ESTATUTOS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS. Capítulo I. Disposições Gerais. Artigo 1º (Denominação)



Documentos relacionados
ESTATUTOS. Capítulo I. Disposições Gerais. Artigo 1º. (Denominação)

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas

REGULAMENTO DOS DELEGADOS SINDICAIS

RESERVA AGRÍCOLA NACIONAL (RAN) REGULAMENTO INTERNO DA ENTIDADE REGIONAL DA RAN DO CENTRO (ER-RAN.C)

DESPACHO IPP/PR-48/2006

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Dr. José Timóteo Montalvão Machado

AC. EM CÂMARA. (05) FUNDAÇÃO EDUARDO FREITAS APROVAÇÃO DOS ESTATUTOS:- Pela ESTATUTOS CAPÍTULO I NATUREZA, SEDE E FINS

THE NAVIGATOR COMPANY, S.A. ESTATUTOS

1. Existem as seguintes categorias de Sócios:

REGULAMENTO DO CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO. Secção I. Disposições Gerais. Artigo 1º

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA DA APEL ASSOCIAÇÃO PROMOTORA DO ENSINO LIVRE ESTATUTOS

ESTATUTO SOCIAL DO FÓRUM GOIANO DE ENFRENTAMENTO AO USO DE CRACK E OUTRAS DROGAS

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PARPÚBLICA - PARTICIPAÇÕES PÚBLICAS (SGPS),S.A

CONSELHO FISCAL REGULAMENTO

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Jerónimo Martins, SGPS, S.A.

ESTATUTO DO DIRETÓRIO ACADÊMICO DE ECONOMIA, CONTÁBEIS E ATUARIAIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL DAECA

FUNDAÇÃO CASA DE MACAU ESTATUTOS. Capitulo 1 Natureza, Sede e Fins. Artigo Primeiro. Natureza

ESTATUTOS DO MOSAIKO

AS NOVAS REGRAS DO EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE SINDICAL

ÓRGÃO EMISSOR (NÃO PREENCHER; ESTA INFORMAÇÃO SERÁ PREENCHIDA POSTERIORMENTE)

Regimento do Grupo de Recrutamento História

FUNDAÇÃO DE AURÉLIO AMARO DINIZ

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A DEFESA DO CONSUMIDOR DECO

ANO LETIVO 2014/2015 REGIMENTO DO DEPARTAMENTO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE GOVERNO. de 5 de Maio

ESTATUTOS DA APSS ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DE SETÚBAL E SESIMBRA, S. A. CAPÍTULO I. Artigo 1.º Denominação e duração. Artigo 2.

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE SUPERVISÃO CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I. Natureza, sede e fins. Artigo 1º Denominação. Artigo 2º Natureza e duração

CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR REGIMENTO INTERNO

Regimento da Assembleia-geral da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria

ESTATUTO SOCIAL. CAPÍTULO I Da Denominação, Sede, Objetivos e Duração

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS JÚRIS DOS CONCURSOS DE CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO PROMOVIDOS PELO ICA. Artigo 1.º. Âmbito de Aplicação

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE

CAPÍTULO I DA COMISSÃO, FINALIDADES E CONSTITUIÇÃO

X CONGRESSO NACIONAL DOS PROFESSORES. Proposta de Regulamento de Funcionamento (Regimento)

Decreto nº 72/99 de 12 de Outubro

Regulamento da. Liga dos Amigos do. Centro Social Paroquial da Vera Cruz

Regulamento do Estatuto do Funcionário Parlamentar Estudante

DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1.º

REGULAMENTO ELEITORAL

Estatutos da Associação HighScope Portugal CAPÍTULO I. Da denominação, sede, âmbito, duração, objecto e princípios ARTIGO 1.º

REGULAMENTO ELEITORAL PARA A ELEIÇÃO DO CONSELHO GERAL DA UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA

REGULAMENTO DE LICENÇA DE DISPENSA DE SERVIÇO DOCENTE

igual interessam pelos problemas da aprendizagem desta disciplina;

CONTRATO DE PARCERIA

CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1º. Denominação e Símbolo 1. A Fundação do Desporto, adiante designada por Fundação, é uma instituição de

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ASSOCIAÇÃO MAIS CIDADANIA ESTATUTOS CAPÍTULO PRIMEIRO. (Da denominação, sede, objecto e fins) ARTIGO PRIMEIRO

Regulamento para Atribuição de Subsídios às Associações e Colectividades da União das Freguesia da Chamusca e Pinheiro Grande

Esta Associação de desenvolvimento rege-se pelos presentes estatutos e pela legislação em vigor.

Regulamento de realização de referendo interno. Artigo 1.º Âmbito de aplicação O presente regulamento aplica-se à realização de referendos internos.

REGULAMENTO DO CONCURSO APOIO A IDOSOS

A T E N Ç Ã O 2 A ELEIÇÃO NÃO MAIS PODERÁ SER REALIZADA ATRAVÉS DE CHAPAS;

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE GEÓGRAFOS (APG) ESTATUTOS

RESOLUÇÃO. Artigo 1.º Fica aprovado o Regulamento do Colegiado de Curso do Centro Universitário Franciscano do Paraná, em anexo.

ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, NATUREZA E FINS. Artigo 1º (Denominação e Sede)

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO APROFFLUSO CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, ÂMBITO DURAÇÃO, SEDE E FINS ARTIGO 1.º. Denominação, Sede e Âmbito

Registo de Representantes Autorizados e Pessoas Responsáveis

REGIMENTO DO COMITÊ DE RESPONSABILIDADE SOCIAL CRS

GABINETE DO SECRETÁRIO PARA OS ASSUNTOS SOCIAIS E CULTURA 醫療券的式樣 尺寸 210 毫米 74 毫米 社 會 文 化 司 司 長 辦 公 室 第 67/2014 號社會文化司司長批示 ANEXO

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DO JARDIM FLORI EXTERNATO CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA, FINS E DURAÇÃO

ESTATUTOS DA FUNDAÇÃO MUSEU DACIÊNCIA

REGULAMENTO DA ASSOCIAÇÃO BIODIVERSIDADE PARA TODOS

ESTATUTO ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO MUSEU CASA GUIGNARD CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

REGIMENTO INTERNO CONSELHO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE MUNICÍPIO DE SERRA PRETA - ESTADO DO BAHIA CAPÍTULO I CATEGORIA E FINALIDADE

SUGESTÃO DE MODELO DE REGIMENTO INTERNO PARA OS CONSELHOS MUNICIPAIS DE JUVENTUDE.

Município de Vila Pouca de Aguiar

REGULAMENTO INTERNO DA REUNIÃO DE MINISTRAS E ALTAS AUTORIDADES DA MULHER DO MERCOSUL

ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, ÂMBITO E OBJECTO

5 - O que significa ser voltado para orientação, análise e avaliação dos serviços?

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências Médicas Conselho Executivo

ESTATUTOS CENTRO SOCIAL DO TOURIGO - IPSS

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - CAE

ESTATUTOS DA ALUMNI FDUNL ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Regulamento do Departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

GLOBALEDA - Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A. ESTATUTOS

REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO DA ESCOLA PAULISTA DE ENFERMAGEM

REGULAMENTO DO VII CONGRESSO NACIONAL

ESTATUTOS DA FUNDAÇÃO DOS LIONS DE PORTUGAL (Despacho da Presidência Conselho de Ministros de )

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO JUVENIL

Regulamento para. Atribuição de Apoios pela Reitoria da Universidade do Porto

TERMOS E CONDIÇÕES DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO NO ÂMBITO DOS ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS

XXXII COLÓQUIO NACIONAL DA ATAM

Estatutos do Clube Bonsai do Algarve CAPITULO I

Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral AVC

FÓRUM DA SOCIEDADE CIVIL PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA (ROSC) ESTATUTOS CAPÍTULO PRIMEIRO DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO

RESOLUÇÃO CNRM 01, de 03 de janeiro de 2006

ASSOCIAÇÃO DOS LOJISTAS DO SHOPPING CENTER IGUATEMI BA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE - CSS

Serviços de Ação Social do Instituto Politécnico de Coimbra Regulamento de atribuição do Apoio de Emergência ao Estudante

ESTATUTOS DA ALUMNI FDUNL ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Estatutos APM. Associação Portugal Moçambique CAPITULO I. Da denominação, sede, fins, âmbito de acção. Artigo 1o

Associação Miacis Protecção e Integração Animal. Estatutos. CAPÍTULO I (Denominação, duração, natureza, sede e fins)

Transcrição:

ESTATUTOS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Denominação) 1. A Associação adopta a denominação de APREN Associação Portuguesa de Energias Renováveis, doravante designada APREN. 2. A APREN é uma associação sem fins lucrativos, constituída ao abrigo do regime jurídico das associações de direito privado, e durará por tempo indeterminado. 3. A APREN poderá associar-se ou aderir a associações nacionais ou internacionais desde que estas associações não prossigam fins contrários aos seus, bem como criar delegações ou outras formas de representação. Artigo 2º (Sede) 1. A APREN tem a sua sede em Lisboa, na Av. Sidónio Pais, nº 18, R/c Esq., na freguesia de São Sebastião da Pedreira. 2. Por decisão da Assembleia Geral a sede poderá ser transferida para outro local dentro do Concelho de Lisboa e Concelhos limítrofes. Artigo 3º (Objecto) 1. A APREN tem como objecto a coordenação, representação e defesa dos interessados comuns dos seus Associados (instituições, empresas e indivíduos interessados no desenvolvimento do vector Eléctrico Renováveis), constituindo um instrumento de participação nas políticas energética e ambiental através do aproveitamento e valorização dos recursos naturais para produções de electricidade, nomeadamente nos domínios hídricos, eólico, sol a, geotérmico, da biomassa, do biogás e dos resíduos sólidos urbanos.

2. Na prossecução do seu objecto a APREN actuará como interlocutora junto dos órgãos de decisão politica, económica e social, bem como de quaisquer outros organismos, empresas representativas ou grupos sociais organizados. 3. Na prossecução do seu objecto, a APREN, através da Direcção, desenvolverá a sua actividade junto de quaisquer entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, e deverá, designadamente: a) Coordenar, representar e defender os interesses dos Associados; b) Prestar serviços de informação, divulgação e consultoria no âmbito das energias renováveis e da sustentabilidade ambiental; c) Promover e divulgar o uso de fontes renováveis de energia para a produção de electricidade, como base para um desenvolvimento sustentável; d) Elaborar estudos ou projectos de interesse dos Associados; e) Convocar reuniões e realizar eventos de carácter técnico-económico e cientifico; f) Promover o acompanhamento jurídico e técnico do desenvolvimento das actividades dos Associados; g) Apoiar os organismos oficiais e outras entidades, elaborando recomendações e propondo a adopção de medidas com relevo para o objecto da actividade da Associação. Artigo 4º (Receitas) São receitas da APREN: a) O produto das jóias de admissão, das quotizações ou de contribuições extraordinárias dos Associados; b) Os subsídios concedidos por entidades públicas ou privadas; c) Quaisquer donativos, legados e heranças que lhe sejam atribuídas; d) As resultantes da organização de eventos de carácter técnico/económico e cientifico; e) Quaisquer outras receitas que lhe caibam em conformidade com a lei. Capitulo II Dos Associados Artigo 5º

(Condições de admissão) 1. Podem ser Associados ordinários os titulares de licenças de estabelecimento de centros electroprodutores a partir de fontes renováveis. 2. Podem ser Associados extraordinários quaisquer pessoas, individuais ou colectivas, interessadas no progresso técnico, jurídico, financeiro e económico da produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis e que possam inequivocamente contribuir de modo relevante para os fins da APREN. 3. Cabe à direcção apreciar e aprovar a admissão de qualquer Associado, mediante candidatura a apresentar nos termos do regulamento aprovado. Artigo 6º (Direitos) Constituem direitos dos Associados, ordinários e extraordinários: a) Participar nas Assembleias Gerais; b) Votar nas Assembleias Gerais, no caso dos Associados extraordinários apenas enquanto exercerem funções nos órgãos colectivos; c) Eleger e ser eleito para os Órgãos colectivos; d) Convocar a Assembleia Geral nos termos previstos no Artigo 15º, nº 1; e) Receber da Associação a informação que se revele pertinente e oportuna; f) Desistir da sua qualidade de sócio nos termos previstos no Artigo 8º, nº 1 alínea a) e nº 2; Artigo 7º (Deveres) Constituem deveres dos Associados, ordinários e extraordinários: a) Comparecer às Assembleias Gerais e reuniões para que forem convocados; b) Cumprir os Estatutos e outros regulamentos internos, bem como as deliberações dos Órgãos Sociais; c) Pagar pontualmente as quotas e comparticipar noutros encargos regularmente aprovados; d) Comunicar à APREN os seus dados de identificação e eventuais alterações dos mesmos;

e) Informar a APREN quanto aos centros electroprodutores de que sejam titulares ou requerentes, indicando a sua localização e principais características, bem como quaisquer alterações; f) Informar a Direcção relativamente a qualquer novo centro electroprodutor de que sejam titulares. Esta informação deverá ser prestada por escrito, nos 60 dias seguintes à emissão da licença de exploração, devendo indicar a potência instalada, a potência de ligação e a estimativa da produção anual de energia; g) Contribuir para a prossecução dos fins da APREN. Artigo 8º (Perda da qualidade de Associado) 1. Implicam a perda da qualidade de Associado: a) A renúncia, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral; b) A falta de pagamento das quotas ou outras prestações pecuniárias, nos termos dos Estatutos ou de regulamento em vigor; c) O falecimento (no caso de pessoas singulares) ou a dissolução, a declaração de falência ou, de um modo geral, a extinção ou a cessação da actividade (no caso de pessoas colectivas) relativamente aos Associados ordinários; d) O falecimento, extinção ou alteração substancial do motivo determinante para a admissão como Associado extraordinário, salvo nos casos em que seja possível a transição de categoria; e) A prestação de falsas declarações ou omissão em matérias determinantes para a sua admissão; f) Deliberação da Assembleia Geral, precedida de audição do interessado que assegure o seu direito de defesa, quando o seu comportamento: (i) afecte o prestigio da APREN; (ii) impeça o cumprimento de compromissos validamente assumidos, ou a realização do objecto da APREN; (iii) atente contra os interesses da APREN; (iv) viole de forma grave e reiterada os seus deveres como Associado. 2. O Associado que, por qualquer forma, deixe de pertencer à APREN, não tem direito ao reembolso de quaisquer quantias que haja pago a titulo de jóia, quotizações vencidas respeitantes ao período em que permaneceu como Associado ou outras regularmente aprovadas.

3. A renúncia ou perda a outro titulo da condição de Associado não preclude a responsabilidade daquele pelo pagamento de quaisquer quantias em divida, respeitante ao período em que se manteve a relação de associação. Capitulo III Quotas e Jóia Artigo 9º (Quotas) 1. Cada Associado pagará uma quota destinada a suportar os custos de funcionamento, bem como os custos resultantes da prossecução dos fins da APREN. 2. O valor da quota é determinada de acordo com os escalões definidos em Regulamento Interno, tendo em consideração a potência licenciada respeitante ao(s) centro(s) electroprodutor(es) de que os Associados sejam titulares, ainda que não se encontre(m) em funcionamento. Artigo 10º (Pagamento de quotas) 1. A Direcção deverá comunicar a cada Associado qual o montante da sua quota anual até ao dia 15 de Fevereiro do ano a que correspondam. 2. O Associados deverão realizar o pagamento das quotas nos 90 dias seguintes à comunicação referida no número anterior. 3. Em caso de alteração de potência licenciada, ocorrida após a data indicada no número 1 deste Artigo, comunicada por cada Associado nos termos do Artigo 7º, a Direcção emitirá novo pedido de pagamento de quotas caso tal se justifique, nos termos dos Estatutos e do regulamento Interno. Artigo 11º (Jóia) 1. Os Associados ordinários pagarão uma jóia igual a dez vezes a unidade de quota definida no regulamento aprovado em Assembleia Geral.

2. Exceptuam-se do disposto no número anterior os Associados que sejam titulares de centro(s) electroprodutor(es) com potência licenciada até 500 kw, que pagarão uma jóia igual à respectiva quota. Capitulo IV Órgãos Sociais Secção I Princípios Gerais Artigo 12º (Órgãos Sociais) 1. São Órgãos Sociais da APREN a Assembleia Geral, a Direcção, o Conselho Fiscal e o Conselho Geral. 2. A Mesa da Assembleia Geral, a Direcção e o Conselho Fiscal serão eleitos trienalmente em Assembleia Geral. 3. Os Associados deverão apresentar listas separadas para cada um dos Órgãos Sociais a eleger, devendo os Associados que sejam pessoas colectivas, desde logo indicar as pessoas que os irão representar nos Órgãos Sociais. 4. As funções dos membros dos Órgãos Sociais iniciam-se com a respectiva posse e duram até à posse dos seus sucessores, podendo ser reeleitos. 5. Salvo deliberação da Assembleia Geral em contrário, todos os cargos em Órgãos Sociais serão exercidos sem direito a remuneração, sem prejuízo do direito ao reembolso das despesas efectuadas ao serviço ou em representação da APREN. Secção II Da Assembleia Geral Artigo 13º (Composição e funcionamento)

1.A Assembleia Geral da APREN é constituída por todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos. 2. Os trabalhos da Assembleia Geral são dirigidos por uma mesa composta por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. Artigo 14º (Competências) Compete à Assembleia Geral, mediante propostas que lhe sejam apresentadas pelos Associados ou por algum dos Órgãos Sociais: a) Definir as linhas gerais de actuação da APREN; b) Eleger e destituir os titulares dos Órgãos Sociais da APREN; c) Aprovar o Relatório e Contas anual e o Plano de Actividades e Orçamento do exercício seguinte, no primeiro e último trimestre de cada ano, respectivamente; d) Aprovar orçamentos especiais destinados ao financiamento de estudos e projectos para prossecução do objecto da APREN; e) Aprovar e alterar o Regulamento Interno respeitante à qualidade de Associados, jóia e quotização; f) Aprovar qualquer alteração aos Estatutos; g) Deliberar sobre qualquer outro assunto que lhe seja submetido pela Direcção ou decorra dos Estatutos ou regulamentos em vigor; h) Deliberar a extinção da APREN. Artigo 15º (Reuniões e convocatórias) 1. A Assembleia Geral reúne ordinariamente no primeiro e último trimestres de cada ano para apreciação, respectivamente, do Relatório e Contas apresentadas pela Direcção referentes ao exercício transacto (bem como o relatório e o Parecer do Conselho Fiscal) e para apreciação do Plano de Actividades e Orçamento do exercício seguinte. 2. A Assembleia Geral reúne extraordinariamente sempre que tal seja requerido pela Direcção, pelo Conselho Fiscal ou por Associados que para tanto invoquem um fim legitimo e cujos votos correspondam a um quinto dos votos admissíveis. 3. A Assembleia Geral é convocada pelo Presidente da Mesa, com a antecedência mínima de dez dias, mediante comunicação escrita aos Associados, indicando o dia, a

hora, o local da reunião e a ordem de trabalhos, bem como a menção de que a assembleia poderá funcionar sem o quórum legal decorridos trinta minutos sobre a hora constante da sua convocatória. 4. A Assembleia Geral pode reunir com dispensa de formalidades prévias se todos os Associados estiverem presentes, ou se se fizerem representar por outros Associados mediante comunicação escrita para o efeito, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, e manifestaram a vontade de que esta se constitua e delibere sobre determinada matéria. Artigo 16º (Votos e formas de deliberação) 1. As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria absoluta dos votos dos Associados presentes ou representados, respeitado o quórum legal para a reunião. 2. As deliberações sobre a matéria elencada na alínea f) do Artigo 14º serão tomadas por maioria qualificada de três quartos dos votos dos Associados presentes. 3. As deliberações relativas à matéria constante da alínea b) do Artigo 14º serão tomadas por voto directo e secreto. 4. Não é admitido o voto por correspondência. 5. O número de votos de cada Associados é igual ao número de quotas que lhe corresponder, determinado nos termos do Artigo 9º e do respectivo regulamento. Secção III Da Direcção Artigo 17º (Composição e funcionamento) 1. A Direcção da APREN será composta por até nove elementos, eleitos entre os seus Associados, e terá um Presidente e um Vice-Presidente. 2. Pelo menos dois terços dos membros da Direcção terão de ser representantes de Associados ordinários. 3. A Direcção deverá reunir mensalmente. 4. Para que a Direcção se considere validamente reunida, bastará que se encontre presente a maioria dos seus membros.

5. O Presidente terá direito a voto de qualidade em caso de empate. Artigo 18º (Competências e Vinculação) 1. A administração da APREN e a sua representação junto de terceiros estão a cargo da Direcção, a quem compete praticar todos os actos necessários ou convenientes para a realização do objecto estatuário e executar as deliberações validamente tomadas em Assembleia Geral. 2. A APREN vincula-se com a assinatura de dois dos membros da Direcção, sendo suficiente só uma assinatura para os actos de mero expediente. Secção IV Do Conselho Fiscal Artigo 19º (Composição e competências) 1. O Conselho Fiscal é composto por um Presidente e dois Vogais. 2. Compete ao Conselho Fiscal: a) Fiscalizar as deliberações da Assembleia Geral, informando os Associados das deliberações nulas ou anuláveis e das irregularidades que cheguem ao seu conhecimento; b) Velar pelo cumprimento das disposições legais e estatuárias; c) Fiscalizar a actividade da Direcção, elaborar anualmente relatório sobre a sua actividade e dar parecer sobre o projecto de orçamento, relatório e contas apresentadas pela Direcção; d) O Conselho Fiscal deve reunir, pelo menos, todos os trimestres. 3. O Conselho Fiscal é convocado pelo seu Presidente, só podendo deliberar com a presença da maioria dos seus titulares, sendo as deliberações tomadas por maioria dos votos dos titulares presentes e tendo o Presidente, além do seu voto, direito a voto de desempate.

Secção V Do Conselho Geral Artigo 20º (Composição e funcionamento) 1. O Conselho Geral é composto pelos Presidentes de Direcção e por personalidades ligadas ao sector, convidadas pela Direcção. 2. O mandato do Conselho Geral coincide com o mandato da Direcção. 3. O Conselho Geral terá um presidente e um Vice-Presidente, escolhidos de entre si pelos membros que o compõem. 4. O Conselho Geral tem a natureza de órgão consultivo da Direcção para a definição das grandes linhas de actuação da APREN. 5. O Conselho Geral reunirá com a Direcção, pelo menos duas vezes por ano. Capitulo V Disposições Diversas Artigo 21º (Secretariado Geral) A APREN terá um Secretário Geral, nomeado e destituído pela Direcção, ao qual são atribuídas as seguintes competências: a) Despachar as comunicações, informações e restante correspondência da APREN; b) Assegurar a organização administrativa dos serviços, garantindo que todas as obrigações legais são cumpridas atempadamente; c) Manter informação actualizada sobre a situação financeira da APREN; d) Elaborar e manter a lista dos Associados, com o registo das datas da sua admissão e cessação como Associado da APREN; e) Cobrar as quotas dos Associados; f) Elaborar um boletim informativo pata divulgação interna e externa; g) Elaborar e manter o site da APREN; h) As demais que lhe forem delegadas pela Direcção, no âmbito das suas atribuições.

Artigo 22º (Extinção da APREN) 1. A APREN extingue-se, com os efeitos previstos na lei, nos seguintes casos: a) Por dissolução mediante deliberação da Assembleia Geral convocada especialmente para o efeito, adoptada por maioria de três quartos dos Associados existentes à data; b) Pela perda de todos os seus Associados; c) Por decisão judicial, os termos da lei. d) Em caso de extinção da APREN, a Assembleia Geral deliberará acerca do destino dos seus bens, sem prejuízo do disposto no artigo 166º do Código Civil.