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CAPÍTULO 8 - MORFOLOGIA DAS ANGIOSPERMAS - p.128 Ler texto: A riqueza do Brasil - p.128 Quais são os órgãos vegetais e quais suas funções? O corpo de uma planta é organizado de maneira bem da de um animal. A maior parte das s deve ser vista como adaptação à nutrição autotrófica dos vegetais. Assim, só os vegetais possuem tecidos especializados na fotossíntese e p/ transporte de água e sais minerais retirados do solo (seiva mineral) e de subst. orgânicas produzidas nas folhas (seiva orgânica). Os órgãos de uma planta tb são s dos órgãos de um animal. Por ex, em uma planta c/ flor existem: a raiz, que fixa a planta ao solo e absorve e transporte água e sais minerais; o caule, que sustenta a planta e transporta água e sais minerais p/as folhas, que fazem a fotossíntese; as flores, nas quais se formam sementes e frutos. Histologia vegetal 1 TECIDOS VEGETAIS Podem ser s em: A. Tecidos de formação (tecidos meristemáticos ou meristemas) B. Tecidos adultos (permanentes ou diferenciados) A) Tecidos Meristemáticos: compostos por células indiferenciadas, com grande capacidade de divisão celular. Meristema apical meristema primário: protoderme, procâmbio e meristema fundamental. Meristemas secundários: felogênio e câmbio. B) Tecidos Adultos ou Permanentes: São tecidos cujas células diferenciadas, realizam funções específicas. Tecidos de Revestimento e Proteção: epiderme e súber. Tecidos de Assimilação e de Reserva: Parênquimas clorofiliano (paliçádico, lacunoso) amilíferos, aquíferos e aeríferos. Tecidos de Sustentação: colênquima e esclerênquima. Tecidos Condutores: vasos lenhosos e liberianos. I) MERISTEMAS À medida que se especializam, as cés. do embrião de uma planta perdem gradativamente a capacidade de se. Mas, em algumas regiões, persistem grupos de cés. não diferenciadas, que conservam as características embrionárias (cés. pequenas, c/ parede celular fina, etc.) os meristemas. Esses grupos de cés. formam o meristema, c/ grande capacidade de se, se diferenciar e originar outros tecidos, colaborando p/ o crescimento da planta. Meristema apical Meristema primário (crescimento em comprimento); Meristema secundário: (crescimento em espessura). Meristema apical: é encontrado na extremidade da raiz e do caule, que provoca o crescimento em comprimento da planta e origina o meristema primário, que forma vários tecidos da planta. O Meristema Primário forma: No caule: pequenos brotos, as gemas apicais (na ponta do caule) e as gemas laterais ou axilares (nas ramificações do caule), dos quais surgem novos ramos, folhas e flores. O meristema da ponta da raiz é protegido por um capacete de células, a coifa ou caliptra. Meristema Primário divide-se em:

Protoderma: origina a epiderme (tecido protetor que reveste o vegetal); Procâmbio: diferencia-se nos tecidos condutores de seiva, localizados no interior da raiz e do caule. Meristema fundamental: produz os demais tecidos da planta, responsáveis pela sustentação, fotossíntese, pelo armazenamento de substâncias, etc. A maioria das monocotiledôneas possui apenas meristema primário. O tipo de crescimento produzido pelo meristema primário é chamado crescimento primário. Os tecidos formados pela multiplicação e diferenciação do meristema primário constituem a estrutura primária da planta. Meristema Secundário: é o responsável pelo crescimento em espessura (crescimento 2 o ). Está localizado: no interior do caule e da raiz das gimnospermas. da maioria da eudicotiledôneas e de algumas monocotiledôneas que formam os arbustos. Meristema Secundário divide-se em: Felogênio: localizado na parte + externa do caule e da raiz, forma cés. de preenchimento de reserva (feloderma) e cés. de proteção (súber), que substituem a epiderme. Câmbio: localizado + internamente no caule e na raiz, produz um tecido c/ vasos condutores de seiva bruta - lenho ou xilema, seiva elaborada líber ou floema. II) TECIDOS ADULTOS a) TECIDOS DE REVESTIMENTO E PROTEÇÃO Epiderme e súber: são tecidos que revestem os vegetais; fornecem proteção; evitam a perda excessiva de água. A. EPIDERME: Originada da protoderma, reveste as folhas e as partes jovens do caule e da raiz das plantas lenhosas e todo o corpo das herbáceas. É formada por uma camada de cés. vivas, sem clorofila, que apresentam na face externa uma cobertura chamada cutícula. ESTRUTURAS ANEXAS DA EPIDERME CUTÍCULA: constituída por um lipídio impermeável, a cutina, que impede a evaporação de água. PELOS ABSORVENTES ou radiculares: Encontrados na epiderme da raiz. Função: aumentam a superfície de absorção de água e sais minerais. PELOS ou TRICONAS: em alguns vegetais, as células da epiderme emitem projeções. Funções: plantas de clima seco: forma um emaranhado na folha que evita a perda de água por transpiração; algodão: facilitam o transporte da semente pelo vento. urtiga: contém líquido urticante defende a planta dos animais. ACÚLEOS: Em plantas, como nas roseiras, a epiderme forma saliências pontiagudas os acúleos a espinhos. Função: defesa contra predadores. Diferença entre acúleos e espinhos: ESPINHOS: são ramos atrofiados do caule (limoeiro) ou folhas modificadas (cacto);

ACÚLEOS: são formações da superfície da planta, facilmente destacados (roseira). B. SUBER: É outro tecido protetor encontrado no caule e na raiz das plantas lenhosas. É produzido pelo felogênio. Aparece nas partes + antigas do vegetal, substituindo regiões antes protegidas pela epiderme. Formada por células mortas e ocas, reduzidas apenas a uma parede bem reforçada por um lipídio impermeável, chamado suberina. RITIDOMA: a medida que o súber se acumula, as camadas + externas racham e se desprendem do caule ritidoma. Além de proteger contra a evaporação, esse tecido atua como isolante térmico, defendendo as partes + internas e delicadas do caule e da raiz. A cortiça é obtida do súber extraído de plantas em que ele aparece muito desenvolvido. b) AREJAMENTO DA PLANTA ESTÔMATOS: são estruturas existentes na epiderme que garantem a entrada e saída dos gases CO 2 e O 2. Formados por um par de células estomáticas ou células-guarda, clorofiladas, que delimitam uma abertura chamada ostíolo. Em volta dessas células aparecem as células anexas que não possuem clorofila. Além de permitir as trocas gasosas entre a planta e o ambiente, facilitando a fotossíntese e a respiração, os estômatos podem fechar sempre que a perda de água pela transpiração ameaçar a sobrevivência da planta. Nessa situação, as cés estomáticas tb perdem água e murcham fechando o ostíolo. A luz tb faz c/ que o ostíolo abra, permitindo a entrada de CO 2 p/ fotossíntese. LENTICELAS: são estruturas de arejamento do súber, pois do mesmo modo que a epiderme, o súber é impermeável. São formadas por grupos de cés. arredondadas, c/ espaços intercelulares pelos quais o oxigênio passa p/ tecidos internos da planta. c) TECIDOS DE ASSIMILAÇÃO E DE RESERVA Os sistemas responsáveis pela: fotossíntese (assimilação) e pelo armazenamento de subst. (reserva) são formados por parênquimas (conj. de cés. vivas, c/ pouco citoplasma e grandes vacúolos); É um tecido de preenchimento encontrado em todos os órgãos vegetais. Parênquima clorofiliano (assimilação) É responsável pela fabricação da matéria orgânica do vegetal. Suas células, ricas em cloroplastos, realizam fotossíntese e são encontradas principalmente nas folhas. Pode ser de dois tipos: parênquima paliçádico parênquima lacunoso. Parênquima paliçádico as cés. do pa-rênquima estão arrumadas perpendicu-larmente à superfície da folha. Parênquima lacunoso Na face oposta da folha a disposição das cés. é irregu-lar, c/ grandes espaços intercelulares - pelas quais circulam os gases utiliza-dos ou produzidos pela fotossíntese. O conj. formado pelos 2 parênquimas constitui o mesofilo. Parênquimas de reserva Amilífero: reserva amido, é encontrado nas raízes: batata-doce, beterraba, cenoura, aipim; caules: batata-inglesa, cana-de-açúcar, folhas, sementes e frutos. Aquífero: plantas de clima seco, como o cacto, o parênq. serve p/ armazenar água.

Aerífero: em certas plantas aquáticas, como a vitória-régia, as cés. formam grandes lacunas onde o ar se acumula, facilitando a flutuação da planta. d) TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO Formados por cés. de parede espessa, que dão resistência e sustentação às s partes da planta. São eles: Colênquima Esclerênquima COLÊNQUIMA: Localizado na periferia do caule e da folha, logo abaixo da epiderme, ele é formado por agrupamento compacto de células vivas e alongadas. Embora resistente tem grande flexibilidade, o q permite o crescimento/planta. É encontrado em plantas jovens e herbáceas, q possuem estrutura delicada. ESCLERÊNQUIMA: É formado de células mortas c/ paredes espessas, constituídas de celulose e de lignina (subst. rígida e impermeável), que ajuda na sustentação da planta. Essas cés. são: as fibras e esclereides. As fibras são abundante no interior do caule. As esclereides são cés. muito duras, protegendo o embrião, por ex. no caroço da ameixa e do pêssego. e) TECIDOS CONDUTORES DE SEIVA Nas algas e nos musgos, as subst. absorvidas do ambiente (água e sais) são distribuídos de célula p/ célula por meio da difusão e da osmose. Nas plantas vasculares ou traqueófitas, utilizam um sistema de transporte + especializado, os vasos condutores de seiva. São eles: Vasos Lenhosos Vasos Liberianos. VASOS LENHOSOS Transportam a seiva bruta ou mineral da raiz p/ as folhas, ou seja, transportam a matéria-prima p/ a fotossíntese. São formados por cés que, qdo adultas e especializadas, morrem, permanecendo delas apenas a perede celular c/ reforço de celulose e lignina. Há dois tipos de vasos lenhosos: as traqueídes os elementos de vasos. Nos elementos de vasos, a parede celular desaparece por completo em alguns pontos e ficam perfurações q. permitem a passagem de água (vasos abertos). Nas traqueídes, a lignina desaparece em alguns pontos (pontuações), mas a celulose persiste, e a seiva bruta passa por essa parede (vasos fechados) XILEMA: é formado pelo conjunto dos vasos lenhosos e do parênquima e esclerênquima a eles associados. A água e os sais minerais levados pelo xilema chegam às folhas. A água e o CO 2 são usados na fotossíntese p/ produzir compostos orgânicos (seiva elaborada), que será distribuída p/ todo o corpo da planta através dos vasos liberianos. VASOS LIBERIANOS As cés que compõem esses vasos são vivas, alongadas e ligadas uma nas extremidades das outras. Na união entre 2 cés, a parede, sem espessamento de lignina, possui uma série de orifícios ou crivos por onde os 2 citoplasmas se comunicam, por isso, esses vasos são tb chamados de tubos crivados.

Apesar de vivas as cés não possuem núcleo nem parte das organelas, e sua sobrevivência depende da troca de subst. com cés. adjacentes, chamadas células-companheiras. Além dos tubos crivados e células-companheiras, há fibras de esclerênquima e cés do parênquima, c/ função de sustentação e armazenamento de substâncias. FLOEMA: O conjunto desses elementos forma o FLOEMA. TECIDOS SECRETORES Diversos produtos finais do metabolismo das plantas, são úteis à planta: Néctar: subst. doce e perfumada produzida nas flores. Função: atrair polinizadores. Secreções: certas plantas como a Drósera, digerem insetos. Látex: subst. leitosa, embora importante p/ o ser humano (borracha), não se sabe ao certo sua função p/ a planta, talvez fechar feridas. Essências e resina: talvez sirva p/ afugentar insetos. Cristais de oxalato de cálcio: de acordo c/ a forma: drusas ou ráfides. Hidatódios: pequenas aberturas em plantas de clima úmido que eliminam água na forma líquida (gutação). ATIVIDADES Tecidos vegetais 1) Apresente a principal função dos tecidos meristemáticos (1 linha cada): a) Meristema apical: b) Meristema secundário: 2) Apresente a divisão dos tecidos (1 linha cada): a) Meristema primário (1): b) Meristema secundário (1): 3) Quais são os tecidos revestimento e proteção da planta? (3) 4) Como são formados a epiderme e o súber? (3) 5) Apresente a função das estruturas anexas da epiderme (2 linhas cada): a) Cutícula: b) Pelos absorventes: c) Tricomas: d) Acúleos: e) Estômatos: 6) Qual a estrutura de arejamento existente na epiderme? E no súber? (1) 7) Como é formado um estômato? Desenhe um e anote suas partes. (5) 8) Qual o papel dos estômatos quando falta água para a planta? (2) 9) Diferencie parênquima paliçádico e lacunoso. (3) 10) Apresente as funções dos parênquimas abaixo: (2 linhas cada): a) Clorofiliano: b) Amilífero: c) Aquífero: d) Aerífero: 11) Apresente as funções dos tecidos abaixo: (2 linhas cada): a) Colênquima: b) Esclerênquima: c) Vasos lenhosos: d) Vasos liberianos: 12) O que é Xilema e Floema? (5) 13) Como são formados: (2 linhas cada): a) Colênquima: b) Esclerênquima: c) Vasos lenhosos: d) Vasos liberianos: