Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº 11.068 Estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental pela SEMMAM, nos termos da Lei 5.131, de 24 de março de 2000. O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais, D E C R E T A: CAPÍTULO I DAS NORMAS GERAIS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DAS ATIVIDADES POTENCIAL OU EFETIVAMENTE POLUIDORES E SUA REVISÃO Art. 1. Este Decreto estabelece os procedimentos do licenciamento ambiental no Município de Vitória, instituído pela Lei 5.131, de 24 de março de 2000, para a localização, instalação, operação, ampliação de empreendimentos ou atividades consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras, ou que, sob qualquer forma, possam causar degradação do meio ambiente no Município de Vitória, a serem exercidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMAM, órgão de coordenação, controle e execução da política municipal de meio ambiente. 1º. As definições de licenciamento ambiental, licença ambiental e impacto ambiental local, os instrumentos e a relação de empreendimentos e atividades sujeitas ao licenciamento são as instituídas pelos artigos 2, incisos I, II e III, 6º, incisos I, II, III, IV, V, VII e VIII, e os anexos da Lei 5.131, de 24 de março de 2000.
2º. Cabe à SEMMAM a análise dos pedidos das licenças ambientais, a expedição das licenças, o acompanhamento e fiscalização das condicionantes, a análise e julgamento dos recursos administrativos, a definição de normas técnicas e outros atos administrativos julgados necessários para o funcionamento e a implementação do licenciamento ambiental, ouvido o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - COMDEMA, quando couber. Art. 2. O licenciamento ambiental e sua revisão são instrumentos da Política Municipal de Meio Ambiente, essenciais à defesa e preservação ambiental e a sadia qualidade de vida no Município de Vitória. Art. 3. O licenciamento ambiental será procedido mediante requerimento firmado por representante legal da pessoa jurídica, pública ou privada, por pessoa física ou, pelo respectivo procurador legalmente habilitado, compreendendo as seguintes etapas: I - definição fundamentada pela SEMMAM, com participação do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida; II - requerimentos da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhada dos documentos, projetos e estudos pertinentes, dando-se a devida publicidade; III - análise pela SEMMAM, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, dos documentos, projetos e estudos apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias; IV - solicitação de esclarecimentos e complementações, em decorrência da análise dos documentos apresentados, uma única vez, quando couber, podendo haver reiteração caso os esclarecimentos e complementações não sejam satisfatórios; V - Audiência Pública, quando couber, de acordo com as prescrições legais estabelecidas; VI - solicitação de esclarecimentos e complementações pela SEMMAM, decorrentes de Audiência Pública, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os mesmos não forem satisfatórios;
VII - emissão de parecer técnico conclusivo; VIII - deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dandose a devida publicidade. Art. 4. A SEMMAM, após a análise e aprovação de requerimento da documentação, informações e projetos apresentados, expedirá as seguintes licenças: I - Licença Municipal Prévia LMP; II - Licença Municipal de Instalação LMI; III - Licença Municipal de Operação LMO; IV - Licença Municipal de Ampliação LMA. Art. 5. As atividades e empreendimentos de pequeno porte e baixo potencial poluidor nos termos do artigo 8, 1º e 2 da Lei 5.131, de 24 de março de 2000, terão Licenciamento Único (LU), normatizado pelo COMDEMA com base em parecer técnico da SEMMAM. 1º. A expedição da Licença Única de que trata o "caput" deste artigo, dispensa a expedição das demais licenças listadas no artigo anterior. 2º. Fica dispensada a publicidade, a que se refere o inciso VIII do Art. 3º, para os empreendimentos previstos no "caput" deste artigo. 3º. O prazo para análise das atividades e empreendimentos de que trata o "caput" deste artigo, será de até 45 (quarenta e cinco) dias prorrogáveis por igual período. Art. 6º. As licenças de qualquer espécie de origem federal ou estadual, de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local, não excluem a necessidade de licenciamento ambiental pela SEMMAM, nos termos deste Decreto. 1º. As atividades e empreendimentos, de impacto ambiental local, que possuem licença ambiental expedida por órgão estadual ou federal, anterior à vigência da lei 5.131, de 24 de março de 2000, quando da expiração dos respectivos
prazos de validade, deverão requerer a renovação da licença junto à SEMMAM no prazo mínimo de 120 (cento e vinte) dias de antecedência do seu vencimento. 2º. Atividades e empreendimentos, de impacto ambiental local, que estejam em funcionamento sem a respectiva licença municipal por terem sido dispensadas do licenciamento pelos órgãos estadual ou federal, deverão requere-la junto à SEMMAM, no prazo de 03 (três) meses, após a notificação. Art. 7º. O licenciamento deverá ser precedido do cadastramento ambiental da pessoa física ou jurídica, mediante o preenchimento de formulário fornecido pela SEMMAM. CAPÍTULO II DOS PROCEDIMENTOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL Seção I Dos Procedimentos para requerimento do licenciamento Art. 8. O requerimento de licenciamento deverá ser feito em formulário próprio, fornecido pela SEMMAM, devendo ser entregue devidamente preenchido no Órgão de Atendimento, acompanhado de cópia dos seguintes documentos e informações: I - nada consta de débito; II - nome ou a razão social do empreendimento/atividade; III - nome de fantasia, quando houver; IV - cópia do CNPJ ou CPF; V - endereço completo para correspondência; VI - endereço completo da localização do empreendimento ou atividade, caso não seja o mesmo da sede; VII - nome, número e cópia da identidade do representante legal; VIII - cópia do contrato social, para pessoa jurídica, quando houver; IX - nome e número de telefone de responsável por contatos a serem feitos; X - descrição suscinta do empreendimento ou atividade; XI - consulta prévia permitida;
XII - cópia da identidade e CPF do procurador, nos casos de licenciamento por procuração; XIII - comprovante de recolhimento da taxa de licenciamento; XIV - comprovante de publicação do pedido de licenciamento, de acordo com instruções fornecidas pela SEMMAM; XV - cadastro ambiental. 1. No ato do requerimento da licença, o interessado deverá firmar declaração comprometendo-se a realizar as atividade de acordo com as informações por ele prestadas, sob pena de responsabilização administrativa ou, civil e penal, quando couber. 2. O requerente do licenciamento poderá dar entrada nos documentos de que trata os incisos de I a XII deste artigo, apresentando posteriormente os documentos dos incisos XIII, XIV e XV. 3. Na hipótese de entrega posterior dos documentos de que trata os incisos XIII, XIV e XV o prazo para entrega será de 10 (dez) dias, sem o que a documentação referente ao licenciamento requerido será arquivada. 4. Para proceder o licenciamento, a SEMMAM determinará a realização de estudos ambientais ou declaração de estudos ambientais ou estudo prévio de impacto ambiental, relatório de impacto ambiental e, planos, programa e projetos a serem providenciados pelo requerente, de acordo com o tipo de licença e o enquadramento do empreendimento ou atividade, mediante o estabelecimento de prazo para apresentação de cada um deles. 5. Constatada a necessidade de complementação de informação ou projeto apresentado pelo requerente do licenciamento, a SEMMAM notificará o interessado, estabelecendo prazo para a adoção das providências. Art. 9. Após a entrega de todos os documentos relacionados nos incisos I a XV do artigo 8 deste Decreto, o
Órgão de Atendimento procederá sua autuação, encaminhando o processo para análise técnica da SEMMAM. 1. Quando se tratar de empreendimento passível de apresentação de Relatório de Impacto Urbano, o interessado deverá ser orientado, por ofício, a requerer junto à SEDUR, Termo de Referência para elaboração do RIU, bem como quanto a necessidade de aprovação do referido relatório, antes da emissão da Licença Ambiental. 2. Após a aprovação do RIU a SEMMAM emitirá a Licença Ambiental Prévia e as Licenças subsequentes seguirão as normas deste Decreto. 3. Qualquer informação sobre documentação, preenchimento de formulários e outras relativas ao processo de licenciamento ou sua tramitação, deverá ser solicitada ao Órgão de Atendimento. Seção II Dos Procedimentos Para a Análise do Licenciamento Art. 10. A análise técnica dos documentos, projetos e estudos ambientais referentes ao licenciamento requerido, será feita pela SEMMAM, observando-se as etapas e os prazos estabelecidos nos artigos 3 e 5º deste Decreto. Parágrafo único. Cabe à SEMMAM, definir as características e especificações dos projetos e estudos ambientais referentes a cada modalidade de licenciamento, levando em conta o potencial poluidor da atividade ou empreendimento. Art. 11. Quando houver necessidade de informações complementares sobre os empreendimentos ou atividades em processo de licenciamento, bem como de projeto ou estudo ambiental apresentado, a solicitação deverá ser feita através do Órgão de Atendimento, suspendendo-se a contagem do prazo para análise até que seja atendida a solicitação.
Parágrafo único. Caso necessário, a SEMMAM poderá solicitar a presença do requerente, seu representante legal, procurador ou de técnicos responsáveis pela elaboração de projetos ou estudos ambiental relativo ao licenciamento, para discussão e esclarecimentos sobre os mesmos. Art. 12. Analisada a documentação, projetos e os estudos ambientais relativos ao licenciamento requerido, o pedido de licença será deferido ou indeferido, encaminhando-se o processo para o Órgão de Atendimento para comunicação da decisão ao requerente. 1. No caso de deferimento do requerimento, será expedida pelo Órgão de Atendimento, a licença ambiental. 2. O requerente, ao receber a licença, deverá providenciar e comprovar a devida publicidade de seu recebimento, de acordo com modelo e orientação a ser fornecida pelo Órgão de Atendimento. 3. No caso de indeferimento do licenciamento requerido, o Órgão de Atendimento expedirá notificação da decisão ao requerente, informando os motivos do indeferimento e as condições e prazos para impugnação da decisão. Art. 13. No caso de indeferimento da licença ambiental requerida, o empreendedor poderá apresentar defesa e recurso administrativo. 1º. No prazo de 20 (vinte) dias úteis a contar do recebimento da notificação para: a) Junta de Impugnação Fiscal JIF, da SEMMAM, em primeira instância administrativa; b) ao Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente COMDEMA, quando do indeferimento da defesa apresentada à JIF, em Segunda instância administrativa. CAPÍTULO III
DO ENQUADRAMENTO DAS ATIVIDADES E EMPREENDIMENTOS Art. 14. A classificação das atividades e empreendimentos potencial ou efetivamente poluidoras será determinada segundo o porte do empreendimento e o nível de poluição, para efeito de cobrança de taxa de licenciamento ambiental. Art. 15. A classificação de que trata o artigo anterior será procedido de acordo com os seguintes critérios: I - quanto ao porte do empreendimento em Pequeno (P), Médio (M), Grande (G) e Elevado (E), levando-se em consideração a área total utilizada pela empresa para qualquer fim, incluída a área construída e não construída e o número de empregados total (NE), empregados na produção e na administração, conforme definido no Anexo I. II - quanto ao potencial poluidor em Pequeno (P), Médio (M) e Grande (G), levando-se em consideração as características específicas de cada atividade, tendo em conta os impactos incidentes sobre as variáveis ambientais água e ar incluindo os efeitos de poluição sonora, e solo, incluindo os efeitos nos meios biótico e sócio-econômico, conforme definido no Anexo I. Art. 16. O enquadramento das atividades e empreendimentos potencial ou efetivamente poluidoras será realizada segundo classes de potencial poluente, denominadas Classe I (pequeno potencial poluente), Classe II (médio potencial poluente), Classe III (grande potencial poluente) e Classe IV (elevado potencial poluente), obtidas a partir dos critérios porte do empreendimento e nível de poluição geral, conforme Anexo I. CAPÍTULO IV DA ANÁLISE DOS ESTUDOS PRÉVIOS DE IMPACTO AMBIENTAL E RESCPETIVOS RIMA (EPIA/RIMA) E DA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA Art. 17. Caberá à SEMMAM a determinação da realização da Declaração de Impacto Ambiental - DIA e do Estudo
de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental EPIA/RIMA, nos termos da Lei 5.131, de 24 de março de 2000, para os empreendimentos e atividades constantes, respectivamente, em seus Anexos II e III. Parágrafo único. Os DIA e os EPIA/RIMA devem observar as diretrizes e critérios dispostos na Lei 5.131, de 24 de março de 2000 e, serem elaborados de acordo com o Termo de Referência, aprovado pela SEMMAM ouvido o COMDEMA, quando solicitado. Art. 18. A SEMMAM deve manifestar-se conclusivamente no âmbito de sua competência sobre o EPIA/RIMA em até 12 (doze) meses a contar da data de recebimento. 1º. As solicitações de esclarecimentos formuladas pela SEMMAM devem ser atendidas pelo empreendedor no prazo máximo de 04 (quatro) meses, a contar da respectiva notificação. 2º. O não atendimento do prazo estipulado no parágrafo anterior, sujeitará o empreendedor ao arquivamento de seu pedido. Art. 19. A análise técnica do EPIA/RIMA será realizado por equipe técnica multidisciplinar designada por ato normativo da SEMMAM. 1º. A equipe técnica será constituída por técnicos da SEMMAM, bem como representantes dos diversos órgãos municipais que se relacionam com a atividade ou empreendimento a ser licenciado, consultores ou profissionais notoriamente especializados. 2º. Os custos de contratação de consultorias serão de responsabilidade do empreendedor. 3º. O resultado da análise conclusiva da equipe técnica deve ser submetido ao COMDEMA para aprovação.
Art. 20. Cabe à SEMMAM determinar a realização de Audiências Públicas, nos termos da lei 5.131, de 24 de março de 2000, para divulgar e ouvir a manifestação da população sobre os impactos sócio-econômicos e ambientais da atividade ou empreendimento, abrangido pela EPIA/RIMA. 1º. As audiências públicas devem ser convocadas, em até 30 (trinta) dias úteis após o encerramento da análise conclusiva realizada pela equipe técnica. 2º. A convocação deve indicar local, data, horário e duração de sua realização e deve ser publicada em periódico de grande circulação e o local onde será realizada com antecedência mínima de 05 (cinco) dias. 3º. A audiência deve ser instaurada sob presidência de um mediador e com a presença de um secretário, designados pela SEMMAM, sendo a ordem de manifestação iniciandose pelo empreendedor, seguida pela equipe técnica que analisou o projeto. Art. 21. À SEMMAM caberá lavrar ata circunstanciada da Audiência, incluindo todas as intervenções, ficando esta à disposição dos interessados até 10 (dez) dias úteis e em local de acesso público, na SEMMAM. Art. 22. As manifestações por escrito deverão ser encaminhadas à SEMMAM, em até 10 (dez) dias úteis contados a partir do dia seguinte ao de realização da audiência pública. Art. 23. A SEMMAM deve emitir, no prazo de até 15 (quinze) dias contados a partir da data referida no artigo 21, parecer técnico e jurídico sobre o licenciamento requerido, manifestando-se conclusivamente sobre as intervenções ocorridas na audiência pública e comentários recebidos por escrito. Art. 24. As despesas efetuadas com a realização da audiência serão de responsabilidade do empreendedor.
CAPÍTULO V DAS LICENÇAS AMBIENTAIS Art. 25. Concluindo pela aprovação do processo de análise do licenciamento, a SEMMAM expedirá a licença requerida, observado os prazos de validade das licenças estipulado pela Lei 5.131, de 24 de março de 2000. 1º. A licença expedida pela SEMMAM deverá contemplar os requisitos técnicos e condicionantes pertinentes às características da atividade ou empreendimento e a fase do licenciamento. 2. O empreendedor deverá efetuar e comprovar a publicação do recebimento da licença, de acordo com orientação fornecida pelo Órgão de Atendimento. Art. 26. A renovação da Licença Municipal de Operação (LMO) deve ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias de expiração de seu prazo, fixada na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva da SEMMAM. Parágrafo único. O não cumprimento do prazo estipulado no "caput" deste artigo, estará sujeito às penalidades e sanções decorrentes das normas ambientais. Art. 27. A SEMMAM, durante o período de validade da licença deverá realizar vistorias técnicas para acompanhar e fiscalizar as condicionantes contidas nas licenças respectivas e monitorar os processos de gestão e qualidade ambiental. Parágrafo único. O não cumprimento das condições impostas à licença estará sujeito às penalidade e sanções decorrentes das normas ambientais.
Art. 28. A SEMMAM poderá determinar a revisão da Licença Municipal de Operação, independente do prazo de validade, sempre que: I - a atividade colocar em risco a saúde ou a segurança da população, para além daquele normalmente considerado quando do licenciamento; II - a continuidade da operação comprometer de maneira irreversível recursos ambientais não inerentes à própria atividade; III - ocorrer descumprimento injustificado das condicionantes do licenciamento. Art. 29. Os empreendimentos e atividades licenciadas pela SEMMAM poderão ser suspensas, temporariamente, ou cassadas suas licenças, nos seguintes casos: I - falta de aprovação ou descumprimento de dispositivo revisto nos Estudos Ambientais, Declaração de Impacto Ambiental ou Estudo Prévio de Impacto Ambiental aprovado; II - descumprimento injustificado ou violação do disposto em projetos aprovados ou de condicionantes estabelecidas no licenciamento; III - má fé comprovada, omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença; IV - superveniência de riscos ambientais e de saúde pública, atuais ou eminentes, e que não possam ser evitados por tecnologia de controle ambiental implantada ou disponível; V - infração continuada; VI - eminente perigo à saúde pública. 1º. A cassação da licença ambiental concedida somente poderá ocorrer se as situações acima contempladas não forem devidamente corrigidas, e ainda, após transitado em julgado a decisão administrativa, proferida em última instância, pelo COMDEMA. 2º. Do ato de suspensão temporária ou cassação da licença ambiental, caberá defesa e recurso administrativo nos termos do artigo 7º deste Decreto.
Art. 30. O cancelamento de registro, licença ou autorização será comunicada ao Ministério Público, quando couber, para as medidas cabíveis. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 31. A expedição e liberação dos Alvarás de Localização e Funcionamento, Autorização, Aprovação e Execução, bem como de qualquer outra licença municipal de empreendimentos ou atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental nos termos da Lei 5.131, de 24 de março de 2000, dependerá da apresentação da respectiva Licença Ambiental expedida pela SEMMAM. Art. 32. A SEMMAM por atos normativos ouvido o COMDEMA quando couber, deverá estabelecer normas técnicas, instruções, procedimentos específicos para tramitação de processo e outros atos administrativos necessários à implementação e funcionamento do licenciamento e de avaliação de impacto ambiental. de sua publicação. Art. 33. Este Decreto entra em vigor na data 2001. Palácio Jerônimo Monteiro, em 16 de outubro de Luiz Paulo Vellozo Lucas Prefeito Municipal de Vitória Jarbas Ribeiro de Assis Júnior Secretário Municipal de Meio Ambiente
Anexo I Tabela 1 - Limites da Área Total e de Número de Empregados para classificação do porte do empreendimento Porte do Empreendimento Limites de área P (pequeno) M (médio) G (grande) E (elevado) (área total - m²) < 300 > 300 e < 1000 > 1000 e < 5000 > 5000 N.º de Empregados (NE) < 20 > 20 e < 50 > 50 e < 100 > 100 Tabela 2 - Determinação do Nível de Poluição Geral da Atividade Variáveis Nível de Poluição ambientais Ar P P P P P P M M M G Água P P P M M G M M G G Solo P M G M G G M G G G Nível de Poluição Geral P M G M G G M G G G Nota: a classificação do nível de poluição sobre o ar, estão incluídos os efeitos de poluição sonora e, sobre o solo os efeitos nos meios biótico e sócio-econômico. Tabela 3 - Determinação da Classe do Empreendimento Nível de Poluição Geral P M G Porte do Empreendimento P M G E P M G E P M G E Classificação da I I II III I II III III II III III IV Atividade (Classes) < Menor ou igual > Maior ou igual P Pequeno M Médio G Grande