Normas de Funcionamento da Componente de Apoio à Família (CAF)

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Transcrição:

Normas de Funcionamento da Componente de Apoio à Família (CAF) A educação pré-escolar destina-se a todas as crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico e constitui uma etapa fundamental no processo de desenvolvimento pedagógico da criança sendo, no seu aspeto formativo, complementar da ação educativa da família com a qual deve estabelecer estreita colaboração, visando o crescimento equilibrado da criança. De acordo com o disposto na Lei nº. 5/97, de 10 de Fevereiro (lei quadro da educação pré escolar) e das regras consagradas no Decreto-Lei nº147/97, de 11 de Junho, foi celebrado em 1998 o acordo de cooperação no âmbito do programa de expansão e desenvolvimento da educação pré-escolar, entre a direção regional de educação de Lisboa e Vale do Tejo (ministério da educação e ciência), o centro regional de segurança social e a câmara municipal de Sesimbra 1.º - Objeto /Âmbito 1 - As presentes normas visam definir os termos e as condições gerais de acesso e funcionamento da componente de apoio à família (CAF) e aplicam-se aos pais/encarregados de educação das crianças que necessitem e pretendam m usufruir deste serviço, nos estabelecimentos da educação pré-escolar da rede pública do concelho de Sesimbra. 2.º - Atividades de Apoio à Família 1 - As atividades de apoio à família a que se refere o artigo anterior integram: a) o serviço de refeições (almoço) b) o serviço de prolongamento de horário 2 - O serviço de prolongamento de horário visa responder às necessidades das famílias que, por motivos profissionais ou outros, devidamente comprovados, não possam assegurar a assistência às suas crianças após o término das atividades letivas. 1

3 - O prolongamento de horário compreende, assim, as atividades desenvolvidas para além das 5 horas diárias da componente pedagógica e, enquanto serviço de apoio às famílias, deve ser comparticipado por estas de acordo com as suas condições socioeconómicas. 3.º - Funcionamento 1 - O serviço de prolongamento de horário só será implementado se estiveram reunidas as condições mínimas e essenciais para o seu funcionamento, quer em termos logísticos e humanos, quer em termos do número de crianças (mínimo 10). 2 - Os serviços de refeições e de prolongamento de horário são prestados cinco dias por semana, de segunda a sexta-feira, de acordo com o calendário definido anualmente. 4.º - Pausas letivas 1 - Sempre que não funcione a componente letiva (por motivo de interrupção, definida em calendário do ministério da educação e ciência, ou devido a ausência pontual dos educadores) apenas poderão beneficiar do serviço de prolongamento de horário as crianças inscritas no mesmo, com conhecimento antecipado da autarquia; 2 - Nas pausas letivas, quando o número de crianças a frequentar a CAF for inferior a 6, os agrupamentos de escolas poderão reunir num só jardim de infância crianças de vários estabelecimentos próximos fisicamente. 5.º - Greves, tolerâncias de ponto e situações excecionais Nos casos de greve, tolerância de ponto e situações excecionais a CAF apenas funciona se estiverem reunidas as condições mínimas para o efeito, nomeadamente ao nível de recursos humanos. 2

6.º - Inscrições / Candidaturas 1 - Os pais e encarregados de educação que pretendam beneficiar da CAF (refeição e/ou prolongamento de horário) deverão apresentar, no ato da matricula ou renovação de inscrição no pré-escolar, o boletim de candidatura (impresso disponível nas sedes de agrupamentos de escolas e no site da câmara municipal de Sesimbra www.cm-sesimbra.pt), devidamente preenchido, assinado e acompanhado dos documentos mencionados no ponto 3 do anexo às presentes normas. 2 - Caso não seja possível a entrega do boletim de candidatura e respetivos documentos no ato da matricula ou renovação de inscrição, conforme referido no número anterior, os pais/encarregados de educação podem fazê-lo, impreterivelmente, até ao dia 10 de agosto. 3 - Os agrupamentos de escolas deverão enviar de imediato para a câmara municipal os processos rececionados devidamente instruídos, para análise e atribuição de escalão, sendo que até dia 14 de agosto todos os processos devem estar na posse da autarquia. 4 - Os pais/encarregados de educação são responsáveis pela exatidão das informações prestadas e dos documentos entregues. 5 - Em caso de dúvida sobre os rendimentos efetivamente auferidos, a câmara municipal deve desenvolver as diligências que considere adequadas ao apuramento da situação socioeconómica do agregado familiar do educando e poderá considerar como base de cálculo o valor da remuneração mínima mensal (RMM), estabelecendo a comparticipação familiar com base nos rendimentos presumidos. 6 - Os pais/encarregados de educação que dispensem a apresentação de documentos para enquadramento num escalão (de refeição e/ou de prolongamento) deverão igualmente entregar o boletim de candidatura devidamente preenchido e assinado no respetivo campo IV (declaração profissional no escalão máximo), sendo automaticamente classificado com o escalão S/D (sem direito) para a refeição e o 6º escalão para o prolongamento de horário. 7 - A inscrição/candidatura para os serviços da componente de apoio à família tem carácter anual. 3

7.º - Frequência da CAF 1 - É condição para a frequência do serviço de refeições e/ou prolongamento de horário a apresentação do boletim de candidatura devidamente instruído sendo que as crianças só poderão beneficiar do serviço de refeições e frequentar o prolongamento de horário após a análise dos boletins e atribuição dos escalões de comparticipação familiar. 2 - Nas circunstâncias ias em que os boletins de candidatura não estejam classificados no início do funcionamento da CAF, por motivos não imputáveis à autarquia, nomeadamente entrega de boletins e/ou documentos fora do prazo, falta de documentos ou informações imprescindíveis à sua avaliação, poderão os pais/encarregados de educação solicitar a frequência da CAF, por escrito, sendo para o efeito enquadrados no escalão S/D (sem direito) para a refeição e no 6.º escalão para o prolongamento de horário, até que os serviços da autarquia procedam à respetiva classificação. 3 - A classificação referida no número anterior não terá efeitos retroativos. 8.º - Comparticipações familiares e respetivo pagamento 1 - Os valores das comparticipações familiares nos serviços de refeição e prolongamento de horário, bem como a sua determinação e fórmula de cálculo estão definidos nos pontos 4 e 5 do anexo às presentes normas. 2 - O pagamento da mensalidade do serviço de prolongamento de horário deve ser efetuado, impreterivelmente, no início de cada mês de frequência, entre o dia 1 e o dia 8, nos locais designados no ponto 7 do anexo, com exceção do mês de setembro em que deve ser efetuado até ao 5º dia útil a contar do início das atividades da CAF. 3 - O valor cobrado no mês de setembro corresponde e a 15 dias do referido mês e a 15 dias do mês de julho seguinte. 4 - Os pais e encarregados de educação devem fazer prova do pagamento do serviço de prolongamento de horário mediante a apresentação mensal do respetivo recibo no jardim de infância, nos prazos definidos anteriormente. 4

5 - O incumprimento desta condição implica a imediata suspensão do serviço, ficando a criança impossibilitada de frequentar o prolongamento de horário até a situação ser regularizada. 6 - Se ocorrer alteração do valor da mensalidade durante o ano letivo, na sequência de reavaliação de processo, essa alteração não se repercutirá na mensalidade de julho já liquidada. 9.º - Situações excecionais 1 - Nos agregados familiares em que o(s) progenitor(es) se encontre(m) na situação de desemprego involuntário, devidamente comprovada, há 3 (três) ou mais meses, os processos classificados com escalão B, para efeitos de refeição, serão reclassificados com escalão A enquanto durar a situação. O escalão atribuído para efeitos de prolongamento de horário não sofre alteração. 2 - Considerando que a legislação em vigor para a educação pré-escolar é omissa relativamente às crianças com necessidades educativas especiais de carácter permanente, que devem ser devidamente comprovadas mediante apresentação de relatório médico, nos termos do disposto no decreto-lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, a câmara municipal poderá reclassificar os processos do seguinte modo: a) para efeitos de refeição, os processos classificados com escalão B passam a escalão A; b) para efeitos de prolongamento de horário, os processos serão reclassificados com o escalão imediatamente inferior àquele a que corresponderia o rendimento per capita. 3 - Serão igualmente abrangidas por esta norma as crianças com doenças oncológicas devidamente comprovadas e justificadas. 4 - As famílias beneficiárias do rendimento social de inserção (RSI) - situação que requer a apresentação de declaração atualizada, com indicação do valor mensal da prestação, emitida pelo serviço competente da segurança social - estão isentas do pagamento do serviço de refeições. 10.º - Reduções da mensalidade 1 - Prevê-se a redução do valor da mensalidade do serviço de prolongamento de horário nas seguintes situações, com exceção da mensalidade de julho paga no mês de setembro anterior: 5

a) casos de doença devidamente comprovada com apresentação de atestado médico por períodos superiores a 10 dias úteis; b) impossibilidade de funcionamento do serviço, por um período superior a 5 dias úteis e por motivos imputáveis à câmara municipal (por exemplo, realização de obras); c) desistência do serviço mediante informação escrita dos pais/encarregados de educação, dirigida ao responsável do jardim de infância e à câmara municipal (através do e-mail ou fax mencionados no anexo), com a antecedência mínima de 10 dias úteis; 11.º - Revisão de Escalão Sempre que se verifique alteração da situação socioeconómica do agregado familiar, nomeadamente, morte, nascimento, desemprego, emprego, o processo pode ser reanalisado e considerados todos os rendimentos e despesas do ano em curso. 12.º - Disposições Finais Os casos omissos são resolvidos pela Câmara Municipal de Sesimbra tendo como base a legislação aplicável em vigor. 13.º - Entrada em vigor As presentes normas entram em vigor nos 10 (dez) dias após a sua aprovação. 6