PANORAMA DO PROGRAMA LUZ PARA TODOS E A UNIVERSALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 8º CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E ENERGIA NO MEIO RURAL Campinas, 15 de dezembro de 2010 1
Evolução do Atendimento no Brasil Percentual de domicílios atendidos com energia elétrica - Fonte: IBGE (PNAD) 100 90 98,3 94,3 80 70 71,7 73,8 60 50 40 40,0 30 20 10 5,2 0 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 Urbano Rural Total 2
Histórico da Legislação Decreto nº 4.873:de 11/11/03, instituiu o Programa LUZ PARA TODOS, destinado a propiciar, até o ano de 2008, o atendimento em energia elétrica à parcela da população do meio rural brasileiro que ainda não tem acesso a esse serviço público Características: O Programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia MME e operacionalizado com a participação das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobrás. Estabelece metas de universalização no meio rural através de assinatura de Termos de Compromisso com as empresas concessionárias de distribuição, onde define a participação financeira de cada empresa. O governo federal participa com recursos da CDE Conta de Desenvolvimento Energético, a fundo perdido, como forma de mitigar o impacto tarifário. 3
Quadro Nacional da Exclusão Elétrica Fonte: MME, Manual de Operacionalização do Programa Luz para Todos Vesão 3. 2006 4
Programa Luz para Todos na Coelba Departamento de Obras Especiais Termo de Compromisso Data da assinatura Prazo Meta de ligação de clientes 31.03.04 31.12.08 357.970 1º aditivo 28.10.09 Prorrogou para 31.12.10 Passou para 460.000 clientes Em 05.10.10 foi assinado o Decreto nº 7.324 que prorrogou o prazo do Programa para 31.12.11. Participação da Coelba = 45% 5
Novas Ligações e Investimentos 2004 a 2010 Departamento de Obras Especiais QUANTIDADE DE LIGAÇÕES E INVESTIMENTO DE 2004 A 2010 QUANTIDADE DE Investimento LIG. (UN) (R$ MM) Universalização Urbana 1.205.030 Universalização Rural não LpT 128.192 974,44 Universalização Rural LpT 423.069 2.432,27 TOTAL 1.756.291 3.406,71 6
Universalização - Desafios Futuros Departamento de Obras Especiais QUANTIDADE DE LIGAÇÕES E INVESTIMENTO A PARTIR DE 2011 QUANTIDADE DE Investimento CONSIDERANDO A CONCLUSÃO DAS 460.000 LIGAÇÕES CONTRATADAS LIG. (UN) (R$ MM) Estoque de ligações - cadastro 186.806 2.522.600,00 Crescimento vegetativo 20 mil ligações/ano durante 4 anos 80.000 64.000,00 TOTAL 266.806 2.586.600,00 7
Composição da Tarifa de energia elétrica no Brasil Departamento de Obras Especiais Fonte: ABRADEE 12/12/10 8
REALIZAÇÕES ATÉ 12/12/10 423.069 ligações (402.200 rede e 20.770 solar) 949.630 postes colocados 48.720 km de rede primária 18.639 km de rede secundária 71.719 transformadores 58 subestações 52.844 obras concluídas 741.086 kva instalados R$ 2.432.268.328 investidos Ministério de Minas e Energia 9
AÇÕES Departamento de Obras Especiais Aumento da capacidade de despacho no Centro de Distribuição - CD Parte interna do CD em Feira de Santana 10
AÇÕES Departamento de Obras Especiais Aumento da capacidade de fabricação de postes Postes estocados no Fiel Depositário em Feira de Santana 11
AÇÕES TREINAMENTO PARA EMPREITEIRAS: Aula prática na rede didática Empresa: Aristel Data: 28/01/10 Local: Fortaleza 12 7
Totalização de Treinamentos - Dados de 02/06/10 Departamento de Obras Especiais Curso Ano Inscritos Aprovados Contra tados % Contrat. em relação aos Aprov. Montador de Rede --> MR 2009 e 2010 1.256 1.172 454 38,74 Eletricista de Distribuição --> ED 2010 76 63 14 22,22 Total --> 1.332 1.235 468 37,89 Essa distorção entre os aprovados e os contratados, se deve aos seguintes fatores: 1-Dificuldade na seleção de pessoas, função; habilidades e competências requeridas inerentes à 2-Reprovação no curso, seja por teórica ou prática; 3-O profissional é treinado e desiste da profissão diante das dificuldades inerentes à atividade e oferta de emprego no mercado: (constantes deslocamentos, isolamento da família, tarefa difícil). 13
Dificuldades na execução das obras Malha rodoviária predominantemente não-pavimentada 14
Dificuldades na execução das obras Município de Cachoeira - MP Caibongo Município de S. Francisco do Conde-MP Ilha das Fontes 15
Dificuldades na execução das obras Município de Porto Seguro - MP Caraíva Município de Porto Seguro-MP Caraíva 16
Dificuldades na execução das obras Município de Barra-MP S. Gonçalo Município de Barra-MP S. Gonçalo 17
Dificuldades na execução das obras Departamento de Obras Especiais GRANDE DESAFIO CONSEGUIR PRODUÇÃO NAS REGIONAIS DE ITABUNA, VALENÇA E TEIXEIRA DE FREITAS. Áreas onde estão localizadas o maior número de ligações em 2010 18
Dificuldades na execução das obras Obra em Valença 07/2010 Empreiteira MM TELECOM 19
Dificuldades na execução das obras Região da Faz. São Francisco em Itajú do Colônia 2009 Empreiteira: KYOCERA 20
Dificuldades na execução das obras Obra MP Zona de Maroin - Município de Una - Projeto X-0222576 com 238 postes, para atender 49 consumidores - 2010 Empreiteira: ARISTEL. 21
Atendimento às áreas de baixa densidade de domicílios Campo Alegre de Lourdes Remanso Casa Nova Pilão Arcado Sento Sé 22
48 46 44 42 40 38 36 34 Características da área de concessão da COELBA Consumo Médio Consumidor Residencial Rural LIDO - LPT mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 23 fev/09 jan/09 Consumo em Kwh
Instalação dos Equipamentos Fotovoltaicos 24
Instalação dos Equipamentos Fotovoltaicos Ilha do Zé Rocha Rio São Francisco 25
Uso de Sistemas Individuais de Geração Fotovoltáica 26
Uso de Sistemas Individuais de Geração Fotovoltáica SIGFI- Resolução normativa ANEEL Nº 83 de 20/09/04 EQUIPAMENTO POTENCIA (W) QT X UTILIZAÇÃO HORAS / DIA CONSUMO (WH) AM / FM RADIO 25 1 3 75 TV 35 1 4 140 VENTILADOR 40 1 1 40 LAMPADA FLUOR. 9W 9 4 4 144 LIQUIDIFICADOR 370 1 0,1 37 TOTAL 436 27
Uso de Sistemas Individuais de Geração Fotovoltáica 28
Uso de Sistemas Individuais de Geração Fotovoltáica Calendário de Faturamento Manual do Usuário 29
Pagamento das contas na rede credenciada 30
Pagamento das contas na rede credenciada 31
Uso de Sistemas Individuais de Geração Fotovoltáica Ilha de Quipá Juazeiro-Ba SIGFI30 32
Uso de Sistemas Individuais de Geração Fotovoltáica Geração de emprego e renda Povoado de Brejão, Casa Nova-Ba. 2007 33
Uso de Sistemas Individuais de Geração Fotovoltáica Aproveitamento dos recursos naturais disponíveis: água e energia solar Casa Nova - Ba 34
Uso de Sistemas Individuais de Geração Fotovoltáica Uso de geladeira em Casa Nova Ba. SIGFI30 35
Uso de Sistemas Individuais de Geração Fotovoltáica Atendimento com rede Guaratinga-Ba Programa Luz no Campo Atendimento com painel solar Ibotirama-Ba Programa Luz para Todos 36
Quantidade de Sistemas Instalados ANO SIGFI 2005 3.000 2006 851 2007 6.301 2008 4.289 2009 559 2010 5.770 TOTAL 20.770 37
Fluxograma do Sistema de Operação e Manutenção 0800 Usuário Atendente COD Turma OOE - Estatística UENs 38
Manutenção dos Sistemas 39
CONCLUSÃO O uso de geração distribuída de energia, já devidamente regulamentado pela ANEEL, poderá ser adotado por muitas concessionárias no programa de universalização do atendimento de energia elétrica, em complementação ao atendimento com rede, reduzindo de forma significativa os investimentos necessários e contribuindo para a redução da desigualdade social em nosso país. 40
FIM! Hugo Machado Silva Filho Departamento de Obras Especiais COELBA hmachado@coelba.com.br 41