CARTA CIRCULAR Nº 1.648. DEPARTAMENTO DE NORMAS DO MERCADO DE CAPITAIS Gustavo Jorge Laboissière Loyola CHEFE



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CARTA CIRCULAR Nº 1.648 Documento normativo revogado pela Carta-Circular 2.234, de 19/11/1991. Comunicamos às instituições vinculadas à Área do Mercado de Capitais que, tendo em vista o disposto na alínea a da Circular nº 1.128, de 10.02.87, e ao amparo das Circulares nº 955, 959, 977, 987 e 1.103, de 16.08.85, 26.09.85, 18.12.85, 15.01.86 e 30.12.86, respectivamente, o subitem 4 c IV, do item Disposições Gerais, da Seção Ativo Permanente, do Capítulo Critérios de Avaliação e Apropriação Contábil, do COFIN, COBIN, CODIC, CODIS e CODAM, passa a ter a seguinte e nova redação: no balanço de 31 de dezembro de cada ano, o resultado apurado em 30 de junho imediatamente anterior, incorporado ao Patrimônio Líquido, deve ser corrigido monetariamente, independentemente do seu valor e natureza. 2. Esclarecemos ainda que os efeitos do ajuste de que ora se trata deverão ser eliminados na apuração do resultado do exercício. 3. Em conseqüência, encontram-se anexas as folhas necessárias à atualização dos referidos Planos Contábeis. DEPARTAMENTO DE NORMAS DO MERCADO DE CAPITAIS Gustavo Jorge Laboissière Loyola CHEFE Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. Brasília (DF), 17 de junho de 1987. Carta Circular nº 1.648, de 17 de junho de 1987

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO COFIN CAPÍTULO: Critérios de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 7 2 Ressalvadas disposições especiais, os ganhos ou perdas de capital serão apurados com base no valor contábil do bem, diminuído de provisões para perdas, se constituídas. 3 Será registrado na Conta RESERVAS ESPECIAIS DE LUCROS o resultado apurado na alienação de bens desapropriados, cuja tributação tenha sido diferida na forma do 4o. do art. 31 do Decreto lei n. 1.598/77. 4 Correção Monetária: a) mensalmente deverá ser considerada, nas demonstrações financeiras, a modificação do poder de compra da moeda nacional sobre o valor dos elementos patrimoniais e os resultados do período; b) na correção monetária do ATIVO PERMANENTE, observar se-á que: I a incidência será sobre o custo contábil, devendo ser corrigidos, inclusive, os recursos aplicados no Diferido, os saldos das contas de depreciação acumulada, amortização acumulada e provisão para perdas em investimentos; II as decorrentes variações integrarão, para todos os efeitos, os saldos contábeis das contas corrigidas; III para fins de controle, será obrigatória a manutenção de registros que permitam identificar o ano de aquisição dos bens, sua natureza, valor de aquisição (valor original), acréscimos ao custo, reavaliações e correções monetárias, depreciações, amortizações, provisões para perdas e suas correções, bem como as baixas parciais ou totais a elas referentes; e IV a parcela da equivalência patrimonial contabilizada no primeiro semestre, a débito ou a crédito da conta de investimentos, não deverá ser corrigida no decorrer do segundo semestre; c) na correção do PATRIMÔNIO LÍQUIDO, observar se á que: I a decorrente variação do capital realizado será registrada a crédito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADOS; II a correção monetária incidente sobre os aumentos de capital realizados com a utilização de reservas e lucros acumulados se registra a crédito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DE AUMENTOS DE CAPITAL, que será transferida para a conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADO na data de aprovação do processo de aumento da capital pelo Banco Central; III as variações das demais contas integrarão os seus respectivos saldos;

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO COFIN CAPÍTULO: Critérios de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 7 IV no balanço de 31 de dezembro de cada ano, o resultado apurado em 30 de junho imediatamente anterior, incorporado ao PATRIMÔNIO LÍQUIDO, deve ser corrigido monetariamente, independentemente do seu valor e natureza; e V os aumentos de capital em espécie deverão ser corrigidos com retroatividade à data dos respectivos ingressos, após a aprovação do processo pelo Banco Central; d) as contrapartidas dos ajustes de correção monetária, serão registradas mensalmente, a crédito ou a débito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO BALANÇO, cujo saldo será refletido no resultado do semestre; e) nas transferências de contas sujeitas a correção monetária, esta deverá incidir, sempre, sobre o saldo que abrigar o valor transferido; f) a correção monetária da conta LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS incidirá sobre o saldo inicial ajustado, assim compreendido o saldo inicial, ajuste de períodos anteriores, reversão de reservas e outros débitos e créditos ocorridos na conta no período da correção; e g) para os ajustes realizados na conta LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS no segundo semestre, observar se á que: I os referentes a exercícios anteriores deverão ser convertidos à OTN de dezembro anterior; e II os referentes ao primeiro semestre, á OTN de dezembro corrente.

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO COFIN CAPÍTULO: Plano de Contas 2 SEÇÃO: Função e Funcionamento das Contas 2 TITULO E SUBTÍTULOS Números Código LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 2.5.25.03.00-1 CLASSIFICAÇÃO Passivo Patrimônio Líquido Lucros ou Prejuízos Acumulados FUNÇÃO Registrar os lucros ou prejuízos acumulados. FUNCIONAMENTO Debitada destinações; a) para registro das incorporações de lucros acumulados ao capital ou outras b) para registro da correção monetária do saldo devedor desta conta; c) para registro dos ajustes de exercícios anteriores; d) para registro da transferência de prejuízo apurado; e) para registro da distribuição do lucro liquido do exercício. Creditada a) pela correção monetária do saldo credor desta conta; b) pelos ajustes de exercícios anteriores ou reversões de reservas; c) pela transferência do lucro liquido do exercício. Saldo devedor ou credor. NOTAS 1 O encerramento das contas de resultado devedoras e credoras far-se-á respectivamente a débito e a crédito da conta APURAÇÃO DE RESULTADO. 2 Quando ocorrer saldo negativo (devedor), nesta conta, a informação nos balancetes/balanços deverá ser demonstrada entre parênteses.

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS DE INVESTIMETO COBIN CAPÍTULO: Critério de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 8 6 Os lucros ou prejuízos na venda a terceiros, não arrendatários, serão registrados, respectivamente, a crédito da conta GANHOS DE CAPITAL ou a débito da conta PERDAS DE CAPITAL. 7 O valor correspondente à correção monetária de bens arrendados será registrado a débito das Contas que os abrigam em contrapartida à conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO BALANÇO. 8 A ceda apropriação mensal deverá ser mantida, para todos os itens do imobilizado de crédito, a proporcionalidade entre as parcelas debitadas a DESPESAS DE ARRENDAMENTO e DEPRECIAÇÕES A APROPRIAR, uma vez que as mesmas deverão ser apropriadas como despesa efetiva, até a data da baixa dos bens, para as operações ao amparo da Portaria 376 E. 9 A depreciação dos bens arrendados será reconhecida mensalmente, nos termos da legislação em vigor, devendo ser registrada a débito de DESPESAS DE ARRENDAMENTO, subtítulo Depreciações de Bens Arrendados, em contrapartida com DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS DO IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO, a qual figurará como conta retificadora do subgrupo Imobilizado de Arrendamento. 10 Nas operações de cessão de crédito em que o banco de investimento figure como cedente, será constituída PROVISÃO PARA DEPRECIAÇÃO, pelo valor correspondente à depreciação a ser realizada no prazo de vigência do contrato de arrendamento mercantil, cujos créditos estão sendo cedidos. A presente provisão será registrada como conta retificadora do subgrupo Imobilizado de Arrendamento. Mensalmente, será transferida a parcela de depreciação da presente provisão para a conta DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS DO IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO. 11 A provisão constituída para fazer face às perdas na venda de valor residual será registrada a crédito da conta PROVISÃO PARA PERDAS NA VENDA DE VALOR RESIDUAL, que será demonstrada de forma retificadora ao subgrupo Imobilizado de Arrendamento. 12 Mensalmente, deverá ser constituída PROVISÃO PARA PERDAS NA VENDA DE VALOR RESIDUAL, para cada contrato, de modo que, ao seu final, a mesma seja suficiente para fazer face ao prejuízo representado pela diferença entre o valor residual contábil dos bens e o valor residual garantido, observado que: a) nas operações ao amparo da Portaria MF 564/78 a presente provisão será constituída, mensalmente, pela aplicação do fator n k + 1 sobre o valor da diferença entre VRG e VRA, onde k 1 +... + k... + n representa o número de meses decorridos do contrato e n o numero de meses do contrato; b) nas operações ao amparo da Portaria MF 140/84, a determinação da parcela mensal da provisão será feita de forma linear 5 Diferido Carta Circular nº 1.527, de 12.12.86

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS DE INVESTIMETO COBIN CAPÍTULO: Critério de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 8 1 Constituem ativo diferido as despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social. São despesas da espécie: a) despesas de organização, instalação, reestruturação, modernização e reorganização da sociedade, bem como as de que trata o art. 1o. do Decreto lei n. 2.075, de 20.12.83; b) despesas incorridas com a absorção de perdas de outras sociedades, de que trata o item I do art. 3o. do Decreto lei n. 2.075, de 20.12.83. 2 A amortização das despesas de que se trata observará os seguintes prazos: a) as despesas de organização e instalação serão amortizadas em prazo não superior a 10 anos (art. 183, 3o., da Lei n. 6.404/76); b) as despesas de que trata o item I do art. 3o. do Decreto lei o. 2.075/83 serão amortizadas na forma do que for autorizado pelo Conselho Monetário Nacional. 3 As parcelas da amortização de despesas de que tratam as alíneas a e b do item 1 serão consideradas custos operacionais, devendo ser registradas, mensalmente, no subtítulo adequado da conta DESPESAS ADMINISTRATIVAS e a crédito de AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS DO DIFERIDO, cujo saldo figurará subtrativamente ao subgrupo. 4 O saldo das contas que compõem esta subgrupo, bem como o saldo da conta retificadora AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS DO DIFERIDO, deverá ser corrigido monetariamente. 5 As despesas incorridas, cuja contribuição para a realização da receita de períodos futuros seja duvidosa ou indeterminada, deverão ser contabilizadas, na data de sua evidenciação, a débito de PERDAS DE CAPITAL, no subtítulo adequado, observada a Teoria Contábil. 6 Disposições Gerais 1 Serão registrados nos subtítulos adequados das contas GANHOS DE CAPITAL ou PERDAS DE CAPITAL os resultados na alienação, desapropriação, baixas por perecimento, extinção, desgastes, obsoletismo ou exaustão e na liquidação de bens do ATIVO PERMANENTE. 2 Ressalvadas disposições especiais, os ganhos ou perdas de capital serão apurados com base no valor contábil do bem, diminuído de provisões para perdas, se constituídas. Carta Circular nº 1.527, de 12.12.86

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS DE INVESTIMETO COBIN CAPÍTULO: Critério de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 8 3 Será registrado na conta RESERVAS ESPECIAIS DE LUCROS o resultado apurado na alienação de bens desapropriados, cuja tributação tenha sido diferida na forma do 4o. do art. 31 do Decreto-lei n. 1.598/77. 4 Correção Monetária: a) mensalmente deverá ser considerada, nas demonstrações financeiras, a modificação do poder de compra da moeda nacional sobre o valor dos elementos patrimoniais e os resultados do período; b) na correção monetária do ATIVO PERMANENTE, observar se-á que: I a incidência será sobre o custo contábil, devendo ser corrigidos, inclusive, os recursos aplicados no Diferido, os saldos das contas de depreciação acumulada, amortização acumulada e provisão para perdas em investimentos; II as decorrentes variações integrarão, para todos os efeitos, os saldos contábeis das contas corrigidas; III para fins de controle, será obrigatória a manutenção de registros que permitam identificar o ano de aquisição dos bens, sua natureza, valor de aquisição (valor original), acréscimos ao custo, reavaliações e correções monetárias, depreciações, amortizações, provisões para perdas e suas correções, bem como as baixas parciais ou totais a eles referentes; IV a parcela da equivalência patrimonial contabilizada no primeiro semestre, a débito ou a crédito da conta de INVESTIMENTOS, não deverá ser corrigida no decorrer do segundo semestre; c) na correção do PATRIMÔNIO LIQUIDO, observar se á que: 1 a decorrente variação do capital realizado será registrada a crédito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADO; II a correção monetária incidente sobre os aumentos de capital realizados com a utilização de reservas e lucros acumulados se registra a crédito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DE AUMENTOS DE CAPITAL, que será transferida para a conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADO na data da aprovação do processo de aumento de capital pelo Banco Central; III as variações das demais contas integrarão os seus respectivos saldos; IV no balanço de 31 de dezembro de cada ano, o resultado apurado em 30 de junho imediatamente anterior, incorporado ao PATRIMÔNIO LIQUIDO, deve ser corrigido monetariamente, independentemente do seu valor e natureza; e V os aumentos de capital em espécie deverão ser corrigidos com retroatividade à data dos respectivos ingressos, após a aprovação do processo pelo Banco Central;

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS DE INVESTIMETO COBIN CAPÍTULO: Critério de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 8 d) as contrapartidas dos ajustes de correção monetária serão registradas mensalmente, a crédito ou a débito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO BALANÇO, cujo saldo será computado no resultado do semestre; e) nas transferências de contas sujeitas à correção monetária, esta deverá incidir, sempre, sobre o saldo que abrigar o valor transferido; f) a correção monetária da conta LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS incidirá sobre o saldo inicial ajustado, assim compreendido o saldo inicial, ajuste de períodos anteriores, reversão de reservas e outros débitos e créditos ocorridos na conta no período da correção; g) para os ajustes realizados na conta LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS, no segundo semestre, observar-se-á que: I os referentes a exercícios anteriores deverão ser convertidos à OTN de dezembro anterior; II os referentes ao primeiro semestre, à OTN de dezembro corrente.

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS DE INVESTIMETO COBIN CAPÍTULO: Plano de Contas 2 SEÇÃO: Função e Funcionamento das Contas 2 TÍTULO E SUBTÍTULO Números-Código LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 2.5.25.03.00 1 CLASSIFICAÇÃO Passivo Patrimônio Líquido Lucros ou Prejuízos Acumulados FUNÇÃO Registrar os lucros ou prejuízos acumulados. FUNCIONAMENTO Debitada destinações; a) para registro das incorporações de lucros acumulados ao capital ou outras b) para registro da correção monetária do saldo devedor desta conta; c) para registro dos ajustes de exercícios anteriores; d) para registro da transferência de prejuízo apurado; e) para registro da distribuição do lucro líquido do exercício. Creditada a) pela correção monetária do saldo credor desta conta; b) pelos ajustes de exercícios anteriores ou reversões de reservas; c) pela transferência do lucro líquido do exercício. Saldo devedor ou credor. NOTAS 1 O encerramento das contas de resultado devedoras e credoras far-se-á respectivamente a débito e a crédito da conta APURAÇÃO DE RESULTADO. 2 Quando ocorrer saldo negativo (devedor), nesta conta, a informação nos balancetes/balanços deverá ser demonstrada entre parênteses.

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES CORRETORAS CODIC CAPÍTULO: Critério de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 5 3 Será registrado na conta RESERVAS ESPECIAIS DE LUCROS o resultado apurado na alienação de bens desapropriados, cuja tributação tenha sido diferida na forma do 4o. (quarto) do art. 31 do Decreto lei n. 1.598/77. 4 Correção Monetária: a) mensalmente deverá ser considerada, nas demonstrações financeiras, a modificação do poder de compra da moeda nacional sobre o valor dos elementos patrimoniais e os resultados do período; b) na correção monetária do ATIVO PERMANENTE, observar-se-á que: I a incidência será sobre o custo contábil., devendo ser corrigidos, inclusive, os recursos aplicados no Diferido, os saldos das contas de depreciação acumulada, amortização acumulada e provisão para perdas em investimentos; II as decorrentes variações integrarão, para todos os efeitos, os saldos contábeis das contas corrigidas; III para fins de controle, será obrigatória a manutenção de registros que permitam identificar o ano de aquisição dos bens, sua natureza, valor de aquisição (valor original), acréscimos ao custo, reavaliações e correções monetárias, depreciações, amortizações, provisões para perdas e suas correções, bem como as baixas parciais ou totais a eles referentes; e IV a parcela da equivalência patrimonial contabilizada no primeiro semestre, a débito ou a crédito da conta específica de investimentos, não deverá ser corrigida no decorrer do segundo semestre; c) na correção do PATRIMÔNIO LIQUIDO observar-se-á que: I a decorrente variação do capital realizado será registrada a crédito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADO; II a correção monetária incidente sobre os aumentos de capital realizado com a utilização de reservas e lucros acumulados se registra a crédito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DE AUMENTOS DE CAPITAL, que será transferida para a conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADO, na data da aprovação do processo de aumento de capital pelo Banco Central; III as variações das demais contas integrarão os seus respectivos saldos; IV no balanço de 31 de dezembro de cada ano, o resultado apurado em 30 de junho imediatamente anterior, incorporado ao PATRIMÔNIO LÍQUIDO, deve ser corrigido monetariamente, independentemente do seu valor e natureza; e V os aumentos de capital em espécie deverão ser corrigidos com retroatividade à data dos respectivos ingressos, após a aprovação do processo pelo Banco Central;

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES CORRETORAS CODIC CAPÍTULO: Critério de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 5 d) as contrapartidas dos ajustes de correção monetária serão registradas mensalmente, a crédito ou a débito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO BALANÇO, cujo saldo será refletido no resultado do semestre; e) nas transferências de contas sujeitas à correção monetária, esta deverá incidir, sempre, sobre o saldo que abrigar o valor transferido; f) a correção monetária da conta LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS incidirá sobre o saldo inicial ajustado, assim compreendido o saldo inicial, ajustes de períodos anteriores, reversão de reservas e outros débitos e créditos ocorridos na conta no período da correção; e g) para os ajustes realizados na Conta LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS, no segundo semestre, observar-se-á que: I os referentes a exercícios anteriores deverão ser convertidos á OTN de dezembro anterior; e II os referentes ao primeiro semestre, á OTN de dezembro corrente.

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES CORRETORAS CODIC CAPÍTULO: Plano de Contas 2 SEÇÃO: Função e Funcionamento das Contas 2 TÍTULO E SUBTÍTULOS Números-Código LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 2.5.25.03.00-1 CLASSIFICAÇÃO Passivo Patrimônio Líquido Lucros ou Prejuízos Acumulados FUNÇÃO Registrar os lucros ou prejuízos acumulados FUNCIONAMENTO Debitada: destinações; a) para registro das incorporações de lucros acumulados ao capital ou outras b) para registro da correção monetária do saldo devedor desta conta; c) para registro dos ajustes de exercícios anteriores; d) para registro da transferência de prejuízos apurados; e) para registro da distribuição do lucro líquido do exercício; f) para registro dos ajustes no valor dos títulos patrimoniais das Bolsas de Valores, quando a valorização publicada pela respectiva Bolsa for inferior à correção monetária do título patrimonial. Creditada: a) pela correção monetária do saldo credor desta conta; b) pelos ajustes de exercícios anteriores ou reversões de reservas; c) pela transferência do lucro líquido do exercício. Saldo devedor ou credor. NOTAS 1 O encerramento das contas de resultado devedoras e credoras far-se-á respectivamente a débito e a crédito da conta APURAÇÃO DE RESULTADO.

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES CORRETORAS CODIC CAPÍTULO: Plano de Contas 2 SEÇÃO: Função e Funcionamento das Contas 2 2 Quando ocorrer saldo negativo (devedor) nesta conta, a informação nos balancetes/balanços deverá ser demonstrada entre parênteses.

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS CODIS CAPÍTULO: Critérios de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 5 IV a parcela da equivalência patrimonial contabilizada no primeiro semestre, a débito ou a crédito da conta específica de investimentos, não deverá ser corrigida no decorrer do segundo semestre; e c) na correção do PATRIMÔNIO LÍQUIDO, observar-se-á que: I a decorrente variação do capital realizado será registrada a crédito da conta MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADO; II a correção monetária incidente sobre os aumentos de capital realizados com a utilização de reservas e lucros acumulados se registra a crédito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DE AUMENTOS DE CAPITAL que será transferida para a conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADO, na data da aprovação do processo de aumento de capital pelo Banco Central; III as variações das demais contas integrarão os seus respectivos saldos; IV no balanço de 31 de dezembro de cada ano, o resultado apurado em 30 de junho imediatamente anterior, incorporado ao PATRIMÔNIO LÍQUIDO, deve ser corrigido monetariamente, independentemente do seu valor e natureza; e V os aumentos de capital em espécie deverão ser corrigidos com retroatividade à data dos respectivos ingressos, após a aprovação do processo pelo Banco Central; d) as contrapartidas dos ajustes de correção monetária serão registradas mensalmente, a crédito ou a débito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DE BALANÇO, cujo saldo será refletido no resultado do semestre; e) nas transferências de contas sujeitas à correção monetária, esta deverá incidir, sempre, sobre o saldo que abrigar o valor transferido. f) a correção monetária da conta LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS incidirá sobre o saldo inicial ajustado, assim compreendido o saldo inicial, ajustes de períodos anteriores, reversão de reservas e outros débitos e créditos ocorridos na conta no período da correção; e g) para os ajustes realizados na conta LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS, no segundo semestre, observar-se-á que: anterior; e I os referentes exercícios anteriores deverão ser convertidos à OTN de dezembro II os referentes ao primeiro semestre, à OTN de dezembro corrente.

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS CODIS CAPÍTULO: Plano de Contas 2 SEÇÃO: Função e Funcionamento das Contas 2 TÍTULO E SUBTÍTULOS Números-Código LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 2.5.25.03.00 1 CLASSIFICAÇÃO Passivo Patrimônio Líquido Lucros ou Prejuízos Acumulados FUNÇÃO Registrar os lucros ou prejuízos acumulados FUNCIONAMENTO Debitada: destinações; a) para registro das incorporações de lucros acumulados ao capital ou outras b) para registro da correção monetária do saldo devedor desta conta; c) para registro dos ajustes de exercícios anteriores; d) para registro da transferência de prejuízos apurados; e) para registro da distribuição do lucro líquido do exercício. Creditada: a) pela correção monetária do saldo credor desta conta; b) pelos ajustes de exercícios anteriores ou reversões de reservas; c) pela transferência do lucro líquido do exercício. Saldo devedor ou credor. NOTAS 1 O encerramento das contas de resultado devedoras e credoras far-se-á respectivamente a débito e a crédito da conta APURAÇÃO DE RESULTADO. 2 Quando ocorrer saldo negativo (devedor), nesta conta, a informação nos balancetes/balanços deverá ser demonstrada entre parênteses.

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL CODAM CAPÍTULO: Critérios de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 7 6 Os lucros ou prejuízos na venda a terceiros, não arrendatários, serão registrados, respectivamente, a crédito da conta GANHOS DE CAPITAL ou a débito da conta PERDAS DE CAPITAL. 7 O valor correspondente à correção monetária de bens arrendados e bens destinados a arrendamento será registrado a débito das contas que os abrigam em contrapartida à conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO BALANÇO. 8 A cada apropriação mensal deverá ser mantida, para todos os itens do imobilizado de crédito, a proporcionalidade entre as parcelas debitadas a DESPESAS DE ARRENDAMENTO e DEPRECIAÇÕES A APROPRIAR, uma vez que as mesmas deverão ser apropriadas como despesa efetiva, até a data da baixa dos bens, para as operações ao amparo da Portaria 376 E. 9 A depreciação dos bens arrendados será reconhecida mensalmente, nos termos da legislação em vigor, devendo ser registrada a débito de DESPESAS DE ARRENDAMENTO, subtítulo Depreciações de Bens Arrendados, em contrapartida com DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS DO IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO, a qual figurará como conta retificadora do subgrupo Imobilizado de Arrendamento. 10 Nas operações de cessão de crédito em que a sociedade de Arrendamento Mercantil figure como cedente, será constituída PROVISÃO PARA DEPRECIAÇÃO, pelo valor correspondente à depreciação a ser realizada no prazo de vigência do contrato de arrendamento mercantil, cujos créditos estão sendo cedidos. A presente provisão será registrada como conta retificadora do subgrupo Imobilizado de Arrendamento. Mensalmente, será transferida a parcela de depreciação da presente provisão para a conta DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS DO IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO. 11 A provisão constituída para fazer face às perdas na venda de valor residual será registrada a crédito da conta PROVISÃO PARA PERDAS NA VENDA DE VALOR RESIDUAL, que será demonstrada de forma retificadora ao subgrupo Imobilizado de Arrendamento. 12 Mensalmente, deverá ser constituída PROVISÃO PARA PERDAS NA VENDA DE VALOR RESIDUAL, para cada contrato, de modo que, ao seu final, a mesma seja suficiente para fazer face ao prejuízo representado pela diferença entre o valor residual contábil dos bens e o valor residual garantido, observado que: a) nas operações ao amparo da Portaria MF 564/78 a presente provisão será constituída, mensalmente, pela aplicação do n k + 1 fator sobre o valor da diferença entre VRG e VRA, onde k representa 1 +... + k... + n o número de meses decorridos do contrato e n o número de meses do contrato; b) nas operações ao amparo da Portaria MF 140/84, a determinação da parcela mensal da provisão será feita de forma linear. 5 Diferido Carta Circular nº 1.103, de 30.12.86

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL CODAM CAPÍTULO: Critérios de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 7 1 Constituem ativo diferido as despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social. São despesas da espécie: a) despesas de organização, instalação, reestruturação, modernização e reorganização da sociedade, bem como as de que trata o art. 1o. do Decreto-lei n. 2.075, de 20.12.83; b) despesas incorridas com a absorção de perdas de outras sociedades, de que trata o item I do art. 3o. do Decreto lei n. 2.075, de 20.12.83. 2 A amortização das despesas de que se trata observará os seguintes prazos: a) as despesas de organização e instalação serão amortizadas em prazo não superior a 10 anos (art. 183, 3o., da Lei n. 6.404/76); b) as despesas de que trata o item I do art. 3o. do Decreto lei n. 2.075/83 serão amortizadas na forma do que for autorizado pelo Conselho Monetário Nacional. 3 As parcelas de amortização de despesas de que tratam as alíneas a e b do item 1 serão consideradas custos operacionais, devendo ser registradas, mensalmente, no subtítulo adequado da conta DESPESAS ADMINISTRATIVAS e a crédito de AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS DO DIFERIDO, cujo saldo figurará subtrativamente ao subgrupo. 4 O saldo das contas que compõem este subgrupo, bem como o saldo da conta retificadora AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS DO DIFERIDO, deverá ser corrigido monetariamente. 5 As despesas incorridas, cuja contribuição para a realização da receita de períodos futuros seja duvidosa ou indeterminada, deverão ser contabilizadas, na data de sua evidenciação, a débito de PERDAS DE CAPITAL, no subtítulo adequado, observada a Teoria Contábil. 6 Disposições Gerais 1 Serão registrados nos subtítulos adequados da conta GANHOS DE CAPITAL ou PERDAS DE CAPITAL os resultados na alienação, desapropriação, baixas por perecimento, extinção, desgastes, obsoletismo ou exaustão e na liquidação de bens do ATIVO PERMANENTE. Carta Circular nº 1.103, de 30.12.86

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL CODAM CAPÍTULO: Critérios de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 7 2 Ressalvadas disposições especiais, os ganhos ou perdas de capital serão apurados com base no valor contábil do bem, diminuído de provisões para perdas, se constituídas. 3 Será registrado na conta RESERVAS ESPECIAIS DE LUCROS o resultado apurado na alienação de bens desapropriados, cuja tributação tenha sido diferida na forma do 4o. do art. 31 do Decreto lei n. 1.598/77. 4 Correção Monetária: a) mensalmente deverá ser considerada nas demonstrações financeiras, a modificação do poder de compra da moeda nacional sobre o valor dos elementos patrimoniais e os resultados do período; b) na correção monetária do ATIVO PERMANENTE, observar-se-á que: I a incidência será sobre o custo contábil, devendo ser corrigidos, inclusive, os recursos aplicados no Diferido, os saldos das contas de depreciação acumulada, amortização acumulada e provisão para perdas em investimentos; II as decorrentes variações integrarão, para todos os efeitos, os saldos contábeis das contas corrigidas; III para fins de controle, será obrigatória a manutenção de registros que permitam identificar o ano de aquisição dos bens, sua natureza, valor de aquisição (valor original), acréscimos ao custo, reavaliações e correções monetárias, depreciações, amortizações, provisões para perdas e suas correções, bem como as baixas parciais ou totais a eles referentes; e IV a parcela da equivalência patrimonial contabilizada no primeiro semestre, a débito ou a crédito da conta de INVESTIMENTOS, não deverá ser corrigida no decorrer do segundo semestre; c) na correção do PATRIMÔNIO LIQUIDO, observar-se-á que: I a decorrente variação do capital realizado será registrada a crédito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADO; II a correção monetária incidente sobre os aumentos de capital realizados com a utilização de reservas e lucros acumulados se registra a crédito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DE AUMENTOS DE CAPITAL, que será transferida para a conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADO, na data da aprovação do processo de aumento de capital pelo Banco Central; III as variações das demais contas integrarão os seus respectivos saldos;

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL CODAM CAPÍTULO: Critérios de Avaliação e Apropriação Contábil 1 SEÇÃO: Ativo Permanente 7 IV no balanço de 31 de dezembro de cada ano, o resultado apurado em 30 de junho imediatamente anterior, incorporado ao PATRIMÔNIO LÍQUIDO, deve ser corrigido monetariamente, independentemente do seu valor e natureza; e V os aumentos de capital em espécie deverão ser corrigidos com retroatividade à data-base dos respectivos ingressos, após a aprovação do processo pelo Banco Central; d) as contrapartidas dos ajustes de correção monetária serão registradas, mensalmente, a crédito ou a débito da conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO BALANÇO, cujo saldo será computado no resultado do semestre; e) nas transferências de contas sujeitas à correção monetária, esta deverá incidir, sempre, sobre o saldo que abrigou o valor transferido; f) a correção monetária da conta LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS incidirá sobre o saldo inicial ajustado, assim compreendido o saldo inicial, ajuste de períodos anteriores, reversão de reservas e outros débitos e créditos ocorridos na conta no período da correção; e g) para os ajustes realizados na conta LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS, no segundo semestre, observar-se-á que: I os referentes a exercícios anteriores deverão ser convertidos à OTN de dezembro anterior; e II os referentes ao primeiro semestre, à OTN de dezembro corrente.

TÍTULO: PLANO CONTÁBIL DAS SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL CODAM CAPÍTULO: Plano de Contas 2 SEÇÃO: Função e Funcionamento das Contas 2 TÍTULO E SUBTÍTULOS Número-Código LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 2.5.25.03.00 1 CLASSIFICAÇÃO Passivo Patrimônio Líquido Lucros ou Prejuízos Acumulados FUNÇÃO Registrar os lucros ou prejuízos acumulados. FUNCIONAMENTO Debitada destinações; a) para registro das incorporações de lucros acumulados ao capital ou outras b) para registro da correção monetária do saldo devedor desta conta; c) para registro dos ajustes de exercícios anteriores; d) para registro da transferência de prejuízo apurado; e) para registro da distribuição do lucro líquido do exercício. Creditada a) pela correção monetária do saldo credor desta conta; b) pelos ajustes de exercícios anteriores ou reversões de reservas; c) pela transferência do lucro líquido do exercício. Saldo devedor ou credor. NOTAS 1 O encerramento das contas de resultado devedoras e credoras far-se-á respectivamente a débito e a crédito da conta APURAÇÃO DE RESULTADO. 2 Quando ocorrer saldo negativo (devedor) nesta conta, a informação nos balancetes/balanços deverá ser demonstrada entre parênteses.