Qualidade De Energia Elétrica



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Transcrição:

O que é DPS? DPS, abreviatura de Dispositivo de Proteção contra Surtos, é um dispositivo que protege as instalações elétricas e equipamentos contra surtos que possam danifica-los. O que são surtos? Surtos ou Fenômenos Transitórios são fenômenos eletromagnéticos oriundos de alterações súbitas nas condições operacionais de um sistema de energia elétrica. Geralmente, a duração de um transitório é muito pequena, mas de grande importância, uma vez que submetem equipamentos a grandes solicitações de tensão e/ou corrente. Existem dois tipos de transitórios: os impulsivos, causados por descargas atmosféricas, e os oscilatórios, causados por chaveamentos. Um transitório impulsivo (normalmente causado por descargas atmosféricas) pode ser definido como uma alteração repentina nas condições de regime permanente da tensão, corrente ou ambas, caracterizando-se por apresentar impulsos unidirecionais em polaridade (positivo ou negativo) e com freqüência bastante diferente daquela da rede elétrica. Em sistemas de distribuição o caminho mais provável para as descargas atmosféricas é através de um condutor fase, no primário ou no secundário, causando altas sobretensões no sistema. Uma descarga diretamente na fase pode gerar também subtensões de curta duração e interrupções. Altas sobretensões transitórias podem também ser geradas por descargas que fluem ao longo do condutor terra, causando os seguintes problemas: Elevam o potencial do terra local, em relação a outros terras, em vários kv. Equipamentos eletrônicos sensíveis que são conectados entre duas referências de terra, tal como um computador conectado ao telefone através de um modem pode falhar quando submetidos a altos níveis de tensão.

Induzem altas tensões nos condutores fase, quando as correntes passam pelos cabos a caminho do terra. Os transitórios oscilatórios de baixa freqüência podem ser causados por vários tipos de eventos. O mais freqüente é a energização de bancos de capacitores, o qual geralmente resulta em oscilações de tensão com freqüência entre 300 e 900Hz, com magnitude máxima por volta de 2,0 pu, e duração de até três ciclos. Os transitórios oscilatórios de alta freqüência são geralmente o resultado de uma resposta do sistema a um transitório impulsivo, podendo ser causados por descargas atmosféricas ou por chaveamento de circuitos indutivos. Alguns tipos de surtos: Surge: variações bruscas de tensão, acima de 110% do valor nominal fornecido, com duração de milisegundos. Sag: diminuição brusca da tensão com duração de milisegundos. Spike: Variações bruscas de tensão e corrente e picos de 5000 a 20000 volts, com duração de microssegundos. Principais causas: Efeitos indutivos de descargas atmosféricas, acionamento de cargas indutivas, como equipamentos de alta potência sendo ligados ou desligados, curto circuitos, interrupções operacionais. Os disjuntores e fusíveis não protegem contra surtos? Os disjuntores e fusíveis protegem as instalações elétricas contra sobrecargas, evitando, por exemplo, que ocorra um incêndio como conseqüência de um curto circuito. No entanto a ação destes dispositivos não pode ser muito rápida, já que são ligados em série e sua atuação causa uma interrupção operacional do equipamento e com uma quantidade de variações de curta duração sag e swells em grande número, o que é normal, na rede, inviabiliza seu uso com uma velocidade rápida o suficiente para proteção completa dos equipamentos. O funcionamento dos dispositivos de proteção são afetados por variações na energia elétrica? Depende, na presença de impurezas que chamamos de ruídos, como as freqüências harmônicas, os fusíveis têm sua vida útil reduzida e funcionamento inadequado devido ao aumento da corrente eficaz e conseqüentemente aumento da temperatura.

No caso dos disjuntores e relés de proteção, não é possível generalizar os efeitos sobre os mesmos, devido a grande variedade de distorções existentes. Mas sabemos que o desempenho de um relé para uma determinada faixa de entrada especificada pelo fabricante, não é o mesmo na presença de uma onda distorcida. Relés com múltiplas entradas tem seu funcionamento ainda mais imprevisível. Mas o DPS não sofre o mesmo problema? Não no caso do PROTECTOR LINE, pois sua instalação é em paralelo e seu tempo de resposta é muito rápido, na ordem de nanosegundos. O PROTECTOR LINE, está associado a um eficiente filtro de ruídos que tem como característica fundamental à redução dos níveis de harmônicos e eliminação dos efeitos nocivos dos mesmos. Os elementos de proteção do PROTECTOR LINE, varistores de óxido metálico, tem características que otimizam seu uso como: -As muitas vantagens da técnica de semicondutores se opõem ao inconveniente da grande sensibilidade a sobretensão do material semicondutor. -A proteção ideal contra sobretensões tem sido um aspecto de importância primordial com o avanço da eletrônica em todos os campos. -Os Varistores de Óxido Metálico aparecem como elementos de proteção indispensáveis por sua vasta aplicação e confiabilidade. -Uma capacidade de carga com corrente de choque excepcional somados a um tempo de resposta < 25 ns, fazem do Varistor de Óxido Metálico, o componente de proteção ideal. -Com o Varistor de Óxido Metálico, dispomos de um componente econômico para limitação de tensão e correntes de choque assim como absorção de energia. Em comparação com os componentes de proteção de maior difusão como, centelhadores a gás, diodos zener e diodos de supressão, levando em conta a capacidade de cargas e os níveis de proteção; os varistores de óxidos metálicos são muito mais eficientes. Salta os olhos que o limite de máxima corrente de choque dos diodos não é horizontal. Nota-se que se tratam de componentes desenvolvidos para uma carga permanente, ou seja, a maior tensão de serviço corresponde uma corrente menor.

Ao contrário, os varistores de óxido metálico estão definidos pela densidade de corrente máxima permitida. Isto conduz a corrente de choques independentes da tensão. Quais os prejuízos causados pelos surtos? Os prejuízos são enormes, vão desde perda de arquivos não salvos em computadores até queima de equipamentos sensíveis de alto valor patrimonial. Existem estudos sobre surtos causados por raios no Brasil? Sim existem estudos muito sérios, pois este é um problema que gera prejuízos materiais grandes. Os raios são freqüentemente, as causas de blecautes que vêm ocorrendo no Brasil e no mundo. Recentemente, cerca de 25 milhões de norte-americanos ficaram sem energia elétrica devido a um raio que caiu em uma usina perto da cidade de Niágara, nos Estados Unidos. Em março de 1999, dez Estados brasileiros e o Distrito Federal também sofreram conseqüências da queda de um raio. Na ocasião, uma descarga atmosférica atingiu a subestação de Bauru da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e provocou o desligamento de cinco linhas de transmissão, retirando de operação diversas usinas do sistema Cesp. Para ter idéia, na grande São Paulo, região de concessão da Eletropaulo, caíram 34.353 raios no último verão. No Brasil, caem aproximadamente 70 milhões de raios anualmente. Com a chegada do verão, a incidência de raios tende a aumentar no País. As concessionárias de energia elétrica são as mais atingidas com o número crescente de pedidos de indenizações. Segundo os órgãos reguladores, os problemas provocados pela rede elétrica são de responsabilidade da concessionária de atuação. Há uma grande dificuldade de saber quem foi o responsável pela queima de um aparelho, por exemplo. Um aparelho sensível pode ser queimado por problemas na rede interna do consumidor ou na rede de distribuição de energia elétrica. De janeiro a junho de 2003, a Eletropaulo recebeu 10.378 pedidos de indenizações, dos quais 3.419 foram procedentes, totalizando aproximadamente R$ 1,15 milhão em pagamento de indenizações. O Brasil é o país mais atingido por descargas atmosféricas, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que o país é atingido por cerca de 70 milhões de descargas elétricas por ano, o equivalente a três raios-por-segundo.

Segundo a NASA, as regiões oeste do Rio Grande do Sul e o sul do Mato Grosso do sul são as áreas com maior incidência de descargas elétricas. Porém, à exceção da região Nordeste, todas as outras apresentam grande incidência de raios. Mas não há uma legislação sobre a instalação de pára-raios? Sim, a NBR 5419 estabelece regras para instalação de pára-raios em conjunto com a NBR 5410. Mas não podemos esquecer que estamos falando de surtos causados por descargas atmosféricas que circulam com uma corrente induzida nos condutores elétricos e os pára-raios servem para proteção de edifícios e pessoas enquanto o DPS é usado para proteção de equipamentos e pessoas. Ainda falando sobre legislação, as NBR 5410 e 4519 mais a NR 10 estabelecem multas para os estabelecimentos que não estiverem dentro das normas de proteção de pára-raios ou DPS no caso de danos a pessoas. As multas podem variar de 397 UFIR a 6350 UFIR, dependendo do numero de funcionários/usuários do estabelecimento. E as responsabilidades competem a quem? Empresas proprietários e diretores; Condomínios síndicos e administradoras; Clubes presidentes e encarregados; Residências proprietários e construtoras. Ainda, as Prefeituras normalmente possuem um código municipal de obras que determina o cumprimento da lei, o Corpo de Bombeiros determina que haja segurança nas instalações e em obras novas não fornece o habite-se caso não haja cumprimento da lei. Agora o mais importante é que as Seguradoras são pouco exigentes na hora de fechar o contrato, mas, são cobertas pela lei e normalmente não cobrem sinistros caso não haja cumprimento das normas de segurança, levando os donos a altos prejuízos financeiros. O PROTECTOR LINE está dentro da lei de que forma? A GMS ELETRONICA há nove anos no mercado desenvolveu equipamentos com soluções, seguindo a legislação vigente NBR 5410, na solução de problemas de sobretensões. Na NBR 5410, a primeira menção ao tema aparece no item 1.3,4 - Proteção Contra Sobretensões: As pessoas, os animais domésticos e os bens devem ser protegidos contra as conseqüências prejudiciais devidas a uma falta elétrica entre as partes vivas do circuito com tensões nominais diferentes e a

outras causas que possam resultar em sobretensões(fenômenos atmosféricos, sobretensões de manobra,etc.) A leitura dos itens da NBR 5410 não obriga a utilização de dispositivos de proteção contra sobretensões, mas fica também evidente que o profissional responsável por uma instalação, sabendo que está sujeita a ação dessa sobretensões, não pode se omitir ignorando o fato. Em 6.35.3 é reforçada a recomendação de que sejam usados dispositivos de proteção ao longo das linhas e junto a equipamentos sensíveis. Em 6.35.9 e 6.35.10 explica-se como devem ser ligados os dispositivos contra sobretensões destinados a proteger diretamente equipamentos de tecnologia da informação (computadores, fax, pabx, servidores, cpd, cnc, plc, nobreake, etc.). Com a proximidade do Verão temos muito mais chances de estarmos expostos a sobretensões por descargas atmosféricas (raios) e por manobras na rede (interrupção de energia elétrica) com maior freqüência. Como nos proteger, qual o custo benefício? Quantas vezes não desligamos os aparelhos em caso de incidência de raios ou falta de energia elétrica? Deixamos nosso patrimônio de vidas e de valores totalmente desprotegidos e por valores muito baixos, hoje sabemos que todos que não instalaram um pára-raio de linha ou DPS, estão correndo altos riscos, desde perda de equipamentos caríssimos, informações imprescindíveis, sujeito a multas e responsabilidades judiciais acarretando prejuízos enormes que nem sempre são passiveis de recuperação. PENSE A RESPEITO! GMS ELETRÔNICA DEPARTAMENTO TÉCNICO Não vendemos equipamentos, vendemos soluções