Consolidação do TCP/IP e expansão da rede



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Introdução a DNS & DNSSEC 1

Transcrição:

Breve Histórico 1961 Leonard Kleinrock, MIT formulação matemática de redes de comunicação comutadas (comutação de pacotes) e princípios da teoria das filas 1962 J. C. R. Licklider, MIT prognóstico sobre o futuro das redes Galactic Network 1969 Arpanet (DARPA, DoD), primeiros quatro nós: UCLA, Stanford, UCSanta Barbara e Utah 1973 University College, Londres, entra na Arpanet, agora com cerca de 30 nós, Metcalfe (Stanford) propõe o padrão ethernet 1974 Kahn, Cerf definição e projeto de um protocolo para redes de pacotes. BBN inicia operação da Telenet

Consolidação do TCP/IP e expansão da rede 1986 - NSFNET National Science Foundation Network, usando TCP/IP, liga cinco centros de supercomputação (Princeton, Pittsburgh, San Diego, Urbana/Champain e Cornell), montando um backbone com linhas de 56 kbps. Além da NSFNET outros backbones surgem: SPAN (Space Physics Analysis Network), NASA ESNet (Energy Sciences Network), DoE MILNet (Arpanet) DoD Dois pontos de conexão nacional. (FIX-East e FIX-West Federal Internet Exchange) 1991 WWW World Wide Web (CERN) 1993 Mosaic (primeiro navegador)

Histórico em 2009 te(re)mos: 21 anos das conexões brasileiras às redes acadêmicas 20 anos do registro do.br 20 anos de existência da RNP 18 anos dos primeiros pacotes TCP/IP (Internet) 15 anos de autonomia em distribuição de IPv4 14 anos da criação do Comitê Gestor da Internet no Brasil 8 anos da migração das máquinas do Registro, da Fapesp para as novas instalações 6 anos da criação do NIC.br 4 anos da ativação do NIC.br

Crescimento - Domínios no mundo Count_Domains.gif

Recursos coordenados centralizadamente Identificadores alfanuméricos únicos (DNS) base de dados estrutura de servidores-raíz Portas e definições técnicas Números IP (versão 4 e versão 6) distribuição geográfica / roteamento Números de Sistemas Autônomos I

DNS - Domain Name System O DNS é uma base de dados hierárquica, distribuída globalmente e gerenciada localmente. A raíz dessa hierarquia distribuída é constituída pelos servidores-raíz, os root servers. Os domínios de primeiro nível (TLD Top Level Domains ) tem sua referência-base nos servidores-raíz. Inicialmente os root servers eram sete, todos localizados nos Estados Unidos da América, e coordenados pela IANA - Internet Assigned Number Authority. Hoje existem 13 root-servers, dos quais dois estão localizados na Europa e um no Japão.

Servidores-Raíz A Verisign Dulles VA B Information Sciences Institute/USC Marina del Rey CA C Cogent Communications Herndon VA D University of Maryland College Park VA E NASA Ames Montain View CA F (46) Internet Systems Consortium, Inc San Francisco CA G US DoD Vienna VA H US Army Research Lab Aberdeen MD I (32) Autonomica/NORDUnet Stockholm SE J (52) Verisign Sterling VA K (17) RIPE-NCC Amsterdam NL L ICANN Marina del Rey CA M (4) Wide Project Tokyo JP

Conteúdo da Raíz do DNS: TLDs de 3 letras - foram os primeiros a serem criados e, originalmente, eram domínios norte-americanos. Posteriormente, 3 deles (.com,.net e.org) foram reclassificados como gtlds (TLD genéricos) e passaram a ser usados mundialmente). São:.edu rede acadêmica.com segmento do comércio/indústria (gtld).gov governo norte-americano.net atividades de suporte à rede (gtld).org organizações não governamentais (gtld).mil segmento militar (Arpanet).int organizações internacionais

Conteúdo da Raíz do DNS: TLDs de 2 letras (1986), criados de acordo com tabela ISO- 3166, onde cada país ou território corresponde um código de duas letras. São os cctlds ( Country Codes TLDs):.ar - Argentina.br - Brasil (registrado em 18 de abril de 1989).ch - Suiça.tv - Tuvalu, etc Os cctlds tem autonomia para estabelecer sua árvore hierárquica e para estabelecer sua abrangência e normas de registro

Alterações no cenário mundial: 1994 Até 1994, o registro sob.com,.org e.net era feito sem custo e sob o controle da NSF. Em 1994 a NSF decidiu não mais realizar essa tarefa e a repassou a uma empresa, que assumiu esses registros em 1994: a NSI (Network Solutions Inc.) e que, em seguida, resulveu cobrar pelo registro de nomes. Com o início da cobrança do registro de domínio, o conceito de que.com,.org e.net eram gtlds firmou-se. Assim, esses tres TLDs deixaram de ser especificamente norte-americanos e passaram a funcionar como genéricos, aceitando registros de qualquer parte do mundo e sem questionamentos quanto à semântica. Na prática, qualquer pessoa física ou jurídica podia registrar-se sob qualquer um desses três domínios;

Alterações no cenário mundial: 1994 O monópolio de nomes nos tres TLDs pela NSI, o início da cobrança e a quantidade de recursos gerada pelo registro de domínios, trouxeram questionamentos da comunidade Internet e, do lado empresarial, muita pressão para abertura do recémcriado negócio de registro de nomes a outros registradores ; O número muito grande de pedidos de registro sob apenas tres TLDs gerou uma exigüidade de nomes disponíveis e conflitos sérios entre homônimos. Empresas que tardaram em entrar na Internet, muitas vezes encontravam seu nome ou marca já em uso, ou registrado por alguém como um domínio genérico

Alterações no cenário mundial: 1994 Surgem root-servers piratas, que conseguiram em alguns casos contaminar os root servers reais. O caso do hacker Kashpuroff é o mais conhecido. Um grupo denominado AlterNic pretendeu criar uma estrutura alternativa de DNS o que poderia colocar em risco a conectividade global da Internet; Como resposta a estes problemas citados, é criado um comitê - o IaHC (Internet ad Hoc Committee) que prõpoe a criação de mais gtlds, a introdução do conceito de registrars e um processo de mediação de conflitos a cargo da OMPI, em Genebra; O Governo Americano, através do Departamento de Comércio, divulga o green paper (30/1/98), para privatizar o registro de domínios genéricos, distribuir IPs e cuidar da raíz da Internet

IAhC (Internet Ad hoc Committee, 1996-1997) www.iahc.org: a) the Internet Top Level Domain (TLD) name space is a public resource and is subject to the public trust; b) any administration, use and/or evolution of the Internet TLD space is a public policy issue and should be carried out in the interests and service of the public; ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers, 1996) www.icann.org Organização de direito privado, estabelecida na Califórnia e sem fins lucrativos, para assumir o papel da antiga IANA coordenar o registro de números (e nomes) na Internet.

ICANN A Constituição inicial da ICANN baseava-se em três organizações de suporte, mais uma Assembléia Geral e o GAC (Government Advisory Board) a ASO, Address Support Organization com o objetivo primário de cuidar da distribuição de números IP a DNSO, Domain Names Support Organization que, além de gerir os servidores-raíz, cuidaria dos assuntos referentes a nomes de domínio: (novos gtlds, redelegação de cctlds, políticas de resolução de conflitos etc) a PSO, Protocol Support Organization que englobaria as instituições responsáveis por protocolos (IETF) E, ainda,a GA (General Assembly) e o GAC (Government Advisory Committee)

Evolução Em 2002, a ICANN reexaminou sua estrutura e propôs a seguinte reorganização: eliminou-se a GA (Assembléia Geral) e criou-se uma estrutura para representar o usuário: ALAC - At-large Advisory Committee ; o DNSO tornou-se gnso e passu a cuidar dos TLD genéricos; surgiu o ccnso a partir de um segmento do antigo DNSO. O ccnso foi formalmente constituido em março de 2004; o PSO saiu da estrutura e criaram-se os: RSSAC Root-Server System Advisory Committee, SSAC Security and Stability Advisory Committee e TLG Technical Liaison Group a ASO tornau-se a organização dos distribuidores regionais de números IP (ARIN, RIPE, APNIC, LACNIC e AFNIC)

ICANN

Internet - ICANN Assuntos em discussão hoje: IDN Internationalized Domain Names, fast-track for cctlds novos gtlds política definida pelo GNSO, papel do GAC WHOIS privacidade versus transparência Regras para diminuir a prática de domain tasting Revisão da GNSO Revisão da ALAC Revisão do NomComm Discussão sobre DNSSEC e assinatura da Raíz Atividade IANA - esgotamento do IPv4, disseminação do IPv6 Discussão sobre contratos com operadores de servidores-raíz Atividades de rotina, como redelegação de cctld, orçamento, etc.

Internet Governança Brasil (CGI.br) O CGI.br - Comitê Gestor da Internet no Brasil foi criado pela Portaria Interministerial Nº 147 de 31/05/1995, alterada pelo Decreto Presidencial Nº 4.829 de 03/09/2003, para: I - estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil; II - estabelecer diretrizes para a organização das relações entre o Governo e a sociedade, para - execução do registro de Nomes de Domínio, - alocação de Endereço IP (Internet Protocol) - administração do cctld.br, no interesse do desenvolvimento da Internet no País

Internet Governança Brasil (CGI.br) III - propor programas de pesquisa e desenvolvimento que visem a qualidade técnica e inovação, bem como estimular a sua disseminação no país, com agregação de valor; IV - promover estudos e recomendar procedimentos, normas e padrões técnicos e operacionais, para a segurança das redes e serviços de Internet; V - articular a proposição de normas e procedimentos relativos à regulamentação das atividades inerentes à Internet; VII - adotar os procedimentos administrativos e operacionais necessários para que a gestão da Internet no Brasil se dê segundo os padrões internacionais.

Comitê Gestor da Internet no Brasil 1.- Ministério da Ciência e Tecnologia 2.- Ministério das Comunicações 3.- Casa Civil da Presidência da República 4.- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 5.- Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 6.- Ministério da Defesa 7.- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 8.- Agência Nacional de Telecomunicações 9.- Fórum Nacional dos Secretários Estaduais da Ciência e Tecnologia 10.- Notório Saber 11.- Setor Empresarial - Provedores de Acesso e Conteúdo 12.- Setor Empresarial - Provedores de Infra-Estrutura de Telecomunicações 13.- Setor Empresarial - Bens de Informática, de Telecomunicações e de Software 14.- Setor Empresarial - Usuários 15.- Terceiro Setor 16.- Terceiro Setor 17.- Terceiro Setor 18.- Terceiro Setor 19.- Setor Acadêmico 20.- Setor Acadêmico 21.- Setor Acadêmico

NIC.br ASSEMBLÉIA GERAL (Membros em exercício do CGI são votantes) ( 7 ) Conselho de Administração 1 2 3 4 5 6 7 Diretoria ( 3 ) Executiva REGISTRO.br CEPTRO CERT CETIC

NIC.br Atividades permanentes: Registro.br CEPTRO.br (PTT.br, NTP.br) CERT.br CETIC.br Escritório Regional do W3C Apoio a Grupos de Trabalho GT- ER Engenharia e Operação de Redes GT- S Segurança GT- RH Recursos Humanos Os GTs são constituidos por voluntários da comunidade de usuários

Atividades dos Centros Em estrutura básica: Implantar mais servidores-raiz espelho no País; Disseminar DNSSEC na árvore de DNS brasileira Estimular a transição para Ipv6 Criar mais pontos de troca de tráfego e fomentar seu uso (PTT.br) Disseminar da hora oficial brasileira (NTP.br) para uso nos servidores da rede Em segurança: Articular as ações em tratamento de incidentes no País (CERT.br) Manuter estatísticas sobre incidentes de segurança e sua evolução Desenvolver documentos de boas práticas para usuários e administradores de redes; Participar em outras iniciativas internacionais Em termos de informação e conteúdo Levantar estatísticas de interesse na Internet no Brasil (CETIC.br) Catalogar conteúdos em Português e estimular a digitalização deles

PTT.br agregado em 13/julho/2009

PTT.br agregado de 6 a 13/julho/2009

PTT.br agregado até 13/julho/2009

PTT.br PIXes e tráfego no PTT-Metro de SP

NTP.br - monitoramento dos servidores

Estimativa de máquinas por TLD (www.nw.com) 07/2006 07/2007 06 07.net 185.919.955 180.598.448 Networks.com 76.683.115 85.612.697 Commercial.jp 28.321.846 33.333.228 Japan 1 1.de 11.859.131 16.494.283 Germany 3 2.it 13.060.369 15.011.875 Italy 2 3.fr 9.166.922 13.187.739 France 5 4.cn 232.780 10.636.937 China 49 5.edu 10.232.188 10.102.141 Educational.nl 8.363.158 9.712.567 Netherlands 4 6.au 7.773.888 9.457.859 Australia 6. 7.br 6.508.431 8.264.709Brasil 7 8 (~1,48%).mx 3.426.680 7.628.768 Mexico 12 9.uk 6.064.860 7.184.857 Un. Kingdom 8 10.pl 4.367.741 5.680.583 Poland 9 11.tw 4.320.310 5.111.699 Taiwan 10 12.ca 3.934.223 4.196.259 Canada 11 13.fi 2.821.504 3.393.008 Finland 15 14 Total 439.286.364 489.774.269

Estimativa de máquinas por TLD (www.nw.com) 01/2008.net 190.267.719 Networks.com 95.448.209 Commercial.jp 36.803.719 Japan 1.de 20.659.105 Germany 2.it 16.730.591 Italy 3.fr 14.356.747 France 4.cn 13.113.985 China 5.au 10.707.139 Australia 6..edu 10.659.326 Educational.nl 10.540.083 Netherlands 7.br 10.151.592 Brasil 8 (~1,87%).mx 10.071.370 Mexico 9.uk 7.727.550 Un. Kingdom 10.pl 7.134.976 Poland 11.tw 5.121.607 Taiwan 12.ca 4.717.308 Canada 13.fi 3.728.551 Finland 14 Total 541.677.360

Estimativa de domínios por TLD (setembro /2008).com 77.273.202.net 11.750.289.org 7.065.291.info 4.951.125.biz 1.992.713.eu 2.882.399.cn 12.369.192.de 12.243.840.uk 7.069.820.nl 3.064.799.it 1.572.783.br 1.461.818.us 1.444.908.ca 1.087.776.jp 1.043.513.kr 946.514 - Os 10 maiores cctlds representam mais de 70% de todos os cctlds. - O total dos cctlds é aproximadamente de 40% do total mundial

O espírito da Internet e um paradoxo Jon Postel s law: Be liberal in what you accept and conservative in what you do ======= na Internet, ao mesmo tempo, prosperam: e - anonimato e liberdade de expressão - controle e ausência cada vez maior de privacidade Novas tecnologias de inclusão na rede tornam cada vez mais difícil a identificação tradicional dos usuários, porém aumentas as formas de conhecer seus hábitos e perfil cultural

Governança na Internet WSIS World Summit on the Information Society Cúpula de Genebra, dezembro de 2003 Cúpula de Túnis, dezembro de 2005 www.itu.int/wsis/ WGIG - Working Group on Internet Governance Genebra, novembro de 2003 a julho 2005 www.wgig.org IGF Internet Governance Forum 1.0 IGF Atenas, Grécia novembro 2006 2.0 IGF Rio de Janeiro, Brasil novembro 2007 3.0 IGF Hyderabad, India dezembro 2008

Internet e Legislação específica para ela - Sempre que possível, utilizar a legislação existente. Pouco delitos são realmente novos. Em sua grande maioria, trata-se de uma nova forma de praticar os velhos crimes; - Pelo dinamismo da rede, pode haver uma rápida obsolescência na legislação gerada: regulamentações antigas caem em desuso muito rapidamente - A implementação de qualquer política só pode ser bem sucedida se for uniforme e global. Não pode ser seletiva como é no mundo real ----- na rede não existem fronteiras de países nem legislação local claramente aplicável. Mais que isso, como não há localidade, até mesmo a tipificação de quem é criminoso, e se existiu (e qual é) o crime, podem ser questionáveis. John Perry Barlow The Economy of Mind on the Global Net... a rede interpreta 'censura' como 'defeito técnico', e o contorna... John Gilmore Electronic Frontier Foundation and GNU project

Internet, cuidando da segurança Como proteger o ambiente que queremos ver evoluir? Fator Humano: - Educação; - Conscientização / Treinamento - Legislação Fator Rede - Tecnologia - Aderência a Padrões - Documentação adequada e logs ====== - Definir uma arquitetura de rede é fazer governança (política) Mitchell Kapor Electronic Frontier Foundation e fundador da Lotus - A proteção que deveremos desenvolver deverá basear-se muito mais em ética e em tecnologia do que em leis. John Perry Barlow, The Economy of Ideas, Wired 2.03, março 1994

Pricípios o decálogo do CGI 1. Liberdade, privacidade e direitos humanos O uso da Internet deve guiar-se pelos princípios de liberdade de expressão, de privacidade do indivíduo e de respeito aos direitos humanos, reconhecendo-os como fundamentais para a preservação de uma sociedade justa e democrática. 2. Governança democrática e colaborativa A governança da Internet deve ser exercida de forma transparente, multilateral e democrática, com a participação dos vários setores da sociedade, preservando e estimulando o seu caráter de criação coletiva. 3. Universalidade O acesso à Internet deve ser universal para que ela seja um meio para o desenvolvimento social e humano, contribuindo para a construção de uma sociedade inclusiva e não discriminatória em benefício de todos.

Pricípios o decálogo do CGI 4. Diversidade A diversidade cultural deve ser respeitada e preservada e sua expressão deve ser estimulada, sem a imposição de crenças, costumes ou valores. 5. Inovação A governança da Internet deve promover a contínua evolução e ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso e acesso. 6. Neutralidade da rede Filtragem ou privilégios de tráfego devem respeitar apenas critérios técnicos e éticos, não sendo admissíveis motivos políticos, comerciais, religiosos, culturais, ou qualquer outra forma de discriminação ou favorecimento. 7. Inimputabilidade da rede O combate a ilícitos na rede deve atingir os responsáveis finais e não os meios de acesso e transporte, sempre preservando os princípios maiores de defesa da liberdade, da privacidade e do respeito aos direitos humanos.

Pricípios o decálogo do CGI 8. Funcionalidade, segurança e estabilidade A estabilidade, a segurança e a funcionalidade globais da rede devem ser preservadas de forma ativa através de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e estímulo ao uso das boas práticas. 9. Padronização e interoperabilidade A Internet deve basear-se em padrões abertos que permitam a interoperabilidade e a participação de todos em seu desenvolvimento. 10. Ambiente legal e regulatório O ambiente legal e regulatório deve preservar a dinâmica da Internet como espaço de colaboração.

Materiais disponíveis Videos e informações para combate a spam Cartilha de Segurança para a Internet Tutorial sobre Protocolo NTP http://antispam.br http://cartilha.cert.br http://ntp.br Estatísticas sobre a Internet brasileira Material e Artigos sobre a Internet e o CGI Pontos de Troca de Tráfego http://cetic.br http://cgi.br/publicacoes http://ptt.br Grupo de Trabalho sobre Conteúdos em Português http://cgi.br/acoes/conteudos

Endereços: Comitê Gestor da Internet no Brasil Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR NIC.br Registro Brasileiro de Nomes de Domínio Centro de Resposta a Incidentes Pontos de Troca de Tráfego EFF Electronic Frontier Foundation IETF Internet Engineering Task Force IANA Internet Assigned Numbers Authority ICANN Internet Corporation for Assigned Names and Numbers www.icann.org CENTR Council of European National Top Level Domain Registries W3C - World Wide Web Consortium www.cgi.br www.nic.br www.registro.br www.cert.br www.ptt.br www.eff.org www.ietf.org www.iana.org www.centr.org www.w3.org