Nossa Fé 3º trimestre 2016 A BATALHA ESPIRITUAL CONTINUA LIÇÃO 1 ESTAMOS EM GUERRA Ao final da lição, o aluno deve estar consciente de que a batalha espiritual é uma realidade bíblica, na qual todos os cristãos estão envolvidos. A batalha espiritual é uma realidade ensinada na Bíblia. Portanto, os cristãos devem ter consciência de que ela existe e estar preparados para participar dela. Muitos cristãos bem-intencionados e zelosos de sua fé aceitam os ensinos do movimento de batalha espiritual como verdadeiros, mas se sentem marginalizados em suas igrejas por pensarem que sua igreja não aceita muito bem essas coisas. Esses irmãos descobrirão, nessa lição, que a batalha espiritual da igreja contra as hostes das trevas é uma realidade ensinada na Bíblia. Por outro lado, perceberão que existem diferenças importantes entre os ensinos do movimento de batalha espiritual e o ensino bíblico. Seguindo em direção oposta, há irmãos que, ao identificarem os erros do movimento de batalha espiritual, não apenas rejeitam os ensinos desse movimento, mas também ignoram a realidade desta. Essa lição ajudará esses irmãos perceberem que estão inseridos em uma importante guerra contra as hostes do mal. Há outros cristãos que, imersos em um mundo materialista, acabam assumindo uma postura secularizada e, por isso, não creem em realidades espirituais, muito menos em uma batalha espiritual entre a igreja e anjos caídos. Essa lição mostrará o equívoco desses irmãos e lhes dará uma oportunidade de assumir uma postura bíblica. LIÇÃO 2. DIVERSIDADE, EVANGELIZAÇÃO E ACERTOS DO MOVIMENTO DE BATALHA ESPIRITUAL Ao final da lição, o aluno deve: a) Saber que existem várias correntes dentro do movimento de batalha espiritual; b) Identificar e avaliar as doutrinas e práticas desse movimento à luz da Escritura; c) Rejeitar os equívocos ensinados pelo movimento, orientando-nos sempre pela Escritura, que é a nossa regra de fé e prática. Os ensinos do movimento de batalha espiritual, além de não terem embasamento bíblico, têm efeitos negativos no aconselhamento cristão e na evangelização. Apesar disso, podemos concordar com o movimento nos seguintes pontos: a realidade das forças do mal, preocupação evangelística e ênfase na oração. Em primeiro lugar, a lição mostra que, embora existam várias correntes dentro do movimento de batalha espiritual, há entre elas uma base teológica comum que nos permite analisar todas as correntes como um único movimento.
Em segundo lugar, a lição mostra o inimaginável erro cometido pelo movimento em sua compreensão da doutrina da oração. A oração de guerra é dirigida aos demônios. Isso é totalmente estranho ao ensino bíblico, no qual a oração é sempre dirigida exclusivamente a Deus. Em terceiro lugar, a lição mostra que o ensino sobre um determinado tema não fica limitado a ele, mas tem ramificações em outras doutrinas bíblicas. A doutrina sobre batalha espiritual defendida pelos adeptos do movimento tem influências danosas sobre os ensinos bíblicos a respeito do aconselhamento cristão e da evangelização. Em quarto lugar, apesar de tudo o que foi visto acima, há elementos no movimento de batalha espiritual que devem ser praticados por todos os cristãos. A lição identifica como positivos a certeza da existência das forças do mal, a preocupação evangelística e a ênfase na oração. 3. EXAMINANDO O MOVIMENTO (I) Ao final da lição, o aluno conhecerá três problemas fundamentais do movimento de batalha espiritual, se sentirá motivado a vencer o pecado em sua vida pela prática da santidade e reforçará sua vida de oração. Toda doutrina precisa ser necessariamente baseada na Bíblia e não em experiências pessoais ou eclesiásticas. O grande perigo do movimento de batalha espiritual é basear seus ensinos em experiências e não na Escritura. Seus alunos precisam ser alertados para a necessidade de terem o fundamento bíblico sobre o tema. 4. EXAMINANDO O MOVIMENTO (II) Ao final da lição, o aluno saberá que Deus tem total controle sobre sua criação e que pode até mesmo usar o mal e o sofrimento humano para sua própria glória, e descansará na proteção e cuidado divino. Deus é soberano sobre todas as coisas, inclusive sobre Satanás, e a pregação da igreja deve ser centrada no Ser e nas obras de Deus, não em Satanás, que é um príncipe derrotado. Esta lição é importante porque mostra os erros graves de ensinos centrais do movimento de batalha espiritual. Se a falácia desses ensinos não for claramente demonstrada aos alunos, eles ficam sujeitos a assimilar, de forma consciente ou não, esses ensinos. Muitos cristãos, influenciados pela popularidade do movimento de batalha espiritual, criam uma verdadeira obsessão por um mundo dos espíritos diferente do que é revelado na Bíblia, um mundo nascido da imaginação criativa dos proponentes do movimento e de autores de livros evangélicos de ficção, como Este mundo tenebroso. Nesse mundo espiritual imaginário, todos os males são sempre causados pelo diabo e seus anjos caídos, o que acaba transformando o ministério cristão em um ministério de libertação espiritual e declarações de batalha. A lição de hoje corrige esse erro.
Em batalhas humanas, normalmente há a possibilidade de vitória para os dois lados. Mesmo quando um dos lados é muito mais fraco que o outro, surpresas sempre podem ocorrer e a batalha sempre pode ter resultados inesperados. A história está cheia de exemplos de vitórias alcançadas por tropas mais fracas sobre tropas mais fortes. De forma consciente ou não, os ensinos do movimento de batalha espiritual trazem essa noção para a batalha entre Deus e Satanás, imaginando que eles lutam em pé de igualdade ou, pelo menos, que se Deus se descuidar, Satanás pode conseguir pelo menos uma ou outra vitória. A lição de hoje corrige esse erro, mostrando que Deus é o Senhor soberano de todo o universo, Satanás é apenas um inimigo vencido. Outro erro bastante popular é pensar que declarações dos crentes criam realidades espirituais. Há, na Bíblia, somente um caso de palavras criando realidades: quando Deus ordena que as coisas passem a existir. Ninguém mais cria nada pelas palavras. 5. EXAMINANDO O MOVIMENTO (III) Ao final da lição, o aluno deve saber que os ensinos do movimento de batalha espiritual divergem do ensino bíblico sobre a ação do Espírito de conduzir a Igreja à verdade, a doutrina da santificação e a doutrina do reinado de Cristo sobre todos, e identificar as consequências graves que isso pode causar à Igreja de Cristo e ao crente, individualmente. O cristão não pode ser tocado pelo diabo, nem total, nem parcialmente, mas pode se tornar vítima de seus próprios pecados, sendo responsável por eles. Esta lição é importante porque confronta os ensinos do movimento de batalha espiritual com a história da igreja. Como o evangelho teria podido se espalhar por todo o mundo, ao longo de 2000 anos, negligenciando uma doutrina se ela fosse realmente bíblica? Como os cristãos poderiam ser bem-sucedidos na pregação do evangelho e no testemunho sem elaborar estratégias espirituais, mapeamento e amarrações, se isso fosse realmente necessário? Toda nova revelação deve ser rejeitada (Ap 22.18-19). Outro ponto importante é a questão da responsabilidade pessoal pelo pecado. Tem se tornado muito comum ouvirmos alegações do tipo estuprei porque tinha uma coisa falando no meu ouvido/na minha cabeça, matei porque uma coisa tomou conta de mim (atribuindo o pecado/crime à ação direta de demônios). Seguindo essa mesma linha de raciocínio, se o problema do pecado é a ação demoníaca na vida humana, a solução para o pecado está na expulsão dos demônios e na libertação dos oprimidos. A Bíblia ensina que somos responsáveis pelos nossos atos diante da sociedade e diante de Deus e que a solução para o problema do pecado é Cristo. A pessoa precisa admitir seu pecado, reconhecer sua culpa, arrepender-se e buscar perdão e refúgio em Cristo. Isso começa na conversão e se estende até o final da vida do crente por meio da santificação. 6. VITÓRIA CERTA DE CRISTO Ao final da lição, o aluno deve: a) Saber que Cristo venceu o diabo e todas as forças do mal na cruz; b) Reconhecer que o diabo é um inimigo vencido, mas que continua em atividade hoje somente pela permissão de Deus e dentro de limites determinados por ele. c) Envolver-se em trabalhos de evangelização, expandindo o reino de Deus.
Cristo já derrotou, na cruz, todas as forças do mal. O diabo é um inimigo derrotado e amarrado que, no devido tempo, será lançado definitivamente no inferno, juntamente com seus demônios e aqueles que não creem em Cristo como seu único Senhor e Salvador. Esta lição é importante porque mostra a realidade da vitória de Cristo, obtida na cruz, sobre o diabo e todas as forças do mal. O movimento de batalha espiritual dá tanta ênfase ao trabalho do diabo que parece se esquecer de que ele é um inimigo já amarrado e derrotado por Cristo na cruz. Muitos cristãos, influenciados pelo ensino do movimento, acabam imaginando o diabo como um inimigo muito mais poderoso do que verdadeiramente é, como se fosse tão poderoso quanto o próprio Cristo e o resultado da batalha fosse incerto. A lição de hoje mostra que Cristo já é vitorioso e Satanás já é derrotado. Cristo, na cruz, venceu o diabo definitivamente, embora permita que ele aja, dentro de limites muito bem estabelecidos, até o dia de seu retorno glorioso, quando o inimigo da igreja será finalmente lançado no inferno. 7. BATALHA ESPIRITUAL E RESISTÊNCIA Ao final da lição, o aluno deve: a) Saber como enfrentar Satanás à luz da Escritura; b) Confiar na Palavra de Deus e em suas promessas; c) Andar em comunhão com ele e ter apego à sã doutrina. As armas espirituais dadas por Deus para a batalha espiritual estão ligadas ao evangelho de Cristo e à formação do caráter cristão, de modo que o dever cristão nesta batalha não é atravessar um demônio com sua espada espiritual, mas crescer em santidade. Esta lição é importante porque mostra o caráter espiritual das armas usadas na batalha espiritual. As armas espirituais estão ligadas à formação do caráter cristão e, portanto, ao desenvolvimento da santidade. 8. BATALHA ESPIRITUAL E PROCLAMAÇÃO Ao final da lição o aluno deve: a) Compreender que Deus escolheu a pregação como meio de expandir seu reino e derrotar as obras de Satanás; b) Saber que o crente não tem o mesmo poder e autoridade que Jesus tinha; c) Pregar o evangelho e orar por missões. A proclamação do evangelho é o modo escolhido por Deus para destruir as obras malignas e expandir o reino de Deus.
Ao mesmo tempo em que o movimento de batalha espiritual enfatiza tanto as expulsões demoníacas, ele despreza a pregação do evangelho como uma importante arma para derrotar as obras de Satanás. É necessário, portanto, que os crentes entendam qual é o real ensino bíblico sobre possessões demoníacas e aprenda como deve participar da batalha espiritual neste mundo de trevas. 9. O ERRO RELIGIOSO Ao final da lição o aluno deve compreender o perigo de ouvir qualquer tipo de pregação sem atentar ao conteúdo, e sentir-se estimulado a estudar as doutrinas bíblicas para se preparar contra o erro doutrinário. Uma das principais armas de Satanás contra a igreja é a disseminação do erro doutrinário por meio de falsos mestres. Os crentes mais desavisados tendem a aceitar o ensino de qualquer um que esteja com a Bíblia na mão. É necessário alertar a todos que sejam mais criteriosos ao ouvirem uma mensagem. 10. O CRENTE VS. SATANÁS Ao final da lição o aluno deve: a) Saber que, diante de dificuldades e aflições, deve se humilhar diante de Deus em submissão à sua vontade; b) Confiar em Deus, que controla até mesmo as ações de Satanás em nossa vida; c) Orar pela igreja perseguida. Assim como Paulo, precisamos usar a oração como uma importante ferramenta para enfrentar as aflições advindas de Satanás. O texto básico apresenta a maneira como Paulo enfrentou males causados por Satanás em dois momentos diferentes de sua vida. Assim, os crentes devem perceber que uma das grandes ferramentas que Deus instituiu para essa batalha é a oração submissa à vontade de Deus e entender que Deus também pode usar Satanás para trazer esses males visando à maturidade espiritual do cristão. 11. A ARMADURA DE DEUS Ao final da lição, o aluno deve compreender que está no meio de uma batalha espiritual real, ser capaz de identificar as peças da armadura do Senhor e se sentir encorajado a vesti-la para estar preparado para o dia mal.
O Senhor mesmo estabeleceu como o crente deve se preparar para as batalhas espirituais, bem como entregou uma armadura que é suficiente para o crente resistir no dia mal. Esta lição visa alertar e preparar os crentes para o dia mal e sobre como enfrentar as investidas do diabo. 12. OBJETOS QUE TRAZEM BENÇÃO E MALDIÇÃO Ao final da lição o aluno deve: a) Entender que objetos não causam bênção nem maldição; b) Compreender por que Deus usou determinados objetos no passado; c) Rejeitar as propostas de objetos ungidos ou abençoados ; d) Não temer objetos considerados amaldiçoados ou demonizados; e) Ter a motivação correta ao rejeitar determinados objetos em casa. Não devemos confiar em objetos como fonte de bênção ou maldição porque Deus é quem tem poder para abençoar e amaldiçoar, independentemente de objetos feitos por homens. Muitas igrejas hoje têm a prática de cultos de libertação, utilizando de objetos variados como canais de bênção. Esses objetos são ungidos (abençoados) nos cultos para transmitir algum tipo de benefício. Os mais comuns são a água fluidificada (colocada sobre o rádio ou TV enquanto alguém ora), a rosa ungida, ramos de arruda, sal grosso, óleo, água, vinho, pedrinhas de Israel, fitinhas, pulseiras e lenços. Além disso, existe a crença de que objetos usados em qualquer forma de magia, ocultismo ou religião idólatra ficam impregnados de emanações malignas, como se demônios de fato estivessem neles. Segundo essa crença, aqueles que estão em contato com esses objetos recebem maldições que precisam ser quebradas e precisam ser libertos da opressão demoníaca daquele objeto. A lição de hoje mostra que tudo isso carece de fundamento bíblico. 13. COISAS SACRIFICADAS A DEMÔNIOS Ao final da lição o aluno deve ponderar sobre suas atitudes e usar sua liberdade de forma sábia, buscando a santificação de si mesmo e do próximo. O que contamina o homem não é o que ele come, mas aquilo que procede do coração, mesmo que esses alimentos tenham sido usados em rituais de religiões não cristãs. De acordo com as crenças do candomblé, umbanda e quimbanda, os orixás exigem comidas variadas, que devem ser preparadas de acordo com rituais apropriados. Muitos cristãos se mostram muito preocupados sobre se algum mal vai lhes ocorrer se acabarem por ingerir uma comida que foi trabalhada. Essa lição visa esclarecer e fortalecer os crentes que são rodeados por essas religiões.