GABARITO DA PROVA BIMESTRAL DE HISTÓRIA 1º BIMESTRE



Documentos relacionados
03) Explique os conceitos de espaço vital e pangermanismo existentes na política externa da Alemanha nazista.

II GUERRA MUNDIAL

HISTÓRIA. aula Período Entreguerras ( )

Ciências Humanas História. Totalitarismos ou Regimes Autoritários

Regimes Totalitários. Nazifascismo

A PROSPERIDADE DOS EUA NOS ANOS 20

Período entre as guerras ( ): A crise de 1929 e a ascensão dos regimes totalitários

Os regimes totalitaristas. Professor Gustavo Pessoa

REGIMES TOTALITÁRIOS NAZIFASCISTAS

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

A CRISE DE Linha de montagem Ford T

HISTÓRIA. aula Segunda Guerra Mundial ( )

ASCENSÃO DOS REGIMES NAZI-FASCISTAS: A EUROPA NAS DÉCADAS DE 1920 A 1940 NAZISMO PROF.º OTTO TERRA

PERÍODO ENTREGUERRAS: Estados unidos da América e Europa

Unificação da Itália, Alemanha e EUA

CRISE DOS ANOS 1920 E ASCENSÃO NAZIFASCISTA

05 - PERÍODO ENTREGUERRAS: REGIMES TOTALITÁRIOS

CONCEITO DE TOTALITARISMO

REVISÃO ANTECEDENTES DO CONFLITO

ASCENÇÃO DOS REGIMES NAZI-FASCISTAS: A EUROPA NAS DÉCADAS DE 1920 A 1940 PROF.º OTTO TERRA

2ª Guerra Mundial

ORIGENS DO NAZISMO E ASCENSÃO DE HITLER

Regimes ditatoriais na Europa

REGIMES TOTALITÁRIOS. Nazifascismo h<p://historiaonline.com.br

OS TOTALITARISMOS. Rodrigo Dornelles

REVISÃO ANTECEDENTES DO CONFLITO

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) REGIME NÃO PRESENCIAL

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. Professor Eustáquio Vidigal

REVOLUÇÃO RUSSA. Situação Política: Até início do séc. XX a Rússia ainda era um país Absolutista, governada por um Czar.

1) O nazismo é uma ideologia anticomunista que além de odiarem os negros e os judeus, também odiava:

LIBERALISMO. defende o indivíduo

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JUNHO/2018 REGIME NÃO PRESENCIAL

História B aula 18 O Nazismo.

Em 1929 o mundo enfrenta a Grande Depressão, após o Crack da Bolsa de NY. Ascensão dos discursos nacionalistas

Itália - FASCISMO /43

Nazismo. Adolf Hitler

O PERÍODO ENTREGUERRAS

Período Entre Guerras

IDADE CONTEMPORÂNEA A ERA NAPOLEÔNICA

Aula 18 O período entreguerras

OEstado: as suas formas e características ao longo da história. Prof: Yuri Xavier Disciplina: Sociologia

TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA

Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média:

HISTÓRIA 3 ANO PROF. AMAURY PIO PROF. EDUARDO GOMES ENSINO MÉDIO

O NACIONALISMO NA ITÁLIA

ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA Sociedade: Agrária Elite latifundiária (20%): detinha 80% das terras. Economia: Uma das economias mais atrasadas da

A CRISE DE 1929: COLAPSO NO LIBERALISMO COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

SABADÃO CSP O PERÍODO ENTRE GUERRAS PROF. BRUNO ORNELAS

2ª Guerra Mundial e Fascismos

A Alemanha Nazi (powerpoint adaptado a partir de um original do Professor Mário Rodrigues)

Rev. Liberais do Século XIX e Período Regencial

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ( ) COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 9º.

Conteúdos Exame Final

Professor: Eustáquio.

Nova Ordem Mundial. Página 1 com Prof. Giba

Devido a grande crise que assolava o mundo em meados de , novas filosofias políticas começam a surgir no território europeu.

MATRIZ DA PROVA ESCRITA DE AVALIAÇÃO

Revisão ENEM Os primeiros 50 anos do Século XX

QUESTÕES. 1 - A charge abaixo aborda uma situação do Brasil logo após a crise de a) O que foi a chamada crise de 1929?

REGIMES FASCISTAS PROFESSOR ESPECIALISTA HAROLDO TRAZÍBULO JR.

AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

HISTÓRIA. aula Era Napoleônica, Congresso de Viena e Revoluções Liberais

Nazifascismo IDADE CONTEMPORÂNEA

9 - "Os verdadeiros chefes não têm nenhuma necessidade de cultura e ciência". (H. Goering)

Na aula de hoje vamos tratar de dois assuntos: Primeira guerra Mundial e Revolução Russa:

Professor (a): João Carlos Aluno (a): Ano: 9º M Data: / / LISTA DE HISTÓRIA DO GERAL

Unificação Italiana e Alemã. Prof. Leopoldo UP

Ano Letivo 2018/2019

2ª GUERRA MUNDIAL 1939 a 1945

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2017/2018 HISTÓRIA 9º ANO DE ESCOLARIDADE PLANIFICAÇÃO ANUAL

Fatores da Segunda Guerra

REVOLUÇÃO RUSSA. Monique Bilk História

19 HISTÓRIA 3.ºciclo do ENSINO BÁSICO 2016 alunos abrangidos pela Portaria n.º 23/2015, de 27 de fevereiro

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL ( ) PROF. RICARDO SCHMITZ

PERCURSO 1 Do mundo multipolar para o bipolar da Guerra Fria. Prof. Gabriel Rocha 9º ano - EBS

AULA DE HISTÓRIA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. El Sal /02/2014

IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO RUSSA (1917)

Professor João Paulo Bandeira

Curriculum Guide 11 th grade / História

Professor: Eustáquio.

O que é uma Ordem Geopolítica?

Evolução do capitalismo

CALENDARIZAÇÃO COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ACTIVIDADES DE APRENDIZAGEM AVALIAÇÃO. Observação e análise de mapas, cronologias, gráficos,

1.(Unicamp 2014) O cartaz abaixo foi usado pela propaganda soviética contra o capitalismo ocidental, durante o período da Guerra Fria.

PLANO TRIMESTRAL DO PROFESSOR PARA O ALUNO. História Mauricio 2º 9º EM 03/05/2017

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA

ERA NAPOLEÔNICA E CONGRESSO DE VIENA. Professor: Eustáquio Vidigal

Unificações: Alemanha, Itália e EUA no Séc. XIX

A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR E.U.A:

Teste de aula 5 questões por aula QUIZ. Teste Leitura 2 questões por aula

O que é uma Ordem Geopolítica?

Profº Msc. Givaldo Santos de Jesus 3 ANO

IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO RUSSA (1917) Primeira revolução vitoriosa inspirada no socialismo.

REVOLUÇÃO RUSSA (1917)

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

1ª Guerra Mundial, Crise do Capitalismo e República Velha

HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 43 II GUERRA MUNDIAL: AS CONFERÊNCIAS ENTRE OS TRÊS GRANDES

Transcrição:

HISTÓRIA PROF. LEANDRO 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO GABARITO DA PROVA BIMESTRAL DE HISTÓRIA 1º BIMESTRE 1. O acordo de paz imposto à Alemanha após a Primeira Guerra Mundial foi o tratado de Versalhes, assinado em 1919. Tal acordo não se restringia ao tipo de regime que deveria vigorar naquele país, visto que, entre suas cláusulas, estava prevista a definição do pagamento de indenizações por parte da Alemanha aos países vencedores do conflito mundial, sobretudo França e Inglaterra, além da determinação quanto à restrição ao aparato militar alemão por meio da redução das forças armadas ao número máximo de cem mil homens e da proibição de investimentos na indústria bélica. Sendo assim, levando-se em conta ainda a imposição de perdas territoriais, como a devolução da Alsácia e da Lorena à França e a distribuição das colônias entre os vencedores anteriormente citados, verifica-se que, para além da organização do regime democrático, conforme indicam as autoras do fragmento, na Alemanha, o referido tratado representou, portanto, a paz punitiva associada aos esforços dos ingleses e, principalmente, dos franceses no sentido de responsabilizar o país vizinho pela guerra. 2. As iniciativas de Stalin para a organização do regime socialista na URSS e fora dela estavam relacionadas à defesa da estruturação do socialismo em um único país no caso a URSS, refutando as teses e as ações favoráveis à promoção do socialismo internacionalmente por meio de uma revolução mundial com base na mobilização do proletariado em todos os países. Conforme aponta o autor do fragmento, os interesses e as iniciativas da Internacional Comunista, instituição voltada ao estímulo e ao suporte dos movimentos e grupos socialistas pelo mundo, foram controladas e, até mesmo, reprimidas pelo regime stalinista em nome da afirmação dos interesses do Estado soviético. Portanto, as iniciativas e propostas vinculadas ao ideal de revolução permanente, por meio da qual Trotsky propunha a manutenção da luta revolucionária de modo a garantir a disseminação do socialismo por todo o mundo, foram sufocadas por Stalin, cujos projetos e ações, conforme indicado acima, divergiam delas.

3. A crise que afetou a economia norte-americana no final da década de 1920 abalou sensivelmente as instituições financeiras e as indústrias por conta do desemprego bastante elevado e, em decorrência dele, das dificuldades de quitar as dívidas assumidas por boa parte da população em um cenário, aliás, de queda acentuada do consumo. Diante desses graves problemas, a economia norte-americana perdeu grande parte de sua capacidade de dinamizadora da economia mundial, situação que se estabeleceu logo após a Primeira Guerra Mundial em virtude da condição de centro da economia mundial assumida pelos Estados Unidos, por exemplo, pelo fato de esse país ter assumido a condição de grande credor do mundo. Dessa forma, a crise nesse país, mencionada no fragmento, expandiu-se rapidamente para fora dele, visto que reduziu drasticamente a circulação de capital proveniente dos Estados Unidos, seja sob a forma de empréstimos para os países europeus envolvidos com a reconstrução e as indenizações associadas ao fim da referida guerra, seja por meio da aquisição de produtos importados das áreas periféricas, como a América Latina, que abasteciam, até o início de tal crise, a economia daquele país com grandes quantidades de produtos primários. 4. a) Keynes opunha-se ao liberalismo econômico. b) Tendo em vista a superação do desemprego, principal problema social decorrente da crise da economia norte-americana iniciada em 1929, o governo Roosevelt promoveu um programa de assistência social marcado pelo estabelecimento do salário mínimo e pela adoção do segurodesemprego. Ademais, durante a presidência de Roosevelt, foi estimulada a realização de obras públicas com vistas a favorecer a geração de novos empregos. 5. a) A proposta de Benito Mussolini para a reorganização da economia italiana após o fim da economia liberal e capitalista baseou-se no corporativismo. Por meio dessa proposta, o chefe do governo italiano argumentava a necessidade de organizar as forças produtivas da nação de modo a garantir a realização plena de suas capacidades no sentido da geração de riquezas no e para o país, sendo tal organização assumida como tarefa pelo Estado. Desse modo, a intervenção do Estado na economia, com vistas a organizar as forças produtivas, e o enquadramento delas na lógica da corporação, negando o individualismo, estando essa, aliás, apoiada nos ditames do nacionalismo, evidenciam a postura antiliberal do governo fascista vigente 2

na Itália em virtude do abandono das práticas relacionadas ao não intervencionismo estatal na economia e da crença no individualismo como elemento organizador da sociedade. b) A proposta apresentada por Mussolini para a reorganização da economia italiana após o fim da economia liberal e capitalista revela, além da postura antiliberal do governo fascista na Itália, a preocupação desse governo com vistas a combater o socialismo. Isso porque a promoção do corporativismo voltada ao estabelecimento da suposta igualdade de todos diante do trabalho, bem como as iniciativas, em tese, destinadas a resolver o problema da repartição das riquezas, evidencia a ação do Estado fascista, subsidiada por um discurso fortemente nacionalista, no sentido de buscar a anulação dos conflitos de classe, que poderiam favorecer a ocorrência de revoluções socialistas, por meio da afirmação de certo ideal de harmonia social que, de fato, escondia um rígido controle sobre os movimentos sociais em prol, aliás, do atendimento preferencial das demandas dos setores conservadores da sociedade italiana. 6. O racismo, que marcou a ideologia nazista, proporcionou as iniciativas do governo alemão, sob o comando de Adolf Hitler, destinadas à guerra em virtude do oferecimento de uma justificativa ao expansionismo alemão e, para tanto, do estímulo à militarização da sociedade alemã. Assim, por meio da defesa da superioridade do povo alemão, ancorada no arianismo, Hitler procurava mobilizar a população da Alemanha por meio da propagação de imagens que identificavam o progresso da civilização ariana ao controle sobre homens de nível inferior, argumentando, com isso, o dever de cada ariano no sentido de colaborar para esse progresso disponibilizando-se a lutar para a conquista do espaço vital necessário a ele. 7. Por serem regimes totalitários, o fascismo italiano e o nazismo alemão apoiaram-se no terror policial, na propaganda oficial e na existência do partido único de massas, sendo esses os pilares de uma política voltada à promoção do controle total do Estado sobre a sociedade. Recorrendo à violência praticada por órgãos oficiais e a instrumentos propagandísticos difusores da ideologia de Estado, esses regimes, fascista e nazista, procuravam mobilizar a população, dando organicidade às massas por meio da atuação do partido único chefiado pelo líder de características consideradas excepcionais. Desse modo, o registro da uniformização da sociedade, presente na imagem 1 devido à reprodução da parada dos camisas negras como eram conhecidos os membros do partido fascista, e da personificação do poder relacionada ao culto da figura do líder, constante da imagem 2 em virtude do destaque da figura de Hitler em primeiro plano e no alto seguido da 3

representação de indivíduos ilustrativos da sociedade alemã em posição inferior e atrás da referida figura, atestam a condição totalitária dos regimes vigentes na Itália e na Alemanha entre a década de 1920 e a de 1940. 8. Ao narrar a Guerra Civil Espanhola por meio da referência a velhos poloneses, jovens com caras de filme soviético, alemães de cabeça raspada, argelinos, italianos, ingleses e franceses, acrescentando ainda o fato de que esses homens de diferentes nacionalidades cantavam a Internacional, André Malraux atesta o caráter internacional desse conflito ocorrido na Espanha. Dessa forma, a narrativa desse escritor ilustra a intensa atuação das brigadas internacionais formadas por voluntários de várias partes do mundo e que se dirigiram ao território espanhol, sob a inspiração do comunismo internacional representado pela Terceira Internacional, com vistas a apoiar o governo republicano em sua ação de defesa diante da tentativa de um golpe de Estado promovido por lideranças militares, com especial destaque para o general Francisco Franco. Sendo assim, a polarização da sociedade espanhola entre os defensores do governo republicano, composto por uma coalizão com predomínio dos comunistas, e aqueles que, sob inspiração do fascismo, mobilizavam-se em torno das forças vinculadas ao franquismo, transbordou os limites nacionais e dinamizou uma disputa de âmbito internacional, conforme as palavras de Herbert L. Matthews, algo comprovado tanto pela mencionada participação das brigadas quanto pelo apoio do regime nazista aos seguidores de Franco, sem falar da passividade das democracias liberais, sobretudo Inglaterra em França, diante dessa guerra civil. 9. A caricatura faz referência à batalha de Stalingrado ocorrida no ano de 1942 no contexto da invasão alemã à URSS iniciada em 1941 por meio da deflagração da operação Barbarossa. Nessa caricatura, a cidade de Stalingrado aparece representada enquanto uma pedra que bloqueia o caminho do caminhão que possui, na parte frontal, o símbolo da suástica, em alusão ao regime nazista. Tal representação procura retratar, portanto, a interrupção do expansionismo alemão marcada pelo insucesso da operação anteriormente mencionada e alude a um dos episódios que proporcionaram a reviravolta nos conflitos relacionados à Segunda Guerra Mundial, pois o triunfo do Exército Vermelho em sua iniciativa de expulsão das forças invasoras alemãs permitiu, na guerra cujo palco era a Europa, o contra-ataque das forças aliadas, algo que resultou, em 1945, na derrota do Eixo formado por Itália, Alemanha e Japão. 4

10. a) Os mapas 1 e 2 ilustram as políticas expansionistas promovidas pelo Japão e pela Alemanha nas décadas de 1930 e 1940. Tais políticas, baseadas em conquistas territoriais japonesas na região do oceano Pacífico e na obtenção de territórios na Europa por parte da Alemanha, favoreceram a eclosão da Segunda Guerra Mundial, visto que geraram conflitos com interesses rivais nas mesmas regiões, sobretudo os Estados Unidos, no que diz respeito às conquistas japonesas, e aos governos da França e da Inglaterra, em virtude dos territórios obtidos pelos alemães. b) Inicialmente, ou seja, até o ano de 1938, os governos das potências capitalistas, sobretudo o francês e o inglês, assumiram, diante do expansionismo alemão, uma postura passiva concretizada na política de apaziguamento que pautou o acordo assinado com base na Conferência de Munique realizado no referido ano. Assim, até aquele momento, por conta da tentativa de evitar novos conflitos armados e de estimular o combate ao comunismo internacional através das iniciativas do regime nazista, os governos da França e da Inglaterra decidiram reconhecer as conquistas realizadas pelo governo alemão, bem como assegurar seu direito sobre outras áreas que estavam listadas como pretensões do expansionismo da Alemanha. 5