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Transcrição:

Redes de Computadores Projeto de endereçamento 2 ClassLess

Objetivo Conhecer o conceito de super-redes da arquitetura de endereçamento classless Entender os princípios de subdivisão, agregação e alocação de blocos de endereços Saber como o esquema de endereçamento de superredes minimiza o disperdício de endereços Dominar o projeto de endereçamento baseado em mácara de tamanho fixo e variável Conhecer as vantagens e desvantagens das abordagens de máscara de tamanho fixo e variável nas arquitetura classfull e classless 2

Motivação Desperdício de endereços Esquema de endereçamento IP original é bastante insatisfatório Esquema de endereçamento não é plenamente eficaz na alocação de endereços classe B Apenas uma pequena parcela de endereços classe B é usada Inexistência de uma classe de endereços cujo tamanho de rede seja adequado às necessidades das instituições 3

Motivação Soluções Pesquisar e adotar esquemas de endereçamento mais eficientes Alocar blocos de endereços de tamanhos adequados às instituições Objetivos Minimizar o desperdícios de endereços Maximizar o uso de endereços classe B 4

Objetivo Alocar blocos de endereços com tamanho adequado às necessidades das redes físicas das instituições Bloco de endereços é um conjunto contíguo de endereços, cujo tamanho é potência de 2 Blocos de endereços não possuem qualquer relação com as classes A, B e C 0 31 Identificador de Bloco Identificador de estação 5

Hierarquia de endereçamento Identificador de bloco (também chamado de prefixo de bloco, prefixo de rede ou prefixo IP) Identifica a rede física à qual o bloco está alocado, de forma individual e única Identificador de estação Identifica a estação na rede física de forma individual e única 0 31 Identificador de Bloco n Identificador de estação Identificador de estação (em bits) n 2 n Tamanho do bloco 6

Máscara do bloco Objetivo Delimitar a posição do prefixo de bloco e do identificador de estação Representação Padrão de 32 bits Possui bits 1 para o prefixo de bloco Possui bits 0 para o identificador da estação Pode ser representada pela notação decimal pontuada 0 31 1... 1 0... 0 7

Endereço de bloco Pode ser utilizado para referenciar a rede física à qual o bloco está alocado 0 31 Identificador de bloco 0... 0 Endereço de broadcast direto Permite o envio de datagrama para todas as estações da do bloco 0 31 Identificador de bloco 1... 1 8

Endereços possíveis Conjunto de endereços que compartilham o mesmo prefixo de bloco Identificador de estação n 2 n Endereços possíveis Endereços válidos Conjunto de endereços possíveis que podem ser atribuídos às interfaces Identificador estação n 2 n -2 Endereços de válidos 9

Endereços possíveis e válidos Exemplo: 200.10.16.0/20 0 20 27 31 11001000 00001010 0001 0000 00000000 200.10.16.0/20 11001000 00001010 0001 0000 00000001 200.10.16.1/20 11001000 00001010 0001 0000 00000010 200.10.16.2/20 11001000 00001010 0001 0000 00000011 200.10.16.3/20... 11001000 00001010 0001 1111 11111100 200.10.31.252/20 11001000 00001010 0001 1111 11111101 200.10.31.253/20 11001000 00001010 0001 1111 11111110 200.10.31.254/20 11001000 00001010 0001 1111 11111111 200.10.31.255/20 10

Atribuição de endereços Diferentes prefixos de bloco devem ser atribuídos a diferentes redes físicas Um único prefixo de bloco deve ser compartilhado por interfaces de uma rede física Um único identificador de estação deve ser atribuído a cada interface de uma rede física 150.10.3.1 200.10.16.1 E3 E1 200.10.16.0/20 N1 200.10.16.3 R1 150.10.3.3 N2 150.10.1.0/24 E4 E2 150.10.3.2 200.10.16.2 11

Subdivisão de blocos Sub-redes são formadas pela sub-divisão de blocos de endereços em sub-blocos Realizada pelo deslocamento de bits da máscara original para a direita Cada sub-bloco pode ser alocado a uma sub-rede física Deslocamento n 2 n Número de Sub-blocos 12

Subdivisão de blocos Exemplo: 200.10.16.0/20 em 8 blocos Quantos bits devem ser deslocados? 0 20 27 31 11001000 00001010 0001 0000 00000000 200.10.16.0/20 11001000 00001010 0001 000 0 00000000 200.10.16.0/23 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.18.0/23 001 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.20.0/23 010 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.22.0/23 011 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.24.0/23 100 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.26.0/23 101 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.28.0/23 110 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.30.0/23 111 13

Endereços possíveis e válidos Endereço de sub-rede Endereços possíveis 200.10.16.0/23 200.10.16.0 até 200.10.17.255 200.10.18.0/23 200.10.18.0 até 200.10.19.255 200.10.20.0/23 200.10.20.0 até 200.10.21.255 200.10.22.0/23 200.10.22.0 até 200.10.23.255 200.10.24.0/23 200.10.24.0 até 200.10.25.255 200.10.26.0/23 200.10.26.0 até 200.10.27.255 200.10.28.0/23 200.10.28.0 até 200.10.29.255 200.10.30.0/23 200.10.30.0 até 200.10.31.255 Endereços válidos 200.10.16.1 até 200.10.17.254 200.10.18.1 até 200.10.19.254 200.10.20.1 até 200.10.21.254 200.10.22.1 até 200.10.23.254 200.10.24.1 até 200.10.25.254 200.10.26.1 até 200.10.27.254 200.10.28.1 até 200.10.29.254 200.10.30.1 até 200.10.31.254 14

Agregação de blocos Processo de agrupar blocos menores para formar um bloco maior Blocos menores adotam a mesma máscara Total de blocos menores é potência de 2 Blocos menores são idênticos em todos os bits, exceto em um conjunto contíguo Bits diferentes possuem todas as combinações possíveis Processo realizado pelo deslocamento da máscara original para a esquerda 15

Agregação de blocos 0 20 27 31 11001000 00001010 0001 000 0 00000000 200.10.16.0/23 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.18.0/23 001 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.20.0/23 010 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.22.0/23 011 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.24.0/23 100 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.26.0/23 101 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.28.0/23 110 11001000 00001010 0001 0 00000000 200.10.30.0/23 111 11001000 00001010 0001 0000 00000000 200.10.16.0/20 16

Máscara de tamanho variável Sub-blocos podem utilizar máscaras de tamanhos diferentes (VLSM Variable Length Subnet-mask ) Máscara dependem do tamanho do número de redes físicas existentes e do número de estações de cada rede física Todos os sub-blocos podem ser alocado incluindo o primeiro e o último (diferentemente do classfull) Permite a subdivisão recursiva de blocos 17

Contigüidade das sub-redes Sub-redes podem adotar qualquer estrutura de interconexão, com ou sem contigüidade. 200.10.16.0/23 N1 200.10.18.0/23 N3 R1 N5 R2 N2 150.20.1.0/27 N4 200.10.28.0/25 200.10.28.128/25 18

Agregação de rotas Roteadores externos conhecem apenas a rota para o bloco agregado. Reduz o tamanho da tabela de roteamento 200.10.28.0/25 200.10.28.128/25 200.10.29.0/25 200.10.29.128/25 N1 N2 N3 N4 R1 200.10.16.0/23 N5 Rota 200.10.28.0/23 R2 19

Projeto de endereçamento Máscara de tamanho fixo Vantagens Simplicidade do processo de criação de sub-redes Facilidade de memorização de endereços Desvantagens Desperdício de endereços Redução da flexibilidade da rede Limita o número de sub-redes físicas Impõe sub-redes físicas com quantidade semelhantes de estações 20

Projeto de endereçamento Máscara de tamanho fixo Arquitetura Classfull Proíbe a alocação da primeira e da última sub-rede Maior desperdício de endereços Menor flexibilidade no projeto da rede Arquitetura Classless Permite o uso de todas as sub-redes Menor desperdício de endereços Maior flexibilidade no projeto de redes 21

Projeto de endereçamento Máscara de tamanho variável Vantagens Maior aproveitamento dos endereços Incremento da flexibilidade da rede Suporta maior número de sub-redes Permite um número de estações adequadas às finalidades das sub-redes Desvantagens Complexo gerenciamento das máscaras Difícil memorização dos endereços 22

Projeto de endereçamento Máscara de tamanho variável Arquitetura Classfull Não suporta VLSM(Variable Length Sub-net Mask) Deve respeitar diversas restrições Requer diversos cuidados de configuração A melhor estratégia é não adotar VLSM Arquitetura Classless Suporta VLSM de forma completa e transparente 23

Projeto de endereçamento Máscara de tamanho variável Algoritmo de alocação de blocos Iniciar com o maior bloco requerido Identificar a máscara que suporta o tamanho do bloco dessa iteração Subdividir blocos disponíveis em sub-blocos com o tamanho do requerido para essa iteração Alocar os sub-blocos às redes físicas que requerem os blocos dessa iteração Iniciar nova iteração com o próximo maior bloco requerido 24

Projeto de endereçamento Máscara de tamanho variável Exemplo: Dividir o bloco de endereço 200.10.16.0/20 para atender as seguintes sub-redes sub-rede Estações Bloco Sub-redes Bloco 1 400 512 2 512 1 300 512 6 128 4 100 128 7 64 2 80 128 10 4 5 50 64 2 40 64 10 2 4 25

Projeto de endereçamento Máscara de tamanho variável 200.10.16.0/23 200.10.18.0/23 200.10.20.0/23 200.10.22.0/23 200.10.24.0/23 200.10.26.0/23 200.10.28.0/23 200.10.30.0/23 Exemplo: 512 200.10.20.0/25 200.10.20.128/25 200.10.21.0/25 200.10.21.128/25 200.10.22.0/25 200.10.22.128/25 200.10.23.0/25 200.10.23.128/25 200.10.24.0/26 200.10.24.64/26 200.10.24.128/26 200.10.24.192/26 200.10.25.0/26 200.10.25.64/26 200.10.25.128/26 200.10.25.192/26 128 128 64 200.10.25.192/30 200.10.25.196/30 200.10.25.200/30 200.10.25.204/30 200.10.25.208/30 200.10.25.212/30 200.10.25.216/30 200.10.25.220/30 200.10.25.224/30 200.10.25.228/30 200.10.25.232/30 200.10.25.236/30 200.10.25.240/30 200.10.25.244/30 200.10.25.248/30 200.10.25.252/30 4 26

Referências Comer, Douglas E., Interligação de Redes Com Tcp/ip James F. Kurose, Redes de Computadores e a Internet Escola Superior de Redes, Arquitetura e Protocolos de Redes TCP/IP 27