Introdução as Redes de Computadores Felipe S. Dantas da Silva felipe.dantas@ifrn.edu.br
Conteúdo Breve histórico Organização da Internet A Internet no Brasil Conceitos de redes de computadores Usos das redes de computadores Classificação das redes de computadores Protocolos e modelos de referência
Breve histórico Final da década de 50 (EUA) Auge da guerra fria Comunicações militares passavam pela rede pública de telefonia DoD requereu uma rede de comunicações mais confiável 1960 Firmado contrato com a RAND Corporation 1962 Escolhido modelo proposto por Paul Baran Pentágono aprova a ideia e propõe à AT&T (que a descarta) para a construção de um protótipo 1962 J.C.R Licklider é contratado pela ARPA
Breve histórico 1967 Lawrence Roberts dá início às pesquisas em redes de computadores 1969 A ideia de Licklider torna-se realidade (ARPANET) Quatro universidades foram escolhidas para o primeiro experimento: UCLA, UCSB, SRI e UTAH
Breve histórico UCLA: University of California, Los Angeles UCSB: University of California, Santa Barbara SRI: Stanford Research Institute UTAH: University of UTAH Dezembro de 1969
Breve histórico Junho de 1970
Março de 1972 Breve histórico '
Breve histórico 1973 Início dos testes de transmissão de dados usando o padrão Ethernet: Transmissão de dados a 2.94 megabits Conectava até 256 estações de trabalho 1974 Surgimento do TCP/IP 1980 Utilização do Domain Name System (DNS)
Breve histórico 1980 O termo Internet (internetworking) é designado à um conjunto de dispositivos conectados em rede 1984 O número de hosts de Internet ultrapassa 1.000 1987 O número de hosts de Internet ultrapassa 10.000 1989 O número de hosts de Internet ultrapassa 100.000 1991 Criada a World Wide Web (WWW) 2001 O número de hosts de Internet ultrapassa 110 milhões HOJE Internet é o meio de comunicação dominante
Organização da Internet ICANN Internet Corporation for Assigned Names and Numbers ASO Address Supporting Organization Alocação de endereçamento IP PSO Protocol Supporting Organization Designação de parâmetros de protocolo DNSO Domain Name Supporting Organization Gerenciamento do sistema de nome de domínio IANA Internet Assigned Numbers Authority Fornecimento de blocos /8 para os RIR's (Regional Internet Registers)
Organização da Internet W3C World Wide Web Consortium Desenvolvimento de protocolos comuns para promover a evolução e interoperabilidade da Internet IETF Internet Engineering Task Force Desenvolvimento de padrões para protocolos e arquitetura Internet ITU International Telecommunication Union Coordenação, padronização e desenvolvimento das operações de redes e serviços de telecomunicações InterNIC Internet Network Information Center Efetuar o registro de domínios
Estabelecendo padrões RFC Request for Comment Documento que descreve determinada tecnologia visando o estabelecimento de padrões Ex: [RFC 2616] Hypertext Transfer Protocol HTTP/1.1 Disponível para consulta em http://www.ietf.org/rfc.html
A Internet no Brasil
A Internet no Brasil CGI.br Comitê Gestor da Internet no Brasil Constituído pelo Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência e Tecnologia em maio de 1995 Estabelecimento de diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil Coordenação da atribuição de endereços IPs e do registro de nomes de domínios usando o <.br> A coleta, organização e disseminação de informações sobre os serviços Internet, incluindo indicadores e estatísticas
A Internet no Brasil NIC.br Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR Criado para implementar as decisões e os projetos do CGI.br Registro.br Registro de domínios.br CERT.br Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidente de Segurança no Brasil CETIC.br Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação CEPTRO.br Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologias de Redes e Operações W3C.br Escritório Brasileiro do W3C
Usos das redes de computadores Aplicações domésticas Aplicações comerciais Usuários móveis Discussão: Questões sociais!
Conceitos básicos Uma Rede de Computadores é formada por um conjunto de módulos processadores (MPs) capazes de trocar informações e compartilhar recursos, interligados por um sistema de comunicação.
Sistema de comunicação Fonte Transmissor Rede de Comunicação Receptor Destino
Sistema de comunicação Simplex Fonte Transmissor Rede de Comunicação Receptor Destino Half Duplex Rede de Fonte Transmissor Comunicação Receptor Destino Full Duplex Fonte Transmissor Rede de Receptor Destino Comunicação
Sistema de comunicação Unicast Transmissão ponto-a-ponto entre uma origem e um destino Broadcast Transmissão endereçada a todos os destinos de uma rede Utilização de um código especial no campo de endereço Multicast Transmissão para um subconjunto de destinos
Topologias de rede Barra Árvore Anel Estrela Malha Malha Completa
Elementos de rede PC servidor laptop sem fio celular portátil pontos de acesso enlaces com fio roteador milhões de dispositivos de computação conectados: hospedeiros = sistemas finais rodando aplicações de rede enlaces de comunicação fibra, cobre, rádio, satélite taxa de transmissão = largura de banda Rede móvel ISP global Rede doméstica ISP regional Rede institucional
Classificação das redes Redes Locais (LANs) 10 m Sala 100 m Edifício 1 Km Campus Redes Metropolitanas (MANs) 10 Km Cidade 50 Km Região metropolitana Redes Geograficamente Distribuídas (WANs) 100 Km Estado
LAN Local Area Network Permite a interconexão de equipamentos em uma pequena região: Alta taxa de transmissão Baixa taxa de erros Facilidade de manutenção
MAN Metropolitan Area Network Permite a interconexão de equipamentos em uma área metropolitana: Interconexão de escritórios e/ou filiais Utilização de fibras ópticas, enlaces de rádio, etc.
WAN Wide Area Network Abrange uma grande área geográfica: Custo elevado Baixa taxa de transmissão Necessidade de redundância
Protocolos Definem o formato e a ordem das mensagens enviadas e recebidas pelas entidades de rede bem como as ações que são tomadas quando da transmissão ou recepção de mensagens Oi Oi Que horas são? 2h00 Tempo Solicitação de conexãotcp Resposta de conexão TCP GET http://www.ifrn.edu.br <arquivo>
Protocolos: Entendendo melhor Organização de uma viagem aérea:
Camadas de funcionalidades Cada camada implementa um serviço: Via suas próprias ações internas Confiando em serviços oferecidos pela camada inferior
Então, por que as camadas? Permitem identificação do relacionamento entre as partes de um sistema complexo: Modularização Manutenção Atualização Mudanças na implementação de uma camada são transparentes para o resto do sistema: Ex: Novas regras para o embarque de passageiros não afetam os procedimentos de decolagem
Modelos de Referência Day e Zimmermann, 1983 Modelo de Referência OSI Open System Interconnection
Modelo ISO OSI Modelo abstrato que relaciona funções e serviços de comunicação em sete camadas Cada camada oferece serviços à camada superior Uma camada N conversa com seu par no outro lado, através do protocolo da camada N Camada de aplicação Camada de apresentação Camada de sessão Camada de transporte Camada de rede Camada de enlace Camada de física
Modelos de Referência Cerf e Kahn, 1974 Leiner at al., 1985 Clark, 1988 Modelo de Referência TCP/IP
Modelo TCP/IP Aplicação: suporta as aplicações de rede FTP, SMTP, HTTP Transporte: transferência de dados hospedeiro-hospedeiro TCP, UDP Rede: roteamento de datagramas da origem ao destino IP, protocolos de roteamento Enlace: transferência de dados entre elementos vizinhos da rede PPP, Ethernet Física: bits nos fios dos canais
Encapsulamento
Referências ROSS, Keith; KUROSE, James. Redes de Computadores e a Internet: uma nova abordagem. 5ª Edição. Addison Wesley. TANEMBAUM, Andrew S.; Redes de Computadores, 4ª Edição. Campus.
Introdução as Redes de Computadores Felipe S. Dantas da Silva felipe.dantas@ifrn.edu.br