10062 Diário da República, 2.ª série N.º 56 20 de março de 2013

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Transcrição:

10062 Diário da República, 2.ª série N.º 56 20 de março de 2013 2 O número de membros da comissão permanente é fixado no regimento do Conselho Municipal de Juventude e deverá ter em conta a representação adequada das diferentes categorias de membros identificados no artigo 3.º 3 O Presidente da comissão permanente e os demais membros são eleitos pelo plenário do Conselho Municipal de Juventude. 4 Os membros do Conselho Municipal de Juventude indicados na qualidade de autarcas não podem pertencer à comissão permanente. 5 As regras de funcionamento da comissão permanente são definidas no regimento do Conselho Municipal de Juventude. Artigo 19.º Comissões Eventuais Para a preparação dos pareceres a submeter à apreciação do plenário e para a avaliação de questões pontuais, pode o Conselho Municipal de Juventude deliberar a constituição de comissões eventuais de duração limitada. Artigo 20.º Apoio Logístico e Administrativo O apoio logístico e administrativo ao Conselho Municipal da Juventude e aos eventos organizados por sua iniciativa, nomeadamente a realização de encontros de jovens, colóquios, seminários, conferências ou a edição de materiais de divulgação, é da responsabilidade da Câmara Municipal, respeitando a autonomia administrativa e financeira do Município. Artigo 21.º Instalações 1 O Município de Oliveira do Bairro disponibilizará instalações condignas para o funcionamento do Conselho Municipal de Juventude, bem como para o funcionamento dos serviços de apoio. 2 O Conselho Municipal de Juventude pode solicitar a cedência de espaço à para organização de atividades e audição de entidades. Artigo 22.º Publicidade O Conselho Municipal de Juventude publica as suas deliberações e divulga as suas iniciativas através da página oficial do Município de Oliveira do Bairro na internet, no Boletim Municipal e de outros meios informativos disponibilizados pelo Município de Oliveira do Bairro. Artigo 23.º Regimento Interno do Conselho Municipal de Juventude O Conselho Municipal de Juventude aprova o respetivo regimento interno do qual devem constar as regras de funcionamento que não se encontram previstas no Código do Procedimento Administrativo e no presente regulamento, bem como a composição e competências da comissão permanente. Artigo 24.º Duração dos Mandatos 1 A duração geral do mandato do Conselho Municipal de Juventude é coincidente com os mandatos autárquicos. 2 Não obstante o disposto do número anterior, os representantes a que se refere o artigo 3.º podem ser substituídos em qualquer altura por deliberação válida da respetiva entidade. Artigo 25.º Dúvidas e Omissões As dúvidas e omissões resultantes da aplicação do presente regulamento, serão resolvidas, quando tal seja legalmente admissível, com recurso à analogia, por despacho devidamente fundamentado pelo Presidente da Câmara. Artigo 26.º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor 30 dias após a sua publicação em Edital, após aprovação em sede de Assembleia Municipal de Oliveira do Bairro. 206826198 MUNICÍPIO DE OURÉM Declaração de retificação n.º 364/2013 O regulamento (extrato) n.º 84/2013, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 49, de 11 de março de 2013, saiu com uma inexatidão, que agora se retifica através da presente publicação no Diário da República. Assim, onde se lê «entra em vigor 15 dias após» deve ler -se «entra em vigor no dia seguinte». 12 de março de 2013. O Presidente da Câmara, Paulo Fonseca. 306824342 MUNICÍPIO DE OVAR Aviso n.º 4093/2013 Para os devidos efeitos torna -se público que por meu despacho de 22 de fevereiro de 2013 e nos termos do disposto na Lei n.º 66 -B/2012, de 31 de dezembro de 2012, foi prorrogada até 31 de dezembro de 2013, a mobilidade interna intercarreiras da assistente operacional Maria Manuela de Jesus Fernandes Correia, na categoria de assistente técnica. 6 de março de 2013. O Vice-Presidente da Câmara, Dr. Vítor Ferreira. 306818105 MUNICÍPIO DE PONTE DA BARCA Aviso n.º 4094/2013 Para os devidos efeitos se torna público que, foi prorrogada a nomeação em regime de substituição de Aida Maria Boalhosa Pereira para exercer o cargo de Chefe da Divisão de Administração Geral e Finanças, dirigente intermédio de 2.º grau, por despacho do signatário, datado de 05 de março de 2013, ao abrigo do artigo 27.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, na redação dada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, pela Lei n.º 64 -A/2008, de 31 de dezembro, pela Lei n.º 3 -B/2010, de 28 de abril, e pela Lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro, adaptada à administração local pela Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, até designação de novo titular. 8 de março de 2013. O Presidente da Câmara, António Vassalo Abreu. 306818502 MUNICÍPIO DE PORTIMÃO Despacho n.º 4176/2013 Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 25.º, n.º 1, da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto e o n.º 6 do artigo 10 do Decreto -Lei n.º 305/2009, de 23 outubro, torna -se público que a Assembleia Municipal de Portimão aprovou, por deliberação de 28 de dezembro de 2012, o Regulamento Orgânico do Município de Portimão, o modelo da estrutura orgânica, a nova estrutura nuclear e a definição das unidades nucleares, o número máximo de unidades flexíveis e das subunidades orgânicas, cuja proposta foi aprovada por deliberação da tomada em reunião realizada no dia de 05 de dezembro de 2012. Mais se torna público, para os efeitos igualmente previstos nos referidos diplomas legais, a estrutura flexível, aprovada na reunião da Câmara Municipal de Portimão de 27 de dezembro de 2012. Torna -se público ainda que o referido regulamento orgânico e estruturas dos serviços aprovadas pelas referidas deliberações, foram entretanto objeto de retificação, por deliberação da de Portimão e da Assembleia Municipal de Portimão, tomadas respetivamente nas suas reuniões de 14 de fevereiro e de 27 de fevereiro de 2013, as quais introduziram uma nova redação ao artigo sob a epígrafe Entrada em vigor, o qual faz parte integrante da presente publicação. (Isento do visto prévio do Tribunal de Contas) 5 de março de 2013. O Vereador do Pelouro dos Recursos Humanos, Dr. Jorge Campos. Preâmbulo A consolidação da autonomia do poder local democrático, traduzida na forte aposta na descentralização de competências para as autarquias locais, pressupõe uma reorganização dos órgãos e serviços autárquicos

Diário da República, 2.ª série N.º 49 11 de março de 2013 9027 Sendo que: OF = Ordenação final; AC = Avaliação curricular; PEC = Prova escrita de conhecimentos; EPS = Entrevista Profissional de Seleção. 18 Em situação de igualdade de valoração entre candidatos, aplica- -se o disposto no artigo 35.º da Portaria n.º 83 -A/2009, de 22/01. 19 Composição e Identificação do júri: Ref. A: Presidente: João Carlos Soares Mestre, Chefe da Divisão de Obras Municipais e Conservação; Vogais efetivos: André Albino Linhas Roxas, Chefe da Divisão Planeamento e Administração Urbanística, que substituirá o presidente do júri nas suas faltas e impedimentos e Joaquim José Lopes Cadeirinhas, Dirigente Intermédio da Unidade Flexível de 3.º Grau de Gestão Administrativa e Recursos Humanos; Vogais suplentes: Maria de Jesus Pataca Mendes, Chefe da Divisão de Apoio ao Desenvolvimento e Assuntos Comunitários e Dina Paula Rodrigues Marques, Chefe da Divisão de Ação Social, Saúde e Educação. Ref. B: Presidente: Rafael Francisco Lobato Rodrigues, Diretor do Departamento Administrativo e Financeiro; Vogais efetivos: Jorge Pedro dos Santos Pais, Diretor do Departamento Sócio Cultural, que substituirá o presidente do júri nas suas faltas e impedimentos e Maria de Jesus Pataca Mendes, Chefe da Divisão de Apoio ao Desenvolvimento e Assuntos Comunitários; Vogais suplentes: Joaquim José Lopes Cadeirinhas, Dirigente Intermédio da Unidade Flexível de 3.º Grau de Gestão Administrativa e Recursos Humanos e João Carlos Soares Mestre, Chefe da Divisão de Obras Municipais e Conservação. 20 Regime do período experimental: Ref. A e B O júri do procedimento concursal, é simultaneamente o júri do período experimental. 21 As atas do júri, onde constam os parâmetros de avaliação, a ponderação de cada um dos métodos de seleção a utilizar, a grelha classificativa e o sistema de valoração final são definidos em momento anterior à publicitação do procedimento e facultadas aos candidatos sempre que solicitadas. 22 Exclusão e notificação dos candidatos: a) Os candidatos excluídos serão notificados por ofício registado, conforme previsto na alínea b), do n.º 3, do artigo 30.º da Portaria n.º 83 -A/2009, de 22/01, alterada e republicada pela Portaria n.º 145 -A/2011, de 06/04, para a realização da audiência dos interessados, nos termos do Código do Procedimento Administrativo. b) Os candidatos admitidos serão convocados, através de notificação do dia, hora e local para realização dos métodos de seleção, nos termos previstos no artigo 32.º, pela forma prevista no n.º 3, do artigo 30.º da Portaria n.º 83 -A/2009, de 22/01, alterada e republicada pela Portaria n.º 145 -A/2011, de 06/04. 23 A publicitação dos resultados obtidos em cada método de seleção é efetuada através de lista, ordenada alfabeticamente, afixada em local visível e público das instalações municipais e disponibilizada no site do Município de Moura. 24 A lista unitária da ordenação final dos candidatos aprovados, bem como às exclusões ocorridas na sequência de cada um dos métodos de seleção é aplicável a audiência prévia dos interessados nos termos do Código do Procedimento Administrativo. A lista unitária de ordenação final, após homologação, é afixada em local visível e público das instalações municipais, disponibilizada no site do Município de Moura e publicado um aviso na 2.ª série do Diário da República com informação sobre a sua publicitação. 25 A posição remuneratória dos trabalhadores recrutados obedecerá ao disposto no n.º 3 do artigo 38.º da Lei n.º 66 -B/2012, de 31/12. 26 Legislação aplicável: Lei n.º 12 -A/2008, de 27/2, adaptada à Administração local pelo Decreto -Lei n.º 209/2009, de 03/09; Decreto Regulamentar n.º 14/2008, de 31/07, Lei n.º 59/2008, de 11/9; Portaria n.º 83 -A/2009, de 22/01 alterada e republicada pela Portaria n.º 145 -A/2011, de 06/04; Decreto -Lei n.º 29/2001, de 30/02; Lei n.º 3 -B/2010, de 28/04; Lei n.º 12 -A/2010, de 30/06 e Lei n.º 55 -A/2010 de 31/12 e Lei n.º 66 -B/2012, de 31/12. 27 O presente aviso será publicitado na Bolsa de Emprego Público (www.bep.gov.pt), no 1.º dia útil seguinte à presente publicação em Diário da República, na página eletrónica da e por extrato, no prazo máximo de três dias úteis, contados da mesma data, num jornal de expansão nacional. 28 Para efeitos do estipulado no n.º 1 do artigo 4.º da Portaria n.º 83 -A/2009, de 22 de Janeiro, declara -se não estarem constituídas reservas de recrutamento no próprio organismo e que conforme informação prestada pela Direcção -Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) no respetivo site, se encontra dispensada a consulta à ECCRC (entidade centralizada para constituição de reservas de recrutamento) porquanto não foram ainda publicitados quaisquer procedimentos nos termos dos artigos 41.º e seguintes da referida portaria. 22 de fevereiro de 2013. O Presidente da, José Maria Prazeres Pós de Mina. 306781542 MUNICÍPIO DE OURÉM Regulamento (extrato) n.º 83/2013 Regulamento de Venda Ambulante do Município de Ourém Paulo Alexandre Homem de Oliveira Fonseca, Presidente da Câmara Municipal de Ourém, torna público que o Regulamento mencionado em epígrafe, foi aprovado pela Assembleia Municipal, em sessão ordinária de 27 de dezembro de 2012, tendo sido precedido de apreciação pública, nos termos do artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo, mediante publicação no Diário da República, 2.ª série, n.º 75, de 16 de abril de 2012. O Regulamento entra em vigor 15 dias após a publicação do presente extrato na 2.ª série do Diário da República. Mais torna público que o Regulamento em apreço poderá ser consultado no edifício dos Paços do Concelho, nas sedes das Juntas de Freguesia, assim como na Internet em www.cm -ourem.pt. Para constar se publica este edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo. 1 de fevereiro de 2013. O Presidente da Câmara, Paulo Fonseca. 306745019 Regulamento (extrato) n.º 84/2013 Regulamento de Horário de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e Prestação de Serviços do Município de Ourém Paulo Alexandre Homem de Oliveira Fonseca, Presidente da Câmara Municipal de Ourém, torna público que o Regulamento mencionado em epígrafe, foi aprovado pela Assembleia Municipal, em sessão ordinária de 27 de dezembro de 2012, tendo sido precedido de apreciação pública, nos termos do artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo, mediante publicação no Diário da República, 2.ª série, n.º 75, de 16 de abril de 2012. O Regulamento entra em vigor 15 dias após a publicação do presente extrato na 2.ª série do Diário da República. Mais torna público que o Regulamento em apreço poderá ser consultado no edifício dos Paços do Concelho, nas sedes das Juntas de Freguesia, assim como na Internet em www.cm -ourem.pt. Para constar se publica este edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo. 5 de fevereiro de 2013. O Presidente da Câmara, Paulo Fonseca. 306745887 MUNICÍPIO DE PENAFIEL Declaração de retificação n.º 312/2013 Para os devidos efeitos se torna público que o documento que contém a adequação da estrutura orgânica desta, inserto no aviso desta com o n.º 529/2013, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 6, de 9 de janeiro de 2013, foi publicado incompleto. Assim, para retificação do referido lapso, a seguir se republica o documento citado: Conforme disposto no artigo 25.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, e de harmonia com o artigo 6.º do Decreto -Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro, torna -se pública a adequação da estrutura orgânica desta nos termos atrás referidos, a qual foi aprovada por deliberação da Assembleia Municipal de 28 de setembro de 2012, sob

EDITAL N.º 12/2013 Paulo Alexandre Homem de Oliveira Fonseca, Presidente da de Ourém, faz público que o Regulamento de Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e Prestação de Serviços do Município de Ourém, aprovado nas reuniões camarárias 06 de março de 2012 e 16 de outubro de 2012, depois de ter sido submetido a inquérito público, através de publicação efetuada no Diário da República, 2.ª Série, n.º 75, de 16 de abril de 2012, mereceu também aprovação da Assembleia Municipal, em sessão de 27 de dezembro de 2012, em conformidade com a versão definitiva, que a seguir se reproduz na íntegra: Regulamento de Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e Prestação de Serviços do Município de Ourém Nota justificativa Considerando que o Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio, veio estabelecer o regime dos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, com a exceção dos respeitantes às grandes superfícies contínuas. Considerando que, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 4.º do diploma legal atrás referido, os órgãos autárquicos municipais devem elaborar ou rever os regulamentos municipais sobre os horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais; Considerando que o Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos Comerciais em vigor data de 1996; Considerando que a iniciativa Licenciamento Zero se destina a reduzir encargos administrativos sobre os cidadãos e a empresas, por via da eliminação de licenças, autorizações, vistorias e condicionamentos prévios, substituindo-os por ações sistemáticas de fiscalização à posteriori, e mecanismos de responsabilização efetiva dos promotores, de modo a dar cumprimento à continuação das reformas de modernização do Estado; Considerando que o Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, diploma que simplifica o regime de exercício de diversas acividades económicas, no âmbito da iniciativa Licenciamento Zero, veio introduzir alterações no regime dos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais previsto no Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio. A da Ourém elaborou o presente Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio, e na alínea a) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 5- A/2002, de 11 de janeiro, tendo sido objeto de consulta pública e tendo sido consultadas a Direção-Geral do Consumidor, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), a Associação Empresarial Ourém/Fátima (ACISO), o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, 1

Escritórios e Serviços de Portugal e a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR). CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Lei habilitante O presente Regulamento tem por lei habilitante o Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio, com as alterações que lhe foram introduzidas pelos Decretos-Leis n.os 126/96, de 10 de agosto, 216/96, de 20 de novembro, 111/2010, de 15 de outubro, e 48/2011, de 1 de abril. Artigo 2.º Objeto Este Regulamento estabelece o período de funcionamento dos estabelecimentos de venda ao público e prestação de serviços situados na área do concelho da Ourém. CAPÍTULO II Regime de funcionamento dos estabelecimentos Artigo 3.º Regime geral 1. Sem prejuízo do disposto nos números e artigos seguintes, as entidades que exploram os estabelecimentos de venda ao público e de prestação de serviços situados no concelho da Ourém, incluindo os localizados em centros comerciais, podem escolher, para os mesmos, períodos de abertura e funcionamento entre as 6 e as 24 horas de todos os dias da semana. 2. Os cafés, cervejarias, casas de chá, restaurantes, bares, snackbars e self-services podem estar abertos até às 2 horas de todos os dias da semana. 3. Os clubes, cabarets, boîtes, dancings, casas de fado e estabelecimentos análogos deverão definir os seus horários de funcionamento entre as 18 e as 4 horas nos dias úteis e, aos fins de semana e feriados, entre as 14h00 às 04h00. 4. As lojas de conveniência, tal como definidas na Portaria n.º 154/96, de 15 de maio, podem estar abertas até às 2 horas de todos os dias da semana. 5. São excetuados dos limites fixados nos n.os 1 e 2 os estabelecimentos situados em estações e terminais rodoviários, ferroviários, aéreos ou marítimos, bem como em postos de abastecimento de combustíveis de funcionamento permanente. Artigo 4.º Regime especial 1. Os estabelecimentos que funcionem dentro dos mercados municipais ficam subordinados ao período de abertura e encerramento inerentes ao seu funcionamento. 2. Os estabelecimentos localizados em mercados municipais, com comunicação para o exterior, optarão pelo período de funcionamento do mercado ou do grupo a que pertencem. 2

3. Nos casos de estabelecimentos situados em prédios mistos, com frações destinadas a habitação e a outros usos, com entrada comum, o horário permitido é entre as 08h00 e as 20h00, nos dias úteis, entre as 09h00 e as 20h00, aos restantes dias, sem descuido do cumprimento nos diplomas que regulamentam estabelecimentos ou negócios específicos e/ou o ruído. 4. Nos casos de estabelecimentos situados em prédios mistos, com frações destinadas a habitação e a outros usos, sem entrada comum, o horário permitido é entre as 08h00 e as 00h00, sem descuido do cumprimento nos diplomas que regulamentam estabelecimentos ou negócios específicos e/ou o ruído. Podem funcionar com caráter de permanência: Artigo 5.º Regime permanente a. Os estabelecimentos hoteleiros e meios complementares de alojamento turístico e seus similares quando integrados em estabelecimentos hoteleiros; b. As farmácias, devidamente escaladas, segundo a legislação aplicável; c. Os centros médicos e de enfermagem; d. Os estabelecimentos de acolhimento de crianças e idosos; e. Os postos de venda de combustíveis e os de prestação de serviços neles integrados; f. Os parques de estacionamento; g. As agências funerárias. Artigo 6.º Regime excecional Os limites fixados no artigo 3.º do presente Regulamento poderão ser alargados ou restringidos para vigorar em todas as épocas do ano ou apenas em épocas determinadas. Artigo 7º Permanência e abastecimento 1. Fora do seu horário normal é proibida a permanência nos Estabelecimentos de todas as pessoas estranhas e/ou externas ao seu funcionamento. 2. É permitida, fora do seu horário normal de funcionamento, a abertura e permanência nos estabelecimentos dos respetivos proprietários, exploradores e funcionários para fins exclusivos e comprovados de limpeza e/ou higienização e/ou abastecimento. Artigo 8.º Requisitos de alargamento dos horários de funcionamento 1. O alargamento dos limites fixados no artigo 3.º do presente Regulamento, a vigorar em todas as épocas do ano ou apenas em épocas determinadas, só pode ser autorizado nas seguintes situações: 3

a. Os estabelecimentos se situem em localidades em que os interesses de atividades profissionais, nomeadamente ligadas ao turismo o justifiquem; b. O alargamento do horário contribua para a animação, dinamização ou revitalização do espaço urbano; c. O alargamento do horário pretenda contrariar tendências de abandono ou desertificação da população. 2. As situações mencionadas no número anterior devem ainda, cumulativamente, obedecer aos seguintes requisitos cumulativos: a. Não seja afetada a segurança, a tranquilidade e o repouso dos cidadãos residentes; b. Não sejam desrespeitadas as características sócio-económicas, culturais e ambientais da zona, nem as condições de circulação e de estacionamento. 3. O alargamento de horário para estabelecimentos abrangidos pelos n.ºs 3 e 4 do artigo 4.º implica a posse de ata da assembleia de condóminos que certifique a inexistência de inconveniente no referido alargamento, com votação favorável superior a 2/3 da permilagem. 4. Para efeitos do disposto nos números anteriores, serão tidos em conta os interesses dos consumidores, as novas necessidades de oferta turísticas e as novas formas de animação e revitalização dos espaços sob a sua jurisdição. Artigo 9.º Requisitos de restrição dos horários de funcionamento A restrição aos limites fixados no artigo 3.º do presente Regulamento, a vigorar em todas as épocas do ano ou apenas em épocas determinadas, poderá ser efetuada oficiosamente ou através do exercício do direito de petição dos munícipes, quando em casos devidamente justificados, estejam em causa razões de segurança ou de proteção da qualidade de vida dos cidadãos. CAPÍTULO III Do Procedimento Secção I Alargamento ou restrição de horário de funcionamento Artigo 10.º Requerimento 1. O pedido de alargamento de horário de funcionamento inicia-se através de requerimento apresentado em impresso disponível nos serviços da da Ourém e no seu sítio de internet, dirigido ao Presidente da da Ourém, e dele devem constar, para além dos elementos referidos no artigo 17.º, a indicação da qualidade de titular de qualquer direito que lhe confira a faculdade de apresentar tal pedido, caso se trate de propriedade horizontal, a certidão da ata mencionada n.º 3 do artigo 8.º e a fundamentação do pedido de alargamento de horário, tendo por base as alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo 8.º. 2. O pedido de restrição de horário de funcionamento, efetuado no exercício do direito de petição dos munícipes, deve ser reduzido a escrito e estar devidamente assinado pelos 4

titulares, e nele deve constar a identificação e o domicílio destes, assim como os fatos que motivam a apresentação do pedido. Artigo 11.º Prazo para apresentação do requerimento O requerimento a que se refere o n.º 1 do artigo anterior deve ser formulado com a antecedência mínima de 45 dias em relação ao início da prática do horário de funcionamento requerido. Artigo 12.º Apreciação liminar 1. Compete ao Presidente da da Ourém decidir sobre as questões de ordem formal e processual que possam obstar ao conhecimento do pedido apresentado. 2. Sempre que o requerimento de pedido de horário de funcionamento não seja acompanhado de qualquer dos elementos instrutórios referidos no artigo 10.º do presente Regulamento, o Presidente da da Ourém profere despacho de aperfeiçoamento do pedido, no prazo de 10 dias a contar da respetiva apresentação. 3. Na situação prevista no número anterior, o requerente é notificado para, em prazo não inferior a 10 dias, corrigir ou completar a instrução do pedido, suspendendo-se os ulteriores termos do procedimento, sob pena de rejeição a proferir pelo Presidente da Câmara Municipal da Ourém. 4. O Presidente da da Ourém pode delegar nos vereadores as competências referidas nos números anteriores. Artigo 13.º Audição de entidades 1. A restrição ou o alargamento dos horários de funcionamento previstos no artigo 3.º do presente Regulamento estão sujeitos a audição das seguintes entidades: a. Sindicatos que representem os interesses socioprofissionais dos trabalhadores do estabelecimento em causa; b. Associações patronais do setor, com representação no concelho; c. Associações de consumidores que representem os consumidores em geral; d. Junta de freguesia da área onde o estabelecimento se situe; e. Outras entidades cuja consulta seja tida por conveniente, em face das circunstâncias. 2. As entidades referidas no número anterior devem pronunciar-se no prazo de oito dias a contar da data em que, por via postal ou por outra que possibilite a confirmação de receção, lhes seja formulado o pedido de audição. 3. Considera-se haver concordância daquelas entidades, se os respetivos pareceres não forem recebidos dentro do prazo fixado no número anterior. 4. Os pareceres das entidades ouvidas não têm caráter vinculativo. 5

Artigo 14.º Deliberação sobre horário de funcionamento 1. A da Ourém delibera sobre os pedidos de alargamento e de restrição de horário de funcionamento, no prazo de 30 dias contados da data da apresentação do pedido. 2. A deliberação final de deferimento do pedido de alargamento ou de restrição de horário de funcionamento consubstancia a autorização para a sua prática. 3. Os pedidos de horário de funcionamento referidos no número anterior são indeferidos quando violarem os requisitos constantes dos artigos 8.º e 9.º do Regulamento. Artigo 15.º Taxas Pela autorização do pedido de alargamento de horário de funcionamento são devidas as taxas previstas no Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais do Município da Ourém. Secção II Comunicação de horário de funcionamento Artigo 16.º Comunicação O titular da exploração do estabelecimento deve proceder à mera comunicação prévia, no Balcão do empreendedor, do horário de funcionamento, bem como das suas alterações, dentro dos limites estipulados nos artigos 3.º e 4.º. Artigo 17.º Elementos a constar na comunicação A mera comunicação prévia da alteração ao horário de funcionamento dos estabelecimentos sujeitos ao regime de instalação e funcionamento previsto no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, e do horário de funcionamento e suas alterações dos estabelecimentos não sujeitos ao regime de instalação e funcionamento previsto na disposição atrás referida deve conter: a. A identificação do titular da exploração do estabelecimento, com a menção do nome ou firma e do número de identificação fiscal; b. O endereço da sede da pessoa coletiva ou do empresário em nome individual; c. O endereço do estabelecimento ou armazém e o respetivo nome ou insígnia; d. A declaração do titular do estabelecimento de que tomou conhecimento das obrigações decorrentes da legislação identificada no anexo III do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, e de que as respeita integralmente; e. O código de acesso à certidão permanente do registo comercial, caso se trate de pessoa coletiva sujeita a registo comercial; f. Consentimento de consulta da declaração de início ou alteração de atividade, caso se trate de pessoa singular; 6

g. O horário de funcionamento. MUNICÍPIO DE OURÉM Artigo 18.º Mapa de horário O mapa de horário de funcionamento deve estar afixado no estabelecimento, em local bem visível do exterior. CAPÍTULO IV Fiscalização e sanções Artigo 19.º Fiscalização 1. Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades, a fiscalização do cumprimento do disposto no presente Regulamento compete ao Presidente da Câmara Municipal da Ourém, com a faculdade de delegação em qualquer dos Vereadores. 2. No exercício da atividade de fiscalização, o Presidente da da Ourém é auxiliado por trabalhadores municipais com formação adequada, a quem incumbe preparar e executar as suas decisões. Artigo 20.º Contraordenações e coimas 1. As contraordenações ao estipulado no presente Regulamento são as previstas na redação atual do Decreto-Lei 48/96, de 15 de maio. 2. A instrução dos processos de contraordenação, bem como a aplicação das coimas e de sanções acessórias referidas no número anterior competem ao Presidente da Câmara Municipal da Ourém. 3. A determinação da instrução dos processos de contraordenação, assim como a aplicação de coimas e de sanções acessórias, previstas nos números anteriores, podem ser delegadas em qualquer dos Vereadores, nos termos do disposto na alínea p) do n.º 2 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro. 4. As receitas provenientes da aplicação de coimas revertem para a da Ourém. Artigo 21.º Sanções acessórias Em caso de reincidência e quando a culpa do agente e a gravidade da infração o justifique, para além das coimas previstas nas alíneas do n.º 1 do artigo anterior, pode ainda ser aplicada a sanção acessória de encerramento do estabelecimento durante um período não inferior a três meses e não superior a dois anos. CAPÍTULO V Disposições finais e transitórias Artigo 22.º Contagem dos prazos Os prazos referidos no presente Regulamento contam-se nos termos do disposto no artigo 72.º do Código do Procedimento Administrativo. 7

Artigo 23.º Compatibilidades As disposições deste Regulamento não prejudicam a observância do regime de duração diária ou semanal do trabalho estabelecido por lei, instrumentos de regulamentação coletiva ou contrato individual de trabalho, do descanso semanal obrigatório e complementar, do regime de turnos e das remunerações e subsídios legalmente devidos. Artigo 24.º Regime transitório 1. Aos pedidos de horário de funcionamento, bem como de alargamento ou restrição do horário de funcionamento cuja instrução decorra à data da entrada em vigor do presente diploma, são aplicáveis as disposições constantes neste Regulamento. 2. Nos casos em que os horários praticados estejam em desconformidade com os limites máximos previstos nos artigos 3.º e 4.º deste Regulamento, devem os interessados, no prazo de 60 dias a contar da entrada em vigor do presente Regulamento, requerer o deferimento do horário de funcionamento. 3. Até à entrada em Funcionamento do Balcão do Empreendedor, a Mera Comunicação Prévia é substituída por requerimento disponível nos serviços e na sua página de internet. Artigo 25.º Interpretação e integração de lacunas As dúvidas e omissões suscitadas na interpretação e aplicação do presente Regulamento serão decididas e integradas por deliberação da da Ourém. Artigo 26.º Direito subsidiário A tudo o que não esteja expressamente previsto no presente Regulamento aplica-se o Decreto- Lei n.º 48/96, de 15 de maio, com as alterações que lhe foram introduzidas pelos Decretos-Leis n.os 126/96, de 10 de agosto, 216/96, de 20 de novembro, 111/2010, de 15 de outubro, e 48/2011, de 1 de abril, e subsidiariamente o Código do Procedimento Administrativo e a Lei n.º 43/90, de 10 de agosto, alterada. Artigo 27.º Norma Revogatória A entrada em vigor do presente Regulamento revoga o Regulamento dos Horários de Funcionamento de Estabelecimentos Comerciais, a que se refere o Edital 67/96, de 23 de outubro de 1996, e aprovado pela Assembleia Municipal de 28 de fevereiro de 1997. Artigo 28.º Entrada em vigor e produção de efeitos O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte à sua publicação em Diário da República. Para constar se publica este edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo. 8

Paços do Concelho de Ourém, 05 de fevereiro de 2013. O Presidente da Câmara Paulo Fonseca 9