Ano 2012, Número 236 Belo Horizonte, quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 Página 2 ATOS JUDICIAIS... 55 36ª ZONA ELEITORAL... 55



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Belo Horizonte, quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 Página 2 ATOS JUDICIAIS... 55 36ª ZONA ELEITORAL... 55 ATOS JUDICIAIS... 55 331ª ZONA ELEITORAL... 57 ATOS JUDICIAIS... 57 332ª ZONA ELEITORAL... 77 ATOS JUDICIAIS... 77 333ª ZONA ELEITORAL... 81 ATOS JUDICIAIS... 81 334ª ZONA ELEITORAL... 83 EDITAL... 83 PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL... 84 PRESIDÊNCIA ATOS DA PRESIDÊNCIA PORTARIA Portaria de 8 de novembro de 2012 Portaria nº 200/2012 Remove servidor para a 60ª Zona Eleitoral, de Cambuquira. O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições, consoante o disposto no art. 18, da Portaria n.º 153/2010/TRE-MG, de 16 de dezembro de 2010 e item 6.6 do Edital nº 03/2011/TRE-MG, e considerando a classificação final dos candidatos inscritos no Concurso de Remoção n.º 03/2011, homologada em 27/09/2011, RESOLVE REMOVER, a pedido, o servidor LUCIANO CONDE AUAD, ocupante do cargo efetivo de Analista Judiciário Área Judiciária, Classe B, Padrão 6, do Quadro de Pessoal deste Tribunal, da 10ª Zona Eleitoral, de Alpinópolis, para a 60ª Zona Eleitoral, de Cambuquira. Belo Horizonte, 8 de novembro de 2012. Des. Antônio Carlos Cruvinel Presidente Portaria de 11 de dezembro de 2012 Portaria nº 231/2012 Remove servidora para a 002ª Zona Eleitoral, de Abre Campo. O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições, consoante o disposto no art. 18, da Portaria n.º 153/2010/TRE-MG, alterada pela Portaria nº 216/2011/TRE-MG, c/c item 6.6 do Edital nº 01/2012/TRE-MG, e considerando a classificação final dos candidatos inscritos no Concurso de Remoção n.º 01/2012, homologada em 25/04/2012, RESOLVE REMOVER, a pedido, a servidora JORDANA KAROLINA FERNANDES MENDES, ocupante do cargo efetivo de Técnico Judiciário Área Administrativa, Classe A, Padrão 3, do Quadro de Pessoal deste Tribunal, da 195ª Zona Eleitoral, de Nova Resende, para a 002ª Zona Eleitoral, de Abre Campo. Belo Horizonte, 11 de dezembro de 2012. Des. Antônio Carlos Cruvinel Presidente Dispõe sobre a Jornada de Trabalho e Controle de freqüência dos servidores deste Tribunal PORTARIA Nº 262/2012 Dispõe sobre a jornada de trabalho e o controle de frequência dos servidores do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais e dá outras providências.

Belo Horizonte, quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 Página 3 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS, no uso da atribuição a ele conferida pelos incisos XLV e L do art. 15 do Regimento Interno, tendo em vista o disposto no art. 19, no inciso V do art. 61 e nos arts. 73 e 74 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e em atenção aos termos da Resolução TSE nº 22.901, de 12 de agosto de 2008, CONSIDERANDO a discricionariedade concedida pelo art. 19 da Lei nº 8.112, de 1990, que possibilita ao administrador estabelecer a jornada de trabalho nos limites mínimo e máximo de seis e oito horas; CONSIDERANDO a decisão prolatada pela Corte deste Tribunal nos autos do Processo Administrativo nº 290, em sessão realizada no dia 25 de janeiro de 2010; CONSIDERANDO a praxe administrativa adotada pela maioria expressiva dos órgãos do Poder Judiciário de concentração de suas atividades no período da tarde, medida que já se incorporou aos costumes da sociedade, sobretudo das partes e dos advogados; CONSIDERANDO o disposto na Resolução TSE nº 23.368, de 13 de dezembro de 2011, que instituiu a obrigatoriedade da utilização do sistema eletrônico com identificação biométrica para controle da jornada de trabalho dos servidores da Justiça Eleitoral; CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar, no âmbito deste Regional, o controle do ponto eletrônico digital; CONSIDERANDO, por fim, a necessidade de consolidar em um só ato normativo as regras que dispõem sobre a jornada de trabalho e o controle de frequência no âmbito do Tribunal, RESOLVE: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º A Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais funcionará no período das 12 às 20 horas. 1º Em razão da especificidade do serviço, as unidades descritas no art. 2º desta portaria funcionarão das 7 às 20 horas. 2º Entre 1º de julho e 19 de dezembro de anos eleitorais, a Secretaria poderá funcionar no período das 6h30 às 21 horas. Art. 2º Funcionarão no período das 7 às 20 horas as seguintes unidades da Secretaria: I Assessoria de Comunicação; II Gabinete da Corregedoria Regional Eleitoral; III Gabinete da Diretoria-Geral; IV Gabinete da Presidência; V Seção de Administração Predial e Segurança; VI Seção de Gestão de Telefonia; VII Seção de Manutenção Predial; VIII Seção de Protocolo Geral; IX Seção de Transportes; X Seção de Assistência Médica e Social, exceto o Grupo de Desenvolvimento Organizacional; XI Seção de Autuação e Distribuição de Processos; XII Seção de Controle de Feitos e Atos Processuais; XIII Seção de Direitos Políticos e Regularização de Situação Eleitoral; XIV Seção de Orientação às Zonas Eleitorais; XV Seção de Segurança e Produção Técnica; XVI Seção de Suporte Operacional; XVII unidades instaladas no Centro de Apoio subordinadas à Secretaria de Gestão Administrativa. Parágrafo único. As chefias das unidades especificadas neste artigo deverão manter o mínimo indispensável de servidores no período da manhã. Art. 3º Os Cartórios Eleitorais funcionarão nos seguintes períodos: I das 12 às 20 horas, na Capital, com atendimento ao público das 8 às 17 horas na Central de Atendimento ao Eleitor; II das 12 às 19 horas, no interior, com atendimento ao público das 12 às 18 horas. 1º Entre 1º de julho e 19 de dezembro de anos eleitorais, os Cartórios Eleitorais da Capital poderão funcionar das 6h30 às 21 horas, com atendimento ao público das 8 às 19 horas. 2º Entre 1º de julho e 19 de dezembro de anos eleitorais, os Cartórios Eleitorais do interior poderão funcionar das 8 às 20 horas, com atendimento ao público das 12 às 19 horas.

Belo Horizonte, quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 Página 4 3º Nos quinze dias que antecedem o prazo final para o alistamento e transferência eleitorais, os Juízes Eleitorais, de acordo com a necessidade do serviço, poderão estabelecer horários de atendimento ao público que extrapolem o determinado nos incisos I e II deste artigo. Art. 4º Para os efeitos desta portaria, considera-se: I servidor: o integrante do Quadro de Pessoal, o servidor à disposição do Tribunal pertencente a outro órgão da Administração Pública e o servidor sem vínculo efetivo ocupante de cargo em comissão; II titular de unidade administrativa: o Diretor-Geral, os Secretários, o Assessor da Corregedoria Regional Eleitoral, os Assessores Jurídicos dos Juízes Membros da Corte, os Assessores subordinados à Diretoria-Geral e à Presidência e os Chefes de Cartório; III período eleitoral: o período compreendido entre 5 de julho e a data da diplomação dos eleitos em anos eleitorais. Art. 5º Aplica-se às Regiões Eleitorais, aos servidores nelas lotados e a seus Chefes o estabelecido nesta portaria, respectivamente e no que couber, aos Cartórios Eleitorais do interior, aos servidores neles lotados e a seus Chefes. 1º Devido à especificidade do serviço das Regiões Eleitorais, não se aplica a elas o disposto nesta portaria relativamente a horário de atendimento ao público. 2º Orientações relacionadas a plantões e serviços extraordinários a serem realizados no período eleitoral no âmbito das Regiões Eleitorais serão divulgadas ocasional e oportunamente pela Diretoria-Geral, por meio de comunicados. CAPÍTULO II DA JORNADA DE TRABALHO Art. 6º A jornada de trabalho dos servidores da Secretaria e dos Cartórios Eleitorais será de 6 horas diárias, ininterruptas, e 30 horas semanais, ressalvados os ocupantes de cargos em comissão e detentores de função comissionada, cuja jornada será de 7 horas diárias e 35 horas semanais. 1º No período compreendido entre 1º de julho e 19 de dezembro de anos eleitorais, a jornada de trabalho dos servidores da Secretaria e dos Cartórios Eleitorais será de 7 horas diárias, ininterruptas, e 35 horas semanais, ressalvados os servidores detentores de cargo em comissão ou função comissionada, os quais deverão cumprir a jornada de 8 horas diárias e 40 semanais. 2º O cumprimento da jornada de que trata este artigo, respeitado o disposto no art. 1º desta portaria, dar-se-á em regime de horário flexível independentemente de requerimento, observada a necessidade do serviço e o prévio acordo com as chefias, com a anuência do Secretário ou superior hierárquico. Art. 7º Servidores ocupantes de cargos em comissão e detentores de funções comissionadas estão submetidos a regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocados sempre que houver o interesse da Administração ou a necessidade do serviço. Art. 8º Servidores ocupantes dos cargos de Analista Judiciário, Especialidades Medicina e Odontologia, desde que não estejam exercendo cargo ou função comissionada, devem cumprir jornada semanal de trabalho de vinte e trinta horas, respectivamente. Art. 9º Servidores lotados nos cartórios eleitorais terão seu horário de trabalho definido pelo Juiz Eleitoral, observando-se o disposto no art. 3º desta portaria. Art. 10. Servidores requisitados e cedidos cumprirão a jornada de trabalho estabelecida por seu órgão de origem quando esta for inferior àquela praticada neste Tribunal. Art. 11. Feriados municipais deverão ser cadastrados no Sistema Frequência Web pelos Chefes de Cartório, exceto na Capital. Art. 12. O deslocamento de servidores, em razão do serviço, para destino fora do seu município de lotação deverá ser atestado pelo titular da unidade administrativa e terá seu tempo de duração considerado para efeito de jornada de trabalho, sendo o excedente computado como serviço extraordinário, desde que autorizado nos termos do art. 25 desta portaria. Parágrafo único. O deslocamento ocorrido entre 22 e 5 horas terá seu tempo de duração considerado apenas se tiver sido motivado por situações de extrema e comprovada necessidade, mediante deferimento do Diretor-Geral. Art. 13. Não será considerado como jornada de trabalho o tempo necessário ao deslocamento do servidor de sua residência até seu local de trabalho e vice-versa. Art. 14. O não cumprimento da jornada mínima semanal ensejará o desconto automático no banco de horas do servidor. Parágrafo único. Verificada a ausência de saldo ou a ocorrência de saldo negativo no banco de horas do servidor, os minutos faltantes serão descontados em folha de pagamento no mês subsequente ao da apuração. CAPÍTULO III DO CONTROLE DA FREQUÊNCIA

Belo Horizonte, quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 Página 5 Art. 15. O controle da frequência dos servidores dar-se-á pela marcação do ponto no início e na saída do expediente, mediante a utilização de sistema eletrônico com identificação biométrica. 1º Será obrigatório o registro da saída e da entrada destinadas à alimentação ou a qualquer motivo particular, devendo ocorrer a compensação do horário de trabalho, de forma a cumprir a jornada semanal mínima. 2º Quando não ocorrer o registro da frequência por problemas técnicos no equipamento ou decorrente de outras situações previstas nesta portaria, o servidor deverá solicitar o abono à Chefia imediata, no Sistema Frequência Web. 3º Caberá aos próprios servidores e às chefias imediatas o acompanhamento das marcações mediante o acesso ao espelho de ponto do Sistema Frequência Web. 4º Pendências detectadas no espelho de ponto deverão ser sanadas pelas respectivas chefias até o último dia do mês seguinte ao da ocorrência. 5º Após o prazo estabelecido no 4º deste artigo, as pendências serão processadas para o devido lançamento em folha de pagamento. 6º No caso de absoluta impossibilidade técnica de cadastramento das digitais do servidor, fica a Seção de Registros Funcionais SEREF autorizada a habilitar o uso da marcação pelo Sistema Frequência Web. 7º A utilização indevida dos registros eletrônicos de que trata este artigo será apurada em processo administrativo disciplinar, nos termos da legislação aplicável. Art. 16. Caberá à Seção de Registros Funcionais: I apurar, por meio das marcações de ponto, a frequência no serviço ordinário e extraordinário dos seguintes servidores: a) efetivos do Quadro de Pessoal lotados na Secretaria e nos Cartórios Eleitorais; b) cedidos ao Tribunal lotados na Secretaria; c) removidos de outros Tribunais Regionais Eleitorais lotados na Secretaria; II apurar, por meio das marcações de ponto, a prestação de serviço extraordinário dos seguintes servidores: a) requisitados e cedidos lotados nos Cartórios Eleitorais; b) removidos de outros Tribunais Regionais Eleitorais que estejam lotados nos Cartórios Eleitorais. Art. 17. Caberá ao Chefe de Cartório: I validar mensalmente a frequência dos servidores lotados no Cartório Eleitoral, por meio do Sistema Frequência Web; II controlar a frequência dos servidores requisitados e cedidos lotados no Cartório, mantidos os procedimentos adotados em sistema próprio e observado o disposto no inciso II do art. 16 desta portaria; III enviar mensalmente os atestados de frequência dos servidores requisitados e cedidos lotados no Cartório aos respectivos órgãos de origem; IV enviar mensalmente os atestados de frequência dos servidores removidos de outros Tribunais Regionais Eleitorais que estejam lotados no Cartório aos respectivos órgãos de origem. Art. 18. As ausências durante o expediente e os atrasos ou saídas antecipadas do servidor para fins de comparecimento a exames e consultas para tratamento da saúde própria ou de familiar ficam dispensadas de compensação de horário e de perícia oficial, devendo ser justificadas perante a chefia imediata por meio do respectivo atestado de comparecimento emitido por médico ou odontólogo. Parágrafo único. Nas situações previstas no caput deste artigo, o servidor deverá registrar a entrada e a saída relativas ao período efetivamente trabalhado, e o pedido de abono das marcações deverá ser feito por meio do Sistema Frequência Web. Art. 19. Pendências referentes à frequência do servidor ou à marcação de ponto serão resolvidas pelo titular da unidade administrativa. 1º Caberá ao Juiz Eleitoral resolver pendências constatadas na frequência do Chefe de Cartório. 2º Para o fim de aplicação do disposto no 1º deste artigo, o Chefe de Cartório deverá atestar, em campo próprio a ser preenchido no Sistema Frequência Web, a concordância do respectivo Juiz Eleitoral com os termos de sua solicitação. CAPÍTULO IV DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO Art. 20. A apuração do serviço extraordinário prestado será feita por meio do registro de ponto eletrônico biométrico, observado o disposto no art. 15 desta portaria. Art. 21. Para a realização de serviço extraordinário, deve ser observada a jornada diária mínima de seis horas e máxima de dez horas. Art. 22. Entre cada jornada diária de trabalho, o servidor deverá ter um período de repouso de, no mínimo, oito horas ininterruptas. Art. 23. Para fins de prestação de serviço extraordinário, considera-se a semana iniciando-se na segunda-feira e terminando no domingo subsequente. Art. 24. Serão consideradas como serviço extraordinário: I as horas trabalhadas além jornada semanal de 40 horas, para retribuição em pecúnia, e de 30 horas, para retribuição mediante créditos de compensação, no caso de servidor ocupante de cargo efetivo e não detentor de função comissionada ou cargo em comissão;

Belo Horizonte, quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 Página 6 II as horas trabalhadas além da jornada de trabalho semanal de 40 horas, para retribuição em pecúnia, e de 35 horas, para créditos de compensação, no caso de servidor detentor de função comissionada ou ocupante de cargo em comissão; III as horas trabalhadas além de suas respectivas jornadas, no caso de servidor ocupante de cargo efetivo cuja jornada de trabalho seja regulada por legislação especial; IV as horas trabalhadas além da jornada de trabalho a que estiverem sujeitos em seu órgão de origem, quando inferior à jornada dos servidores deste Tribunal, no caso de servidores requisitados e cedidos, observados os critérios estabelecidos nesta portaria; V as horas trabalhadas além da jornada semanal vigente em seu órgão de origem, para retribuição em pecúnia, e de 30 horas, para créditos de compensação, no caso de servidores requisitados e cedidos que cumprem jornada superior a 30 horas em seus órgãos de origem. Parágrafo único. No período compreendido entre 1º de julho e a diplomação dos eleitos em anos eleitorais, o serviço extraordinário será computado da seguinte forma: I no caso dos servidores especificados no inciso I do caput deste artigo, a partir da 35ª hora, para retribuição mediante créditos de compensação; II no caso dos servidores especificados no inciso II do caput deste artigo, a partir da 40ª hora, para retribuição mediante créditos de compensação; III no caso dos servidores especificados no inciso V do caput deste artigo, serão adotadas as seguintes regras: a) quando a jornada semanal vigente no órgão de origem for superior a 30 e inferior a 35 horas, o serviço extraordinário será computado a partir do cumprimento da jornada semanal vigente no órgão de origem, para retribuição em pecúnia ou mediante créditos de compensação; b) quando a jornada semanal vigente no órgão de origem for superior a 35 e inferior a 40 horas, o serviço extraordinário será computado a partir da 35ª hora trabalhada semanal, para retribuição mediante créditos de compensação, e a partir do cumprimento da jornada semanal vigente no órgão de origem, para retribuição em pecúnia; c) quando a jornada semanal vigente no órgão de origem for superior a 40 horas, o serviço extraordinário será computado a partir da 35ª hora semanal, para retribuição mediante créditos de compensação, e a partir da 40ª hora, para retribuição em pecúnia. Art. 25. A prestação de serviço extraordinário somente será permitida para fins de retribuição em pecúnia no período eleitoral, mediante prévia autorização da Diretoria-Geral e observado o disposto no caput no art. 26 desta portaria. Parágrafo único. A Diretoria-Geral poderá autorizar a prestação de serviço extraordinário em período diverso do estabelecido no caput para fins de retribuição em créditos de compensação. Art. 26. A Diretoria-Geral fixará, mensalmente, o limite máximo de horas extraordinárias a serem realizadas na Secretaria e nos Cartórios Eleitorais, tanto para efeito de retribuição em pecúnia quanto para a anotação de créditos de compensação, observado o disposto no 1º do art. 33 desta portaria. 1º De acordo com a disponibilidade orçamentária, a Diretoria-Geral, no mês de ocorrência dos serviços extraordinários, definirá o percentual das horas extraordinárias autorizadas que poderão ser retribuídas por meio de pecúnia. 2º As horas extraordinárias autorizadas pela Diretoria-Geral que excederem o percentual a que se refere o 1º deste artigo serão convertidas em créditos de compensação, até o limite fixado nos termos do disposto no caput deste artigo. Art. 27. Observado o limite fixado pela Diretoria-Geral nos termos do art. 26 desta portaria, os Chefes de Cartório e os titulares de unidades administrativas deverão estabelecer, semanalmente, o quantitativo máximo de horas para prestação de serviço extraordinário pelos servidores sob sua subordinação, cientificando-os tempestivamente. Parágrafo único. O servidor terá de optar, mensalmente, pela remuneração em pecúnia ou mediante créditos de compensação, e o Sistema de Frequência irá apurar o serviço extraordinário prestado durante o mês inteiro baseado na opção feita pelo servidor. Art. 28. Será observado, sempre que possível, o repouso semanal remunerado de que trata o inciso XV do art. 7º da Constituição Federal. 1º Excepcionalmente, não havendo a possibilidade do cumprimento do repouso semanal, o servidor deverá preencher o Formulário de Renúncia ao Repouso Semanal Remunerado, disponível na página da Secretaria de Gestão de Pessoas na intranet, o qual deverá ser encaminhado à Diretoria-Geral observando-se o disposto no art. 29 desta portaria. 2º No caso de servidor lotado em Cartório Eleitoral, o formulário a que se refere o 1º deste artigo deverá ser arquivado no respectivo cartório. Art. 29. Para a autorização do serviço extraordinário na Secretaria, os titulares de unidades administrativas deverão encaminhar previamente, mês a mês, à Diretoria-Geral os seguintes documentos: I justificativa da necessidade do serviço extraordinário, com detalhamento do trabalho a ser realizado no mês; II relação dos servidores convocados e suas opções de retribuição pecúnia ou compensação; III período da prestação do serviço extraordinário; IV Formulário de Renúncia ao Repouso Semanal Remunerado, quando for o caso e observado o disposto no art. 28 desta portaria. Art. 30. A prestação de serviço extraordinário nos Cartórios Eleitorais durante o período eleitoral deverá ser autorizada pela Diretoria-Geral por meio de comunicado a ser publicado na intranet. 1º Excetuado o período eleitoral, os Chefes de Cartório deverão observar o disposto no art. 29 desta portaria para formalizar pedidos de autorização para a prestação de serviço extraordinário e encaminhá-los à Diretoria-Geral, que analisará caso a caso.

Belo Horizonte, quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 Página 7 2º O Chefe de Cartório deverá cadastrar, no mês de ocorrência do serviço extraordinário, no sistema Frequência Web, os nomes dos servidores autorizados e as respectivas opções de retribuição, que poderão ser em créditos de compensação ou pecúnia. Art. 31. Em razão da natureza de suas atribuições, os servidores ocupantes de cargos em comissão escalonados de CJ-1 a CJ-4 poderão, em períodos não eleitorais, prestar serviço extraordinário somente aos sábados, domingos e feriados, mediante justificativa fundamentada, pelo qual farão jus a créditos de compensação. 1º No período eleitoral, os servidores indicados no caput deste artigo poderão prestar serviço extraordinário também nos dias úteis, o qual será retribuído com pecúnia ou compensação, observado o disposto no art. 25 desta portaria. 2º A retribuição em pecúnia por serviço extraordinário prestado por substituto de titular de cargo em comissão ou de função comissionada será calculada com base na remuneração a que fizer jus o servidor em razão da substituição. Art. 32. A prestação de serviço extraordinário em área que não seja a de lotação do servidor fica restrita a situações urgentes e excepcionais determinadas pela Diretoria-Geral, observado o disposto nos arts. 25 e 26 desta portaria. CAPÍTULO V DA RETRIBUIÇÃO Art. 33. Para fins de retribuição em pecúnia, será considerado como serviço extraordinário aquele que exceder a jornada de 40 horas semanais, observados os seguintes limites máximos: I duas horas diárias, no período de segunda a sexta-feira; II dez horas diárias nos sábados, domingos e feriados; e III quarenta e quatro horas mensais. 1º O limite estabelecido nos termos do art. 26 desta portaria não poderá exceder o limite especificado no inciso III deste artigo, salvo por imperiosa necessidade do serviço, podendo alcançar o máximo de 124 horas mensais, observado os limites previstos nos incisos I e II deste artigo. 2º As horas extraordinárias que excederem os limites diários especificados no inciso I deste artigo serão consideradas como créditos de compensação, até o limite estabelecido na forma do art. 26 desta portaria. Art. 34. O adicional por serviço extraordinário será calculado dividindo-se por 175 o valor da remuneração mensal do servidor, acrescido dos percentuais de 50%, em se tratando de serviço extraordinário realizado nos dias úteis e nos sábados, e de 100%, em se tratando de serviço extraordinário realizado nos domingos e feriados. 1º Para os servidores requisitados e cedidos com jornada inferior a 40 horas semanais, o adicional por serviço extraordinário será calculado dividindo-se sua remuneração mensal pela carga horária mensal estabelecida por seu órgão de origem, acrescida dos percentuais definidos no caput deste artigo. 2º Para os servidores sujeitos a regime especial de jornada, o adicional por serviço extraordinário será calculado dividindo-se sua remuneração pela carga horária mensal prevista na legislação específica, acrescida dos percentuais dispostos no caput deste artigo. Art. 35. Somente fará jus à retribuição por serviço extraordinário prestado no final de semana o servidor que tiver cumprido a carga horária mínima semanal de segunda a sexta-feira. Art. 36. O servidor não perceberá a retribuição em pecúnia ou em créditos de compensação sobre o serviço extraordinário prestado em feriado, sábado ou domingo caso tenha usufruído de compensação na semana correspondente. Parágrafo único. Em casos excepcionais, o pedido de compensação deverá ser devidamente justificado pelo servidor e autorizado pela Diretoria-Geral ou pelo Chefe de Cartório, com anuência do Juiz, e ser encaminhado à SEREF. Art. 37. Para fins de retribuição do serviço extraordinário prestado em dias úteis, nas semanas em que ocorrer o término de um mês e o início de outro, será observado o cumprimento de jornada proporcional aos dias respectivos a cada um dos meses. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se aos casos de retribuição em pecúnia e aos casos de créditos de compensação. Art. 38. Para o fim de anotação de créditos de compensação, serão observados os termos do art. 73 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, aplicando-se os seguintes acréscimos: I 50% às horas trabalhadas em dias úteis e nos sábados; II 100% às horas trabalhadas em domingos e feriados. CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 39. Os servidores atualmente lotados na Secretaria e nos Cartórios Eleitorais da Capital no turno da manhã passarão a cumprir suas jornadas de trabalho no período entre as 12 e as 20 horas, ressalvadas as exceções especificadas no art. 2º e no art. 3º desta portaria.

Belo Horizonte, quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 Página 8 1º O servidor que apresentar impedimento para a adequação imediata de sua jornada de trabalho ao disposto no caput deste artigo deverá apresentar justificativa ao superior imediato e ao respectivo Secretário, quando for o caso, os quais deverão decidir quanto ao acatamento do pedido, observadas as necessidades do setor. 2º As unidades da Secretaria e os Cartórios Eleitorais da Capital que ainda não tiverem espaço físico ou estações de trabalho suficientes para a lotação integral dos servidores no período da tarde deverão elaborar uma escala gradativa de transferência de todos os servidores para o horário de trabalho estabelecido por esta portaria, improrrogavelmente, até 31 de dezembro de 2013. 3º Os titulares das unidades administrativas permanecerão responsáveis pelo controle efetivo das atividades realizadas pelos servidores do turno da manhã, enquanto este perdurar, sob pena de responsabilidade administrativa. Art. 40. Compete à Secretaria de Gestão de Serviços a realização de estudos técnicos e a elaboração de projeto visando à readequação do espaço físico dos imóveis nos quais se encontram instaladas as unidades da Secretaria e os Cartórios Eleitorais da Capital, de forma a se obter a racionalização do uso e o maior aproveitamento possível das instalações existentes. Parágrafo único. A Secretaria de Gestão de Serviços deverá apresentar à Diretoria-Geral o projeto a que se refere o caput deste artigo no prazo determinado pelo Presidente do Tribunal. Art. 41. Até que seja implementado o sistema eletrônico de identificação biométrica de que tratam os arts. 15 e 20 desta portaria, o controle de frequência será apurado mediante o registro de ponto no início, no fim e nos intervalos do expediente, observadas as disposições desta portaria e utilizando-se os relógios de ponto ou o Sistema Frequência Web. Art. 42. O controle do saldo de créditos de compensações caberá à Seção de Registros Funcionais. Art. 43. A concessão de folgas a título de créditos de compensação é de responsabilidade dos titulares de unidades administrativas, observado o disposto nesta portaria. Parágrafo único. A concessão de que trata este artigo aos Chefes de Cartório caberá ao respectivo Juiz Eleitoral. Art. 44. As horas consignadas para fins de compensação deverão ser usufruídas até o final do ano subsequente ao de sua ocorrência, conforme estabelecido no art. 8º, 2º, da Resolução nº 22.901, de 12 de agosto de 2008, Tribunal Superior Eleitoral. Parágrafo único. Fica mantida a possibilidade de gozo, a qualquer tempo, das compensações adquiridas até a data da publicação desta Portaria. Art. 45. Os casos omissos serão decididos pela Diretoria-Geral. Art. 46. Ficam revogadas: I a Portaria da Presidência nº 24, de 26 de janeiro de 2012; II a Portaria da Presidência nº 123, de 25 de junho de 2012; III a Portaria da Presidência nº 140, de 24 de julho de 2012; IV a Portaria da Presidência nº 167, de 30 de agosto de 2012; V a Portaria da Presidência nº 175, de 18 de setembro de 2012; VI a Portaria da Presidência nº 183, de 28 de outubro de 2012. Art. 47. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. Des. ANTONIO CARLOS CRUVINEL Presidente CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL ATOS DA CORREGEDORIA DESPACHO Despachos Corregedoria Nos expedientes a seguir relacionados, o Exmº. Sr. Corregedor Regional Eleitoral, Des. Wander Marotta exarou despachos do seguinte teor: Processo-CRE nº 174/2009 Protocolo nº 81.578/2009 Procedência: 326ª Zona Eleitoral, de Uberaba