ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO PENAL PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL



Documentos relacionados
DIREITO ADMINISTRATIVO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO TRIBUTÁRIO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO DO TRABALHO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL X EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO DO TRABALHO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO PENAL PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL X EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO TRIBUTÁRIO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL

XXII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO DO TRABALHO XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO TRIBUTÁRIO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO DO TRABALHO XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO DO TRABALHO XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO DO TRABALHO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO EMPRESARIAL XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO TRIBUTÁRIO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

1º SIMULADO OAB 2ª FASE XX EXAME DE ORDEM: DIREITO CIVIL

DIREITO TRIBUTÁRIO XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL X EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO CIVIL PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO TRIBUTÁRIO XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

CADERNO DE RASCUNHO DIREITO TRIBUTÁRIO

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL

SIMULADO 2ª FASE EXAME DE ORDEM DIREITO TRIBUTÁRIO CADERNO DE RASCUNHO

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO TRIBUTÁRIO XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO PENAL XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO EMPRESARIAL XXVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL SIMULADO

PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO EMPRESARIAL PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

SIMULADO 2ª FASE EXAME DE ORDEM DIREITO CIVIL CADERNO DE RASCUNHO

DIREITO PENAL XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO EMPRESARIAL PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

1º SIMULADO OAB 2ª FASE XX EXAME DE ORDEM: DIREITO DO TRABALHO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO CIVIL PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO ADMINISTRATIVO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO TRIBUTÁRIO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO TRIBUTÁRIO XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL

CONCURSO PÚBLICO, DE PROVAS E TÍTULOS, PARA A OUTORGA DE DELEGAÇÕES DE NOTAS E DE REGISTRO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - EDITAL 1/2017 PROVIMENTO

CADERNO DE RASCUNHO DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO TRIBUTÁRIO XXVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL SIMULADO

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO PENAL XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

CONCURSO PÚBLICO, DE PROVAS E TÍTULOS, PARA OUTORGA DE DELEGAÇÕES DE TABELIONATOS E DE REGISTROS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - EDITAL 2/2015.

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO TRIBUTÁRIO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL

DIREITO TRIBUTÁRIO INSTRUÇÕES 1º SIMULADO - CADERNO DE PROVA

DIREITO CONSTITUCIONAL

SIMULADO 2ª FASE EXAME DE ORDEM DIREITO TRIBUTÁRIO CADERNO DE RASCUNHO

DIREITO TRIBUTÁRIO INSTRUÇÕES 4º SIMULADO - CADERNO DE PROVA

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL X EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO EMPRESARIAL PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL

SIMULADO 2ª FASE EXAME DE ORDEM DIREITO EMPRESARIAL CADERNO DE RASCUNHO

DIREITO TRIBUTÁRIO XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

O BANCO DO DESENVOLVIMENTO PROVA DISCURSIVA PROFISSIONAL BÁSICO - PSICOLOGIA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

DIREITO TRIBUTÁRIO XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO TRIBUTÁRIO XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO TRIBUTÁRIO XXII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO CIVIL PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO TRIBUTÁRIO XXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO TRIBUTÁRIO INSTRUÇÕES 3º SIMULADO - CADERNO DE PROVA

PROVA DE REDAÇÃO. A partir da leitura dos textos 1 e 2, desenvolva o seguinte tema: A GERAÇÃO NEM-NEM E O FUTURO DO PAÍS

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL

SIMULADO 2ª FASE EXAME DE ORDEM DIREITO EMPRESARIAL CADERNO DE RASCUNHO

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO DO TRABALHO INSTRUÇÕES 1º SIMULADO - CADERNO DE PROVA

SIMULADO 2ª FASE EXAME DE ORDEM DIREITO EMPRESARIAL CADERNO DE RASCUNHO

DIREITO CONSTITUCIONAL

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL

DIREITO TRIBUTÁRIO XXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL

Gerais. Grosso. Legislativo. Concurso Público. Procurador. Você receberá. deverá ser feito. tinta indeléve. definitivos. seu enunciado.

Prova Objetiva. Grupo: 09 Cargos: 48 AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS; 49 COVEIRO; 50 GARI; 51 PEDREIRO; 52 SERVENTE DE PEDREIRO; 53 VIGILANTE.

DIREITO TRIBUTÁRIO XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

SIMULADO 2ª FASE XVII EXAME DE ORDEM DIREITO TRIBUTÁRIO CADERNO DE RASCUNHO

DIREITO ADMINISTRATIVO

Este caderno, com oito páginas numeradas sequencialmente, contém cinco questões de Geografia. Não abra o caderno antes de receber autorização.

Especialista em C&T Produção e Inovação em Saúde Pública. Prova Discursiva INSTRUÇÕES

ESTADO DE MINAS GERAIS ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO. CONCURSO PÚBLICO Edital n 1/2006 PROCURADOR DO ESTADO NÍVEL I GRAU A. Caderno de Questões

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO DIREITO DO TRABALHO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA OUTORGA DE DELEGAÇÕES DE TABELIONATOS E DE REGISTROS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - EDITAL 1/2014.

DIREITO DO TRABALHO XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

SIMULADO 2ª FASE EXAME DE ORDEM DIREITO DO TRABALHO CADERNO DE RASCUNHO

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

SIMULADO 2ª FASE EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL CADERNO DE RASCUNHO

Transcrição:

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO F U N D A Ç Ã O GETULIO VARGAS FGV PROJETOS DIREITO PENAL PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL Leia com atenção as instruções a seguir: Você está recebendo do fiscal de sala, além deste caderno de rascunho contendo o enunciado da peça práticoprofissional e das quatro questões discursivas, um caderno destinado à transcrição dos textos definitivos das respostas. Ao receber o caderno de textos definitivos você deve: a) verificar se a disciplina constante da capa deste caderno coincide com a registrada em seu caderno de textos definitivos; b) conferir seu nome, número de identidade e número de inscrição; c) comunicar imediatamente ao fiscal da sala qualquer erro encontrado no material recebido; d) ler atentamente as instruções de preenchimento do caderno de textos definitivos; e) assinar o caderno de textos definitivos, no espaço reservado, com caneta esferográfica transparente de cor azul ou preta. As questões discursivas são identificadas pelo número que se situa acima do seu enunciado. Durante a aplicação da prova não será permitido: a) qualquer tipo de comunicação entre os examinandos; b) levantar da cadeira sem a devida autorização do fiscal de sala; c) portar aparelhos eletrônicos, tais como bipe, telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, receptor, gravador, máquina fotográfica, controle de alarme de carro, etc., bem como relógio de qualquer espécie, óculos escuros ou qualquer acessório de chapelaria, como chapéu, boné, gorro, etc., e ainda lápis, lapiseira, borracha ou corretivo de qualquer espécie. A FGV realizará a coleta da impressão digital dos examinandos no caderno de textos definitivos. Não será permitida a troca do caderno de textos definitivos por erro do examinando. O tempo disponível para esta prova será de 5 (cinco) horas, já incluído o tempo para preenchimento do caderno de textos definitivos. Para fins de avaliação, serão levadas em consideração apenas as respostas constantes do caderno de textos definitivos. Somente após decorridas duas horas do início da prova você poderá retirar-se da sala de prova sem levar o caderno de rascunho. O examinando somente poderá retirar-se do local de aplicação, levando consigo o caderno de rascunhos (prova prático-profissional), a partir dos últimos 60 (sessenta) minutos do tempo destinado à realização do Exame. Quando terminar sua prova, entregue o caderno de textos definitivos devidamente preenchido e assinado ao fiscal de sala. Os 3 (três) últimos examinandos de cada sala só poderão sair juntos, após entregarem ao fiscal de aplicação os documentos que serão utilizados na correção das provas. Esses examinandos poderão acompanhar, caso queiram, o procedimento de conferência da documentação da sala de aplicação, que será realizada pelo Coordenador da unidade, na coordenação do local de provas. Caso algum desses examinandos insista em sair do local de aplicação antes de presenciar o procedimento descrito, deverá assinar termo desistindo do Exame. Caso se negue, será lavrado Termo de Ocorrência, testemunhado pelos 2 (dois) outros examinandos, pelo fiscal de aplicação da sala e pelo Coordenador da unidade de provas. Boa prova!

*ATENÇÃO: ANTES DE INICIAR A PROVA, VERIFIQUE SE TODOS OS SEUS APARELHOS ELETRÔNICOS FORAM ACONDICIONADOS E LACRADOS DENTRO DA EMBALAGEM PRÓPRIA. CASO A QUALQUER MOMENTO DURANTE A REALIZAÇÃO DO EXAME VOCÊ SEJA FLAGRADO PORTANDO QUAISQUER EQUIPAMENTOS PROIBIDOS PELO EDITAL, SUAS PROVAS PODERÃO SER ANULADAS, ACARRETANDO EM SUA ELIMINAÇÃO DO CERTAME. ------------------------------------------------------------------------- PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL Gisele foi denunciada, com recebimento ocorrido em 31/10/2010, pela prática do delito de lesão corporal leve, com a presença da circunstância agravante, de ter o crime sido cometido contra mulher grávida. Isso porque, segundo narrou a inicial acusatória, Gisele, no dia 01/04/2009, então com 19 anos, objetivando provocar lesão corporal leve em Amanda, deu um chute nas costas de Carolina, por confundi-la com aquela, ocasião em que Carolina (que estava grávida) caiu de joelhos no chão, lesionando-se. A vítima, muito atordoada com o acontecido, ficou por um tempo sem saber o que fazer, mas foi convencida por Amanda (sua amiga e pessoa a quem Gisele realmente queria lesionar) a noticiar o fato na delegacia. Sendo assim, tão logo voltou de um intercâmbio, mais precisamente no dia 18/10/2009, Carolina compareceu à delegacia e noticiou o fato, representando contra Gisele. Por orientação do delegado, Carolina foi instruída a fazer exame de corpo de delito, o que não ocorreu, porque os ferimentos, muito leves, já haviam sarado. O Ministério Público, na denúncia, arrolou Amanda como testemunha. Em seu depoimento, feito em sede judicial, Amanda disse que não viu Gisele bater em Carolina e nem viu os ferimentos, mas disse que poderia afirmar com convicção que os fatos noticiados realmente ocorreram, pois estava na casa da vítima quando esta chegou chorando muito e narrando a história. Não foi ouvida mais nenhuma testemunha e Gisele, em seu interrogatório, exerceu o direito ao silêncio. Cumpre destacar que a primeira e única audiência ocorreu apenas em 20/03/2012, mas que, anteriormente, três outras audiências foram marcadas; apenas não se realizaram porque, na primeira, o magistrado não pôde comparecer, na segunda o Ministério Público não compareceu e a terceira não se realizou porque, no dia marcado, foi dado ponto facultativo pelo governador do Estado, razão pela qual todas as audiências foram redesignadas. Assim, somente na quarta data agendada é que a audiência efetivamente aconteceu. Também merece destaque o fato de que na referida audiência o parquet não ofereceu proposta de suspensão condicional do processo, pois, conforme documentos comprobatórios juntados aos autos, em 30/03/2009, Gisele, em processo criminal onde se apuravam outros fatos, aceitou o benefício proposto. Assim, segundo o promotor de justiça, afigurava-se impossível formulação de nova proposta de suspensão condicional do processo, ou de qualquer outro benefício anterior não destacado, e, além disso, tal dado deveria figurar na condenação ora pleiteada para Gisele como outra circunstância agravante, qual seja, reincidência. Nesse sentido, considere que o magistrado encerrou a audiência e abriu prazo, intimando as partes, para o oferecimento da peça processual cabível. Como advogado de Gisele, levando em conta tão somente os dados contidos no enunciado, elabore a peça cabível. (Valor: 5,0) Página 2

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Página 3

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Página 4

61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 Página 5

91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 Página 6

121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 Página 7

QUESTÃO 1 Raimundo, já de posse de veículo automotor furtado de concessionária, percebe que não tem onde guardá-lo antes de vendê-lo para a pessoa que o encomendara. Assim, resolve ligar para um grande amigo seu, Henrique, e após contar toda sua empreitada, pede-lhe que ceda a garagem de sua casa para que possa guardar o veículo, ao menos por aquela noite. Como Henrique aceita ajudá-lo, Raimundo estaciona o carro na casa do amigo. Ao raiar do dia, Raimundo parte com o veículo, que seria levado para o comprador. Considerando as informações contidas no texto responda, justificadamente, aos itens a seguir. A) Raimundo e Henrique agiram em concurso de agentes? (Valor: 0,75) B) Qual o delito praticado por Henrique? (Valor: 0,50) Página 8

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Página 9

QUESTÃO 2 Wilson, extremamente embriagado, discute com seu amigo Junior na calçada de um bar já vazio pelo avançado da hora. A discussão torna-se acalorada e, com intenção de matar, Wilson desfere quinze facadas em Junior, todas na altura do abdômen. Todavia, ao ver o amigo gritando de dor e esvaindo-se em sangue, Wilson, desesperado, pega um taxi para levar Junior ao hospital. Lá chegando, o socorro é eficiente e Junior consegue recuperar-se das graves lesões sofridas. Analise o caso narrado e, com base apenas nas informações dadas, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. A) É cabível responsabilizar Wilson por tentativa de homicídio? (Valor: 0,65) B) Caso Junior, mesmo tendo sido socorrido, não se recuperasse das lesões e viesse a falecer no dia seguinte aos fatos, qual seria a responsabilidade jurídico-penal de Wilson? (Valor: 0,60) Página 10

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Página 11

QUESTÃO 3 Mário está sendo processado por tentativa de homicídio uma vez que injetou substância venenosa em Luciano, com o objetivo de matá-lo. No curso do processo, uma amostra da referida substância foi recolhida para análise e enviada ao Instituto de Criminalística, ficando comprovado que, pelas condições de armazenamento e acondicionamento, a substância não fora hábil para produzir os efeitos a que estava destinada. Mesmo assim, arguindo que o magistrado não estava adstrito ao laudo, o Ministério Público pugnou pela pronúncia de Mário nos exatos termos da denúncia. Com base apenas nos fatos apresentados, responda justificadamente. A) O magistrado deveria pronunciar Mário, impronunciá-lo ou absolvê-lo sumariamente? (Valor: 0,65) B) Caso Mário fosse pronunciado, qual seria o recurso cabível, o prazo de interposição e a quem deveria ser endereçado? (Valor: 0,60) Página 12

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Página 13

QUESTÃO 4 Laura, empresária do ramo de festas e eventos, foi denunciada diretamente no Tribunal de Justiça do Estado X, pela prática do delito descrito no Art. 333 do CP (corrupção ativa). Na mesma inicial acusatória, o Procurador Geral de Justiça imputou a Lucas, Promotor de Justiça estadual, a prática da conduta descrita no Art. 317 do CP (corrupção passiva). A defesa de Laura, então, impetrou habeas corpus ao argumento de que estariam sendo violados os princípios do juiz natural, do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa; arguiu, ainda, que estaria ocorrendo supressão de instância, o que não se poderia permitir. Nesse sentido, considerando apenas os dados fornecidos, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. A) Os argumentos da defesa de Laura procedem? (Valor: 0,75) B) Laura possui direito ao duplo grau de jurisdição? (Valor: 0,50) Página 14

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Página 15