MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO DOS CURSOS TÉCNICOS EM ELETRÔMECÂNICA E ELETRÔNICA

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Transcrição:

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Res. Nº: 2418/01 DOE: 26/10/2001 Res. Rec. Nº: 6061/2011 DOE: 02/02/2012 Rua Natal, 2.800 - Jardim Tropical- (45)3226-2369 - Cascavel -PR http://www.ceepcascavel.com.br- E-mail: ceep@nrecascavel.com MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO DOS CURSOS TÉCNICOS EM ELETRÔMECÂNICA E ELETRÔNICA CASCAVEL-PR 2014

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃOPROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA E ELETRÔNICA JAURI CORREA BATISTA RONAN PEREIRA MEDINA MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO DOS CURSOS TÉCNICOS EM ELETRÔMECÂNICA E ELETRÔNICA Manual para elaboração de relatórios de estágio do curso Técnico em Eletromecânica e Eletrônica do Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto. Relatório que é requisito parcial para obtenção do Diploma de Técnico em Eletromecânica ou Eletrônica. CASCAVEL-PR 2014

AGRADECIMENTOS Agradecemos aos coordenadores dos cursos Técnico em Eletromecânica e Técnico em Eletrônica por incentivar os coordenadores de estágio a propor a constante melhoria na qualidade do estágio. Tanto no que diz respeito ao estágio em campo, quanto na qualidade dos relatórios redigidos pelos alunos. Também gostaríamos de agradecer ao apoio da equipe pedagógica. Além de outras contribuições, foi através do Guia de Estágio elaborado por eles que podemos iniciar a elaboração desse manual de relatório. A direção da instituição por enfatizar a importância do estágio obrigatório supervisionado para todos os cursos, inclusive o Técnico em Eletromecânica e Eletrônica. Aos alunos por junto com a escola colaborarem para que cada ano aja uma evolução na qualidade do ensino como um todo.

DEDICATÓRIA Dedicamos esse manual aos alunos do CEEP Cascavel. Façam bom uso.

EPÍGRAFE Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina (Cora Carolina)

RESUMO O objetivo desse manual é padronizar os relatórios de estágio produzidos pelos alunos do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Pedro Boaretto Neto. Adotado como elemento norteador para padronização a normatização ABNT NBR 10720:2011 elaborada para relatórios técnicos e(ou) científicos. Utilizadas e adaptadas regras e sugestões dessa norma para a instituição CEEP. O manual apresenta para o leitor como deve ser a estrutura de um relatório de estágio, desde a capa até as referências, anexos e apêndices. Define quais são as regras específicas para cada elemento. Apresenta orientações para o aluno de como escrever algumas partes do relatório. E ao final do manual são mostrados exemplos de cada elemento. Acredita-se que com esse manual restarão poucas dúvidas sobre a formatação do relatório de estágio. Palavras-chave: Manual. Relatório de estágio. Normas. Exemplos.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Elementos do Trabalho... 11 Figura 2 Magnetron... 36 Figura 3 - Sistema Eletrônico em Blocos... 36 Figura 4 - Magnetron Localizado... 39

LISTA DE ABREVIAÇÕES, SIGLAS E SIMBOLOS ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. CEEP: Centro Estadual de Educação Profissional. OS: Ordem de Serviço. SMD: Semi Metalic Disc., I: Corrente. R: Resistência. V: Volt.

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 9 2 ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO... 11 2.1 CAPA... 11 2.2 FOLHA DE ROSTO... 12 2.3 AGRADECIMENTOS... 12 2.4 RESUMO... 13 2.4.1 Orientações para Elaboração do Resumo... 13 2.5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES... 14 2.6 LISTA DE ABREVIAÇÕES, SIGLAS E SÍMBOLOS... 14 2.7 SUMÁRIO... 15 2.8 INTRODUÇÃO... 16 2.8.1 Orientações para Elaboração da Introdução... 16 2.9 HISTÓRIA/PERFIL DA EMPRESA... 17 2.10 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA... 17 2.11 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS... 18 2.11.1 Orientações para Descrição das Atividades... 18 2.12 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 19 2.12.1 Orientações para Escrever as Considerações Finais... 19 2.13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 20 2.13.1 MONOGRAFIAS... 20 2.13.2 Artigos ou Matérias de Obras Online... 21 2.14 APÊNDICE... 21 2.15 ANEXO... 21 3 FORMATAÇÃO GERAL DO TRABALHO... 22 3.1 MARGENS... 22 3.2 TEXTO... 22 3.3 PAGINAÇÃO... 22 3.4 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO... 22 3.5 TÍTULOS COM INDICATIVO NUMÉRICO... 23 3.6 CITAÇÕES DE AUTORES... 23 3.6.1 Regras Gerais... 24 3.6.2 Regras para as Citações Diretas... 24

3.6.3 Regras para Citações Indiretas... 25 3.6.4 Regras para Citações Ouvidas... 25 3.7 SIGLAS... 25 3.8 PALAVRAS EM OUTRAS LÍNGUAS... 25 3.9 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES... 26 3.10 TABELAS... 26 3.11 EQUAÇÕES E FÓRMULAS... 26 3.12 ALÍNEAS... 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESTE MANUAL... 28 APÊNDICE A CAPA EXEMPLO... 29 APÊNDICE B FOLHA DE ROSTO EXEMPLO... 30 APÊNDICE C RESUMO EXEMPLO... 31 APÊNDICE D LISTA DE ILUSTRAÇÕES EXEMPLO... 32 APÊNDICE E INTRODUÇÃO EXEMPLO... 33 APÊNDICE F REVISÃO BIBLIOGRÁFICA EXEMPLO... 35 APÊNDICE G ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EXEMPLO... 38 APÊNDICE H CONSIDERAÇÕES FINAIS EXEMPLO... 41

9 1 INTRODUÇÃO O objetivo desse manual é padronizar os relatórios de estágio produzidos pelos alunos do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Pedro Boaretto Neto. Nos últimos anos foi percebido pelos coordenadores de estágio que os alunos têm dificuldade de entender a normatização da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por conta disso muitos relatórios foram apresentados com estruturas diferentes. Portanto foram unidas nesse documento as orientações normativas da ABNT NBR 10719 considerando que a ela é a mais oportuna para o tipo de documento em questão. Esta Norma especifica os princípios gerais para a elaboração e a apresentação de relatório técnico e/ou científico. Conquanto não sejam objeto desta Norma outros tipos de relatórios (administrativos, de atividades, entre outros), é opcional sua aplicação, quando oportuna. Nesse caso, os documentos devem sujeitar-se, tanto quanto possível, ao disposto nesta Norma. (ABNT, 2011, p. 1) Para a instituição CEEP Pedro Boaretto Neto então fica estabelecido que os relatórios de estágio devam seguir as orientações desse manual, mesmo que algumas regras sejam diferentes da ABNT. Porque foram realizadas adaptações visando facilitar a formatação e também colocadas regras não existentes na ABNT com objetivo de padronizar os relatórios apresentados nessa instituição. Mesmo assim, caso haja alguma dúvida com relação à escrita ou formatação que não tenha sido orientado nesse manual, deve ser consultada a ABNT NBR 10719. Ainda não constando nela a padronização para a dúvida em questão, fica a critério do coordenador de estágio do curso decidir como será resolvida a dúvida. Não somente para o relatório de estágio, este manual também pode ser utilizado por outros professores de outras disciplinas ou alunos como documento norteador para a formatação de trabalhos. É importante que o aluno de um curso técnico durante seus estudos criarem o hábito de escrever conforme instruções normativas. Visto que se espera de um técnico que o mesmo leia, entenda e obedeça normas, já que quando técnico o mesmo pode desempenhar uma função de supervisão, gerência, projeto, desenvolvimento, entre outras.

10 Este manual inicia pelo capítulo 2 com a estrutura do relatório: quais são os elementos que devem constar de forma obrigatória ou opcional. Para cada elemento é explicado o seu objetivo, as regras de formatação e as orientações dos coordenadores de estágio do que escrever. O capítulo 3 apresenta regras gerais de formatação que se aplicam para todo o documento, tais como margens, texto, siglas, palavras em outras línguas, ilustrações, etc. O manual já foi feito nos moldes de um relatório de estágio, usando a mesma formatação orientada. Feito dessa forma para que o mesmo já sirva de exemplo para o aluno. Mesmo assim foram colados como apêndices os exemplos para alguns elementos de um relatório de estágio.

11 2 ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO A estrutura do relatório de atividades é formada por três conjuntos de elementos: pré-textual, textual e pós-textual. Os elementos e sua obrigatoriedade ou não estão mostrados no esquema da figura 1 (ABNT, 2011). Figura 1 - Elementos do Trabalho Pré-Textual Textual Pós-Textual Capa (Obrigatório) Folha de Rosto (Obrigatório) Introdução (Obrigatório) Referências (Obrigatório) Agradecimentos (Opcional) Resumo (Obrigatório) Desenvolvimento (Obrigatório) Apêndice (Opcional) Lista de Ilustrações (Opcional) Lista de Abreviaturas, Siglas e Simbolos (Opcional) Sumário (Obrigatório) Considerações Finais (Obrigatório) Anexo (Opcional) (Fonte: ABNT, 2011 adaptado) Cada elemento deve começar sempre em uma nova página. Para os relatórios de estágio do CEEP o Desenvolvimento é formado por Histórico da Empresa, Revisão Bibliográfica e Atividades Desenvolvidas. 2.1 CAPA Apesar de (ABNT, 2011) determinar que a capa seja um elemento opcional, optou-se nesta instituição por deixá-la como obrigatória. Na capa deve constar: a) Nome completo da instituição na primeira linha; b) Nome completo do autor na segunda linha;

12 c) Título do documento no centro da página; d) Cidade e estado na penúltima linha; e) Na última linha o ano de elaboração; f) Todo o texto da capa deve ter alinhamento centralizado e sem recuo. A capa deve seguir o modelo do Apêndice A, onde o autor substituirá os campos NOME pelo seu nome e ANO pelo ano de elaboração. 2.2 FOLHA DE ROSTO Elemento obrigatório que deve ser apresentada na ordem adaptada de (ABNT, 2011): a) Nome completo da instituição na primeira linha; b) Título do curso na segunda linha; c) Nome completo do autor na terceira linha; d) Título do documento no centro da página; e) Se houver subtítulo, colocar após o título separado por dois pontos; f) Inserir nota abaixo do título, pulando uma linha, com as informações sobre a intenção do trabalho. A nota deve possuir alinhamento justificado, ficar retida entre o centro da página e a margem direita; g) Cidade e estado na penúltima linha; h) Na última linha o ano de elaboração; No Apêndice B é possível ver o modelo para a folha de rosto. O autor deve substituir as palavras CURSO pelo nome do seu respectivo curso. Substituir a palavra NOME pelo seu nome. E substituir ANO pelo ano de criação do relatório. 2.3 AGRADECIMENTOS Elemento opcional. Um exemplo de agradecimentos é o desse próprio manual, localizado entre os elementos pré-textuais. O título deve ser mantido como AGRADECIMENTOS, o texto é de própria autoria e redigido seguindo a formatação descrita no item 3.2.

13 2.4 RESUMO O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original (ABNT, 2003, p. 2). O resumo para a instituição CEEP Pedro Boaretto Neto deve ser feito no modo de resumo indicativo, onde Indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos, etc. (ABNT, 2003). a) O resumo deve ser composto por frases concisas e objetivas; b) Recomenda-se o uso de apenas um parágrafo; c) Não numerar tópicos; d) As palavras chaves devem figurar logo abaixo do resumo; e) A extensão deve se restringir de 150 a 500 palavras. f) As palavras chaves devem ser antecedidas por Palavras-chave:; g) As palavras chaves devem ser separadas entre si por pontos; h) O texto é de própria autoria e redigido seguindo a formatação descrita no item 3.2. 2.4.1 Orientações para Elaboração do Resumo O resumo deve ser o último texto redigido pelo autor. Porém não menos importante, porque é o primeiro texto lido pelo avaliador. Como sugestão sugere-se a estrutura: a) A primeira frase deve abordar o objetivo do documento. Lembrando que o objetivo do relatório de estágio em síntese é descrever as atividades realizadas durante o período de estágio; b) A frase a seguir pode ressaltar o método: como foi feito o estágio, a empresa, o setor de realização de estágio, etc.; c) Como resultados, o autor pode escrever uma frase para cada atividade, resumindo ela, voltado para qual era o objetivo da atividade e a solução da mesma; d) Para terminar o resumo, pode ser abordada em uma frase a conclusão geral sobre o estágio.

14 O exemplo de um resumo esta no Apêndice C. 2.5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada na obra, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página (ABNT, 2011). Recomenda-se fazer a lista de ilustrações sempre que houver mais que três ilustrações no trabalho. Na lista de ilustrações não são colocadas figuras. Essa lista é semelhante a um sumário. No Apêndice D há um exemplo de lista de ilustrações. O autor deve substituir Título da figura pelo título de cada figura de seu trabalho, bem como a página da mesma. Alguns softwares de edição de texto fazem a lista de ilustrações automaticamente. Regras para formatação da lista de ilustrações: a) Sem recuo; b) Título da figura alinhado à esquerda; c) Número da página alinhado à direita; d) Preenchimento de tabulação entre título e número de página com pontos; e) As demais formatações de texto seguem o item 3.2. 2.6 LISTA DE ABREVIAÇÕES, SIGLAS E SÍMBOLOS A lista de abreviações e siglas é elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no relatório, seguidas das palavras ou expressões correspondentes (ABNT, 2011). A lista de símbolos são os símbolos utilizados para representar grandezas, medidas, objetos, etc. Os símbolos podem ser oriundos do Sistema Internacional de Medidas ou de criação do autor. Para ficar mais simples para o aluno, foi decidido unir a lista de abreviações e siglas com a lista de símbolos.

15 Sugere-se o uso da lista quando houver mais de cinco abreviações, siglas ou símbolos no relatório. Regras para elaboração da lista: a) Sem recuo; b) A lista deve ser em ordem alfabética; c) A abreviação, siglas ou símbolos devem ficar à esquerda seguidos de dois pontos e dos respectivos significados; d) As demais formatações de texto seguem o item 3.3. Um exemplo de lista de abreviações, siglas e símbolos é a desse próprio manual, presente entre os elementos pré-textuais. Alguns softwares de edição de texto fazem essa lista automaticamente. 2.7 SUMÁRIO Elemento obrigatório. O sumário é a enumeração das seções ou capítulos do documento (ABNT, 2002b). Deve estar localizado como último elemento pré-textual, ou seja, último elemento antes da introdução. Regras gerais: a) A palavra SUMÁRIO deve estar escrita com letras todas maiúsculas e com alinhamento centralizado; b) Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário; c) Devem constar no sumário apenas os títulos das seções primárias, secundária e terciárias; d) Os títulos devem ser alinhados à esquerda juntamente com seu numeral, com a mesma formatação apresentada no documento; e) Os números das páginas devem ser alinhados à direita separados dos títulos por uma tabulação formada de pontos; f) Os títulos das seções primárias não possuem recuo; g) Os títulos das seções secundárias possuem recuo ligeiramente maior que os títulos da seção primária; h) Os títulos das seções terciárias possuem recuo ligeiramente maior que os títulos da seção secundária. Um exemplo de sumário é a do próprio manual que esta na página 8.

16 Alguns softwares de edição de texto fazem o sumário automaticamente. 2.8 INTRODUÇÃO A introdução é elemento obrigatório. É constituinte da autoria do autor como elemento textual. Apresenta os objetivos do relatório e as razões de sua elaboração (ABNT, 2011). a) Os títulos devem seguir as orientações do item 3.5; b) O texto deve seguir a formatação do item 3.3; c) Se necessário, deve colocar as citações das fontes bibliográficas consultadas, ver item 3.6. Um exemplo de introdução esta do Apêndice E. 2.8.1 Orientações para Elaboração da Introdução A introdução deve ser escrita depois do desenvolvimento do trabalho já estar concluído. Porque a introdução além de abordar os objetivos e razões deve introduzir o leitor ao relatório. Portanto após a leitura da introdução o leitor deve saber as atividades que serão descritas no trabalho, os motivos da escolha das revisões bibliográficas realizadas, o local do estágio, como foi realizado o estágio e a estrutura geral do trabalho. Como sugestão, recomenda-se o seguinte formato para a introdução: a) Os primeiros parágrafos podem remeter a um contexto histórico sobre a área de atuação da empresa onde foi feito o estágio. Por exemplo, foi realizado estágio em uma empresa que trabalha com microcontroladores, nos primeiros parágrafos o autor pode contextualizar o surgimento e a importância dos microcontroladores. Sem esquecer-se de colocar as devidas citações dos autores conforme item 3.6; b) Em seguida pode relembrar o objetivo do relatório de estágio e as razões por fazê-lo; c) Então descrever a empresa onde foi realizado o estágio, como ela funciona, áreas de atuação, como são as distribuições de tarefas, as tarefas do estagiário, etc.;

17 d) O autor pode começar a apresentar cada capítulo do trabalho, contando resumidamente o que o capítulo aborda. Recomenda-se um parágrafo para apresentar cada capítulo; e) Deve também resumir cada atividade que será descrita no relatório, qual era a tarefa em si, seu objetivo e como foi concluída. Recomenda-se um parágrafo para cada atividade. A introdução é o único elemento onde podem ser usados verbos no futuro. 2.9 HISTÓRIA/PERFIL DA EMPRESA Neste capítulo o autor deve pesquisar qual a história da empresa e sua atuação no mercado. a) O título deve ser conforme item 3.5; b) O texto deve seguir a formatação do item 3.2; c) Deve colocar a citação da fonte bibliográfica consultada, ver item 3.6. 2.10 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A revisão bibliográfica tem por objetivo dar ao leitor o embasamento teórico para entendimento das atividades. O autor deve pesquisar em livros, textos técnicos, sites, etc., para poder descrever com propriedade os assuntos. Portanto deve obrigatoriamente citar os autores, seguindo as normas encontradas no item 3.6. É recomendável que o autor escreva a revisão bibliográfica após ter escrito as atividades, para que o autor faça uma revisão direcionada aos assuntos das atividades. d) Os títulos devem seguir as orientações do item 3.5; e) O texto deve seguir a formatação do item 3.2; f) Deve colocar as citações das fontes bibliográficas consultadas, ver item 3.6. É possível seguir como exemplo o Apêndice F para elaboração da Revisão Bibliográfica.

18 2.11 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Este é o principal capítulo do trabalho. É neste capítulo que o aluno descreverá as atividades realizadas no estágio. Recomenda-se que este capítulo seja escrito por primeiro para que os demais capítulos sejam condizentes com os assuntos das atividades. A formatação deve seguir as regras: a) Os títulos devem seguir as orientações do item 3.5; b) O texto deve seguir a formatação do item 3.2; c) As atividades devem estar separadas em subcapítulos. No Apêndice G há um exemplo de uma atividade desenvolvida. 2.11.1 Orientações para Descrição das Atividades Recomenda-se que o autor enriqueça de detalhes técnicos na descrição de cada atividade, sem ser redundante. Conte todos os cuidados que tomou na realização das tarefas. Para ficar mais claro para o leitor é importantíssimo o uso de ilustrações. Porém cada uma delas deve ser devidamente explicada. Se possível ainda, as ilustrações podem possuir marcações com letras, números ou formas geométricas para facilitar a explicação. Sempre usar verbos no passado, porque estará contando como foi a atividade. A estrutura a seguir pode ser usada para descrição de cada atividade: a) Contar o problema/objetivo, qual era o defeito relatado pelo cliente ou qual era a solicitação da ordem de serviço. Se cabível, pode contar a necessidade daquela instalação ou manutenção; b) Contar passo a passo como foi feita a atividade, desde a desmontagem ou instalação primária; c) Em cada passo falar o componente/equipamento testado ou instalado com suas características técnicas, o instrumento usado para testar ou instalar e, por fim, os valores medidos ou resultado; d) Inserir figuras no decorrer dos passos e explicar cada uma delas;

19 e) Terminar a atividade falando se foi bem sucedida, se funcionou e quais foram os resultados. 2.12 CONSIDERAÇÕES FINAIS São as conclusões do autor sobre o trabalho. Este é o único elemento onde pode ser expressa a opinião do autor. A formatação deve seguir as regras: a) Os títulos devem seguir as orientações do item 3.5; b) O texto deve seguir a formatação do item 3.2. Ainda se preferir os assuntos podem ser separados em subtítulos ou alíneas. No Apêndice H há um exemplo de considerações finais. 2.12.1 Orientações para Escrever as Considerações Finais O aluno deve escrever as suas considerações finais com muita atenção, porque é onde será apresentado para o leitor o que o autor aprendeu com o trabalho e sua opinião sobre as atividades. Para facilitar à escrita sugere-se a estrutura: a) Começar falando se o objetivo principal do trabalho foi atingido, no caso, se com o trabalho o aluno conseguiu descrever as atividades realizadas no estágio; b) Depois falar se foi possível relacionar os conhecimentos teóricos pesquisados com a prática das atividades, ou seja, se a revisão bibliográfica ficou relacionada com as atividades. O aluno teve dificuldades em encontrar as bibliografias? O entendimento foi claro? c) Concluir como o curso ajudou na realização das tarefas do estágio. Se antes do curso o aluno iria conseguir realizar as atividades ou apenas o que iria conseguir fazer e se o curso facilitou o entendimento da prática; d) Deve comparar cada atividade com as disciplinas e conteúdos do curso. Citar o conteúdo e a qual disciplina pertencia;

20 e) Ainda pode para cada atividade expor sua opinião, se foi difícil ou fácil cumprir a tarefa, por que foram difíceis ou fáceis e quais foram as demais dificuldades; f) Para terminar as considerações pode fazer um parágrafo projetando seu futuro profissional e (ou) com sugestões para futuros estágios. 2.13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS As Referências Bibliográficas é a lista das bibliografias usadas como fontes de pesquisa para elaboração do trabalho. As regras para essa lista são (ABNT, 2002a): a) Sem recuo; b) Espaçamento simples; c) Separadas entre si por espaçamento duplo; d) As referências devem ser ordenadas pela ordem com que aparecem do trabalho ou em ordem alfabética; e) O elemento título deve ser destacado em negrito, grifo ou itálico; f) A primeira palavra da referência deve ter letras todas maiúsculas; g) A primeira palavra da referência deve ser o sobrenome do autor ou o nome principal da instituição; h) Nesta instituição optou-se por não estabelecer uma ordem para os elementos das referências, porém deve ser mantido um padrão. Alguns softwares de edição de texto fazem as referências automaticamente. Para exemplo vide as Referências Bibliográficas desse manual. 2.13.1 Monografias Entendem-se como monografias livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros) (ABNT, 2002a). Colocar em cada bibliografia os elementos essenciais: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação (ABNT, 2002a). Se algum dos elementos não existir, ele pode ser omitido. Exemplo:

21 GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 2.13.2 Artigos ou Matérias de Obras Online Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais <>, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos. (ABNT, 2002a, p. 2) Exemplo: ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30. 2.14 APÊNDICE Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto (ABNT, 2011, p. 8). O Apêndice é de autoria do próprio autor (ABNT, 2011), utilizado para complementar o trabalho, mas colocado ao final porque não é essencial para o entendimento do texto. 2.15 ANEXO Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto (ABNT, 2011, p. 8). Anexo é texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação ou ilustração (ABNT, 2011).

22 3 FORMATAÇÃO GERAL DO TRABALHO 3.1 MARGENS Todas as páginas do trabalho devem possuir margens com as seguintes dimensões(abnt, 2011): a) Superior e esquerda: 3 cm; b) Inferior e direita: 2 cm. 3.2 TEXTO Os textos redigidos pelo autor devem ser dissertativos e possuir a seguinte formatação: a) Letra: tamanho 12pt; b) Fonte: Arial ou Times New Roman; c) Cor: preta; d) Espaçamento entre linhas: 1,5 cm; e) Recuo da primeira linha: 1,5 cm; f) Alinhamento: justificado. 3.3 PAGINAÇÃO A numeração de páginas deve aparecer somente a partir da Introdução. As páginas anteriores à Introdução devem ser contadas, porém não numeradas (ABNT, 2011). A capa não é contada. Os numerais devem ser algarismos arábicos (ABNT, 2002). 3.4 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO Os títulos dos elementos pré-textuais e pós-textuais não possuem indicação numérica. Os títulos, sem indicativo numérico errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumo,

23 sumário, referências, glossário, apêndice, anexo e índice devem ser centralizados (ABNT, 2011, p. 9). Os exemplos de títulos sem indicativo numérico podem ser visualizados nesse próprio manual. Sempre pular uma linha após o título. 3.5 TÍTULOS COM INDICATIVO NUMÉRICO Os títulos e subtítulos dos elementos textuais devem ser numerados, conforme as especificações a seguir (ABNT, 2002): a) Precedido pelo seu respectivo numeral indicador, separado por um espaço; b) Não se utiliza ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal entre o numeral e o título; c) Numerados por algarismos arábicos; d) Alinhado a margem esquerda, sem recuo; e) Deve limitar a numeração progressiva até a seção quinaria; f) Pular uma linha após o título; g) Letra tamanho 12 pt; h) Para títulos de seção primária as letras são maiúsculas em negrito; i) Para títulos de seção secundária apenas letras maiúsculas. Pular uma linha antes e depois do título; j) Para títulos de seção terciária, quaternária e quinaria apenas a primeiras letras de cada palavra são maiúsculas. Pular uma linha antes e depois do título. Os exemplos de títulos com indicativo numérico podem ser visualizados nos apêndices e no decorrer desse próprio manual. 3.6 CITAÇÕES DE AUTORES Entende-se como citação informações extraídas de outros autores (ABNT, 2002c). As formas de citação mais usadas são: a) Citações diretas, onde é copiado um trecho da fonte original e colocada no documento;

24 b) Citação indireta, quando o autor escreve com suas palavras o entendimento obtido na leitura de outros autores; c) Citação ouvida, quando o autor escreve com suas palavras o entendimento obtido através de informações verbais. 3.6.1 Regras Gerais As regras a seguir foram extraídas da ABNT (2002): a) A citação deve ser feita por chamada numérica ou autor-data; b) A chamada numérica só pode ser usada quando não existirem notas de rodapé; c) Independente da chamada adotada deve ser seguido um padrão durante todo o documento; d) Quando optado pela chamada autor-data, pode ser feita pelo sobrenome do autor, da instituição, responsável ou título, seguido pelo ano; e) Colocar somente ano entre parênteses quando o autor não estiver entre parênteses; f) Quando autor estiver entre parênteses às letras devem ser maiúsculas; g) Colocar ano separado por vírgula da chamada quando às letras estiverem entre parentes. Exemplos: A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982). "Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]" (DERRIDA, 1967, p. 293). 3.6.2 Regras para as Citações Diretas Regras conforme ABNT (2002): a) Especificar a página após o ano, separado por uma vírgula; b) As citações com até três linhas devem ser contidas entre aspas duplas;

25 c) As citações com mais de três linhas devem possuir um recuo de 4 cm, com letra menor que do texto e sem aspas; d) Se não for colocada a frase completa, deve ser indicada a supressão com [...]; 3.6.3 Regras para Citações Indiretas Não há regras específicas para esse tipo de citação, basta apenas fazer a chamada correta quando estiver abordando o assunto pesquisado do respectivo autor. 3.6.4 Regras para Citações Ouvidas Ao lado da frase deve ser colado entre parênteses o termo informação verbal. E no rodapé deve colocar a nota com o autor, ano e onde foi ouvida. Exemplo no texto: O fio deve ser prendido no bloco com o alicate bargoa (informação verbal)¹. Exemplo no rodapé: ¹ Informação fornecida por Ronan Medina, supervisor de estágio da empresa concedente. CEEP Pedro Boaretto Neto. Cascavel, 2014. 3.7 SIGLAS Conforme ABNT (2011) a primeira vez que a sigla aparece no texto, ela deve ser indicada entre parênteses e procedida do significado. Exemplo: Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP). 3.8 PALAVRAS EM OUTRAS LÍNGUAS Apesar de não encontrada normatização para esse item, por convenção as palavras em línguas estrangeiras devem ser destacadas em itálico. Nomes em línguas estrangeiras não se aplicam a essa regra.

26 3.9 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Qualquer que seja o tipo de ilustração (desenho, esquema, fluxograma, mapa, organograma, figura, imagem, etc.) deve obedecer às regras da ABNT (2011): a) Título sobre a figura e centralizado; b) As figuras devem ter numeração progressiva; c) O título deve ser formado pela expressão Figura 1 Título, onde o número 1 deve ser substituído pelo número da figura e a palavra Título pelo título da figura; d) Tanto título, ilustração e legenda não devem possuir recuo; e) Abaixo da ilustração, colocar a legenda com a fonte consultada centralizada, entre parênteses, mesmo que fonte seja o próprio autor; f) A figura deve ser citada no texto; g) Pular uma linha antes do título e uma linha após a legenda. Na medida do possível colocar a figura o mais próximo do texto a que se refere. Porém não estará errada se ela ficar em outra página ou subseção. Um exemplo de formatação de figura esta na figura 1 do capítulo 2.1 desse manual. 3.10 TABELAS Para facilitar para o aluno, no CEEP optou por formatar a tabela da mesma forma que as ilustrações (item 3.9), exceto pelo título que deve ter a palavra Tabela em vez de Figura. A numeração das tabelas é independente da numeração das figuras. 3.11 EQUAÇÕES E FÓRMULAS Segundo a ABNT (2011) as equações e fórmulas devem ser destacadas e numeradas. Recomenda-se então que elas estejam separadas do texto, centralizadas e, ao contrário da ABNT (2011) a numeração pode ser separada por espaçamento padrão.

27 Exemplo: V = R x I (10) 3.12 ALÍNEAS As alíneas são as subdivisões do texto indicadas por algarismos seguidos de parênteses (ABNT, 2002). Essas subdivisões podem ser usadas em lugar de subtítulos ou para listagem. Regras gerais para as alíneas(abnt, 2002): a) As alíneas, exceto a última, terminam com ponto e vírgula; b) O texto anterior as alíneas termina com dois pontos; c) As alíneas são ordenadas alfabeticamente; d) Deve existir um recuo em relação ao texto; e) Caso a exposição de idéias exigirem, podem ser divididas em subalíneas. Para as subalíneas as regras são: -Exceto a última subalínea, as demais devem terminar com vírgula, -Devem começar com um hífen seguido de um espaço, -O hífen deve estar abaixo da primeira letra do texto da alínea correspondente.

28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESTE MANUAL ABNT. (2002a). Informação e documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro. ABNT. (2002b). Informação e documentação - Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro. ABNT. (2002c). NBR 10520: Informação e documentação - Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro. ABNT. (2011). NBR 10719: Informação e documentação - Relatório técnico e/ou científico - Apresentação. Rio de Janeiro. ABNT. (2002). NBR 6024: Informação e documentação - Numeração progressiva das seções de um documento escrito - Apresentação. Rio de Janeiro. ABNT. (2003). NBR 6028 Informação e documentação - Resumo - Apresentação. Rio de Janeiro. ELETRODOMÉSTICO, P. d. (2014). Curso de Manutenção de Forno Microondas. Acesso em 22 de Julho de 2014, disponível em Portal do Eletrodoméstico: http://www.portaldoeletrodomestico.com.br/curso_microondas1.htm

APÊNDICE A Capa Exemplo 29 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃOPROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO NOME RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO CASCAVEL-PR ANO

APÊNDICE B Folha de Rosto Exemplo 30 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO CURSO TÉCNICO EM CURSO NOME RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO Relatório apresentado ao curso Técnico em CURSO do Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto como requisito parcial para obtenção do Diploma de Técnico em CURSO. CASCAVEL-PR ANO

APÊNDICE C Resumo Exemplo 31 RESUMO Este documento tem por objetivo descrever as atividades mais relevantes realizadas durante o período de estágio obrigatório supervisionado. Estágio realizado na empresa Eletrônica e Automação SA no laboratório de montagem e teste de placas eletrônicas. O estagiário tinha como atividade soldar componentes em placas de fenolite e depois testar a placa para verificar se a mesma estava funcionando conforme esperado. Foram três atividades descritas nesse relatório. A primeira era a montagem de uma fonte de alimentação, onde todos os componentes foram soldados sem dificuldades e o teste mostrou resultado positivo na primeira tentativa. A segunda atividade relata as etapas de solda de componentes Semi Metalic Disc (SMD) em uma placa de rádio monocanal. E a terceira foi a manutenção em um forno micro-ondas que estava com o Magnetron queimado. O estagiário ficou satisfeito com seu estágio por lhe ter proporcionado conhecimentos nas atividades de soldagem de componentes, manutenção de eletrodomésticos e conhecimentos em componentes SMD. Palavras-chave: Relatório de estágio. Atividades. Montagem. Soldagem. Placas eletrônicas.

APÊNDICE D Lista de Ilustrações Exemplo 32 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Título da figura 1...10 Figura 2 Título da figura 2...10 Figura 3 Título da figura 3...12 Figura 4 Título da figura 4...13 Figura 5 Título da figura 5...15

APÊNDICE E Introdução Exemplo 33 1 INTRODUÇÃO Este documento tem por objetivo descrever as atividades mais relevantes realizadas durante o período de estágio obrigatório supervisionado. Serão descritas as três atividades mais relevantes porque foram realizados mais de dezessete dias de estágio, onde foram realizadas mais de quarenta atividades diferentes. O estágio foi realizado na empresa Eletrônica e Automação SA. Escolhida essa empresa porque o aluno tinha desejo de aprender mais sobre a montagem de placas eletrônicas. O estagiário atuava no laboratório de montagem e testes de placas eletrônicas. Sua atividade principal era soldar componentes em placas de fenolite e depois testar a placa para verificar se a mesma estava funcionando conforme esperado. O relatório primeiramente irá apresentar no próximo capítulo um resumo breve da história da empresa Eletrônica e Automação SA, que nasceu do pioneirismo dos empresários Raul e Giordani. Eles tinham uma empresa de conserto de equipamentos eletrônicos e alavancaram seu negócio quando decidiram desenvolver soluções eletrônicas para automação comercial e industrial. No capítulo 3 será feita uma revisão bibliográfica para que o leitor tenha o embasamento teórico suficiente para o entendimento de cada atividade. Como na primeira atividade foi feita a montagem e teste de uma fonte de alimentação, será feita uma explanação teórica do que é uma fonte de alimentação linear e chaveada, seus principais componentes eletrônicos e o CI regulador de tensão 7805. Uma revisão teórica sobre rádio monocanal e componentes SMD será feita para que o leitor conheça esses componentes e equipamentos antes que faça leitura da segunda atividade, que é a solda de componentes SMD em uma placa de rádio monocanal. Ainda no capítulo 3 será abordado sobre sistema eletrônico do forno microondas, com ênfase no Magnetron, componente responsável por gerar as ondas em alta frequência. No capítulo 4 serão descritas as atividades. A primeira era a montagem de uma fonte de alimentação. Os componentes montados foram transformador, diodos, capacitores e CI 7805.

34 A segunda atividade relata as etapas de soldagem de componentes SMD em uma placa de rádio monocanal. A placa já havia sido pré-montada por outro estagiário e faltava soldar os componentes SMD que são mais sensíveis e delicados. Nessa atividade conta-se passo a passo cada componente soldado e os cuidados tomados. E a terceira a manutenção de um forno micro-ondas. O forno não funcionava e o estagiário ficou encarregado de concertar. Serão relatados todas as análises e testes feitos para chegar à conclusão que o defeito era no Magnetron.

APÊNDICE F Revisão Bibliográfica Exemplo 35 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A seguir será feita uma revisão bibliográfica sobre fontes de alimentação, rádio monocanal, componentes SMD e forno micro-ondas. O objetivo desse capítulo é explicar para o leitor quais componentes formam o sistema eletrônico desses equipamentos. 3.1 FONTES DE ALIMENTAÇÃO [...] 3.1.1 Fontes Lineares [...] 3.1.2 Fontes Chaveadas [...] 3.2 RÁDIO MONOCANAL [...] 3.3 COMPONENTES SMD [...] 3.4 SISTEMA ELETRÔNICO DO MICRO-ONDAS O aparelho de micro-ondas é assim chamado porque cozinha alimentos com ondas de alta frequência na escala de micro-ondas (900 a 300.000 MHz). Essas ondas são geradas por um componente existente no aparelho chamado de Magnetron, que gera ondas de 2450 MHz (ELETRODOMÉSTICO, 2014).

36 Na figura 2 é mostrado um desenho do Magnetron. Nessa figura é possível ver a posição da antena que irradia as ondas eletromagnéticas e o filamento que é o conector para a fonte de alimentação de alta tensão. Figura 2 Magnetron (Fonte: Eletrodoméstico, 2014) No diagrama de blocos exibido na figura 2 é possível entender o fluxo de funcionamento eletrônico de um micro-ondas. Figura 3 - Sistema Eletrônico em Blocos (Fonte: Eletrodoméstico, 2014) Como é mostrada na figura 2, a alimentação da rede é ligada a fonte de alimentação que alimenta a placa e a fonte de alimentação de alta tensão que alimenta o Magnetron. A unidade de controle controla o funcionamento do circuito, teclado escolhe a função a ser usada e o display mostra a função escolhida. O Magnetron gera as ondas através da antena (ELETRODOMÉSTICO, 2014).

37 3.4.1 Teste do Funcionamento do Magnetron Conforme Eletrodomésticos (2014) existem dois testes para saber se o Magnetron esta funcionando: a) Teste do Filamento Com o multímetro em escala de continuidade, colocar as pontas de prova nos filamentos (pontas do conector) do Magnetron. Se não apresentar continuidade o filamento esta em aberto e não funcionará. b) Teste com a Carcaça Ainda na escala de continuidade, colocar uma ponta de prova em uma das pontas do filamento e a outra ponta de prova na carcaça. Se apresentar continuidade o Magnetron esta em curto e não funcionará.

APÊNDICE G Atividades Desenvolvidas Exemplo 38 4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS A seguir serão descritas passo a passo a realização de cada atividade escolhida para ser colocada nesse relatório de estágio. Desde objetivo de cada atividade, componentes testados, dados técnicos de cada componente, valores medidos e resultado dos testes. 4.1 MONTAGEM DE FONTE DE ALIMENTAÇÃO [...] 4.2 SOLDAGEM DE COMPONENTES SMD [...] 4.3 CONSERTO DO FORNO MICRO-ONDAS Através de uma ordem de serviço (OS) chegou ao laboratório um forno micro-ondas que apresentava o defeito relatado pelo cliente de não esquentar os alimentos. Para confirmar o defeito, o estagiário ligou o forno à tomada e colocou um alimento para aquecer. Durante o teste percebeu-se que a luz do micro-ondas apagava assim que fechava a porta, o prato girava, o display e o teclado respondiam corretamente. Porém após 2 minutos com o alimento no micro-ondas ligado, o alimento não aqueceu. Consultado o supervisor de estágio da empresa e ele disse que quando não aquece o alimento o problema esta no Magnetron, que é o componente responsável pelo aquecimento do alimento. Retirada a carcaça do aparelho de micro-ondas com o uso de chaves Philips e localizado o Magnetron conforme é possível ver em destaque na figura 4.

39 Figura 4 - Magnetron Localizado (Fonte: autor) Ainda com o uso de chaves Philips e de fenda foi retirado o Magnetron para que pudesse ser feitos os testes descritos no item 3.4.1. O primeiro teste foi o teste do filamento. Usando um multímetro em medida de continuidade foram coladas as duas pontas de prova uma em cada ponta do filamento do Magnetron. O teste apontou que não havia continuidade entre as duas pontas. O segundo teste foi o teste da carcaça. Ainda na escala de continuidade, colocada uma das pontas do multímetro na carcaça e a outra em uma das pontas do filamento. O multímetro apontou continuidade. A partir dos dois testes feitos concluiu-se que o defeito era realmente o Magnetron. No primeiro teste não havia continuidade entre as pontas do filamento. No segundo havia curto-circuito entre filamento e carcaça. Esses dois resultados são sinais de defeito conforme explicado em 3.4.1.

40 Colocado um Magnetron novo no lugar do usado. Havia disponível na empresa um componente de mesma marca e modelo do aparelho. Com o Magnetron novo, refeito o teste de 2 minutos com o alimento dentro e o alimento aqueceu como esperado.

APÊNDICE H Considerações Finais Exemplo 41 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo desse relatório de estágio foi atingido, o estagiário conseguiu descrever as principais atividades desenvolvidas. Acredita-se que do modo como foram descritas as atividades o leitor fez bom entendimento do objetivo específico de cada atividade, os passos realizados, os testes feitos e os resultados. No momento da atividade de estágio nem sempre o estagiário entendia o porquê de realizar cada teste. Porém foi no momento de escrever o relatório de estágio que as dúvidas foram esclarecidas. Na pesquisa feita para escrever a revisão bibliográfica o aluno conseguiu entender o funcionamento do sistema. Na revisão bibliográfica sobre o aparelho de micro-ondas, por exemplo, foi esclarecedor. No momento da realização da atividade o aluno não havia entendido por que o supervisor havia solicitado para ele testar o Magnetron. Após leitura da bibliografia entendeu-se que o Magnetron é o componente que gera as frequências de micro-ondas e, por conta disso, é ele que é o principal responsável por esquentar os alimentos. O curso técnico foi fundamental para o estagiário conseguir fazer as atividades. Antes do curso não sabia usar o multímetro, instrumento básico para testar componentes eletrônicos. A disciplina de Sistemas Eletrônicos fez grande diferença para o estagiário porque foram através dos conhecimentos obtidos nos conteúdos de Fontes de Alimentação, que o estagiário entendeu cada componente que forma uma fonte. Podendo assim fazer a primeira atividade descrita sem dificuldades. Na segunda atividade foram soldados componentes SMD. Os conhecimentos adquiridos na disciplina de Eletrônica Analógica, com manipulação e uso dos instrumentos de solda: soldador, sugador e pinça; foram aplicados nessa atividade. Por fim, a atividade de concerto do micro-ondas também teve aplicação de conhecimentos adquiridos no curso. Apesar de nunca ter concertado um microondas no curso, saber usar o multímetro foi essencial. Também a rotina de processos aprendida durante as atividades com situação-problema em Eletrônica Digital, Sistemas Microcontrolados e Automação Industrial serviram como elemento norteador para o estagiário nesse concerto.

42 Após a conclusão do estágio, e podendo assim concluir o curso técnico, o aluno projeta para sua carreira pós curso uma expectativa de crescimento profissional. Porque inicialmente no estágio o aluno se viu um tanto perdido, não sabia o que fazer. Porém após alguns dias de estágio percebeu que o entendimento vem com a experiência e, apesar do pouco tempo de estágio, a cada execução de atividade a capacidade de interpretação do estagiário foi se tornando melhor.