Art. 1º A força de trabalho militar na Administração Central do Ministério da Defesa é composta de:



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Transcrição:

MINISTÉRIO DA DEFESA GABINETE DO MINISTRO PORTARIA NORMATIVA Nº 2.323/MD, DE 31 DE AGOSTO DE 2012 Disciplina a composição da força de trabalho militar na Administração Central do Ministério da Defesa e dá outras providências. O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso das atribuições que lhe são conferidas nos incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 7.364, de 23 de novembro de 2010, resolve: Art. 1º A força de trabalho militar na Administração Central do Ministério da Defesa é composta de: I - militares da ativa; II - militares Prestadores de Tarefa por Tempo Certo (PTTC), na forma disciplinada pelos respectivos Comandos das Forças Singulares. 1º A requisição de militar da ativa será processada de acordo com os quantitativos de gratificações de exercício em cargo de confiança privativo de militar, para oficiais, e de gratificações de representação pelo exercício de função militar, para graduados, constantes do Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Grupo- Direção e Assessoramento Superiores (DAS), das Funções Gratificadas (FG), das Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança, das Gratificações de Representação pelo Exercício de Função e das Gratificações de Representação (GR) do Ministério da Defesa, para atender à sua estrutura regimental. 2º Excepcionalmente, os Comandos das Forças Singulares poderão, a pedido da Secretaria de Coordenação e Organização Institucional (Seori), designar militares para exercer atividades específicas e de natureza transitória, pelo prazo máximo de seis meses, no âmbito dos órgãos integrantes da estrutura regimental do Ministério da Defesa, independentemente da nomeação para os cargos de que trata o 1º deste artigo. Art. 2º Para o exercício de cargos ocupáveis por oficialgeneral na Administração Central do Ministério da Defesa, nas missões permanentes do Brasil na Organização das Nações Unidas em Nova Iorque e Genebra, na Representação do Brasil na Junta Interamericana de Defesa, na Escola Superior de Guerra e no Hospital das Forças Armadas, os Comandos das Forças Singulares, observado o sistema de rodízio entre as Forças Armadas, indicarão militares que disponham de condições funcionais para permanência no cargo. Art. 3º O preenchimento de cargo e função de confiança na Administração Central do Ministério da Defesa observará a seguinte distribuição: I - um terço dos cargos de oficiais-generais e de oficiais superiores para cada Força Singular; II - proporcionalmente ao efetivo de cada Força Singular, para os cargos e funções de confiança dos demais postos e graduações. 1º A Prestação de Tarefa por Tempo Certo não será computada para efeito de quantitativo do quadro de lotação dos órgãos integrantes da estrutura regimental do Ministério da Defesa e para a distribuição fixada no caput deste artigo. 2º Caberá ao Ministro de Estado da Defesa, por consulta formulada pelo Secretário de Coordenação e Organização Institucional:

I - decidir a respeito de casos em que não haja exatidão quanto à distribuição proporcional dos cargos e das funções militares; II - no interesse da Administração, determinar a designação de militar de Força Singular diversa daquela especificada na distribuição fixada no caput deste artigo. 3º Não serão computados, para o cálculo da proporcionalidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, os militares que exercem funções de assessoramento e apoio direto a oficial-general, os quais serão exonerados ou dispensados do cargo ou função gratificada na mesma data do desligamento do respectivo oficial-general a que estiverem vinculados. 4º Os cargos de que trata o 3º deste artigo serão ocupados por militares indicados pelo respectivo oficial-general. 5º O quantitativo de cargos e funções de confiança privativo de militar, a ser distribuído para cada Força Singular, bem como aqueles específicos de assessoramento e apoio direto a oficialgeneral, estabelecidos no 4º deste artigo, serão definidos e publicados no Boletim de Pessoal e Serviço pelo Departamento de Administração Interna da Secretaria de Coordenação e Organização Institucional. Art. 4º A permanência, por período contínuo, do militar ocupante de cargo ou função gratificada privativa de militar na Administração Central do Ministério da Defesa obedecerá aos seguintes prazos: I - para oficiais-generais: mínimo de dois anos, observado o disposto em Portaria Normativa específica; II - para demais oficiais superiores, intermediários e subalternos: até quatro anos; III - para praças: até cinco anos. 1º A prorrogação do tempo de permanência do militar na Administração Central do Ministério da Defesa somente ocorrerá para atender imperiosa necessidade do serviço e por até um ano. 2º Por prazo inferior ao previsto no caput deste artigo, o tempo de permanência do militar poderá ser modificado nos casos em que a reversão à Força Singular for exigida para o cumprimento de requisitos específicos de carreira, por promoção, cursos, exercício de comando ou chefia, observado o disposto no 4º do art. 17 desta Portaria Normativa. Art. 5º Anualmente, será enviado, preferencialmente até o mês de março, pelo Secretário de Coordenação e Organização Institucional às respectivas Forças Singulares, o Plano de Substituição de Militares, em cumprimento ao prazo estabelecido nesta Portaria Normativa. Parágrafo único. Os Comandos das Forças Singulares apresentarão resposta ao Plano de Substituição de Militares, de acordo com seus respectivos calendários de movimentações. Art. 6º Somente será permitido à Administração dar posse ao militar no cargo ou na função gratificada após a publicação de atos: I - da respectiva Força Singular que designa ou coloca o militar à disposição do Ministério da Defesa; II - do órgão do Ministério da Defesa que exonera ou dispensa o militar substituído; III - do órgão do Ministério da Defesa que nomeia ou designa o militar substituto para ocupar o cargo ou

função gratificada da estrutura regimental da Administração Central do Ministério da Defesa. Art. 7º A exoneração ou dispensa do militar a ser substituído será firmada, preferencialmente, no prazo de até dez dias, contado da data da apresentação do militar substituto no Ministério da Defesa. Parágrafo único. O ajuste financeiro decorrente de eventual pagamento proporcional da gratificação respectiva é de responsabilidade do Departamento de Administração Interna. Art. 8º A exoneração ou a dispensa do militar será exigida quando incidir em uma das seguintes hipóteses: I - vacância do cargo ou da função militar, nos termos do art. 22 da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares); II - transferência para a reserva remunerada; III - reforma; IV - licenciamento do serviço ativo; V - demissão; VI - reversão do militar à respectiva Força; VII - designação para curso no exterior, ocupando cargo ou função com retribuição fixada pela Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, exceto nas situações enquadradas como missão eventual; VIII - gozo, por período superior a noventa dias, contínuo ou não, das licenças previstas no art. 67 do Estatuto dos Militares, com exceção da licença para tratar de interesse particular, que implica exoneração ou dispensa imediata do militar; IX - designação para compor contingente armado de força multinacional empregada em operações de paz, com remuneração fixada pela Lei nº 10.937, de 12 de agosto de 2004; X - designação para ocupar cargo de natureza militar em organismo internacional que assuma o encargo da remuneração mensal do militar, nos termos dos arts. 10 e 11 da Lei nº 10.937, de 2004; ou XI - designação para missão no exterior, transitória ou permanente, com mudança de sede, nos termos da Lei nº 5.809, de 1972. Parágrafo único. A gratificação específica será devida ao militar até a data da ocorrência de uma das situações descritas neste artigo, cabendo ao Departamento de Administração Interna: I - efetuar os ajustes financeiros devidos; II - providenciar a exoneração ou a dispensa do militar; III - na conveniência da Administração, e se for do interesse do órgão ao qual o militar estava vinculado, proceder à substituição do militar. Art. 9º As férias e as dispensas do serviço para desconto em férias do militar deverão ser concedidas de acordo com a necessidade da Administração, de modo a permitir o andamento normal das atividades do órgão.

Parágrafo único. O efetivo de militares em férias será coordenado pela Secretaria de Coordenação e Organização Institucional, por intermédio do Plano de Férias. Art. 10. O ato de requisição do militar aos Comandos das Forças Singulares deverá indicar, preferencialmente, a unidade organizacional e o código da Gratificação de Exercício em Cargo de Confiança privativa de militar do Ministério da Defesa (RMP) ou da Gratificação de Representação pelo Exercício de Função - graduados do Ministério da Defesa (RMA) a ser exercido pelo militar, constantes do Quadro Demonstrativo dos Cargos, referido no 1º do art. 1º desta Portaria Normativa, obedecendo à destinação prevista no seu Anexo. Parágrafo único. O quantitativo de militares da ativa em exercício na Administração Central do Ministério da Defesa sem gratificação não poderá ser superior a dez por cento do efetivo previsto para cada Força Singular, ocupantes de cargo ou função gratificada no Ministério da Defesa. Art. 11. A nomeação e a exoneração para cargo privativo de oficial-general na estrutura regimental do Ministério da Defesa serão efetivadas por intermédio da publicação de decretos específicos no Diário Oficial da União. Art. 12. A nomeação e a exoneração de oficiais superiores, intermediários e subalternos nos cargos militares e a designação e a dispensa de praças nas funções militares serão efetivadas por intermédio da publicação de portarias específicas no Diário Oficial da União. Art. 13. O Ministério da Defesa, na impossibilidade de adequar a gratificação devida ao militar que, por motivo de promoção, ascendeu de grupo/nível, solicitará o seu retorno à Força Singular. Art. 14. Os militares designados para a Prestação de Tarefa por Tempo Certo na Administração Central do Ministério da Defesa não poderão: I - receber atribuições, funções ou encargos não previstos nos respectivos atos de designação; II - ser nomeados ou designados, ainda que a título precário ou em substituição, para o exercício de cargo ou função gratificada privativa de militar da ativa ou civil. Parágrafo único. A contratação de militar para Prestação de Tarefa por Tempo Certo, na forma do inciso III da alínea "b" do 1º do art. 3º do Estatuto dos Militares, obedecerá às determinações constantes do regulamento de cada Força. Art. 15. Observado o disposto no 2º do art. 1º desta Portaria Normativa, os oficiais superiores, intermediários e subalternos e as praças, designados pelas respectivas Forças para compor a força de trabalho da Administração Central do Ministério da Defesa, deverão se apresentar à Divisão de Recursos Humanos do Departamento de Administração Interna da Secretaria de Coordenação e Organização Institucional, para fins de registro e publicação de ato em Boletim de Pessoal e Serviço. Art. 16. O militar, quando do seu desligamento da Administração Central do Ministério da Defesa, deverá apresentar ficha de desimpedimento na Divisão de Recursos Humanos do Departamento de Administração Interna da Secretaria de Coordenação e Organização Institucional. Art. 17. Compete ao Secretário de Coordenação e Organização Institucional solicitar militares às Forças Singulares para compor a força de trabalho da Administração Central do Ministério da Defesa. 1º A solicitação a que se refere o caput será encaminhada ao Chefe do Gabinete do Comandante da respectiva Força Singular.

2º A solicitação de militar, na forma do inciso I do art. 1º desta Portaria Normativa, deverá ser acompanhada do perfil das atribuições do cargo, com a finalidade de identificar as habilidades necessárias do militar que comporá a força de trabalho da Administração Central do Ministério da Defesa. 3º A solicitação de militar iniciar-se-á com a formalização do pedido, pelo dirigente do órgão específico, à Secretaria de Coordenação e Organização Institucional. 4º Terá tratamento prioritário a solicitação de substituição de militares a serem desligados da Administração Central do Ministério da Defesa quando necessário cumprir requisitos específicos de carreira, por promoção, cursos, exercício de comando ou chefia de organização militar. Art. 18. As regras complementares necessárias à execução desta Portaria Normativa serão estabelecidas pelo Secretário de Coordenação e Organização Institucional do Ministério da Defesa. Art. 19. Esta Portaria Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Art. 20. Fica revogada a Portaria Normativa nº 1.247/MD, de 2 de setembro de 2008. CELSO AMORIM ANEXO GRATIFICAÇÃO DE EXERCÍCIO EM CARGO DE CONFIANÇA PRIVATIVA DE MILITAR DO MINISTÉRIO DA DEFESA GRUPOS POSTOS 0001 (A) OFICIAL-GENERAL 0002 (B) OFICIAL SUPERIOR 0005 (E) OFICIAL INTERMEDIÁRIO E OFICIAL SUBALTERNO GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO GRADUADOS DO MINISTÉRIO DA DEFESA NÍVEIS V II GRADUAÇÕES ST / SO / 1º SG / 2º SG / 3º SG CABO / TM / SD / MN / S2 / S1 / T1 / T2 D.O.U., 03/09/2012 - Seção 1