REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO PICADEIRO DA ESACB



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Transcrição:

INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO PICADEIRO DA ESACB Homologado pelo Presidente do IPCB a 08/09/05 Castelo Branco, Setembro de 2005

PREÂMBULO No âmbito da docência das matérias da Produção Animal relacionadas com os equinos, a existência de um picadeiro em instituições como a Escola Superior Agrária de Castelo Branco é sem dúvida contributo importante para sucesso do ensino e para a qualidade do mesmo. Características como a forma, as dimensões e o piso homogéneo e regular do picadeiro permitem desenvolver e preparar o cavalo, tanto física como ao nível da mentalidade e do temperamento, para o trabalho montado, base da sua utilização em todas as modalidades equestres. O ensino do cavalo baseia-se nas figuras que executa em liberdade, com naturalidade, que dentro do espaço de um picadeiro são utilizadas metodicamente, para que o cavalo adquira um novo equilíbrio. Tal equilíbrio é atingido através de uma ginástica rigorosa, só possível em espaços regulares, convidativos à concentração do cavalo e do cavaleiro. De facto, é daqui que pode resultar a capacidade para repetir os ares naturais do cavalo de uma forma controlada e, numa última fase do ensino, a de abrilhantar a sua expressão ao máximo, tornando-se então numa verdadeira Arte. Ao cavaleiro, um picadeiro permite executar os exercícios adequados a cada fase do desenvolvimento do cavalo, da forma mais correcta e exacta, conseguindo em cada momento do seu treino encontrar o modo de ultrapassar problemas ou fraquezas ao nível físico e/ou psicológico. Desse modo evitará o cavaleiro as situações complicadas que têm origem nas defesas que os cavalos naturalmente adquirem, e que poderão constituir um obstáculo ao seu adestramento e desenvolvimento. Os picadeiros podem ser exteriores, ao ar livre, ou cobertos e fechados. Estes últimos oferecem a possibilidade de uma maior concentração do conjunto cavalo/cavaleiro, essencial desde a fase inicial do ensino e ao longo da vida do animal. Podem, além disso, ser utilizado em qualquer época do ano, independentemente do calor ou da chuva. Por outro lado, são também local mais seguro para leccionar aulas de equitação. Na ESACB, o picadeiro foi construído pela necessidade do apoio às disciplinas de Equinicultura, Modalidades Equestres e Psicologia e Desenvolvimento do Cavalo, permitindo-se nesta sala de aulas, de características particulares, o contacto concreto do aluno com as matérias leccionadas, em obediência às regras de segurança que se exigem nesta actividade. Para além disso, assumindo-se a ESACB como 1

entidade criadora de equinos da raça Puro Sangue Lusitano, esta estrutura contribuiu definitivamente para o mais correcto maneio da eguada da Escola e dos seus produtos. A ESACB adopta como ferro de criador o símbolo que consta no Anexo 1. 2

CAPÍTULO I Do Picadeiro Artigo 1º Natureza e actividade 1 O Picadeiro é uma estrutura da Escola Superior Agrária (ESACB) do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB). 2 O presente regulamento estabelece as normas gerais de funcionamento e as condições de utilização do Picadeiro. 3 O Picadeiro poderá ser utilizado pela comunidade educativa do Instituto Politécnico de Castelo Branco e por entidades colectivas públicas e privadas, mediante protocolos celebrados entre tais entidades e a ESACB, homologados pelo Presidente do IPCB. Artigo 2º Enquadramento 1 O Picadeiro está licenciado pelo Instituto do Desporto de Portugal IDP (ex-indesp, Instituto Nacional de Desporto), nos termos do art.º 14.º a 18.º do DL n.º 317/97, de 25 de Novembro. 2 O picadeiro tem um responsável técnico perante a Federação Equestre Portuguesa (FEP) com a formação requerida e inscrito nos termos do art.º 9.º do DL n.º 385/99, de 28 de Setembro. 3 A ESACB está inscrita na Rede Nacional de Centros Federados, sob o número 4039. Artigo 3º Estrutura Física 1 O complexo é constituído por um edifício com a área de 600 m 2, que inclui o Picadeiro propriamente dito, com 417 m 2, uma zona de serviços e cavalariças. A zona de serviços é ocupada por um conjunto de estruturas de apoio, das quais se destacam a sala de arreios, o armazém de rações, a zona de lavagens, o palheiro, as instalações sanitárias e a sala de aulas, que funciona igualmente como espaço para público. As cavalariças compõem-se de quatro baias, duas boxes interiores e duas boxes exteriores. 2 Contíguo ao Picadeiro existe um paddock exterior, com as dimensões de 12 m x 24 m, que é um espaço destinado a algumas das actividades de ensino, como o trabalho dos cavalos à guia. Este paddock é delimitado por uma cerca, construída em madeira tratada. 3

3 Como forma de apoio às actividades do Picadeiro existe ainda, nas proximidades deste, uma folha de terreno cercada que, quando necessário, funciona como campo de obstáculos, de equitação de trabalho e de ensino (dressage). Artigo 4º Organização 1 O plano de actividades do Picadeiro é proposto anualmente ao Conselho da Unidade Departamental de Zootecnia da Escola pelo Responsável de Sector de Equinicultura, ouvido o(s) responsável(eis) pelas disciplinas de Equinicultura, Modalidades Equestres e Psicologia e Desenvolvimento do Cavalo, bem como o responsável técnico perante a FEP. 2 Para poder ser implementado, o plano anual de actividades do Picadeiro referido no número anterior carece de aprovação pelo Director da Escola. CAPÍTULO II Dos serviços Artigo 5.º Serviços prestados 1 O Picadeiro da ESACB serve essencialmente para a leccionação de aulas práticas das disciplinas dos cursos da Escola relacionadas com os equinos e a equinicultura. 2 Quando disponíveis, o Director da ESACB poderá permitir, face a requerimento próprio (Anexo 2), a utilização das instalações do Picadeiro para efeitos de alojamento de animais a penso, que sejam propriedade de alunos, docentes, funcionários do IPCB ou sócios de Entidades protocoladas. 3 No âmbito da alínea c) do n.º 2 do art.º 1.º dos Estatutos da ESACB, no quadro de protocolos celebrados entre a ESACB e entidades colectivas, numa perspectiva de valorização recíproca e de apoio à comunidade em que se encontra inserida, a Escola pode ainda utilizar o Picadeiro para a realização de outras actividades de formação, que não as actividades lectivas dos seus alunos. 4 Consideram-se actividades de formação todas as actividades passíveis de ter lugar em qualquer picadeiro, entre as quais se contam a equitação, os saltos de obstáculos e o ensino (dressage) e, complementarmente, os raides e a atrelagem. Em todo o caso, os formandos destas actividades terão que obrigatoriamente estar inscritos como praticantes na FEP, por forma a estarem a coberto do seguro desportivo. 4

5 A utilização prevista no n.º 2 do presente artigo será feita no quadro de uma tabela de preços aprovada pelo Presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), cujos valores incluem a utilização das instalações, a alimentação, o serviço do tratador, o material para a cama dos cavalos e o apoio do responsável técnico do Picadeiro. Os valores a cobrar pelas actividades de formação serão definidos pelo Director da Escola, e constarão de tabela própria sujeita a homologação do Presidente do IPCB. CAPÍTULO III Dos utentes Artigo 6º Utilizadores 1 Os utilizadores do Picadeiro com cavalos a penso são responsáveis pelos mesmos, não podendo a ESACB ser responsabilizada pela morte ou outro acidente que possa ocorrer com os animais, sendo os seguros dos animais e seus equitadores da responsabilidade dos próprios. 2 Cada utilizador autorizado do Picadeiro será portador de cartão de utilizador (Anexo 3), emitido pelo Director da ESACB, a ser apresentado, fora das horas de serviço, ao guarda da Escola, ou ao Responsável do Sector de Equinicultura ou no Ovil, nas horas de expediente, para ter acesso às chaves do Picadeiro. 3 A movimentação de animais, para dentro e fora da ESACB, terá que obedecer aos requisitos previstos na Lei para o efeito, e dela será dado conhecimento ao Responsável do Sector de Equinicultura, mediante o acordo deste. Fora das horas de expediente, o guarda de serviço carece de autorização do Director da Escola para permitir a entrada e/ou saída de qualquer animal do Picadeiro. 4 A danificação de material do Picadeiro da ESACB, nomeadamente do picadeiro propriamente dito e do campo de equitação de trabalho, ensino e obstáculos, obriga ao seu pagamento ou à sua reposição pelo autor dos danos. 5 Os utilizadores do Picadeiro, sem excepção, regem-se por um conjunto de Normas de Conduta, afixadas em local visível no Picadeiro (Anexo 4). 5

Artigo 7º Formandos 1 Formandos são todos aqueles que, no quadro previsto nos n. os 3 e 4 do art.º 5.º, usufruam de uma formação teórica e/ou prática, ministrada por docente da Escola e/ou do IPCB, pelo responsável técnico do Picadeiro ou por entidade credenciada pela FEP e protocolada pela ESACB/IPCB. 2 Os cavalos a utilizar nas actividades previstas no art.º 5.º são, por princípio, património da ESACB. Contudo, quando necessário e de forma pontual, poderão ser utilizados animais de outros proprietários nas actividades do Picadeiro, mediante aprovação do Director da Escola. CAPÍTULO IV Do horário de funcionamento Artigo 8º Para os utilizadores 1 Os utilizadores do Picadeiro terão acesso às infra-estruturas definidas no artigo 3.º do capítulo I durante as horas de expediente, excepto se o espaço for reservado por docente de uma disciplina dos cursos em funcionamento em qualquer das Escolas do IPCB, tendo preferência as do curso de Engenharia da Produção Animal da ESACB. 2 O horário de utilização do Picadeiro no âmbito do estabelecido no número anterior será afixado em local visível no próprio Picadeiro pelo responsável do Sector de Equinicultura. 3 Os utilizadores terão ainda acesso àquelas instalações fora das horas de expediente, das 12h30m às 14h00m e das 17h30m às 24h00m. 4 Aos sábados, domingos e feriados o Picadeiro funcionará das 9h00m às 24h00m, com acesso às infraestruturas definidas no artigo 3.º. 5 Das 00h00m às 9h00m qualquer acesso às instalações por pessoas estranhas à ESACB implicará autorização expressa do Director da ESACB. Artigo 9º Para os formandos 1 As actividades lectivas das disciplinas dos cursos da ESACB ou de outras Escolas do IPCB preferem sobre qualquer outra, na utilização do Picadeiro. 6

2 Nas actividades de formação, os formandos que se integrarem na equitação especial para deficientes (hipoterapia, equitação adaptada e equitação desportiva) funcionarão das 9h00m às 12h30m em dias úteis; os outros formandos, independentemente do nível de formação em que estejam integrados, funcionarão das 12h30m às 17h30h, em horário de Inverno, e das 12h30m às 19h30m, em horário de Verão, nos dias úteis, e das 9h00m às 17h30m, aos sábados. 3 Os domingos e feriados ficam reservados para actividades de grupo, como provas desportivas ou festivais, que constem do plano anual de actividades. CAPÍTULO IV Artigo 10º Disposições finais 1 Após aprovação pelo Director da ESACB, o presente regulamento entra em vigor à data da sua homologação pelo Presidente do IPCB. 2 O Regulamento de Funcionamento do Picadeiro da ESACB poderá ser revisto, em qualquer momento, por iniciativa do Director da ESACB ou sob proposta do responsável do Sector de Equinicultura. 3 As dúvidas ou omissões suscitadas na aplicação do presente regulamento serão resolvidas pelo Director da ESACB. 7

ANEXO 1 8

9

ANEXO 2 10

Requerimento Ex.mo Sr. Director da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco: Na possibilidade de existir uma vaga nas cavalariças da ESACB, vimos pelo presente requerer a V. Ex.a autorização para alojar no Picadeiro da Escola o/a cavalo/égua de nome..., da propriedade de......, animal de que, na qualidade de aluno/docente/funcionário não docente do IPCB ou sócio de Entidade protocolada, pretendemos fazer uso naquelas instalações. Este requerimento é feito tendo em conta o conhecimento que temos da tabela de preços em vigor no IPCB para o alojamento de cavalos a penso, pelo que estou ciente de que este serviço me será facturado mensalmente e que o mesmo envolve a utilização das instalações, a alimentação, o serviço do tratador, o material para a cama dos cavalos e o apoio do responsável técnico do Picadeiro. Com os melhores cumprimentos, pede deferimento, Castelo Branco,... de... de 200... Mod. ESA-Pic 11

ANEXO 3 12

CARTÃO DE UTILIZADOR DO PICADEIRO NOME...... CATEGORIA... Validade:.../.../... O Director da ESACB 13

ANEXO 4 14

Picadeiro da ESACB = NORMAS DE CONDUTA = - ACESSO ÀS CHAVES DO PICADEIRO SÓ PARA QUEM POSSUI CARTÃO DE UTILIZADOR (9,00 ÀS 12,30 E 14,00 ÀS 17,30 COM O RESPONSÁVEL DO PICADEIRO OU NO OVIL APÓS 18,00 ATÉ ÀS 24,00 HORAS, SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS NO GUARDA NA ENTRADA PRINCIPAL) - DEIXAR TUDO COMO ENCONTROU - CADA UM UTILIZA EXCLUSIVAMENTE O QUE É SEU - REGAR SEMPRE O PICADEIRO ANTES DE UTILIZAR - APANHAR SEMPRE AS FEZES APÓS MONTAR - PASSAR O CAVALO À GUIA SÓ NO PADDOCK, A NÃO SER QUE ESTEJA MAU TEMPO OU DEMASIADO CALOR; NESTA SITUAÇÃO, PERCORRER O PICADEIRO TODO SEM SE FIXAR NUM PONTO - QUALQUER SUGESTÃO QUE TENHAM A FAZER COMUNICAR ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE AO RESPONSÁVEL DO SECTOR DE EQUINICULTURA - EM HORÁRIO DE AULA (AFIXADO) A UTILIZAÇÃO DO PICADEIRO ESTÁ INTERDITA 15