ÉTICA E RESPONSABILIDADE AMBIENTAL - UM ESTUDO DA PROPOSTA ÉTICA DE HANS JONAS



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ÉTICA E RESPONSABILIDADE AMBIENTAL - UM ESTUDO DA PROPOSTA ÉTICA DE HANS JONAS Amarildo Roque Ferrari 1. Palavras-chave: responsabilidade, meio ambiente, ecoética, ética ambiental 1. INTRODUÇÃO A responsabilidade torna-se um imperativo ao tratarmos da relação homem-meio ambiente. Esta responsabilidade implica numa mudança paradigmática, ou seja, na elaboração de uma nova ética contempladora das mudanças em curso nos dias atuais, onde o meio ambiente e todos os seres vivos que nele fazem parte merecem ser considerados como dignos de direitos. Criar a consciência entre os seres humanos da necessidade de organizações espaciais ecologicamente sustentáveis torna-se uma alternativa de mudança relacional entre Homem-Natureza. 2. DESENVOLVIMENTO Nosso projeto tem como princípio uma elaboração teórica de cunho filosófico, tendo como finalidade pensar o futuro da espécie humana e de toda a criação, como seres interdependentes e de existência condicionada pelo mesmo fator: o equilíbrio do meio ambiente. Urge, portanto, uma relação de responsabilidade para com o espaço circundante. Sem esta, estamos comprometendo a existência saudável dos seres no presente e seqüestrando a possibilidade de existência de gerações futuras. Quem ousamos ser para determinar hoje a existência ou não da espécie amanhã? 1 Instituição - Jornal Mundo Jovem Amarildo R. Ferrari R Domingos Seguézio, 207/122 Jd Ipiranga 91360-040 Porto Alegre RS E-mail: amarfe@yahoo.com.br Rev. Bras. Agroecologia, v.2, n.1, fev. 2007 93

O ser humano é responsável por toda a criação. Nossa responsabilidade é marcada individualmente num todo societário. Cada ação feita ou omitida, em relação ao meio ambiente, causa impactos positivos ou negativos para o futuro da humanidade. Uma nova ética, embasada numa relação de responsabilidade, é um fator decisivo para a nossa mudança de pensamento e de atitude existencial. Em poucos séculos o Homem conseguiu destruir e pôr em perigo de extinção diversas espécies animais e vegetais. Cidades, metrópoles, megalópoles brotaram do chão fazendo jus à palavra desenvolvimento. As selvas verdes foram substituídas pelas selvas cinza, de concreto e pedra. As ações, científicas ou tecnológicas, principais causadoras desta situação, vêm imbuídas e movidas por uma palavra bastante forte, especialmente enfatizada no século passado: desenvolvimento. Por causa dele e por ele, justificam-se muitas das barbáries cometidas contra o meio ambiente. Numa visão radical do desenvolvimento, a natureza é considerada quase um empecilho. O progresso quer acontecer e precisa espaço, não importa se o meio ambiente é degradado. Age-se, então, de forma destrutiva e sem remorso, pois é em nome de uma causa maior : o desenvolvimento e o progresso humano. Hans Jonas nos apresenta uma proposta à questão ecológica: O princípio responsabilidade. Este é baseado na gratuidade de relações entre os seres humanos entre si e com a natureza. Uma relação onde não prevaleçam os direitos e deveres de uma ética antropocêntrica, mas o espontâneo desejo de contribuir com a existência feliz de futuras gerações. É uma responsabilidade solidária, fraterna, de méritos naturais e criacionais, e não unicamente de méritos pessoais 2. Para Jonas, a responsabilidade que temos para com nossos filhos é uma relação altruísta, onde nos despojamos por inteiro de nosso ser em função da continuação de nossa espécie. Ser altruísta é uma característica inata da natureza humana. Porém, devido ao afastamento individualista da criação, houve uma espécie de esquecimento da mesma. Faz-se necessário resgatar o altruísmo, entendido como parte de nossa identidade natural e que nos aproxima dos demais seres da criação, pois nos revela nossa interdependência e semelhança de condição. 94 Rev. Bras. Agroecologia, v.2, n.1, fev. 2007

Diante de nossa responsabilidade com a existência das gerações futuras, irrompe novamente as seguintes perguntas: É, então, parte de nossas obrigações ocupar-nos das necessidades dos indivíduos que nascerão depois de nós? Temos o dever de preservá-los dos sofrimentos que podem derivar de um comportamento irresponsável por nossa parte? 3 O colocado acima é uma breve síntese do que pretendemos trabalhar em nosso projeto. Nossas teorias terão sempre, como fundamentação primeira, a ética na sua relação com o ser humano e com a ecologia. 3. CONCLUSÃO Estamos numa possível mudança paradigmática ocasionada pelo apelo latente do meio ambiente que agoniza. Nos deparamos com uma ética antropocêntrica incapaz de satisfazer as necessidades do Outro enquanto ser partícipe de um todo ecológico. Seremos capazes de responsabilizar-nos pela existência das gerações futuras? Seremos capazes de gestar uma nova ética que compreenda todos os seres como dignos de respeito? Que compreenda os demais elementos, humanos ou não como o Outro ao qual devemos voltar nossas ações em favor do bem comum de gerações presentes e futuras? Somos seres inteligentes e capazes de construir o novo. Nosso saber construiu ciência e técnica. Nossa responsabilidade sapiencial não exclui estes conhecimentos, integra-os e os põe a serviço para as gerações presentes e futuras numa construção harmônica com todo o universo. Nosso saber deve ser orientado ao ser e a todas as suas necessidades. O progresso pode continuar a ser uma realidade, mas numa forma relacional, onde cada criatura seja levada em consideração e, cada ação humana respeite a vida de todos os seres vivos. 4. REFERÊNCIAS BIBILOGRÁFICAS ADORNO, T. HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. 2 JONAS, Hans. El principio de responsabilidad: Ensayo de una ética para la civilización tecnológica. Barcelona: Herder, 1995. 3 LA TORRE, M. Antonietta. Ecología y moral. La irrupcíon de la instancia ecológica en la ética de Occidente. Bilbao: Editorial Desclée de Brouwer, 1993. p. 79. Rev. Bras. Agroecologia, v.2, n.1, fev. 2007 95

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