SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------- 3

Documentos relacionados
Manual de Regulação Institucional - MRI REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL

Regimento Interno do Conselho Fiscal

Conselho Fiscal. Regulamento

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL CREDISIS CENTRALCREDI

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL DO SICOOB ARAPONGAS

Título : Regulamento do Conselho Fiscal - 6 Capítulo : Índice Seção : ÍNDICE. Capítulo Artigo. Título. Descrição

RESOLUÇÃO Nº RESOLVEU:

MANUAL DE INSTRUÇÕES GERAIS MIG REGULAÇÃO INSTITUCIONAL REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL - SICOOB AGRORURAL

REGIMENTO INTERNO CONSELHO FISCAL

TÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DA FINALIDADE

TÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DA FINALIDADE

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE SUPERVISÃO CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I DA COMISSÃO, FINALIDADES E CONSTITUIÇÃO

ESTATUTO SOCIAL DO FÓRUM GOIANO DE ENFRENTAMENTO AO USO DE CRACK E OUTRAS DROGAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DA COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSAO DE ARAPONGAS SICOOB ARAPONGAS TÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DA FINALIDADE

CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR REGIMENTO INTERNO

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Comitê Gestor da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, nos termos do anexo a esta Resolução.

ESTATUTO DO DIRETÓRIO ACADÊMICO DE ECONOMIA, CONTÁBEIS E ATUARIAIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL DAECA

Estrutura de gerenciamento do risco operacional

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE SANTOS

CONSELHO FISCAL REGULAMENTO

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE - CSS

REGULAMENTO DOS DELEGADOS SINDICAIS

REGULAMENTO DO CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO. Secção I. Disposições Gerais. Artigo 1º

REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO DA ESCOLA PAULISTA DE ENFERMAGEM

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PARPÚBLICA - PARTICIPAÇÕES PÚBLICAS (SGPS),S.A

COMITÊ DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I FINALIDADE E COMPETÊNCIAS

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Dr. José Timóteo Montalvão Machado

REGIMENTO DO COMITÊ DE RESPONSABILIDADE SOCIAL CRS

REGIMENTO INTERNO CONSELHO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE MUNICÍPIO DE SERRA PRETA - ESTADO DO BAHIA CAPÍTULO I CATEGORIA E FINALIDADE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO Uberaba-MG

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Escritório de Assistência Jurídica EAJ CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Jerónimo Martins, SGPS, S.A.

RESOLUÇÃO Nº. 39/2002 CSPP RESOLVE: Juiz de Fora, 29 de agosto de Prof. Dr. Murilo Gomes Oliveira Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa

Parágrafo Segundo Os conselheiros não poderão exercer mais que 4 (quatro) mandatos em empresas não integrantes do conglomerado Bradesco.

RESOLUÇÃO CNRM 01, de 03 de janeiro de 2006

RESERVA AGRÍCOLA NACIONAL (RAN) REGULAMENTO INTERNO DA ENTIDADE REGIONAL DA RAN DO CENTRO (ER-RAN.C)

Comunicado Sicoob Cooperfac 01/18

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO PORTARIA Nº 026 DE 11 DE MARÇO DE 2011

I 02 (dois) representantes do Poder Público Municipal, sendo:

ANO LETIVO 2014/2015 REGIMENTO DO DEPARTAMENTO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR

PORTARIA Nº 53, DE 13 DE JUNHO DE 2008.

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012.

Art. 1º Estabelecer orientações para a implementação no âmbito do Projeto Bolsa- Formação dos ciclos especiais de capacitação:

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA

RESOLUÇÃO. Artigo 1.º Fica aprovado o Regulamento do Colegiado de Curso do Centro Universitário Franciscano do Paraná, em anexo.

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS JÚRIS DOS CONCURSOS DE CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO PROMOVIDOS PELO ICA. Artigo 1.º. Âmbito de Aplicação

b) um representante, sindicalizado, da entidade sindical dos contabilistas sediada na jurisdição do Conselho Regional de Contabilidade respectiva.

COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA LTDA. CREDIPAIVA

Lei Municipal nº. 504/2011-AST

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - CAE

- ANEXO 2 - REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO SICOOB CENTRAL PARANÁ TÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DA FINALIDADE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS CAMPUS

ESTATUTO SOCIAL. CAPÍTULO I Da Denominação, Sede, Objetivos e Duração

Agrupamento de Escolas de Aveiro Regimento do Conselho Geral

A T E N Ç Ã O 2 A ELEIÇÃO NÃO MAIS PODERÁ SER REALIZADA ATRAVÉS DE CHAPAS;

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SISTEMA TERRESTRE

Estado de Pernambuco

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DA COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON E REGIÃO SICOOB MARECHAL

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. ELETROBRAS REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

R E S O L U Ç Ã O. Fica aprovado, conforme anexo, o Regulamento de Monitoria para os cursos de graduação das Faculdades Integradas Sévigné.

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FRANCÊS DENOMINAÇÃO, FINS E SEDE DA ASSOCIAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO CONSELHO SUPERIOR

CIMAESP. Câmara Intercontinental de Mediação e Arbitragem de São Paulo CÓDIGO DE ÉTICA

ESTADO DE SÃO PAULO. GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,

Regimento da Assembleia-geral da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria

PROJETO DE LEI 00/2015 Cria o Conselho Estadual de Juventude CEJUV/RN e dá outras providências. CAPÍTULO I DA FINALIDADE E DAS COMPETÊNCIAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GOTARDO

BOREAL FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES CNPJ/MF n.º /

REGULAMENTO ELEITORAL

A Tributação dos Síndicos, Subsíndicos e Conselheiros (IRPF INSS)

1. Existem as seguintes categorias de Sócios:

ESTADO DE SÃO P A U L O

ESTATUTO ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO MUSEU CASA GUIGNARD CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Perguntas e Respostas sobre a Operação

Estado da Paraíba Prefeitura Municipal de Santa Cecília Gabinete do Prefeito

DESPACHO SEJUR nº 385/2016

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS TOV GESTÃO DE RECURSOS LTDA. ( Sociedade ) CNPJ: /

DECRETO Nº 4.054/14.

REGULAMENTO ELEITORAL DAS INSPETORIAS

DECRETO Nº 4.613, DE 11 DE MARÇO DE

SUGESTÃO DE MODELO DE REGIMENTO INTERNO PARA OS CONSELHOS MUNICIPAIS DE JUVENTUDE.

TÍTULO IV DO CAPITAL SOCIAL TÍTULO IV DO CAPITAL SOCIAL CAPÍTULO I DO CAPITAL MÍNIMO, DA SUBSCRIÇÃO E DA INTEGRALIZAÇÃO DE QUOTA-PARTE

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF

ANEXO 3 Modelo ATA DE ELEIÇÃO DE REPRESENTANTES E CONSTITUIÇÃO DO REGIMENTO DA COMISSÃO DE FORMATURA UNIFICADA

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS RESOLUÇÃO CNSP Nº 46, DE 2001.

Transcrição:

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL DA COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS ENGENHEIROS DE BELO HORIZONTE E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE LTDA SICOOB ENGECRED 1/15

SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------- 3 2. OBSERVAÇÕES ------------------------------------------------------------------------------------------ 3 3. REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL ------------------------------------------------------ 3 3.1. DA DEFINIÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------- 3 3.2. DA FINALIDADE------------------------------------------------------------------------------------ 4 3.3. DA ORGANIZAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------- 4 3.3.1 DA COMPOSIÇÃO --------------------------------------------------------------------------- 4 3.3.2 DO MANDATO -------------------------------------------------------------------------------- 7 3.3.3 DAS SUBSTITUIÇÕES E DA VACÂNCIA -------------------------------------------- 7 3.3.4 DAS COMPETÊNCIAS --------------------------------------------------------------------- 8 3.3.5 DAS RESPONSABILIDADES ---------------------------------------------------------- 11 3.3.6 DAS REUNIÕES ---------------------------------------------------------------------------- 12 3.3.6.1 DO LOCAL E DA PERIODICIDADE -------------------------------------------- 12 3.3.7 DA VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------- 13 3.3.8 DA FORMALIZAÇÃO --------------------------------------------------------------------- 13 3.3.9 DA CONVOCAÇÃO ------------------------------------------------------------------------ 14 3.3.10 DA CONDUÇÃO DOS DEBATES ----------------------------------------------------- 14 3.3.11 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ------------------------------------------------------------ 14 2/15

1. APRESENTAÇÃO Este instrumento tem por objetivo regulamentar as atividades do Conselho Fiscal, detalhando e complementando, com transparência, as disposições contidas no Estatuto Social, no Regimento Interno, na legislação e nas normas aplicáveis, de forma que a permitir que todos os interessados, sejam conselheiros, cooperados, órgãos reguladores e fiscalizadores, auditores, entre outros, possam entender, participar e cobrar dos conselheiros fiscais o adequado cumprimento dos deveres e responsabilidades inerentes ao cargo. Dessa forma, este normativo deve ser de acesso irrestrito a todos os interessados e, principalmente, de conhecimento de todos aqueles cooperados que pretendam se candidatar ao cargo de conselheiro fiscal. 2. OBSERVAÇÕES O modelo de regulamento, apresentado na seção 2, na seqüência, foi desenvolvido de forma a permitir adaptações pelas cooperativas singulares e centrais. É importante salientar que as adaptações s serem realizadas devem obedecer à legislação aplicável, ao previsto no Estado Social, às normas dos órgãos reguladores e disciplinadores, aos normativos da cooperativa central e do Sicoob Brasil e aos princípios de Controle Interno. 3. REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL 3.1. DA DEFINIÇÃO 3/15

Art.1º O Conselho Fiscal da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de BH Ltda SICOOB ENGECRED é o órgão responsável pela fiscalização assídua e minuciosa da administração da cooperativa, sujeito aos ditames do Estatuto Social da cooperativa e regido, de forma complementar, por este regulamento. 3.2. DA FINALIDADE Art.2º O Conselho Fiscal tem como missão certificar que as atividades previstas para a associação, as funções desempenhadas e as operações realizadas pelos responsáveis competentes, os controles operacionais, os registros e as demonstrações contábeis e demais atos e fatos administrativos estão em conformidade com o disposto no Estatuto Social, no Regimento Interno e na legislação e nas normas aplicáveis à cooperativa. 3.3. DA ORGANIZAÇÃO 3.3.1 DA COMPOSIÇÃO Art. 3º O Conselho Fiscal será composto por 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, eleitos anualmente em Assembléia Geral. 1º Os membros eleitos do Conselho Fiscal serão investidos nos cargos, mediante termos de posse lavrados em livro próprio, depois de aprovada a eleição pelo Banco Central do Brasil. 2º É condição para a posse como conselheiro fiscal da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de BH 4/15

Ltda SIOOB ENGECRED, que seja associado e tenha seu nome homologado pelo Banco Central do Brasil. 3º Para ser empossado conselheiro fiscal, o membro deve ser eleito pela Assembléia Geral da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de BH Ltda. 4º A dissociação do membro da cooperativa, gera, automaticamente, o desligamento do cargo de conselheiro fiscal. Art. 4º Serão observadas as seguintes condições básicas para a eleição e o exercício do cargo de conselheiro fiscal: I. atender aos requisitos previstos em lei; II. ser associado da cooperativa (no caso de cooperativa singular de crédito); III. não ter parentesco até 2º (segundo) grau, em linha reta ou colateral, com integrantes do Conselho de Administração, bem como os parentes entre si até esse grau; IV. não ser empregado da cooperativa; V. não ser empregado de membros dos Conselhos de Administração ou Fiscal; VI. não ser cônjuge ou companheiro(a) de membros do Conselho de Administração ou Fiscal; VII. não exercer, simultaneamente, cargo de administrador em empresa que, pela característica das atividades, seja tida como concorrente do cooperativismo ou em qualquer das entidades de cujo capital as cooperativas associadas ou representadas participem; 5/15

VIII. não deter 5% (cinco por cento) ou mais do capital de qualquer outra instituição financeira não cooperativa; IX. não exercer, simultaneamente, função ou cargo, especialmente mandato eletivo, em agremiação político-partidária; X. não estar impedido por lei, nem ter sido condenado à pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou, ainda, condenados por crime falimentar, de sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção, ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional; XI. possuir reputação ilibada; XII. não estar declarado inabilitado para cargos de administração de instituições financeiras e demais sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou em outras instituições sujeitas à autorização, ao controle e à fiscalização de órgãos e de entidades da administração pública direta e indireta, incluídas as entidades de previdência privada, as sociedades de capitalização e as companhias abertas; XIII. não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por pendências relativas ao protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundo, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstancias análogas; XIV. não estar declarado falido ou insolvente, nem ter participado da administração ou ter controlado firma ou sociedade concordatária ou insolvente; XV. possuir o perfil técnico-profissional exigido para o posto, especialmente os requeridos para cumprimento dos objetivos estatutários do SICOOB ENGECRED. XVI. atender aos demais requisitos decorrentes de lei ou de normas oficiais. 6/15

Art.5º Na primeira reunião do Conselho eleito os membros efetivos devem escolher, entre si, um coordenador que será incumbido de convocar e dirigir as reuniões e um secretário para lavrar as atas. Art.6º A Assembléia Geral poderá destituir membros do Conselho Fiscal, a qualquer tempo. 3.3.2 DO MANDATO Art.7º O mandato dos membros do Conselho Fiscal será de 1 (um) ano. Parágrafo único. Poderão ser reconduzidos 1/3 (um terço) dos membros do Conselho Fiscal. 3.3.3 DAS SUBSTITUIÇÕES E DA VACÂNCIA Art.8º Nas ausências ou impedimentos do coordenador, os trabalhos serão dirigidos por conselheiro fiscal escolhido na ocasião. Art.9º A substituição do membro efetivo pelo membro suplente se dará em qualquer oportunidade em que o respectivo membro efetivo estiver impossibilitado de comparecer. 1º É vetada a indicação de outros representantes, no caso de ausência de membro efetivo e de suplente. 2º Durante o exercício do cargo de conselheiro efetivo, o membro suplente terá todos os poderes do respectivo membro efetivo. Art.10 São as seguintes as hipóteses de vacância do cargo eletivo: 7/15

I. morte; II. renúncia; III. desligamento do Sicoob Engecred; IV. perda de cargo eletivo no Sicoob Engecred; V. não comparecimento do membro efetivo, sem justificação prévia, a 3 (três) reuniões consecutivas ou 6 (seis) reuniões alternadas, salvo se as ausências forem consideradas justificadas pelos demais membros efetivos; VI. destituição. Art.11 No caso de vacância ou impedimento temporário do cargo de conselheiro efetivo, será convocado membro suplente, obedecida a ordem de maior votação e, havendo empate, a de antiguidade como associado da cooperativa. Art.12 Compete ao Conselho Fiscal decidir acerca da procedência da justificação de que trata o inciso V do art.10. 3.3.4 DAS COMPETÊNCIAS Art.13 Além de outras atribuições decorrentes de lei, do Estatuto Social e as de caráter complementar previstos em normativos internos, compete ao Conselho Fiscal, atendidas as decisões da Assembléia Geral: 8/15

I. examinar a situação dos negócios sociais, das receitas e das despesas, dos pagamentos e dos recebimentos, das operações em geral e de outras questões econômicas, verificando a adequada e regular escrituração; II. verificar, mediante exame de livros, de atas e de outros registros, se as decisões adotadas estão sendo corretamente implementadas; III. observar se o Conselho de Administração se reúne regularmente e se existem cargos vagos na composição daquele colegiado, que necessitem preenchimento; IV. inteirar-se do cumprimento das obrigações da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de BH Ltda em relação às autoridades monetárias, fiscais, trabalhistas ou administrativas e aos associados e verificar se existem pendências; V. verificar os controles de valores e documentos sob custódia da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de BH Ltda; VI. avaliar a execução da política de empréstimos e a regularidade do recebimento de créditos; VII. averiguar a atenção dispensada às reclamações dos (as) associados (as); VIII. analisar balancetes mensais e balanços gerais, demonstrativos de sobras e perdas, assim como o relatório de gestão e outros, emitindo parecer sobre esses documentos para apreciação da Assembléia Geral; IX. inteirar-se dos relatórios de auditoria e verificar se as observações neles contidas estão sendo devidamente consideradas pelos órgãos de administração e pelos gerentes; 9/15

X. exigir, do Conselho de Administração ou de quaisquer de seus membros, relatórios específicos, declarações por escrito ou prestação de esclarecimentos, quando necessário; XI. apresentar ao Conselho de Administração, com periodicidade mínima trimestral, relatório contendo conclusões e recomendações decorrentes da atividade fiscalizadora; XII. apresentar relatório sobre as atividades da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de BH Ltda, pronunciar-se sobre a regularidade dos atos praticados pelo Conselho de Administração e informar sobre eventuais pendências à Assembléia Geral Ordinária; XIII. instaurar inquéritos e comissões de averiguação mediante prévia anuência da Assembléia Geral; XIV. convocar Assembléia Geral Extraordinária nas circunstancias previstas no estatuto; XV. verificar se os membros do Conselho de Administração têm comparecido às reuniões, bem como se aquele colegiado vem tomando as devidas providências para cumprimento das decisões da Assembléia Geral; Art.14 Ao coordenador do Conselho Fiscal compete, sem prejuízo de outras atribuições decorrentes de lei, do Estatuto Social e de outras, de caráter complementar, as previstas em normativos internos: I. coordenar os trabalhos dos conselheiros fiscais; II. convocar as reuniões, exceto quando a convocação for realizada pela Assembléia Geral, pelo Conselho de Administração ou pela Diretoria-Executiva, na forma prevista no Estatuto Social; 10/15

III. ler pareceres ou relatórios especiais nas assembléias gerais e, quando for o caso, convocar suplentes ou convidados para as reuniões; IV. levar ao conhecimento do Conselho de Administração as ocorrências de descumprimento deste regulamento que necessitem providências. 3.3.5 DAS RESPONSABILIDADES Art. 15 Os conselheiros fiscais estão sujeitos à responsabilidade civil subjetiva, de acordo com a legislação vigente, em razão do não desempenho das funções, atribuídas àqueles membros, de fiscalização assídua e minuciosamente da sociedade, seja por ação ou omissão, que causem prejuízo à sociedade ou a terceiros. 1º A responsabilidade citada no caput deste artigo decorre do dolo (vontade dirigida ao fim de praticar uma ação ilícita), ou da culpa do agente (quando o agente agir com imprudência, negligência e imperícia). 2º A obrigação ou o dever de indenizar decorre de ato, doloso ou culposo do conselheiro, desde que a ação (culposa ou dolosa), ou a omissão, causem dano a outrem, seja às cooperativas ou a terceiros, inclusive associados. Esta regra está estampada no artigo 927 do Código Civil: Art. 927 Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Art.16 Os membros do Conselho Fiscal das cooperativas de crédito estão, ainda, sujeitos a responsabilidade civil especial ou objetiva. 1º A responsabilidade citada no caput deste artigo independe da configuração da culpa (negligência, imperícia, imprudência) ou do dolo (intenção de provocar dano). Basta ser membro do Conselho Fiscal para que a lei atribua a responsabilidade. Referida responsabilidade tem seu fundamento no Artigo 39, da Lei 6.024/1976, que trata da Intervenção e Liquidação nas Instituições Financeiras. 11/15

2º Prevê, ainda, a Lei 6.024/76, que, por proposta do Banco Central, aprovada pelo Conselho Monetário Nacional, os bens dos conselheiros fiscais poderão ser decretados indisponíveis e, neste caso, os conselheiros não poderão se ausentar do foro da liquidação, sem a expressa autorização do Banco Central do Brasil. Art. 17 Os Conselheiros Fiscais estão sujeitos, também, à responsabilidade administrativa, a qual decorre do poder regulatório e fiscalizatório do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil. 1º Os conselheiros somente serão responsabilizados administrativamente, caso tenham participação, omissiva ou comissiva, no ilícito administrativo. 2º Ao final do processo administrativo, com direito a ampla defesa, os conselheiros fiscais, poderão sofrer as seguintes sanções: I. advertência; II. multa pecuniária variável; III. suspensão do exercício do cargo. 3.3.6 DAS REUNIÕES 3.3.6.1 DO LOCAL E DA PERIODICIDADE Art. 18 O Conselho Fiscal reunir-se-á, preferencialmente na sede do Sicoob Engecred, com o objetivo de examinar documentação que evidencie a adequada administração da cooperativa. Parágrafo único. Somente serão realizadas reuniões fora da sede da cooperativa quando plenamente justificadas e previamente aprovadas pelo colegiado. 12/15

Art.19 As reuniões ordinárias do Conselho Fiscal serão mensais e as reuniões extraordinárias, sempre que necessário, por convocação de qualquer um dos seus membros, por solicitação da Assembléia Geral, do Conselho de Administração ou ainda da Diretoria-Executiva. Parágrafo único O quorum mínimo para início das reuniões será de 3 (três) conselheiros 3.3.7 DA VOTAÇÃO Art. 20 Os conselheiros decidem, validamente, por maioria simples de voto. Parágrafo único. Cada conselheiro terá direito a um voto. 3.3.8 DA FORMALIZAÇÃO Art. 21 Os assuntos tratados e as deliberações tomadas constarão de atas, lavradas em livro próprio ou em folhas soltas a serem encadernadas enumeradas, aprovadas e assinadas pelos conselheiros presentes. 1º As atas serão lavradas por conselheiro escolhido nas reuniões e deverão ser claras, concisas, objetivas, resumidas e que reflitam a realidade dos assuntos tratados e das decisões tomadas durante a reunião. 2º As atas da reunião deverão ser lavradas e assinadas ao término da reunião. Art. 22 membros efetivos. As conclusões serão validadas pela concordância dos 3 (três) 13/15

Art. 23 da ata de reunião do conselho. A presença do conselheiro será confirmada por meio de assinatura 3.3.9 DA CONVOCAÇÃO Art. 24 As reuniões serão convocadas e presididas pelo coordenador do Conselho ou por seu substituto estatutário. Art.25 O Conselho Fiscal poderá aprovar cronograma anual das reuniões ficando, nesse caso, dispensadas as convocações pelo coordenador do Conselho. 3.3.10 DA CONDUÇÃO DOS DEBATES Art. 26 As reuniões sempre serão realizadas com a presença dos 3 (três) conselheiros efetivos, podendo suplentes participarem das reuniões, mas sem direito a voto, exceto na função de conselheiro efetivo. Art. 27 As reuniões serão presididas pelo coordenador do Conselho Fiscal ou, na ausência dele, por outro conselheiro eleito pelos demais. Art. 28 Os horários de início e de finalização das reuniões, previstos em cronograma ou nas convocações, deverão ser cumpridos rigorosamente. Art. 29 Cabe ao coordenador organizar e direcionar os trabalhos a serem desenvolvidos e evitar que haja perda de tempo com discussões e tarefas improdutivas. 3.3.11 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 14/15

Art. 30 Os conselheiros devem observar os comportamentos éticos e, de conduta profissional e pessoal, mais praticados nos relacionamentos institucionais apresentado no Código de ética e de conduta profissional. Art. 31 Quanto ao regulamento eleitoral, o processo eleitoral a ser cumprido pelas chapas candidatas nas eleições para conselheiro fiscal das Singulares e Centrais está apresentado em regulamento eleitoral próprio. Art. 32 Situações relacionadas ao funcionamento do Conselho, não contempladas neste regulamento, serão objeto de avaliação e de deliberação pela Assembléia Geral. Art. 33 Este regulamento foi aprovado na reunião do conselho de Administração do Sicoob Engecred, realizada em 23/06/2009, data em que passa a vigorar. Belo Horizonte, 23 de junho de 2009 Lúcio Fernando Borges José Flávio Gomes Gilson C. Queiroz Filho Antonio Dias Vieira Marylurdes Lana Reis Abelardo Ribeiro de Novaes Filho Jorge Salum 15/15