DECRETO N 3.375, DE 22 DE SETEMBRO DE 2015



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Transcrição:

DECRETO N 3.375, DE 22 DE SETEMBRO DE 2015 Estabelece diretrizes e procedimentos para obtenção da Licença Urbanística, Habite-se e Certificado de Mudança de Uso, e dá outras disposições. são conferidas por Lei, e O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JACAREÍ, usando das atribuições que lhe CONSIDERANDO o disposto na Lei n 5.867, de 01 de julho de 2014, que dispõe sobre o Uso, Ocupação e Urbanização do Solo do Município de Jacareí, e dá outras providências, expediente n 224/2015 CL, CONSIDERANDO ainda o Memorando n 93/2015 GAB/SEPLAN, anexo ao DECRETA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º As diretrizes e procedimentos para obtenção da Licença Urbanística, Habite-se e Certificado de Mudança de Uso são as estabelecidas pelo presente Decreto, observadas as disposições contidas na Lei nº 3.285, de 26 de novembro de 1992 e alterações que dispõe sobre a concessão de Licença Urbanística, bem como o disposto na Lei n 5.867, de 01 de julho de 2014, que dispõe sobre o Uso, Ocupação e Urbanização do Solo do Município de Jacareí, e dá outras providências. Art. 2º São partes integrantes e complementares deste Decreto os anexos a seguir descritos: I - ANEXO I Manual Técnico; II - ANEXO II Modelo das Declarações; III - ANEXO III Modelo de Projeto de Arquitetura; IV - ANEXO IV Modelo de Selo do Projeto de Arquitetura; V - ANEXO V Modelo de Solicitação de Habite-se; VI - ANEXO VI Modelo de Requerimento. CAPITULO II DA LICENÇA URBANÍSTICA Art. 3º Os projetos de construção de edificações serão apresentados à Administração Municipal e submetidos à aprovação da Secretaria de Planejamento, na forma prevista neste Decreto, quando destinados a: I - residências unifamiliares;

II - residências multifamiliares; III - atividades comerciais; IV - prestação de serviços; V - atividade industrial. 1º O disposto neste Decreto aplica-se também aos projetos de edificações que envolvam reformas, adequação, ampliação ou regularização de construção já existente. 2º No projeto de edificações previsto no caput deste artigo, deverão constar as seguintes declarações, conforme Anexo II: I - declaração, subscrita pelo autor do projeto, de que este observa as exigências legais, em especial as contidas na Lei n 5.867/2014 que dispõe sobre o Uso, Ocupação e Urbanização do Solo, no Decreto Estadual nº 12.342/1978 e demais legislações pertinentes; II - declaração subscrita pelo responsável técnico pela construção, de que irá observar na execução das obras as exigências legais, em especial, as contidas na Lei n 5.867/2014 que dispõe sobre o Uso, Ocupação e Urbanização do Solo do Município de Jacareí, e dá outras providências, e no Decreto Estadual nº 12.342/1978 e as demais legislações pertinentes. Art. 4º Os processos referentes à aprovação de projetos terão o prazo máximo de 60 (sessenta) dias para atendimento do comunique-se ou manifestação do interessado, sob pena de cancelamento e arquivamento do processo. Parágrafo único. Os processos que apresentarem elementos incompletos ou incorretos serão objetos de comunicados, sob o nome de comunique-se. Art. 5º Os projetos de construção de edificações, reforma, adequação, ampliação e regularização deverão conter projeto de arquitetura composto de planta de implantação e planta da edificação, conforme demonstra o ANEXO III; como também devem conter os desenhos e informações descritas no Manual Técnico constante no ANEXO I deste Decreto. 1º A planta de implantação deverá apresentar no mínimo: I - o contorno da edificação; II - a indicação dos pavimentos; III - as cotas de implantação e do terreno natural; IV - os afastamentos entre edificações e recuos da construção em relação as divisas e alinhamento do lote; V - coeficiente de aproveitamento; VI - taxa de permeabilidade; VII - zoneamento no qual situa-se o lote. 2º A planta da edificação deverá apresentar no mínimo: I - planta baixa de todos os níveis; II - planta de cobertura;

III cortes; IV fachada. 3º O projeto de arquitetura apresentado e que irá ser construído deve atender os dimensionamentos e demais exigências contidas nodecreto Estadual nº 12.342/1978 Código Sanitário do Estado de São Paulo, como por exemplo, as normativas referentes aos vãos de esquadrias com a finalidade de iluminação e ventilação naturais dos ambientes da edificação. Art. 6º O projeto de arquitetura composto de planta de implantação e planta da edificação deve apresentar selo de identificação conforme demonstra o ANEXO IV deste Decreto. Art. 7º A Licença Urbanística será expedida mediante análise e aprovação do projeto, atendendo o disposto na Lei n 5.867/2014, que dispõe sobre o Uso, Ocupação e Urbanização do Solo do Município de Jacareí, e dá outras providências e demais legislações pertinentes. Art. 8º É obrigatório manter no local da construção o projeto de arquitetura composto de planta de implantação e planta da edificação devidamente aprovado para acompanhamento, vistos e fiscalizados pelos órgãos competentes. Parágrafo único. Não atendendo o exposto no caput deste artigo, implicará na notificação para regularização da situação nos termos da legislação de posturas vigente, bem como demais medidas administrativas cabíveis. CAPÍTULO III DO HABITE-SE Art. 9º Toda edificação só terá condição de habitabilidade ou ocupação para fins de desenvolvimento das atividades previstas no projeto aprovado após a emissão do habite-se. Art. 10. O habite-se deverá ser solicitado pelo responsável técnico e pelo proprietário após o término da obra devidamente aprovada pela Administração Municipal, utilizando-se o modelo de requerimento disposto no incluso ANEXO V deste Decreto. Art. 11. A planta de edificação, parte integrante do projeto de arquitetura, conforme previsto no artigo 5º deste Decreto, não será objeto de análise e aprovação, devendo ser utilizado para conferência do cálculo do coeficiente de aproveitamento (C. A.) e nas vistorias em obras, especialmente para emissão do habite-se, que serão diligenciadas pelos técnicos da Secretaria de Planejamento. Parágrafo único. O atendimento das normas e exigências contidas no Código Sanitário do Estado de São Paulo Decreto Estadual nº 12.342/1978 no projeto de arquitetura

são de responsabilidade do autor e do responsável técnico, conforme artigo 3, 2º deste Decreto. CAPÍTULO IV DO CERTIFICADO DE MUDANÇA DE USO Art. 12. O Certificado de Mudança de Uso consiste em documento que atesta que o imóvel existente e devidamente regularizado para esse fim, veio a ter seu uso alterado para outra atividade, que não envolva aprovação pela Secretaria de Saúde e atende as condições de vagas de estacionamento e padrões de incomodidades estabelecidos pela Lei n 5.867/2014 que dispõe sobre o Uso, Ocupação e Urbanização do Solo do Município de Jacareí, e dá outras providências. 1º O certificado também será expedido quando houver alteração física do imóvel caracterizada como "reforma", quando não importar em alteração substancial ou ampliação da área construída. 2º O Certificado de Mudança de Uso substituirá para efeito de solicitação de autorização para funcionamento de atividades comerciais e de serviços no imóvel, a figura do habite-se específico. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogandose o Decretos 17 e 18, ambos de 11 de fevereiro de 2005. Gabinete do Prefeito, 22 de setembro de 2015. HAMILTON RIBEIRO MOTA Prefeito do Município de Jacareí

ANEXO I Manual Técnico 1. Este manual contém as exigências técnicas necessárias à obtenção de Licença de Obras de construção, ampliação de edificações, Certificado de Mudança de Uso e Habite-se, através da aprovação de projetos de residências unifamiliares, multifamiliares, de edifícios comerciais, de serviços e instalações industriais. 2. Regras Gerais para todos os projetos 2.1. As Referências de Nível - RNs nos vértices do terreno natural serão indicadas com relação ao ponto médio da guia do passeio público. 2.1.1. Quando o terreno tiver mais de uma testada, utilizar a do passeio mais baixo. 2.2. Nos terrenos mais acidentados, a sua topografia poderá ser demonstrada através de curvas de nível ou perfis longitudinal e transversal, mantendo como referência das cotas, o passeio público. 2.3. A frente da linha dos passeios deverá estar escrito o nome do respectivo logradouro para cada testada. 2.4. As cotas das RNs deverão estar dispostas de forma a não se confundirem com as demais cotas. 2.5. A escala a ser utilizada para o projeto de implantação exigido é a escala 1:200. Outra escala será autorizada mediante justificativa. 2.6. No desenho constará essencialmente as linhas de contorno da projeção das edificações, dos diferentes pavimentos e as dos limites do terreno. 2.7. Essas linhas serão graficamente mais espessas que as das cotas e linhas auxiliares, de forma a não se confundirem. 2.8. Tanto as edificações como os terrenos deverão ser cotados e com dados geométricos suficientes para permitirem o cálculo de suas áreas. 2.9. O desenho será apresentado, no mínimo, em 2 (duas) cópias xerográficas ou plotadas sem emendas ou rasuras, conforme modelo à disposição na Secretaria de Planejamento.

2.10. Após a finalização do procedimento de análise deverá ser apresentados no mínimo 3 cópias do desenho sem emendas e rasuras para registro da aprovação. 2.11. As distribuições dos campos necessários às informações do desenho deverão seguir fielmente o modelo à disposição na Secretaria de Planejamento. 2.12. Será computado como área construída o beiral ou sacada com projeção igual ou maior que 1 (um) metro. 3. Desdobro e Remembramento 3.1. Como o documento de desdobro e fusão são normalmente submetidos ao Cartório de Registro de Imóveis, as cotas e as áreas do terreno serão as do documento de propriedade tendo como requerente, o proprietário. 3.2. É obrigatória a apresentação da escritura registrada ou certidão de matrícula atualizada na ocasião da entrada do pedido de desdobro e fusão, dirimindo assim, dúvidas dos dados cadastrais. 3.3. Quando se tratar de desmembramento ou remembramento, o desenho conterá: 3.3.1. a situação dos terrenos de origem, cotas, referenciais de níveis do terreno, confrontações, logradouros e metragem quadrada total; 3.3.2. desenho da situação pretendida deverá apresentar cotas, referenciais de níveis do terreno, confrontações, metragem quadrada total e denominações das partes resultantes; 3.4. O interessado deverá apresentar memorial descritivo do imóvel da situação pretendida, das partes resultantes, compatíveis com o projeto apresentado. 3.4.1. Para o caso de desdobro, os responsáveis técnicos deverão declarar que as construções existentes tenham a sua implantação nas partes resultantes com pleno atendimento à Lei de Uso, Ocupação e Urbanização do Solo n 5.867/2014 e ao Decreto Estadual nº 12.342/1978 Código Sanitário do Estado de São Paulo

3.5. Somente serão aceitos desdobros ou remembramentos de terrenos legalmente parcelados e regularmente cadastrados nesta Prefeitura deste que o(s) terreno(s) resultante(s) esteja(m) adequado(s) a Lei de Uso, Ocupação e Urbanização do Solo n 5.867/2014 4. Construções, além dos itens anteriores aplicáveis, deverão ser também observados os seguintes: 4.1. Cálculo da taxa de permeabilidade adotada, conforme estabelecido pela Lei 5.867/2014 4.2. Cálculo do Coeficiente de aproveitamento (C.A.), conforme estabelecido pela Lei 5.867/2014 4.3. Se a edificação ultrapassar o Coeficiente de Aproveitamento Básico, deverá ser acrescentado no quadro de áreas, além do C.A., o valor excedente para cálculo do valor da Outorga Onerosa do direito de construir, conforme estabelecido pelas Leis 5.867/2014 e 4.850/2005. 4.4. Deverá constar no Quadro de informações o Zoneamento no qual está inserida o Imóvel. 4.5. O cálculo de área de implantação demonstrará de forma clara, dentro do próprio desenho ou em detalhe a parte em que conste a memória de cálculo. 4.6. Para o caso das medidas do terreno não coincidirem com as do documento de propriedade, deverão vir identificadas como "reais" e "escritura". 4.7. Deverá vir indicado no desenho os locais de acesso das edificações que tenham mais de uma unidade autônoma para que possibilite o fornecimento do emplacamento. 4.8. As reformas, ampliações ou adequações devidamente licenciadas deverão estar legendadas como um todo, constando o número das respectivas licenças. 4.9. O requerente deverá constar, na forma de quadro de áreas, os diferentes usos : residencial, comercial, serviço e industrial.

4.10. As edificações com diferentes usos, deverão vir hachuradas ou coloridas de forma a identificar cada uso e também deverão ser anotadas as cotas de nível dos diversos pavimentos. 4.11. Caso o projeto apresente pavimentos diferentes, estes serão desenhados separadamente, com cotas de amarração em relação ao terreno. 4.12. A utilização da nomenclatura de blocos ou unidades deverá ser entendida respectivamente como a quantidade de prédios isolados em um único terreno e o total de usos autônomos diferentes de cada bloco. 4.13. Com relação ao item 4.12 deverão vir anotadas separadamente as áreas de cada unidade autônoma, inseridas no mesmo prédio (bloco), incluindo a porcentagem das áreas de uso comum. 4.14. As vagas comuns e para visitantes deverão ser indicadas em planta e devidamente numeradas para conferência no procedimento de análise. 5. Os casos omissos serão decididos pelo Secretário de Planejamento ou pela autoridade sanitária competente, conforme disposição legal prevista no art. 34 do Decreto Estadual n.º 12.342/1978.

ANEXO II Modelo das Declarações DECLARAÇÕES Jacareí, de de. Eu, RG:, CPF/CNPJ:, CREA nº Inscrição Municipal Autor do projeto em tela, declaro que o referido projeto observa as exigências legais, em especial as contidas na Lei de Uso, Ocupação e Urbanização do Solo n 5.867/2014, no Decreto Estadual nº 12.342/1978 Código Sanitário do Estado de São Paulo e demais legislações pertinentes. Assinatura do Autor do projeto Eu, RG:, CPF/CNPJ:, CREA nº Inscrição Municipal Responsável Técnico pelo projeto em tela, declaro que observarei na execução das obras as exigências legais, em especial as contidas na Lei de Uso, Ocupação e Urbanização do Solo n 5.867/2014, no Decreto Estadual nº 12.342/1978 Código Sanitário do Estado de São Paulo e demais legislações pertinentes. Assinatura do Responsável Técnico pelo projeto

ANEXO III Modelo de Projeto de Arquitetura

ANEXO IV Modelo de Selo do Projeto de Arquitetura

ANEXO V Modelo de Solicitação de Habite-se ILMO. SR. SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO DO MUNICÍPIO DE JACAREÍ: Requeremos vistoria da Obras do imóvel sito à rua / av., nº, Bairro, com inscrição imobiliária nº, processo de aprovação nº para emissão de Habite-se da edificação, para o seguinte fim:. Declaramos, para tanto que o edifício encontra-se finalizado com calçamento na via pública e correspondem fielmente as informações contidas no projeto aprovado. Diante disso, pedimos deferimento. Jacareí, de de. Profissional Responsável Proprietário

ANEXO VI Modelo de Requerimento EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO MUNICIPAL DE JACAREÍ Eu, RG:, CPF/CNPJ:, tendo endereço para correspondência à Rua/Av.:, nº:, Bairro:, Cidade:, CEP:, e Telefone:, venho pelo presente requerer e solicitar de V. Exa.: Termos em que P. Deferimento Jacareí, de de. Assinatura do requerente