REGULAMENTO INTERNO PARA A VALÊNCIA DE CRECHE NATUREZA E FINS. Art.º 1º



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Transcrição:

REGULAMENTO INTERNO PARA A VALÊNCIA DE CRECHE I NATUREZA E FINS Art.º 1º A Associação de Paralisia Cerebral de Évora, com sede na Avenida Diniz Miranda, 23 - Évora, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), que integra a Creche, situada na Rua da Barba Rala n.º 1, que apresenta como objectivo o desenvolvimento de actividades junto da população Infantil, em regime de acordo de cooperação com o Centro Distrital de Évora do ISS, IP celebrado em 01/09/97 para uma capacidade 15 crianças, a partir dos 18 meses até aos 3 anos. Art.º 2º 1. A valência de Creche constitui uma resposta Pedagógica e Social que consiste na prestação de serviços vocacionados para o desenvolvimento e aprendizagem da criança, proporcionando actividades educativas e actividades de apoio à família. 2. A valência de Creche tem como principais objectivos: 2.1 Estimular o desenvolvimento global da criança através da promoção de actividades adequadas aos seus interesses, necessidades, potencialidades e nível etário; 2.2 Proporcionar um atendimento personalizado a cada criança e seus Pais ou Encarregado de Educação de forma que haja estabilidade física e afectiva que contribua para o seu desenvolvimento bio psicossocial; 2.3 Desenvolver uma forte colaboração com a família através da constante partilha de cuidados e responsabilidades durante todo o processo de desenvolvimento e evolução da criança; 2.4 Promover acções regulares de despiste precoce de quaisquer inadaptações ou deficiências, procedendo ao respectivo encaminhamento das situações detectadas; 2.5 Promover e garantir a segurança física da criança. 1

3. Os serviços prestados e actividades a desenvolver, são as seguintes: Serviços de alimentação, repouso, desenvolvimento de actividades na área das expressões plástica, musical, motora e dramática assim como outras actividades que venham eventualmente a ser consensualizadas entre a Instituição e as famílias, nomeadamente: - Visitas pontuais à Quinta do Pomarinho (Gratuito) - Passeios e / ou visitas de estudo (pagamento adicional) - Outras actividades, a definir com os pais/ encarregados de educação (pagamento adicional) II ADMISSÃO DE UTENTES Art.º 3º 1. Condições de Admissão: Serão admitidas crianças com idades compreendidas entre os 18 meses e os 3 anos, podendo nesta altura transitar, preferencialmente, para o Jardim-de-infância, até aos 6 anos de idade. 2. Crianças com deficiência 2.1 A admissão das crianças com deficiência deverá ser objecto de avaliação conjunta dos Técnicos da Instituição e dos Técnicos especialistas que prestam apoio, tendo em atenção: - O parecer técnico da Equipa de intervenção Precoce. - Que a deficiência constitui um factor de prioridade; - Que a admissão deverá ser feita o mais precocemente possível tendo em conta as necessidades das crianças e dos pais; - Que a admissão ao longo do ano terá lugar, quando tal se verifique absolutamente necessário. Art.º 4º 1. Inscrições: As inscrições são realizadas no Jardim de Infância Quinta dos Sonhos ou na sede da Associação mediante o preenchimento de uma Ficha de Identificação/Inscrição, da qual deverá constar entre outros elementos o nome da criança, data de nascimento, morada, filiação, profissão e horário de trabalho dos pais e constituição do agregado familiar e o nome da Pessoa/Familiar que habitualmente irá buscar a criança. 2

As inscrições poderão ser efectuadas durante (o mês de Junho). A admissão de crianças na Creche será alvo de análise pela coordenadora da instituição, dentro das normas estabelecidas no presente Regulamento de Creche. 2. Critérios de Prioridade: Sempre que a capacidade da Creche não permita a admissão de todas as crianças inscritas para a frequência das actividades, as admissões far-se-ão de acordo com os seguintes critérios de prioridade: - Crianças em situação de risco, ou com NEE - Crianças com irmãos a frequentarem já o estabelecimento; - Crianças filhos de funcionários da A.P.C.E - Crianças cujos pais trabalham na área do estabelecimento; - Lugar na Lista de espera 3. Documentos obrigatórios para admissão das crianças: a) Cédula Pessoal / Cartão de cidadão b) Declaração médica comprovativa do estado de saúde da criança. c) Cartão de utente ou beneficiário d) Boletim de vacinas actualizado e) Declaração do IRS dos pais ou comprovativo do Escalão de Rendimentos de Referência do Agregado Familiar, para atribuição de abono de família. 4. Processo Individual: a) Todos os elementos resultantes das informações familiares: b) História pessoal da criança; c) Saúde; d) Hábitos de alimentação; 3

III Art.º 5º HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Esta Creche encontra-se a funcionar de 2ª a 6ª feira, com o seguinte horário: Entrada 7.30 horas Saída -18.30 horas As saídas após às 18.30 horas são sujeitas a pagamento adicional (5.00 por cada 15 minutos). Horário de Actividades: (5 horas) - Das 09.00 horas às 12 horas e das 15.00 horas às 17.00 horas. Os pais devem respeitar o horário de funcionamento, só sendo permitida a entrada das crianças depois do início das Actividades, em casos urgentes e devidamente justificados. Horário das refeições: Almoço 12.00 horas Lanche 15.00 horas Horário de atendimento dos Pais /Encarregados de Educação: 2ª e 3ª Feiras: das 17.00 às 18.00 horas ou por hora de marcação prévia, acordada entre as partes. Art.º 6 A Creche encerra no mês de Agosto, nos feriados municipais e nacionais, bem como na 2ª feira de Carnaval, 2ª feira de Páscoa, 24 e 31 de Dezembro. Poderá ainda encerrar noutras datas aprovadas pela direcção da A.P.C.E, das quais as famílias serão avisadas com a devida antecedência.. IV DIREITOS E DEVERES Art.º 7 Direitos das Crianças 1. São direitos da criança: a) Ser tratada com respeito e correcção; b) Ser adequadamente assistida em caso de acidente ou doença, ocorridas no decurso das actividades; c) Utilizar as instalações a si destinadas; 4

d) Participar e desenvolver actividades/iniciativas que promovam a sua formação e ocupação; e) Usufruir dos serviços da valência que frequenta. Art.º 8 Direitos dos Pais 1. São direitos dos Pais: a) Informar-se, ser informado e informar a Instituição sobre as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos; b) Colaborar com a Instituição facilitando e participando no seu funcionamento, bem como, na educação e desenvolvimento das crianças; c) Participar activamente na promoção e articulação entre família e Instituição; d) Conhecer o Regulamento da Instituição; e) Serem atendidos quando necessário, em dia e hora a fixar no início de cada ano lectivo. Art.º 9 Direitos da Instituição 1. São direitos da Instituição: a) Receber mensalmente e atempadamente a comparticipação familiar que for estipulada; b) Ser indemnizada por qualquer estrago causado pelas crianças, nomeadamente os que se referem a: - Quebra de vidros - Material informático e audiovisual Art.º 10 Deveres das crianças 1. São deveres das crianças: a) Tratar com respeito e correcção todas as pessoas da Instituição; b) Participar nas actividades propostas; c) Zelar pela conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobiliário e demais instalações; d) Cumprir o Regulamento Interno. 5

Art.º 11 Deveres dos Pais/ Encarregados de Educação 1. São deveres dos pais: a) Garantir a pontualidade e assiduidade das crianças; b) Comparecer na Instituição sempre que seja solicitada a sua presença; c) Participar nas reuniões de pais; d) Liquidar no prazo estabelecido a mensalidade fixada; e) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade dos seus educandos, f) Contribuir para o bom funcionamento da Instituição; g) Interessar-se pelo progresso, desenvolvimento e comportamento dos seus educandos, contribuindo e facilitando a tarefa da Instituição. h) Responsabilizar se pelos bens / brinquedos que tragam de casa. Art.º 12 Deveres da Instituição 1. São deveres da Instituição: a) Elaborar o Projecto Educativo e promover o seu cumprimento; b) Proporcionar às crianças as condições legalmente estabelecidas para a valência de Creche; c) Fazer um seguro que proteja todas as crianças de qualquer eventualidade que surja, quando estas estejam sobre a sua responsabilidade; d) Cumprir todas as condições a que se obriga no acto de admissão; e) Zelar pelo bom funcionamento da Instituição e promover a qualidade dos serviços prestados pela valência. f) Assegurar que o pessoal afecto à Instituição preste serviço em perfeitas condições de saúde que devem ser comprovadas anualmente, de acordo com os normativos em vigor. g) Facultar o Regulamento Interno e respectivas alterações ao Centro Distrital de Évora do ISS, IP. h) Facultar aos Pais/ Encarregados de Educação no acto da inscrição, o Regulamento Interno da Instituição correspondente à valência de Creche. V COMPARTICIPAÇÕES FAMILIARES 6

Art.º 13 1. A comparticipação familiar é determinada de forma proporcional ao rendimento do agregado familiar, calculada de acordo com os valores indicados nas Normas Reguladoras, consensualizadas com a União das IPSS, constante da Orientação Técnica, divulgada pela circular n.º 3 de 97-05-02, da DGAS. 2. As comparticipações familiares serão anualmente revistas, no início do ano lectivo. 3. O pagamento das comparticipações familiares será relativo à frequência do próprio mês e deverá ser efectuado entre o dia 1e o dia 8 de cada mês. Art.º 14 A comparticipação familiar devida pela utilização dos serviços ou equipamentos da área da Infância e Juventude é calculada com base nos Escalões de Rendimentos de Referência do Agregado Familiar, previstos para o cálculo do Abono de Família que definem a percentagem a aplicar ao valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) Art.º 15 De acordo com o artigo anterior, os Escalões de Rendimentos de Referência do Agregado Familiar que, de acordo com os normativos em vigor, se aplicam ao abono de família, com base nos rendimentos de 2008, são os seguintes: Escalões de Rendimentos de Referência do Agregado Familiar 1º. Inferiores ou Iguais a 2851,87 2º. Superiores a 2851.87 e iguais ou inferiores a 5703.74 3º. Superiores a 5703.74 e iguais ou inferiores a 8555.61 4º. Superiores a 8555.61 e iguais ou Inferiores a 14259.35 5º. Superiores a 14259.35 e iguais ou inferiores a 28518.70 6º. Superiores a 28518.70 1. Sempre que haja alteração no Escalão de Rendimento de Referência do Agregado Familiar, deve ser comunicado à Instituição. 7

1. A não entrega de documento comprovativo dos rendimentos do agregado familiar ou do comprovativo do Escalão do Rendimento de Referência do Agregado Familiar, leva a que a Instituição aplique o valor máximo da tabela em vigor. 2..No acto da inscrição deve ser pago o montante de 50 Art.º 16 Cálculo da Mensalidade O cálculo da mensalidade a pagar é efectuado com a aplicação da seguinte tabela: Valor a Pagar 1º Escalão 15% do valor do IAS 61.00 2º Escalão 20% do valor do IAS 81.00 3º Escalão 35% do valor do IAS 143.00 4º Escalão 50% do valor do IAS 204.00 5º Escalão 60% do valor do IAS 244.00 6º Escalão 80% do valor do IAS 326.00 O valor do IAS 1 refere-se ao ano de 2008. Art.º 17 Conceito de agregado familiar Entende-se por agregado familiar o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco, casamento, afinidade, ou outras situações assimiláveis, desde que vivam em economia comum Art.º 18 Prova de rendimento e despesas 1. A prova de rendimentos declarados será feita mediante a apresentação de documentos comprovativos adequados e credíveis, designadamente de natureza fiscal (declaração do IRS, últimos recibos...). ou o comprovativo do Escalão de Abono de Família. Art.º 19 Redução da comparticipação familiar mensal 1 Valor do IAS em 2008-407,41 Portaria n.º 9/2008 de 3 de Janeiro; Aplica-se o Valor de 2008 porque os Rendimentos do Agregado Familiar também são de 2008. 8

1. Haverá lugar a uma redução de 10% na comparticipação familiar referente ao segundo e seguintes elementos, sempre que se verifique a frequência da mesma IPSS por mais de um elemento do agregado familiar. 2. Haverá lugar a uma redução de 25% na comparticipação familiar mensal quando o período de ausência, devidamente justificada, exceda 15 dias não interpolados. 3. Quando as crianças não frequentem a Creche no período de 1 mês por motivo de férias, ou outro que não seja por doença, terá uma redução que corresponde ao valor da alimentação (48 ). Art.º 20 Situações especiais A Instituição poderá reduzir ou aumentar o valor, dispensar ou suspender o pagamento das comparticipações familiares, sempre que, através de uma cuidada análise sócio-económica do agregado familiar, se conclua a existência de redução ou aumento significativo dos rendimentos familiares, durante o ano lectivo. VI SAÚDE / HIGIENE Art.º 21 Não é permitida a entrada na Instituição de crianças que apresentem sintomas de doença. Art.º 22 Em caso de doença grave ou contagiosa a criança só poderá regressar à Instituição mediante a apresentação de declaração médica da inexistência de qualquer perigo ou contágio. Art.º 23 Em caso de acidente ou doença súbita, deverá a criança ser assistida na Instituição ou recorrer ao Hospital mais próximo, avisando de imediato a família. Art.º 24 Os medicamentos que a criança tenha de tomar deverão estar devidamente identificados e com horário das tomas segundo fotocópia da prescrição médica. 9

Art.º 25 Os objectos para os cuidados de higiene das crianças são individuais, identificados e mantidos em perfeito estado de limpeza, conservação e arrumação. V I I ALIMENTAÇÃO Art.º 26 A Instituição assegura o fornecimento de refeições nas condições adequadas à faixa etária das crianças, nomeadamente almoço e lanche. Art.º 27 A ementa será afixada semanalmente de modo a que os Encarregados de Educação se possam informar sobre o tipo de alimentação que está a ser fornecido aos seus educandos. Art.º 28 As crianças que necessitem fazer uma dieta especial, e por um tempo prolongado, deverão trazer prescrição médica, onde conste o tipo de alimentação adequada. Art.º 29 Os Encarregados de Educação deverão informar as Educadoras da necessidade de qualquer dieta que surja inesperadamente e por um curto espaço de tempo, para que em tempo útil possa informar a cozinheira. Art.º 30 As crianças não devem trazer de casa qualquer género alimentar (bolos, batatas fritas, rebuçados, chocolates, danoninhos etc...) V III DISPOSIÇÕES GERAIS Art.º 31 1. Vestuário a) O vestuário deve permitir que as crianças se movimentem com facilidade e possam utilizar diversos materiais; b) As crianças devem ter sempre na Creche uma muda de roupa devidamente identificadas, para o caso de ser necessário; 10

c) O uso de bibe (facultativo) e os chapéus individual e identificados. 2. As crianças não devem trazer objectos de valor, não se responsabilizando a Instituição pelo desaparecimento de qualquer objecto de uso pessoal. 3. Em caso de saídas das crianças para o exterior (visitas de estudo, passeios, excursões...) é obrigatório existir uma autorização e termo de responsabilidade devidamente assinado por parte dos Pais ou Encarregados de Educação. 4. A Direcção considera altamente positivo que os pais acompanhem com o maior interesse o desempenho da Instituição, dando sugestões e fazendo as criticas que achem convenientes, tendo sempre em vista o bem estar e o desenvolvimento global das crianças. 5. Os Pais ou Encarregados de Educação deverão assinar no início do ano lectivo uma declaração comprometendo-se a aceitar e cumprir na íntegra o presente Regulamento Interno. Art.º 32 Disposições Diversas 1. O presente regulamento Interno e normas de funcionamento entram em vigor no início do ano lectivo 2009/2010. 2. O regulamento poderá ser alterado, no seu todo ou em parte, em cada novo ano lectivo, de forma a poder ser adaptado às condições reais. 3. Todas as situações não contempladas no regulamento serão objecto de análise e definidas por parte da Direcção da Associação. Évora, Setembro de 2009 A Direcção 11

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