Para minhas filhas, Míriam e Helena. Dons que me conduzem ao Mistério.



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Transcrição:

Para minhas filhas, Míriam e Helena. Dons que me conduzem ao Mistério.

Coleção CATEQUESE Catequese junto à pessoa com deficiência mental, Ana Shirlei P. Vinhal, Lucy Ângela C. Freitas Catequese e liturgia: Duas faces do mesmo mistério Reflexões e sugestões para a interação entre catequese e liturgia, Vanildo de Paiva Método na catequese: ver, julgar/iluminar, agir, rever e celebrar no caminho, Adailton Altoé Caminho de iniciação à vida cristã: Elementos fundamentais, João Panazzolo Mistagogia hoje: O resgate da experiência mistagógica dos primeiros séculos da Igreja para a evangelização e a catequese atuais, Rosemary Fernandes da Costa

ROSEMARY FERNANDES DA COSTA MISTAGOGIA HOJE O resgate da experiência mistagógica dos primeiros séculos da Igreja para a evangelização e a catequese atuais

Direção editorial: Claudiano Avelino dos Santos Coordenação editorial: Jakson Ferreira de Alencar Assistente editorial: Jacqueline Mendes Fontes Revisão: Caio Pereira Renan Abreu Manoel Gomes da Silva Filho Diagramação: Dirlene França Nobre da Silva Capa: Marcelo Campanhã Impressão e acabamento: PAULUS Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Costa, Rosemary Fernandes da Mistagogia hoje: o resgate da experiência mistagógica dos primeiros séculos da Igreja para a evangelização e a catequese atuais / Rosemary Fernandes da Costa. São Paulo: Paulus, 2014. ISBN 978-85-349-3838-9 1. Adultos - Educação cristã 2. Catequese - Igreja Católica 3. Cristianismo 4. Evangelização 5. Mistagogia 6. Vida cristã I. Título. II. Série. 13-13933 CDD-261.2 Índices para catálogo sistemático: 1. Mistologia: Iniciação cristã de adultos: Cristianismo 261.2 1ª edição, 2014 PAULUS 2014 Rua Francisco Cruz, 229 04117-091 São Paulo (Brasil) Tel. (11) 5087-3700 Fax (11) 5579-3627 editorial@paulus.com.br www.paulus.com.br ISBN 978-85-349-3838-9

Caminhos Quem poderia aprisionar o vento ou o silêncio que dorme na alma da pedra? Quem poderia aprisionar a lenta luz pousada sobre o lago ou a tarde que esconde e revela o segredo das antigas montanhas? Quem poderia aprisionar o sabor fugaz de uma fruta ou o voo cheio de mistério da palavra liberdade? Não têm dono os caminhos que levam ao infinito: desde o azul rubro do mar até a última estrela o homem é apenas andarilho. Em cada um, o sopro divino. Roseana Murray

SIGLAS TEB CM Bíblia de Tradução Ecumênica Catequeses Mistagógicas de Cirilo de Jerusalém Documentos Conciliares e da Santa Sé AG Ad Gentes (Atividade Missionária da Igreja, 1965) CIC Catecismo da Igreja Católica (1993) CT Catechesi Tradendae (Catequese Hoje, João Paulo II, 1978) DCG Diretório Catequético Geral (Sagrada Congregação, 1971) DGC Diretório Geral para a Catequese (Sagrada Congregação, 1997) DM Dives in Misericordia (Sobre a Misericórdia Divina, 1980) DV Dei Verbum (Revelação Divina, 1965) EN Evangelii Nuntiandi (Anúncio Evangélico, Paulo VI, 1975) GS Gaudium et Spes (A Igreja no mundo atual, 1965) 7

LG Lumen Gentium (Igreja, 1965) RICA Rito da Iniciação Cristã de Adultos (Ritual Romano, 1973) RM Redemptoris Missio (Sobre a Missão, João Paulo II, 1990) SC Sacrosanctum Concilium (Sagrada Liturgia, 1965) VD Verbum Domini (Sobre a Palavra de Deus, 2010) Documentos da Igreja no Brasil e na América Latina CELAM CNBB DA DGAE Medellín Puebla SD Conselho Episcopal Latino-Americano Conferência Nacional dos Bispos do Brasil Documento de Aparecida (V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 2007) Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (1999-2002) Conclusões de Medellín (II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, 1968) Documento de Puebla (III Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, 1979) Documento de Santo Domingo (IV Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, 1992) 8

PREFÁCIO Este livro é do interesse daqueles que se dedicam ao despertar da fé, bem como com sua alimentação e aprofundamento. Percebemos que todos mesmo os jovens e crianças das periferias - estamos mergulhados na cultura moderna. Rosemary Fernandes da Costa faz-nos percorrer um caminho que passa por entre a evangelização e a modernidade, depois vai às fontes patrísticas da catequese e, finalmente, retorna ao hoje das possibilidades e do imperativo de fazer mistagogia. Como nos diz a própria autora, a compreensão de mistagogia adotada (e desenvolvida) em seu trabalho tem sua origem em uma (breve) referência a Karl Rahner ao tratar da evangelização, segundo ele, o primeiro e sempre renovado anúncio de Jesus Cristo, em vista do vir a ser e do permanente tornar-se cristão. A intuição do grande teólogo foi uma fagulha... Um alerta: Rose como é chamada pelos amigos não focaliza apenas a mistagogia que se realiza na própria celebração da fé ou feita a partir dos ritos da liturgia e, de modo particular, dos sacramentos. Extremamente necessária hoje, temos muito que aprender com os Pais e Mães da Igreja. É neles também que Rose vai buscar os fundamentos da mistagogia como pedagogia da fé. Tal mistagogia (não litúrgica, digamos), que em boa parte já se faz presente em muitas 9

práticas evangelizadoras, precisamos continuar fazendo com mais consciência, fundamento e entusiasmo. Este trabalho teológico-pastoral dá uma boa contribuição... Após sua leitura, percebi quanto o tema e a sensibilidade que transparece nele tem a ver com sua autora. Por isso, procurei ouvir dela um pouco de sua história, que agora partilho com os leitores. Aos quinze anos, participando intensamente de um grupo jovem, já atuava na pastoral da crisma e começava a se envolver com os círculos bíblicos, que foram pelo Brasil afora e no Rio de Janeiro também sementes das comunidades eclesiais de base, nas favelas e nos bairros em geral. Aos dezenove anos teve contato com as Irmãzinhas de Jesus que viviam em um barraco, eram contemplativas e ganhavam a vida como faxineiras, e também padre Alfredinho andarilho que pernoitava sob marquises, e com o servita Clodovis Boff, que havia defendido na Europa uma tese sobre o método da teologia da libertação. Gente significativa. Conheceu de perto ainda a pastoral das favelas, promovida pela Arquidiocese local, que impedia a remoção dos moradores da cidade para as novas periferias. E lá, nas novas periferias, apoiava os movimentos sociais nos conjuntos habitacionais, loteamentos clandestinos e novas ocupações urbanas. Foi a época das associações de moradores e federações. Já formada, optou por ser professora de filosofia no ensino público e de religião em escolas católicas. Mais gente significativa passou pelos caminhos da futura estudante de teologia, agora jovem madura: o franciscano Leonardo Boff, o carmelita Carlos Mesters, o bispo 10

do Araguaia, Pedro Casaldáliga, o bispo de Olinda e Recife, Hélder Câmara, assim como Darcy Ribeiro, sociólogo, e Betinho, da Campanha Contra a Fome, retornado do exílio. Tempos brasileiros e latino-americanos de utopia e mística. Há muito a busca pela pedagogia da fé havia começado. Quem lida com a professora que cruza diariamente a cidade para falar de Deus e falar da vida, com adolescentes e jovens pobres e ricos, percebe logo sua afinidade igualmente com a arte. Aprendeu a pintar, desenhar, a fazer serigrafia e aquarela. Fez artesanato como complemento de renda. A poesia é uma paixão sua. Pelo blog partilha experiências de salas de aula, escutas, diálogos, descobertas, encontros, e torna público o que pensa, de forma menos acadêmica. No samba, no jongo e na percussão vibra sua raiz mestiça. Participar de uma rede social com Rose é ficar mais perto da diversidade cultural da cidade. Suas duas filhas, Miriam e Helena, são os dons maiores de Deus, sempre parceiras, amigas, compartilham a mesma fé da mãe e a mesma sensibilidade para com a humanidade. Que coisa boa! Não foi fácil afastar-se delas para pesquisar a tal da mistagogia em Roma, com poucos recursos, aproveitando uma bolsa sanduíche no doutorado. As bibliotecas são excelentes, incansáveis, a pesquisa ainda pode continuar, disse-me uma vez. Além de se reunir para celebrar o dia do Senhor com brasileiros, fez a experiência do migrante, muitas e muitas vezes discriminado. Foi acompanhada de perto pelo Pe. Felix Pastor, orientador de muitos dos nossos doutores. Na Galícia teve oportunidade de ficar uma semana com o Pe. Queiruga, dialogando sobre o tema que ele também pesquisava. Ele caminha disse-me ela 11

pela dinâmica da maiêutica, princípio filosófico em que a verdade já está no discípulo, e o mestre é o condutor, o parteiro do saber. Conheci Rose há mais de dez anos, depois de seu mestrado. Eu estava com Ir. Francisco pintando camisetas para uma procissão mariana. A gente vinha tentando implantar o estilo catecumenal de catequese, com jovens e adultos, em mais uma paróquia de nossa diocese caxiense. E ela chegou como se já fosse da casa: tomamos café, comemos alguma coisa, conversamos sobre tudo um pouco, depois fomos cantar o ofício da tarde. Ela voltou outras vezes, foi conhecendo os leigos da comunidade e foi ficando. Assim ela conta: A espiritualidade monástica, a convivência fraterna, a vivência da Palavra, a integração da fé com a vida, me fizeram encontrar uma comunidade que há muitos anos procurava e ali estava e não havia mais porque buscar.... Na Casa de Oração acompanhou os que estavam prosseguindo a iniciação cristã, com o veterano Simões, um misto de introdutor e catequista. Paro por aqui. Nos percursos da vida de cada um de nós, em nosso falar do mistério de Deus e da vida fecundada por ele, de ajudar as pessoas a experimentá-lo, reconhecemos o agir do Espírito Santo, nosso Mistagogo. Obrigado, Rose, por seu ministério, por sua dedicação intensa a ele e por esta sua colaboração. Pe. Domingos Ormonde 12