacias hidrográficas dos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste, no Tocantins e em pontos isolados do São Francisco, com totais significativos nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu e Grande, onde foram observadas anomalias positivas de chuva. As temperaturas mínimas do mês de março estiveram um pouco acima do normal para a época do ano em praticamente todo o país, atingindo desvios de até +3ºC em alguns locais. Apenas na região Sul, as temperaturas mínimas estiveram em torno da média climatológica. Por sua vez, as temperaturas máximas estiveram abaixo da média climatológica na região Sul (desvios de até -3ºC) e acima da média climatológica na região Nordeste (desvios de até +5ºC). Nas demais regiões, as temperaturas máximas estiveram em torno da média climatológica. As ENAs brutas verificadas em cada subsistema foram: 99 %MLT 64.145 MW médios no Sudeste/Centro- Oeste (43º pior valor*), 211 %MLT 14.871 MW médios no Sul (4º melhor valor*), 32 %MLT 4.74 MW médios no Nordeste (2º pior valor*) e 56 %MLT 8.949 MW médios no Norte-Interligado (4º pior valor*). Ressalta-se que foram armazenáveis 76 %MLT no Sudeste/Centro-Oeste, 167 %MLT no Sul, 32 %MLT no Nordeste e 54 %MLT no Norte. * considerando um histórico de afluências para o mês em 84 anos (1931 a 214). 2.1. Anomalia de Precipitação no Mês Brasil Figura 1. Anomalia de precipitação (mm) no mês de março de 216 Brasil. Fonte: CPTEC/INPE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 2

2.2. Precipitação Acumulada Principais Bacias Sub-Bacia do Rio Grande Sub-Bacia Paranaíba Bacia do Rio Paranapanema Precipitação 1-3/3/216*: 182,9 mm MLT de março: 17,1 mm Precipitação 1-3/3/216*: 152,7 mm MLT de março: 193, mm Precipitação 1-3/3/216*: 99, mm MLT de março: 135,5 mm Bacia do Rio Tiete Sub-Bacia do Paraíba do Sul Bacia do Tocantins Precipitação 1-3/3/216*: 149,3 mm MLT de março: 153, mm Precipitação 1-3/3/216*: 135,3 mm MLT de março: 159,5 mm Precipitação 1-3/3/216*: 172,6 mm MLT de março: 233,2 mm Bacia do São Francisco Sub-Bacia do Rio Iguaçu Bacia do Rio Uruguai Precipitação 1-3/3/216*: 57,7 mm MLT de março: 14,6 mm Precipitação 1-3/3/216*: 143,6 mm MLT de março: 137,5 mm Precipitação 1-3/3/216*: 17,4 mm MLT de março: 134,5 mm Figura 2. Precipitação (mm) acumulada de 1/3 a 3/3/216 nas principais bacias, referenciadas à média histórica. Fonte: CPTEC * A data refere-se ao último dado acumulado do mês de referência disponibilizado em dia útil. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 3

13.468 1.81 1.366 11.799 7.428 11.77 6.716 6.56 12.87 17.27 7.22 1.559 15.51 11.23 12.63 12% 16% 76% 68% ENA (MW med) 138% 124% 88% 142% 167% 12% 129% 171% 185% 117% 156% 21.438 61.369 34.252 48.98 42.461 49.243 36.369 29.891 22.973 26.471 16.92 21.46 18.779 26.173 35.589 38% 91% 9% 12% 89% 125% 97% 99% 58% ENA (MW med) 87% 78% 77% 73% 76% 98% Ministério de Minas e Energia 8. 2.3. Energia Natural Afluente Armazenável Subsistema Sudeste/Centro-Oeste 64. 48. 32. 16. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MLT 62.621 67.96 64.793 51.392 37.531 3.897 24.575 19.764 19.73 22.97 29.869 45.627 MLT ENA 215 ENA 216 2. Figura 3. ENA Armazenável: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Subsistema Sul Fonte dos dados: ONS 16. 12. 8. 4. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MLT 7.35 8.39 7.48 6.62 8.598 1.293 1.977 1.281 12.6 13.318 9.344 7.386 MLT ENA 215 ENA 216 Figura 4. ENA Armazenável: Subsistema Sul. Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 4

6.26 4.663 7.27 9.287 1.632 8.629 1.774 8.398 5.149 2.767 1.776 1.228 1.169 1.364 1.76 76% 65% 59% 44% 29% 46% 83% 94% 6% ENA (MW med) 54% 54% 8% 68% 68% 69% 3.541 5.366 4.17 13.731 5.338 4.74 6.761 4.388 2.557 1.947 1.696 1.3 95 833 2.847 25% 49% 49% 42% 28% 15% 28% 32% 6% 53% 28% 38% 36% 56% ENA (MW med) 93% Ministério de Minas e Energia 2. Subsistema Nordeste 16. 12. 8. 4. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MLT 14.121 14.764 14.7 11.993 7.265 4.793 3.954 3.445 3.82 3.371 5.516 1.167 MLT ENA 215 ENA 216 2. Figura 5. ENA Armazenável: Subsistema Nordeste. Subsistema Norte Fonte dos dados: ONS 16. 12. 8. 4. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MLT 1.137 13.657 15.98 15.959 1.863 5.759 3.542 2.475 1.886 1.977 3.94 5.883 MLT ENA 215 ENA 216 Figura 6. ENA Armazenável: Subsistema Norte. Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 5

2.4. Energia Armazenada No mês de março de 216 houve aumento no nível de armazenamento do reservatório equivalente de todos os subsistemas. Neste mês, houve contribuição de aproximadamente 9.65 MWmédios de produção térmica, valor cerca de 1.6 MWmédios inferior ao verificado no mês anterior. Houve elevação de 7,4 p.p. no armazenamento equivalente do subsistema Sudeste/Centro-Oeste durante o mês de março, atingindo 58,3 %EAR, valor 29,8 p.p. superior ao verificado no final de março de 215 (28,5 %EAR), e 23,8 p.p. superiores ao armazenamento no mesmo mês de 21 (34,5 %EAR). As disponibilidades energéticas da UHE Itaipu foram exploradas em todos os períodos de carga, em função das altas afluências e a fim de minimizar vertimentos para controle do nível de armazenamento de seu reservatório, respeitando-se as restrições operativas da usina e os limites elétricos vigentes na interligação Sul Sudeste/Centro-Oeste (RSE). Na região Sul, em função das condições hidroenergéticas, a geração das usinas hidrelétricas foi explorada em todos os períodos de carga, respeitando-se as restrições operativas das usinas e os limites elétricos vigentes na interligação Sul Sudeste/Centro-Oeste. No mês de março, houve um aumento do estoque de água neste reservatório equivalente de 2,5 p.p, atingindo 97,6 %EAR, valor 58,3 p.p. superior ao armazenamento do final do mês de março de 215 (39,3%EAR). No subsistema Nordeste houve replecionamento de 2,9 p.p. no reservatório equivalente, atingindo 34,7 %EAR ao final do mês de março, valor 11,2 p.p. superior ao verificado ao final de março de 215 (23,5 %EAR) e 2,5 p.p. inferior ao armazenamento no mesmo mês de 21 (37,2 %EAR). A coordenação hidráulica das usinas da bacia do rio São Francisco na região Nordeste foi efetuada visando a implementação da política de redução da defluência mínima, nas UHEs Sobradinho e Xingó, sendo o intercâmbio de energia e a geração térmica local responsáveis pelo fechamento do balanço energético da região Nordeste. No dia 17 de março, a defluência mínima da UHE Xingó foi reduzida para patamar da ordem de 8 m³/s, após permanecer em patamar de 9 m³/s desde o dia 26 de fevereiro, em função de ação judicial. No dia 17 de março, a defluência da UHE Três Marias também foi reduzida do patamar de 15 m³/s para 1 m³/s. O armazenamento equivalente do subsistema Norte-Interligado atingiu 58,4 %EAR ao final do mês de março, apresentando replecionamento de 15,3 p.p em comparação ao mês anterior e correspondendo a 3,5 p.p. inferiores ao armazenamento do final de março de 215 (61,9 %EAR). A geração da UHE Tucuruí foi explorada prioritariamente nos períodos de carga média e pesada para fechamento do balanço energético do SIN, respeitando-se a ordem de prioridade definida para a geração das usinas hidrelétricas do SIN. Com relação aos principais reservatórios do SIN, as maiores variações percentuais de energia armazenada no mês de março de 216 referem-se ao replecionamento de 23,8 p.p. na UHE Tucuruí (atingindo 8,6% v.u.); de 15,9 p.p. na UHE Itumbiara (atingindo 6,6%); e de 13, p.p. na UHE Furnas (atingindo 75,1% v.u.). Subsistema Tabela 1. Energia Armazenada nos Subsistemas do SIN. Energia Armazenada no Final do Mês (% EAR) Capacidade Máxima (MWmês) % EAR da Capacidade Total Sudeste/Centro-Oeste 58,3 22.862 71,9 Sul 97,6 19.958 11,8 Nordeste 34,7 51.89 1,9 Norte 58,4 15.41 5,3 TOTAL 289.67 1, Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 6

% EAR Capacidade Máxima = 19.958 MWmês % EAR Capacidade Máxima = 22.862 MWmês Ministério de Minas e Energia 1% Subsistema Sudeste/Centro-Oeste 8% 6% 31-3-216: 58,3% 4% 2% % jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Período Chuvoso Período Seco Chuvoso Ano 212 Ano 213 Ano 214 Ano 215 Ano 216 Figura 7. EAR: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Fonte dos dados: ONS 1% Subsistema Sul 8% 31-3-216: 97,6% 6% 4% 2% % jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Período Chuvoso Período Seco Ano 212 Ano 213 Ano 214 Ano 215 Ano 216 Figura 8. EAR: Subsistema Sul. Chuvoso Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 7

% EAR Capacidade Máxima = 15.41 MWmês % EAR Capacidade Máxima = 51.89 MWmês Ministério de Minas e Energia 1% Subsistema Nordeste 8% 6% 4% 2% 31-3-216: 34,7% % jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Período Chuvoso Período Seco Ano 212 Ano 213 Ano 214 Ano 215 Ano 216 Figura 9. EAR: Subsistema Nordeste. Chuvoso Fonte dos dados: ONS 1% Subsistema Norte-Interligado 8% 6% 31-3-216: 58,4% 4% 2% % jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Período Chuvoso Período Seco Ano 212 Ano 213 Ano 214 Ano 215 Ano 216 Figura 1. EAR: Subsistema Norte-Interligado. Chuvoso Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 8

3. INTERCÂMBIOS DE ENERGIA ELÉTRICA 3.1. Principais Intercâmbios Verificados No mês de março, houve exportação de energia de 2.441 MWmédios do subsistema Norte-Interligado, mantendo o perfil exportador verificado no mês anterior. O subsistema Nordeste permaneceu recebedor em março em um total de 3.2 MWmédios, valor superior ao verificado no mês anterior. O subsistema Sul exportou 2.134 MWmédios no mês de março, ante a exportação de 1.116 MWmédios em fevereiro. No complexo do Rio Madeira, em março, a UHE Jirau gerou cerca de 1.59 MWmédios e a UHE Santo Antônio gerou cerca de 1.45 MWmédios, contribuindo para o suprimento eletroenergético do SIN. No período foram escoados cerca de 2.61 MWmédios pelo bipolo 1 em corrente contínua da LT 6 kvcc Coletora Porto Velho-Araraquara. Além disso, a região metropolitana de Manaus importou cerca de 42 MWmédios do SIN no mês de março pela interligação Tucuruí-Manaus. A importação da Venezuela para suprimento ao estado de Roraima foi de 127 MWmédios, valor da mesma ordem do verificado no mês anterior. No mês de março, o Brasil importou cerca de 3 MWmédios de excedente de energia da Argentina, via conversora de Garabi, em caráter de devolução, e 7 MWmédios de energia do Uruguai, em função da realização de testes de comissionamento na interligação Candiota/Melo (Brasil Uruguai) nos dias 1, 11, 15 e 16. Tabela 2. Principais limites de intercâmbio. Item Fluxo Limite de Intercâmbio* (MW) Figura 11. Principais intercâmbios de energia (MWmédios). 1 2 3 4 5 6 FVB** 2 EXPN 4.7 RECN EXPNE 4. RNE 3.5 (FNS + FSENE) 5.1 EXPSE 4.3 RSUL 7.8 FSUL 6.3 INT Arg 2.1 INT Urug 7 (Carga do Norte - Geração de 5 UGs de Tucuruí) Fonte dos dados: ONS / Eletronorte Fonte dos dados: ONS / Eletronorte * Os limites de intercâmbio apresentados referem-se à carga pesada, conforme revisão quadrimestral do PMO de dezembro de 215. ** Valor contratual. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 9

Legenda da seção 3.1. FVB Intercâmbio internacional com a Venezuela (atendimento a Roraima) EXPSE RSUL Exportação do Sudeste/Centro-Oeste Recebimento pela região Sul EXPN Exportação do Norte-Interligado FSUL Exportação da região Sul RECN Importação do Norte-Interligado INTArg Intercâmbio internacional com a Argentina EXPNE Exportação do Nordeste INTUrug Intercâmbio internacional com o Uruguai RNE Importação do Nordeste FNS Fluxo da interligação Norte Sul no sentido do Norte / Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste FSENE Fluxo da interligação Sudeste/Centro-Oeste - Nordeste com recebimento pelo Sudeste/Centro-Oeste Fluxo da interligação Sudeste/Centro-Oeste - Nordeste com recebimento pelo Sudeste/Centro-Oeste 4. MERCADO CONSUMIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA 4.1. Consumo de Energia Elétrica * Em fevereiro de 216, o consumo de energia elétrica atingiu 45.589 GWh, considerando autoprodução e acrescido das perdas, valor 2,7% inferior ao verificado no mês anterior e representando redução de 1,% em relação ao consumo de fevereiro de 215. No acumulado dos últimos 12 meses (março de 215 a fevereiro de 216), o consumo residencial registrou decréscimo de 2,% em relação ao mesmo período anterior. Já em comparação a fevereiro de 215, foi registrada retração de 3,2%. Em relação ao consumo comercial, foi registrada queda de,4% no acumulado de 12 meses e retração de 4,8% em relação a fevereiro de 215. Os resultados observados na baixa tensão refletem o momento adverso da economia brasileira, que se agrava desde 214. Nesse sentido, o quadro de crédito restritivo, aliado à perspectiva de aumento do desemprego e retração da renda, tem contribuído para o comportamento cauteloso dos consumidores, fato evidenciado pela diminuição do consumo médio verificado: queda de 4,5% e 2,4% do consumo médio residencial e do consumo médio comercial dos últimos 12 meses, respectivamente, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Assim, relação à classe residencial, as regiões Sul (-4,%) e Sudeste (-9,%) apresentaram maior retração do que o observado para a média nacional, com destaque para o estado Rio de Janeiro (-1,5%), cuja queda foi a maior verificada nos domicílios do país. Já em relação ao consumo comercial, ressalta-se que, pela primeira vez desde 24, houve retração do consumo do Nordeste (-1,7%) em relação ao consumo do mesmo mês do ano anterior, segundo dados da EPE. Além disso, foi registrada retração de -6,5% no consumo da região Sudeste, com destaque para Minas Gerais (-9,4%) e Rio de Janeiro (-9,2%). Em relação ao consumo industrial, em fevereiro de 216 foi registrado um crescimento de 6,6% em relação a janeiro de 216 e retração de 7,2% em comparação a fevereiro de 215. Já no acumulado dos últimos 12 meses, houve queda de 5,9% do consumo dessa classe em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao consumo industrial por setor, foi verificado crescimento de,6% no ramo alimentício, com avanços principalmente nas regiões Sul (+1,6%) e Centro-Oeste (6,5%). O setor químico apresentou desempenho estável (+,1%) em comparação a fevereiro de 215, e os demais setores apresentaram quedas no consumo, com destaque para o setor extração de minerais metálicos (-19,4%) e para a indústria têxtil (-17,%). * Referência: http://www.epe.gov.br/resenhamensal/forms/eperesenhamensal.aspx Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 1

Tabela 3. Consumo de energia elétrica no Brasil: estratificação por classe. Valor Mensal Acumulado 12 meses Fev/16 GWh Evolução mensal (Fev/16/Jan/16) Evolução anual (Fev/16/Fev/15) Mar/14-Fev/15 (GWh) Mar/15-Fev/16 (GWh) Evolução Residencial 11.352-4,% -3,2% 132.855 13.258-2,% Industrial 13.375 6,6% -7,2% 177.719 167.281-5,9% Comercial 7.719 -,5% -4,8% 9.46 89.73 -,4% Rural 2.151,5% -9,6% 25.76 25.553 -,8% * Demais classes 3.898-1,3% -,4% 47.689 47.46 -,5% Perdas 7.95-18,1% 28,9% 99.9 99.612,6% Total 45.589-2,7% -1,% 573.79 559.867-2,3% * Em Demais Classes estão consideradas Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e Consumo próprio das distribuidoras. Dados contabilizados até fevereiro de 216. Fonte dos dados: EPE Consumo de Energia Elétrica em Fev/216 Consumo de Energia Elétrica em 12 meses 15,6% 8,5% 4,7% 16,9% 24,9% 29,3% 17,8% 8,5% 4,6% 16,% 23,3% 29,9% Residencial Industrial Comercial Rural Demais classes Perdas Dados contabilizados até fevereiro de 216. Figura 12. Consumo de energia elétrica no mês e acumulado em 12 meses. Fonte dos dados: EPE Tabela 4. Consumo médio de energia elétrica por classe de consumo. Valor Mensal Consumo médio em 12 meses Fev/16 kwh/nu Evolução mensal (Fev/16/Jan/16) Evolução anual (Fev/16/Fev/15) Mar/14-Fev/15 (kwh/nu) Mar/15-Fev/16 (kwh/nu) Evolução Consumo médio residencial 167-4,2% -5,8% 167 159-4,5% Consumo médio industrial 24.346 6,6% -3,1% 25.839 25.375-1,8% Consumo médio comercial 1.356,% -6,7% 1.346 1.314-2,4% Consumo médio rural 49,4% -11,5% 5 485-3,% Consumo médio demais classes * 5.122-1,4% -2,% 5.311 5.198-2,1% Consumo médio total 484,5% -7,4% 51 483-5,3% * Em Demais Classes estão consideradas Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e consumo próprio das distribuidoras. Dados contabilizados até fevereiro de 216. Fonte dos dados: EPE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 11

51.662 51.832 46.878 47.44 46.4 45.589 48.882 5.12 46.717 46.416 46.992 45.758 44.159 43.532 46.362 45.149 47.139 45.896 47.139 45.96 5.39 48.687 48.56 47.9 49.491 48.939 Carga (GWh) 99,% 99,% 99,3% 99,1% 99,1% 99,3% 99,% 99,1% 99,% 99,% 99,% 99,% 99,% 99,% 98,9% 99,2% 98,9% 99,3% 99,1% 99,1% 98,9% 99,2% 99,% 99,3% 99,1% 99,1% Ministério de Minas e Energia 4.2. Unidades Consumidoras Tabela 5. Unidades consumidoras no Brasil: estratificação por classe. Número de Unidades Consumidoras Fev/15 Período Fev/16 Evolução Residencial (NUCR) 66.285.11 68.74.749 2,7% Industrial (NUCI) 573.125 549.372-4,1% Comercial (NUCC) 5.574.713 5.69.978 2,1% Rural (NUCR) 4.291.179 4.386.177 2,2% Demais classes * 748.267 76.93 1,7% Total (NUCT) 77.472.295 79.462.179 2,6% * Em Demais Classes estão consideradas Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e consumo próprio das distribuidoras. Dados contabilizados até fevereiro de 216. Fonte dos dados: EPE 4.3. Consumo Total de Energia Elétrica no Brasil 55. Consumo Total de Energia Elétrica no Brasil 5. 45. 4. 35. 3. Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 214 SIN 215 SIN SIN 216 214 SI 215 SI 216 SI Dados contabilizados até fevereiro de 216. Fonte dos dados: EPE * Os valores apresentados referem-se ao consumo total de energia elétrica no Brasil e os percentuais referentes à parcela do SIN. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 12

5.14 51.894 47.5 51.261 49.76 49.165 49.791 48.338 47.868 47.618 45.365 45.575 43.578 44.911 43.144 45.119 42.484 45.11 43.356 45.512 47.548 49.26 48.33 46.56 46.92 45.729 46.886 Demanda (MW) Recorde 83.962 85.391 78.345 85.78 83.968 82.587 81.217 81.27 8.64 78.762 77.299 74.676 72.322 74.33 72.3 73.743 7.555 73.991 71.288 75.162 79.134 8.12 79.137 77.111 78.184 77.912 79.63 Demanda (MW) Recorde Ministério de Minas e Energia 4.4. Demandas Máximas No mês de março de 216, não houve atingimento de recorde de demanda em nenhum subsistema nem no SIN. Os únicos subsistemas que apresentaram crescimento de demanda em relação ao mesmo mês do ano anterior foram o Nordeste e o Norte. Tabela 6. Demandas máximas no mês e recordes por subsistema. Subsistema Máxima no mês (MW) (dia - hora) Recorde (MW) (dia - hora) SE/CO 47.868 22/3/216-14h2 S 16.32 18/3/216-14h18 NE 12.386 21/3/216-14h48 N-Interligado 6.229 22/3/216-21h12 SIN 8.64 8/3/216-14h51 51.894 17.971 12.473 6.492 85.78 21/1/215-14h32 6/2/214-14h29 3/12/215-15h29 21/1/215-15h53 5/2/214-15h41 4.5. Demandas Máximas Mensais Fonte dos dados: ONS 1. Sistema Interligado Nacional 8. 6. 4. 2. 6. Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 214 215 216 Figura 13. Demandas máximas mensais: SIN. Fonte dos dados: ONS Subsistema Sudeste/Centro-Oeste 48. 36. 24. 12. Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 214 215 216 Figura 14. Demandas máximas mensais: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 13

5.958 5.951 6.148 5.873 5.957 6.211 6.12 5.935 6.229 6.12 6.42 5.98 5.955 5.953 6.23 5.661 5.822 6.36 6.139 6.185 6.417 6.3 6.492 5.983 6.462 5.935 6.468 Demanda (MW) Recorde 11.732 12.166 11.544 11.681 12.79 12.139 11.737 12.144 12.386 11.654 12.266 11.499 11.962 11.43 11.39 1.869 1.746 1.956 11.74 11.839 11.57 11.681 11.931 11.823 12.382 11.88 12.473 Demanda (MW) Recorde Ministério de Minas e Energia 25. Subsistema Sul 2. Recorde Demanda (MW) 15. 1. 5. 15. 17.357 17.21 16.295 17.971 16.722 16.425 15.76 16.244 16.32 15.191 14.187 13.459 13.254 13.562 13.35 13.435 13.198 13.628 13.28 13.529 13.944 15.646 13.642 15.223 13.977 16.57 14.566 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 214 215 216 Figura 15. Demandas máximas mensais: Subsistema Sul. Fonte dos dados: ONS Subsistema Nordeste 12. 9. 6. 3. 7.5 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 214 215 216 Figura 16. Demandas máximas mensais: Subsistema Nordeste. Fonte dos dados: ONS Subsistema Norte * 6. 4.5 3. 1.5 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 214 215 216 Figura 17. Demandas máximas mensais: Subsistema Norte. Fonte dos dados: ONS * O aumento da demanda registrada em agosto de 215 no subsistema Norte deve-se à interligação do sistema elétrico do Amapá ao SIN (Despacho ANEEL nº 2.411/215). Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 14

5. CAPACIDADE INSTALADA DE GERAÇÃO NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO No mês de março de 216 a capacidade instalada total de geração de energia elétrica do Brasil atingiu 142.61 MW. Em comparação com o mesmo mês em 215, houve um acréscimo de 7.265 MW, sendo 2.735 MW de geração de fonte hidráulica, de 1.74 MW de fontes térmicas*, 2.818 MW de fonte eólica e 8 MW de fonte solar, considerando os Ambientes de Contratação Regulada e Livre (ACR e ACL). Tabela 7. Matriz de capacidade instalada*** de geração de energia elétrica do Brasil. Fonte Mar/215 Capacidade Instalada (MW) Nº Usinas Mar/216 Capacidade Instalada (MW) % Capacidade Instalada Evolução da Capacidade Instalada Mar/216 - Mar/215 Hidráulica 89.632 1.231 92.366 64,8% 3,1% Térmica 39.996 2.94 41.7 29,2% 4,3% Gás Natural 12.886 151 12.439 8,7% -3,5% Biomassa 12.382 524 13.346 9,4% 7,8% ** Petróleo 9.124 2.21 1.16 7,1% 11,4% Carvão 3.614 22 3.612 2,5% -,1% Nuclear 1.99 2 1.99 1,4%,% Outros 31 153,1% - Eólica 5.73 35 8.521 6,% 49,4% Solar 15 39 23,% 51,1% Capacidade Total - Brasil 135.346 4.56 142.61 1,% 5,4% *A partir de julho de 215, na matriz de capacidade instalada são incluídas as usinas fiscalizadas pela SFG/ANEEL, mas que não estão em conformidade com a SCG/ANEEL e que, por isso, não são apresentadas no BIG/ANEEL. Algumas delas são térmicas com combustíveis desconhecidos e que por isso, são incluídas como Outros. ** Inclui outras fontes fósseis (147 MW). *** Os valores de capacidade instalada referem-se à capacidade instalada fiscalizada apresentada pela ANEEL no Banco de Informações de Geração - BIG, que passou por reenquadramento de fontes em setembro de 214 e exclusão dos montantes referentes a micro e minigeração distribuída, regidos pela Resolução Normativa nº 482/212, em junho de 215. Além dos montantes apresentados, existe uma importação contratada de 5.65 MW com o Paraguai e de 2 MW com a Venezuela. Fonte dos dados: ANEEL (BIG 1/4/216 e SFG) Matriz de Capacidade Instalada de Geração de Energia Elétrica - Mar/216 Eólica 6,% Solar <,1% Hidráulica 64,8% Gás Natural 8,7% Biomassa 9,4% Térmica 29,2% Petróleo 7,1% Carvão 2,5% Nuclear 1,4% Outros,1% Figura 18. Matriz de capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil sem importação contratada. Fonte dos dados: ANEEL (BIG 1/4/216 e SFG) Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 15

6. LINHAS DE TRANSMISSÃO INSTALADAS NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO* Tabela 8. Linhas de transmissão de energia elétrica no SEB. Classe de Tensão (kv) Linhas de Transmissão Instaladas (km)* % Total 23 kv 54.375 41,9% 345 kv 1.33 7,9% 44 kv 6.733 5,2% 5 kv 42.82 33,% 6 kv (CC) 12.816 9,9% 75 kv 2.683 2,1% Total SEB 129.713 1,% Fonte dos dados: MME/ANEEL/ONS * Considera as linhas de transmissão em operação da Rede Básica, conexões de usinas, interligações internacionais e 19, km instalados no sistema de Roraima. Linhas de Transmissão de Energia Elétrica Instaladas no SEB - Mar/216 75 kv 2,1% 6 kv (CC) 9,9% 23 kv 41,9% 5 kv 33,% 44 kv 5,2% 345 kv 7,9% Figura 19. Linhas de transmissão de energia elétrica instaladas no SEB. Fonte dos dados: MME/ANEEL/ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 16

7. PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 7.1. Matriz de Produção de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro A produção acumulada de energia elétrica no Brasil no período de fevereiro de 215 a janeiro de 216 atingiu 535.982 GWh. No mês de janeiro de 216, a geração hidráulica correspondeu a 76,5% do total gerado no país, 5, p.p. superior ao verificado no mês anterior, e a participação da produção eólica na matriz de produção de energia elétrica do Brasil reduziu 1,8 p.p., impactada, dentre outros fatores, pelo cenário de chuvas verificado na região. A participação de usinas térmicas na matriz de produção de energia elétrica, em termos globais, reduziu 3,2 p.p. entre dezembro de 215 e janeiro de 216, com destaque para as variações de -2,2 p.p. de geração a biomassa, cujo comportamento é sazonal, e -,7 p.p. de geração a gás. ** Matriz de Produção de Energia Elétrica - Janeiro/216 Eólica 3,% Solar <,1% Hidráulica 76,5% Gás 1,3% Carvão 2,5% Térmica 2,5% Petróleo * 3,8% Nuclear 3,% Biomassa,9% Dados contabilizados até janeiro de 216. Figura 2. Matriz de produção de energia elétrica no Brasil. Fonte dos dados: CCEE e Eletrobras *Em Petróleo estão consideradas as usinas a óleo diesel, a óleo combustível e as usinas bicombustíveis. ** A produção acumulada de energia elétrica não inclui a autoprodução. Os dados de produção de energia elétrica no SIN referentes à contabilização de fevereiro/216 não foram disponibilizados pela CCEE até o fechamento deste Boletim. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 17

7.2. Matriz de Produção de Energia Elétrica no Sistema Interligado Nacional Fonte Tabela 9. Matriz de produção de energia elétrica no SIN. Jan/16 (GWh) Valor mensal Evolução mensal (Jan/16 / Dez/15) Evolução anual (Jan/16 / Jan/15) Fev/14-Jan/15 (GWh) Acumulado 12 meses Fev/15-Jan/16 (GWh) Evolução Hidráulica 34.85 6,% -2,2% 383.4 373.742-2,4% Térmica 9.93-14,6% -19,1% 141.887 135.959-4,2% Gás 4.72-6,5% -13,4% 63.7 62.689-1,6% Carvão 1.115-15,5% -27,5% 15.643 15.359-1,8% Petróleo * 1.49-2,2% -38,9% 27.234 21.674-2,4% Nuclear 1.371,2% 2,7% 14.124 13.581-3,8% Biomassa 416-7,5% -16,2% 21.185 22.656 6,9% Eólica 1.344-39,% -12,4% 12.854 21.77 64,% Solar 2,24-12,3% - 7,73 2,1 16,% TOTAL 45.245-1,% -6,5% 537.752 53.797-1,3% ** * Em Petróleo estão consideradas as usinas a óleo diesel, a óleo combustível e as usinas bicombustíveis. ** Os valores de produção incluem geração em teste e estão referenciados ao centro de gravidade. Dados contabilizados até janeiro de 216. Fonte dos dados: CCEE 7.3. Matriz de Produção de Energia Elétrica nos Sistemas Isolados A geração hidráulica e térmica a gás dos sistemas isolados ficou bastante reduzida em função da interligação plena do sistema elétrico do Amapá e de Manaus ao SIN, em 215. Fonte Tabela 1. Matriz de produção de energia elétrica nos sistemas isolados. Jan/16 (GWh) Valor mensal Evolução mensal (Jan/16 / Dez/15) Evolução anual (Jan/16 / Jan/15) Fev/14-Jan/15 (GWh) Acumulado 12 meses Fev/15-Jan/16 (GWh) Evolução Hidráulica 1-6,6% -99,3% 1.934 62-68,9% Térmica 238-3,3% -72,7% 1.65 4.584-57,% Gás 5 2,9% -98,9% 4.649 1.246-73,2% Petróleo * 233-3,5% -48,9% 6.1 3.338-44,4% TOTAL 239-3,4% -76,5% 12.585 5.186-58,8% * Em Petróleo estão consideradas as usinas bicombustíveis. Dados contabilizados até janeiro de 216. A partir de maio de 215, as usinas do sistema Manaus (capital) passaram a ser contabilizadas pela CCEE e agregadas ao montante gerado no SIN. A integração ao SIN do sistema Amapá ocorreu em agosto de 215, quando as informações de geração passaram a ser contabilizadas na CCEE. Fonte dos dados: Eletrobras Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 18

fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 MW ou MWmed fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 MW ou MWmed Ministério de Minas e Energia 7.4. Geração Eólica No mês de janeiro de 216, o fator de capacidade médio da região Nordeste reduziu 2,9 p.p. com relação ao mês anterior, atingindo 19,6%. Esse resultado foi decorrente da redução de 1.15,6 MWmédios na geração verificada, associado à expansão de 58,2 MW de capacidade instalada da fonte na região. Em relação ao acumulado nos últimos 12 meses, também houve redução de 2,4 p.p. no fator de capacidade da região Nordeste em comparação ao desempenho dos 12 meses anteriores. O fator de capacidade das usinas do Sul, por sua vez, aumentou 2,6 p.p. em relação a dezembro de 215, e atingiu 32,5%, com total de geração verificada no mês de 574,6 MWmédios. Em relação ao acumulado nos últimos 12 meses, houve aumento de 1,6 p.p. no fator de capacidade da região Sul em comparação ao desempenho dos 12 meses anteriores. * 7. 5.6 Fator de Capacidade Médio Mensal de : Fev/215 a Jan/216 = 38,2% Fev/214 a Jan/215 = 4,6% Geração Eólica - Região Nordeste 1% 8% 4.2 6% 2.8 4% 1.4 2% % Dados contabilizados até janeiro de 216. 2. Capacidade Instalada (MW) Geração (MWmed) Fator de Capacidade Figura 21. Capacidade Instalada e Geração das Usinas Eólicas do Nordeste. Fator de Capacidade Médio Mensal de : Fev/215 a Jan/216 = 29,1% 1.6 Fev/214 a Jan/215 = 27,5% Geração Eólica - Região Sul** Fonte dos dados: CCEE 1% 8% 1.2 6% 8 4% 4 2% % Dados contabilizados até janeiro de 216. Capacidade Instalada (MW) Geração (MWmed) Fator de Capacidade Figura 22. Capacidade Instalada e Geração das Usinas Eólicas do Sul. Fonte dos dados: CCEE * Os valores de geração verificada apresentados não incluem geração em teste e estão referenciados ao centro de gravidade. ** Incluída a UEE Gargaú, com 28 MW, situada na Região Sudeste. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 19

1.614,6 949,64 1.456,35 778,12 1.254,51 658,66 2.83,93 1.4,14 2.1,43 1.536,58 2.1,43 1.78,6 2.76,12 1.89,92 2.76,12 2.251,63 2.556, 2.66,41 2.556, 2.142,11 2.544,7 1.649,54 2.385,4 1.446,92 MWmed Ministério de Minas e Energia 7.5. Energia de Reserva A geração média esperada comprometida para o Contrato de Energia de Reserva - CER ** em janeiro de 216, considerando a sazonalização da entrega e as particularidades referentes aos CER, totalizou 2.61,5 MWmédios, dos quais foram entregues 34,9%, ou 72,1 MWmédios. A geração eólica verificada referente aos Contratos de Energia de Reserva no mês de janeiro de 216 correspondeu a 39,4% da geração esperada desta fonte comprometida para o CER** para o mês. A geração a biomassa verificada atingiu 11,8% do valor esperado comprometido para o CER desta fonte no mês. No ano de 215, foram entregues 73,2% da geração média esperada comprometida para o CER, ou 1.513,8 MWmédios, de um total esperado de 2.69,2 MWmédios. * 3.5 Energia de Reserva - 215 2.8 2.1 2.69,2 1.513,8 1.4 7 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Geração esperada comprometida com o CER (MWmed) Geração verificada comprometida com o CER (MWmed) Geração verificada comprometida com o CER média em 215 (até última contabilização) Geração esperada comprometida com o CER média em 215 (até última contabilização) Figura 23. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada em 215. Fonte dos dados: CCEE * Dados sujeitos a alteração pela CCEE. A geração mensal abaixo do valor esperado não necessariamente implica infração ao contrato, visto que pode ser complementada dentro do período de apuração de cada usina e, além disso, existem mecanismos de regulação e controle particulares à Energia de Reserva que permitem compensações fora da janela de apuração. Esse acompanhamento é relevante para avaliar de forma indireta o desempenho dos empreendedores na entrega de Energia de Reserva, de forma macro. Além disso, destaca-se que neste Boletim são considerados os dados de energia de reserva (geração esperada e verificada) apenas para usinas que geraram dentro dos períodos de apuração de seus contratos. ** Definiu-se geração esperada comprometida com o CER, por mês, como a energia contratada a ser entregue distribuída uniformemente no período de entrega de cada usina. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 2

17,5 756,9 3,7 59,5 592, 7,1 471,7 564,6 3,9 658,7 873,1 4,7 813,6 962,9 4,1 763,6 1.39,1 7,2 942,9 1.35,5 3,3 8,7 1.259,7 6, 84,5 1.328,8 8,8 597,8 1.43,4 8,4 317, 1.122,4 7,5 38,3 675, 6,9 MWmed 2.61,55 72,12 MWmed Ministério de Minas e Energia 3.5 Energia de Reserva - 216 2.8 2.1 2.61,5 1.4 7 72,1 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Geração esperada comprometida com o CER (MWmed) Geração verificada comprometida com o CER (MWmed) Geração verificada comprometida com o CER média em 216 (até última contabilização) Geração esperada comprometida com o CER média em 216 (até última contabilização) Figura 24. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada em 216. Dados contabilizados até janeiro de 216. Fonte dos dados: CCEE 2.5 Energia de Reserva por Fonte - últimos 12 meses 2. 1.5 1. 5 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan 215 216 Geração esperada comprometida com o CER (MWmed) - biomassa Geração esperada comprometida com o CER (MWmed) - eólica Geração esperada comprometida com o CER (MWmed) - hidráulica Geração verificada comprometida com o CER (MWmed) - Biomassa Geração verificada comprometida com o CER (MWmed) - Eólica Geração verificada comprometida com o CER (MWmed) - Hidráulica Figura 25. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada nos últimos 12 meses, por fonte. Dados contabilizados até janeiro de 216. Fonte dos dados: CCEE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 21

1.655 1.432 1.32 2.2 2.26 2.512 3.31 3.3 3.18 2.618 2.772 1.75 MWmed 2.7 2.94 2.84 2.252 2.411 2.562 2.83 2.98 2.921 2.866 3.3 3.229 46.497 45.662 42.899 4.544 38.323 39.57 39.361 41.68 43.273 43.65 43.849 46.577 MWmed 5.415 5.219 5.823 5.311 5.164 5.71 51.378 51.793 52.18 52.6 51.72 54.132 Ministério de Minas e Energia 65. 7.6. Comparativo de Geração Verificada e Garantia Física Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Hidrelétricas * 52. 51.32 39. 42.538 26. 13. fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 Garantia física média no período Garantia física das Usinas Hidrelétricas Geração média no período Geração das Usinas Hidrelétricas Figura 26. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas hidrelétricas (UHE, PCH e CGH). Dados contabilizados até janeiro de 216. Fonte dos dados: CCEE 4. Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Eólicas ** 3.2 2.65 2.4 2.323 1.6 8 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 Garantia física média no período Geração média no período Garantia Física das Usinas Eólicas Geração das Usinas Eólicas Figura 27. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas eólicas. Dados contabilizados até janeiro de 216. Fonte dos dados: CCEE * Os valores de geração verificada apresentados não incluem geração em teste e estão referenciados ao centro de gravidade. ** A garantia física inclui os valores das usinas eólicas atestadas pela ANEEL aptas a entrarem em operação comercial, mas que não podem contribuir com geração devido a atrasos nas obras de transmissão associadas. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 22

2.942 2.832 2.5 1.876 2.343 1.74 1.557 1.611 1.855 1.849 1.572 1.57 MWmed 2.529 2.522 2.538 2.542 2.445 2.68 2.652 2.678 2.66 2.649 2.648 2.648 582 71 2.122 3.18 3.744 3.571 4.61 3.642 3.79 2.981 1.892 557 1.288 1.455 1.53 MWmed 2.77 2.748 3.49 3.642 3.926 3.947 3.986 4.8 4.234 Ministério de Minas e Energia 5. Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Termelétricas a Biomassa 4. 3. 3.9 2.567 2. 1. fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 Garantia física média no período Garantia física das Usinas Termelétricas a Biomassa Figura 28. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas térmicas a biomassa. Dados contabilizados até janeiro de 216. 3.5 Geração média no período Geração das Usinas Termelétricas a Biomassa Fonte dos dados: CCEE Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Termelétricas a Óleo * 2.8 2.594 2.1 1.963 1.4 7 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 Garantia física média no período Garantia física das Usinas Termelétricas a Óleo Geração média no período Geração das Usinas Termelétricas a Óleo Figura 29. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a óleo. * Não inclui usinas bicombustíveis. Dados contabilizados até janeiro de 216. Fonte dos dados: CCEE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 23

1.879 1.943 1.769 1.546 1.76 1.855 1.726 1.86 1.789 1.687 1.768 1.493 MWmed 2.22 2.81 2.93 2.85 2.93 2.87 2.94 2.96 2.86 2.82 2.37 1.958 7.346 7.621 7.372 7.3 7.289 6.97 6.527 7.319 6.697 6.611 6.317 5.879 MWmed 6.66 6.291 6.317 6.836 7.14 7.43 6.833 6.782 7.219 7.22 7.217 7.252 Ministério de Minas e Energia 1. Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Termelétricas a Gás 8. 6. 6.898 6.857 4. 2. fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 Garantia física média no período Garantia física das Usinas Termelétricas a Gás Geração média no período Geração das Usinas Termelétricas a Gás Figura 3. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a gás. Dados contabilizados até janeiro de 216. Fonte dos dados: CCEE 3. Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Termelétricas a Carvão 2.4 2.68 1.8 1.751 1.2 6 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 Garantia física média no período Garantia física das Usinas Termelétricas a Carvão Geração média no período Geração das Usinas Termelétricas a Carvão Figura 31. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a carvão. Dados contabilizados até janeiro de 216. Fonte dos dados: CCEE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 24

63.443 62.69 6.154 58.76 57.931 58.44 59.14 6.97 62.149 61.567 6.96 6.456 MWmed 67.357 67.142 69.46 7.1 7.852 71.57 72.558 73.184 73.411 73.17 71.928 72.533 Ministério de Minas e Energia 9. Geração Verificada e Garantia Física Total 72. 71.7 6.478 54. 36. 18. fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 Dados contabilizados até janeiro de 216. Geração hidráulica Geração térmica Outros Garantia física média no período Garantia física Total Geração média no período Figura 32. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas do SIN. 8. EXPANSÃO DA GERAÇÃO 8.1. Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração Fonte dos dados: CCEE No mês de março foram concluídos e incorporados ao Sistema Elétrico Brasileiro 351,32 MW de geração: UHE Jirau - UG: 42, de 75 MW, em Rondônia. CEG: UHE.PH.RO.29736-4.1; UHE Passo de Ajuricaba - UGs: 1 e 2, total de 3,2 MW, no Rio Grande do Sul. CEG: UHE.PH.RS.1997-6.2; CGH Frederico João Cerutti S.A. - UGs: 1 e 2, total de 1,2 MW, no Rio Grande do Sul. CEG: CGH.PH.RS.2937-8.1; PCH Agudo - UGs: 1 a 3, total de 3,9 MW, em Santa Catarina. CEG: PCH.PH.SC.314-9.1; PCH Cazuza Ferreira - UGs: 1 e 2, total de 4,55 MW, no Rio Grande do Sul. CEG: PCH.PH.RS.735-8.1; PCH Santa Carolina - UG: 2, de 5,25 MW, no Rio Grande do Sul. CEG: PCH.PH.RS.3723-8.1; UEE Banda de Couro - UGs: 1 a 14, total de 32,9 MW, na Bahia. CEG: EOL.CV.BA.3167-5.1; UEE Baraúnas II - UGs: 1 a 11, total de 25,85 MW, na Bahia. CEG: EOL.CV.BA.31667-9.1; UEE Itarema II - UG: 1, de 3 MW, no Ceará. CEG: EOL.CV.CE.31483-8.1; UEE Serra de Santana I - UGs: 1 a 1, total de 2 MW, no Rio Grande do Norte. CEG: EOL.CV.RN.3625-8.1; UEE Serra de Santana II - UGs: 1 a 15, total de 3 MW, no Rio Grande do Norte. CEG: EOL.CV.RN.369-6.1; UEE Serra de Santana III - UGs: 1 a 15, total de 3 MW, no Rio Grande do Norte. CEG: EOL.CV.RN.3615-.1; UEE Ventos de Santa Joana III - UGs: 1 a 16, total de 29,6 MW, no Piauí. CEG: EOL.CV.PI.3158-.1; UEE Verace 34 - UGs: 4, 7 e 8, total de 5,37 MW, no Rio Grande do Sul. CEG: EOL.CV.RS.3161-6.1; UTE Brotas II - UG: 1, de 35 MW, em São Paulo. CEG: UTE.AI.SP.34649-7.1; UTE Conselvan - UG: 1, de 1,5 MW, no Mato Grosso. CEG: UTE.FL.MT.3928-1.1; UTE Porto das Águas - UG: 3, de 45 MW, em Goiás. CEG: UTE.AI.GO.29999-5.1. * Nesta seção estão incluídos todos os empreendimentos de geração (ACR e ACL) cuja entrada em operação comercial foi autorizada por meio de Despacho da ANEEL. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 25 *

Tabela 11. Entrada em operação de novos empreendimentos de geração. Fonte Realizado em Mar/216 (MW) Acumulado em 216 (MW) Eólica 176,72 964,8 Hidráulica 93,1 623,475 PCH + CGH 14,9 29,15 UHE 78,2 594,37 Solar,, Fotovoltaica,, Térmica 81,5 99,5 Biomassa 81,5 99,5 Carvão,, Gás Natural,, Nuclear,, Outros,, Petróleo,, TOTAL 351,32 1.687,775 Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS 8.2. Previsão da Expansão da Geração * Tabela 12. Previsão da expansão da geração (MW). Fonte Previsão ACR 216 (MW) Previsão ACR 217 (MW) Previsão ACR 218 (MW) Eólica 1.588,67 2.542,5 3.722,954 Hidráulica 4.986,838 4.77,14 5.41,81 PCH + CGH 66,218 329,83 198,29 UHE 4.92,62 4.44,31 4.843,52 Solar, 1.153,552 929,34 Fotovoltaica, 1.153,552 929,34 Térmica 1.67,9 441,973 457,998 Biomassa 17, 22,3 457,998 Carvão 897,9,, Gás Natural, 239,673, Nuclear,,, Outros,,, Petróleo,,, TOTAL 7.643,48 8.98,165 1.152,12 Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS / EPE / CCEE / Eletrobras * Nesta seção estão incluídos os empreendimentos monitorados pelo MME, por meio da SEE/DMSE, que correspondem aos vencedores dos leilões do ACR, com a entrada em operação conforme datas de tendência atualizadas na reunião do Grupo de Monitoramento da Expansão da Geração, do dia 17/3/216, coordenada pela SEE/DMSE, com participação da ANEEL, ONS, CCEE e EPE. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 26

9. EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO 9.1. Entrada em Operação de Novas Linhas de Transmissão ** No mês de março, houve expansão de 165, km em linhas de transmissão do SIN: LT 23 kv Ariquemes Ji Paraná C3, com 165 km de extensão, da LVTE, em Rondônia. Tabela 13. Entrada em operação de novas linhas de transmissão. Classe de Tensão (kv) 23 345 44 5 6 (CC) 75 TOTAL Realizado em Mar/16 (km) Acumulado em 216 (km) 165, 275,1,,,,, 18,,,,, 165, 455,1 ** O MME, por meio da SEE/DMSE, monitora os empreendimentos de transmissão autorizados e leiloados pela ANEEL. Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS 9.2. Entrada em Operação de Novos Equipamentos em Instalações de Transmissão * No mês de março, foram incorporados ao SIN 4 novos transformadores, num total de 2.1, MVA: TR7 5/345 kv 15 MVA, na SE Samambaia (Furnas), no Distrito Federal; TR3 e TR4, 5/138 kv 45 MVA cada, na SE João Câmara III (ETN), no Rio Grande do Norte; TR2 23/138 kv 15 MVA, na SE Várzea Grande (ETVG), no Mato Grosso. Tabela 14. Entrada em operação de novos transformadores em instalações de transmissão. Realizado em Mar/16 (MVA) Acumulado em 216 (MVA) TOTAL 2.1, 3.84, Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS * O MME, por meio da SEE/DMSE, monitora os empreendimentos de transmissão autorizados e leiloados pela ANEEL. Também no mês de março, foram incorporados ao SIN dois equipamentos de compensação de potência reativa: Reator 23 kv 2 Mvar, na SE Ji Paraná (LVTE), em Rondônia; Reator 5 kv 15 Mvar, na SE João Câmara III (ETN), no Rio Grande do Norte. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 27

9.3. Previsão da Expansão de Linhas de Transmissão * Tabela 15. Previsão da expansão de novas linhas de transmissão. Classe de Tensão (kv) Previsão 216 Previsão 217 Previsão 218 138 221,3,, 23 2.367,5 1.73,2 1.296, 345 14, 43,4, 44 2,,, 5 6.588,3 2.238, 3.372, 6 (CC),,, 75,,, 8,, 4.184, TOTAL 9.211,1 4.11,6 8.852, Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS / EPE 9.4. Previsão da Expansão da Capacidade de Transformação * Tabela 16. Previsão da expansão da capacidade de transformação. Transformação (MVA) Previsão 216 Previsão 217 Previsão 218 TOTAL 18.873, 16.67, 16.589, Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS / EPE * Nesta seção estão incluídos os empreendimentos monitorados pelo MME, por meio da SEE/DMSE, que correspondem aos outorgados pela ANEEL, com a entrada em operação conforme datas de tendência atualizadas na reunião do Grupo de Monitoramento da Expansão da Transmissão, do dia 18/3/216, coordenada pela SEE/DMSE, com participação da ANEEL, ONS e EPE. Além disso, os dados de previsão da expansão também foram atualizados em relação ao mês anterior em função de consolidação das informações constantes no SIGET/ANEEL. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 28

CMO (R$ / MWh) Ministério de Minas e Energia 1. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO E DESPACHO TÉRMICO No mês de março de 216, houve contribuição de aproximadamente 9.65 MWmédios de produção térmica, considerando as usinas programadas pelo ONS, valor cerca de 1.56 MWmédios inferior ao verificado no mês anterior. Os Custos Marginais de Operação CMOs oscilaram devido às atualizações nos parâmetros de simulação do PMO, tendo havido descolamento dos valores entre os subsistemas, ao longo do mês, em função do atingimento dos limites de intercâmbio entre eles. O valor máximo de CMO em março, considerando o valor médio de todos os patamares de carga, foi registrado nos últimos dias do mês no subsistema Nordeste, no valor de R$ 276,94 / MWh. Já o valor mínimo, no valor de R$ 15,2 / MWh, foi atingido entre os dias 19 e 25 de março nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte. Destaca-se que, em função da melhoria do cenário hidrológico verificado, que resultou no aumento das afluências e consequente replecionamento dos reservatórios equivalentes do SIN, o CMO se manteve durante a maior parte do mês em valores inferiores a R$ 3, / MWh em todos subsistemas, com exceção do Nordeste. Além disso, em março, o Preço de Liquidação das Diferenças PLD manteve-se em valores inferiores a R$ 422,56 / MWh, em todos os subsistemas para todos os patamares de carga, sendo este o seu valor máximo para 216, conforme estabelecido pela ANEEL. A geração térmica por garantia de suprimento energético verificada em março atingiu valor da ordem de 2.293 MWmédios, ante aos 4.7 MWmédios verificados no mês anterior. Já a geração térmica por restrição elétrica atingiu cerca de 811 MWmédios em março, ante aos cerca de 86 MWmédios em fevereiro de 216. Em relação ao assunto, ressalta-se que, em atendimento à deliberação da 165ª reunião (extraordinária) do CMSE, realizada em 25 de fevereiro de 216, a partir do dia 1º de março foram desligadas diversas usinas térmicas com CVU superior a R$25/MWh despachadas por garantia de suprimento energético (GE). 2.5 1.1. Evolução do Custo Marginal de Operação Subsistema Sudeste/Centro-Oeste * 2. 1.5 1. 5 31-3-216 : R$29,15 / MWh jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Ano 212 Ano 213 Ano 214 Ano 215 Ano 216 Figura 33. CMO: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Fonte dos dados: ONS * Os demais subsistemas do SIN apresentam variações em relação ao Sudeste/Centro-Oeste quando os limites de intercâmbio são atingidos. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 29

1.2. Despacho Térmico 75 Evolução do CMO e do Despacho Térmico 2. 16. CMO (R$ / MWh) 6 45 3 1.232 9.86 9.44 9.114 9.484 4.726 4.951 3.965 4.438 4.589 2.2 2.147 1.982 1.997 1.999 2.65 1.995 2.11 1.994 1.74 55 524 492 46 62 12. 8. 4. -4. -8. Despacho Térmico (MWmed) 15-12. 21,69 21,69 236,74 21,69 37,16 37,16 25,4 37,16 19,64 19,64 262,8 19,64 15,2 15,2 25,88 15,2 29,15 29,15 276,94 29,15 27/2-4/3/216 5/3-11/3/216 12/3-18/3/216 19/3-25/3/216 26/3-1/4/216 CMO SE/CO CMO S CMO NE CMO N-Interligado Geração Gás Natural Geração Nuclear Geração Carvão Geração Diesel + Óleo Geração Total Figura 34. Evolução do CMO e do despacho térmico verificado no mês. -16. -2. Fonte dos dados: ONS 11. ENCARGOS SETORIAIS * O Encargo de Serviço de Sistema ESS verificado em janeiro de 216 foi de R$ 787,3 milhões, montante 1,4% superior ao dispendido no mês anterior (R$ 713,2 milhões). O valor do mês de janeiro de 216 é composto por R$ 16,3 milhões referentes ao encargo Restrição de Operação, que está relacionado principalmente ao despacho por Razões Elétricas das usinas térmicas do SIN e ao ressarcimento das usinas despachadas com CVU maior que o PLD e menor que o CMO; por R$ 11,5 milhões referentes ao encargo Serviços Ancilares, que está relacionado à remuneração pela prestação de serviços ao sistema como fornecimento de energia reativa por unidades geradoras solicitadas a operar como compensador síncrono, Controle Automático de Geração CAG, autorrestabelecimento (black-start) e Sistemas Especiais de Proteção SEP; e por R$ 615,5 milhões referentes aos encargos por Segurança Energética, que está relacionado ao despacho adicional de geração térmica para garantia do suprimento energético, determinado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE. Destaca-se que este encargo correspondeu à aproximadamente 78% do total do ESS de janeiro de 216. *Os dados de encargos referentes à contabilização de fevereiro/216 não foram disponibilizados pela CCEE até o fechamento deste Boletim. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 3

5.677 9.651 11.462 4.747 1.196 7.756 12.843 7.3 14.417 9.582 17.74 8.3 64.688 7.77 52.524 8.515 69.46 5.861 14.539 5.32 7.395 5.384 8.25 12.773 8.364 Encargo (1³ R$) 174.72 615.51 81.244 24.562 1.495 86.639 951 383.453 411.94 543.847 196.869 593.653 149.253 89.28 142.366 527.88 12.43 518.915 65.986 438.575 171.61 533.243 Encargo (1³ R$) Ministério de Minas e Energia 5. Restrição de Operação 4. Encargo (1³ R$) 3. 2. 1. 378.683 17.46 16.347 62.756 347.843 64.131 384.91 82.416 334.692 129.294 44.674 59.143 9.442 112.43 24.433 14.845 55.925 22.49 66.45 88.777 117.2 68.397 184.72 53.564 171.592 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 214 215 216 Figura 35. Encargos Setoriais: Restrição de Operação. Dados contabilizados / recontabilizados até janeiro de 216. Fonte dos dados: CCEE 1.25. Segurança Energética 1.. 75. 5. 25. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 214 215 216 Dados contabilizados / recontabilizados até janeiro de 216. 125. Figura 36. Encargos Setoriais: Segurança Energética. Serviços Ancilares Fonte dos dados: CCEE 1. 75. 5. 25. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 214 215 216 Figura 37. Encargos Setoriais: Serviços Ancilares. Dados contabilizados / recontabilizados até janeiro de 216. Fonte dos dados: CCEE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 31

12. DESEMPENHO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO No mês de março de 216, a quantidade de ocorrências foi inferior ao mesmo mês de 215, no entanto o montante de carga interrompida foi superior. Destacam-se algumas ocorrências relevantes: Dia 2 de março, às 8h15min: Atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga ERAC após desligamento da UHE Tucuruí (Eletronorte) e de linhas e equipamentos conectados ao setor de 5 kv da SE Tucuruí (Eletronorte). Houve interrupção de 3.66 MW de cargas no SIN. Causa: Abertura de linhas como proteção de retaguarda após curto-circuito no terminal da LT 5 kv Vila do Conde Tucuruí c3 (VCTE), na SE Tucuruí, provocado por explosão de transformador de corrente, seguido de desligamento de linhas de 5 kv provocado por oscilação de potência e sobretensão após eliminação do defeito no setor de 5 kv da SE Tucuruí; Dia 8 de março, às 23h48min: Atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga ERAC após ilhamento dos sistemas Amapá e Manaus. Houve interrupção de 478 MW de cargas, sendo 397 MW da Eletrobras Distribuição Amazonas, no Amazonas, e 81 MW da CEA, no Amapá. Causa: Desligamento automático das LT 5 kv Xingu - Jurupari c1 e c2 (Linhas de Xingu Transmissora de Energia LXTE) provocados por descargas atmosféricas; Dia 2 de março, às 15h7min: Desligamento automático do setor de 88 kv da SE Nordeste (CTEEP). Houve interrupção de 352 MW de cargas em São Paulo, sendo 214 MW da EDP Bandeirante e 138 MW da AES Eletropaulo. Causa: Desligamento do barramento devido a curto-circuito provocado por balão no terminal de 88 kv do TR2 345/88 kv. Também houve cinco ocorrências com interrupção total das cargas do sistema Boa Vista, em Roraima, sendo que quatro foram devido a desligamento da interligação entre Brasil e Venezuela com origem no sistema da Venezuela. 12.1. Ocorrências no Sistema Elétrico Brasileiro * Tabela 17. Evolução da carga interrompida no SIN devido a ocorrências. Carga Interrompida no SEB (MW) Subsistema Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 216 215 SIN** 3.66 3.66 5.487 S 66 66 1.916 SE/CO 677 722 1.7 2.469 7.66 NE 56 56 4.688 N-Int 1.695 258 59 2.543 7.911 TOTAL 3.484 98 4.726 9.19 27.68 Tabela 18. Evolução do número de ocorrências. Número de Ocorrências Fonte dos dados: ONS. Subsistema Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 216 215 SIN** 1 1 2 S 1 1 9 SE/CO 3 4 4 11 24 NE 1 1 14 N-Int 1 1 2 4 32 TOTAL 6 5 7 18 81 * Critério para seleção das interrupções: corte de carga 1 MW por tempo 1 minutos. Os dados dos sistemas isolados estão em consolidação e os desligamentos citados serão incluídos posteriormente, no respectivo boletim do mês de fechamento. ** Perda de carga simultânea em mais de uma região. Fonte dos dados: ONS / EDRR / Eletronorte Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 32

2. Ocorrências no SEB 2 Montante de carga interrompida (MW) 16. 12. 8. 4. 7 6 5 9 7 7 6 4 6 13 16 8 13 5 16 12 8 4 Número de Ocorrências 2 6.136 3.484 465 98 2.71 4.726 1.637 1.792 1.268 915 2.476 4.98 1.972 3.987 778 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 215 216 215 216 Figura 38. Ocorrências no SIN: montante de carga interrompida e número de ocorrências. Fonte dos dados: ONS 12.2. Indicadores de Continuidade * Tabela 19. Evolução do DEC em 216. Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (h) - DEC - 216 Região Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acum. Ano ** Brasil 1,77 1,66 3,43 13,29 S 1,31 1,42 2,73 11,79 SE 1,31 1,51 2,82 9,31 CO 2,4 2,32 4,72 15,94 NE 2,27 1,45 3,72 15,75 N 3,36 3,48 6,84 32,32 Limite Ano Dados contabilizados até fevereiro de 216 e sujeitos a alteração pela ANEEL Fonte dos dados: ANEEL Tabela 2. Evolução do FEC em 216. Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (nº de interrupções) - FEC - 216 Região Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acum. Ano ** Brasil,86,85 1,7 1,31 S,84,89 1,73 9,51 SE,61,67 1,28 7,25 CO 1,43 1,47 2,91 13,41 NE,81,62 1,42 1,57 N 2,2 2,17 4,37 29,58 Limite Ano Dados contabilizados até fevereiro de 216 e sujeitos a alteração pela ANEEL *Conforme Procedimentos de Distribuição PRODIST. **Nos valores de DEC e FEC acumulados são ajustadas as variações mensais do número de unidades consumidoras. Fonte dos dados: ANEEL Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 33

11,31 11,18 11,11 1,53 1,9 9,86,86,85 FEC (número de interrupções) 1,41 Ministério de Minas e Energia 25 DEC - Brasil 2 15 13,71 DEC (h) 1 5 18,42 18,53 18,66 18,35 18,6 18,6 1,77 1,66 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 21 211 212 213 214 215 216 Limite 216 216 - DEC Mensal DEC Anual 21 211 212 213 214 215 216 jan Limite 216 Figura 39. DEC do Brasil. Dados contabilizados até fevereiro de 216 e sujeitos a alteração pela ANEEL. Fonte dos dados: ANEEL 2 FEC - Brasil 16 12 8 4 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 21 211 212 213 214 215 216 Limite 216 - FEC Mensal 216 FEC Anual 21 211 212 213 214 215 216 jan Limite 216 Figura 4. FEC do Brasil. Dados contabilizados até fevereiro de 216 e sujeitos a alteração pela ANEEL. Fonte dos dados: ANEEL Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 34

GLOSSÁRIO ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica BIG Banco de Informações de Geração CAG Controle Automático de Geração CC - Corrente Contínua CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CEG Código Único de Empreendimentos de Geração CER - Contrato de Energia de Reserva CGH Central Geradora Hidrelétrica CMO Custo Marginal de Operação CO - Centro-Oeste CUST Contrato de Uso do Sistema de Transmissão CVaR Conditional Value at Risk DEC Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora DMSE - Departamento de Monitoramento do Sistema Elétrico EAR Energia Armazenada ENA - Energia Natural Afluente Energético EPE - Empresa de Pesquisa Energética ERAC - Esquema Regional de Alívio de Carga ESS - Encargo de Serviço de Sistema FC - Fator de Carga FEC Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora GNL - Gás Natural Liquefeito GTON - Grupo Técnico Operacional da Região Norte GW - Gigawatt (1 9 W) GWh Gigawatt-hora (1 9 Wh) h - Hora Hz - Hertz km - Quilômetro kv Quilovolt (1 3 V) MLT - Média de Longo Termo Mvar - Megavolt-ampère-reativo MW - Megawatt (1 6 W) MWh Megawatt-hora (1 6 Wh) MWmês Megawatt-mês (1 6 Wmês) N - Norte NE - Nordeste NUCR - Número de Unidades Consumidoras Residenciais NUCT - Número de Unidades Consumidoras Totais OC1A Óleo Combustível com Alto Teor de Enxofre OCTE Óleo Leve para Turbina Elétrica ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico OPGE Óleo Combustível para Geração Elétrica PCH - Pequena Central Hidrelétrica PIE - Produtor Independente de Energia Proinfa - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica S - Sul SE - Sudeste SEB - Sistema Elétrico Brasileiro SEE - Secretaria de Energia Elétrica SEP Sistemas Especiais de Proteção SI - Sistemas Isolados SIN - Sistema Interligado Nacional SPE - Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético UEE - Usina Eólica UHE - Usina Hidrelétrica UNE - Usina Nuclear UTE - Usina Termelétrica VU - Volume Útil ZCAS Zona de Convergência do Atlântico Sul ZCOU Zona de Convergência de Umidade MME - Ministério Minas e Energia Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Março/216 35