Proposta de Alteração da Lei de Proteção de Cultivares



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Transcrição:

Proposta de Alteração da Lei de Proteção de Cultivares Ricardo Zanatta Machado Chefe da Divisão Técnica Serviço Nacional de Proteção de Cultivares Campinas/SP, 14 de agosto de 2012

Lei de Proteção de Cultivares Motivações para Alteração Metas governamentais de aumento de produção agrícola; Melhorar segurança ao empreendedor, aos investimentos e à inovação; Necessidade de fortalecimento da Propriedade Intelectual em variedades vegetais para e garantir a sustentabilidade da pesquisa; Atrair investimentos, conhecimento e tecnologias estrangeiras para o país; Atrair investimentos nacionais privados na pesquisa de melhoramento vegetal;

Lei de Proteção de Cultivares Motivações para Alteração Manter exceção do direito do obtentor a grupos de agricultores mais sensíveis; Diminuir a vulnerabilidade da proteção sobre espécies de propagação vegetativa; Necessidade de melhoria dos processos administrativos atuais (otimizar recursos, reduzir etapas, aumentar credibilidade, segurança jurídica e transparência de informações).

Pontos de Atenção Contribuir para o combate à pirataria de sementes; Coibir prática de pirataria com penas severas (equiparação com Lei de Propriedade Industrial).

Histórico Histórico de tramitação 1997 1999 2002 2005 2006 Entra em vigor a Lei 9.456, de 25 de abril de 1997, a Lei de Proteção de Cultivares (LPC) Chegam ao Mapa manifestações de organizações que representam obtentores de ornamentais questionando a conformidade da LPC com a Convenção de 1978 da UPOV, da qual o Brasil se torna signatário Elaborada a 1ª proposta de alteração da LPC pelo SNPC (processo extraviou) Elaborada a 2ª proposta de alteração da LPC resgatando o conteúdo da 1ª. Casa Civil pede posicionamento do MDA e MMA que respondem em conjunto discordando de qualquer alteração na LPC Casa Civil pede que MAPA reformule proposta enviada 2008 JUN SET NOV MAPA encaminha proposta à Casa Civil incluindo alterações de aspectos técnicos e processuais carentes de ajustes. Término de revisão coordenada pela Casa Civil (Participantes: MAPA, MDIC, MCT, MDA, MMA, MF, MPOG, MJ, INPI, GIPI) Ratificação pelo MAPA da proposta consolidada 2009 FEV MAI JUL Conclusão de parecer favorável da Casa Civil Redistribuição para os Ministérios para manifestação e início de discussões com ONGs Demandas ONGs já haviam sido incorporadas e outras não poderiam ser atendidas por afetarem o mérito da proposta SET APL está parado no GAB/CC com pareceres favoráveis de técnicos da Subsecretaria de Assuntos Jurídicos/CC e da Subsecretaria de Assuntos Governamentais/CC 2011 Presidência da República restitui o APL ao Mapa através do Ofício nº 50-Supar/SRI em 17/01/2011 para nova análise e manifestação do novo Ministro. O APL devolvido não contempla as alterações decorrentes da discussão na Casa Civil. Toda documentação encontra-se atualmente no SNPC/DEPTA.

Principais Alterações 1) Espécies abrangidas no regime de proteção VIGENTE Art. 4º, [...] 2º Divulgação prévia (no DOU) dos descritores mínimos para possibilitar entrada de espécies no regime de proteção PROPOSTA Cultivares de qualquer espécie vegetal podem ter pedido de proteção depositado, independente de divulgação prévia (requerente poderá propor descritores)

Principais Alterações 2) Alcance do direito de proteção VIGENTE Art. 8º Direito de proteção recai sobre o material propagativo PROPOSTA Recai sobre o material propagativo Pode-se estender ao produto comercial da colheita ou subproduto

Principais Alterações 2) Alcance do direito de proteção (continuação) Dificuldade em se provar a violação do direito depois da colheita; Material deve ser corretamente identificado; Fiscalização por conta do obtentor; Ônus da prova cabe ao obtentor; Direito retroage contra quem cometeu a violação; Direito não incide sobre exceções (pequeno agricultor)

Principais Alterações 3) Exeções ao direito de proteção VIGENTE Art.10. Não fere o direito de proteção: I. Reserva e planta sementes para uso próprio, em seu estabelecimento IV. Peq Prod Rural pode doar/ trocar sementes com outro: a) residir na propriedade ou aglomerado próximo; b) manter até 2 empregados permanentes, + eventuais (sazonalidade); c) Até 4 módulos fiscais; d) Mínimo 80% da renda bruta anual proveniente da exploração agropecuária ou extrativa. PROPOSTA Não ferem o direito de proteção integrante de povos/comunidades tradicionais/agricultor familiar/pequeno agricultor que facam uso próprio e doem/troquem com outro se: a) residir na propriedade ou em aglomerado próximo; b) manter até 2 empregados permanentes, + eventuais (sazonalidade); c) ter até 4 módulos fiscais (nas formas coletivas de prop, máx 4 m.f. /integrante); d) receita bruta anual limite estabelecido para a não obrigatoriedade de preenchimento do Demonstrativo da Atividade Rural, do IR; e e) Mínimo de 70% da renda familiar da exploração agropecuária e não agropecuária do estabelecimento, reduzindo-se essa proporção a, no mínimo, 30%, caso a renda familiar anual seja igual ou inferior a 12 s.m., excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de atividades rurais. As espécies ornamentais estão fora dessas exceções

80% dos estabelecimentos rurais no Brasil têm até 4 módulos fiscais Serão isentos de pagamento de royalties

Uso Próprio Termo que traduz a tradição dos agricultores em guardar sementes para safras futuras a fim de garantir a segurança alimentar da família e preservar a genética de variedades tradicionais. Tornou-se prática de guardar qualquer volume de semente para plantio próprio, independente do tamanho da área e do nível tecnológico e econômico do agricultor. O uso próprio indiscriminado põe em risco a sobrevivência da pesquisa em melhoramento vegetal;

26.000 1531 deve ser resultado de melhoramento ter no máximo 1 ano de comercialização ser distinta, homogênea e estável (DHE)

Principais Alterações 4) Duração da proteção VIGENTE Arts.11 18 anos: arbóreas e videiras 15 anos: demais espécies A contar da concessão do Certificado Provisório (emitido após análise completa) Do provisório ao definitivo é período para recurso, apenas PROPOSTA 25 anos: arbóreas e videiras 20 anos: demais espécies A contar da emissão do Certificado de Proteção (definitivo) (fim da análise (formal + DHE) Proteção provisória (publicação do pedido de proteção) (análise formal)

Principais Alterações 5) Teste de DHE VIGENTE Realizado pelo obtentor Apresentado no momento do pedido de proteção PROPOSTA Realizado pelo obtentor ou executores credenciados Pedido com DHE completo: Pedido > Análise e informações completas (60 dias)> Publicação do resumo do pedido (90 dias) > Emissão do Certificado de Proteção. ou Pedido com DHE parcial ou não realizado: Pedido > Análise e informações completas (60 dias)> Publicação do resumo parcial do pedido (90 dias) > DHE > Publicação da complementação do pedido > Emissão do Certificado de Proteção

Principais Alterações 6) Representatividade da cultivar VIGENTE Art. 22, caput e único Concedida a proteção, o obtentor fica obrigado a manter e entregar amostra viva (material propagativo) para o SNPC Sementes: SNPC mantém Prop Vegetativa: obtentor fica como depositário da amostra PROPOSTA O obtentor deve a manter uma amostra viva (material propagativo) da cultivar protegida à disposição do SNPC E deverá entregar material representativo da cultivar para o SNPC (a ser definido em regulamento, conforme a espécie: semente, DNA, ou outro tipo de material)

Principais Alterações 7) Licenciamento compulsório Art. 31 VIGENTE Decidido pelo CADE PROPOSTA Decidido por Decreto Presidencial, ouvido Ministro do MAPA e mediante parecer do CADE

Principais Alterações 8) Proibições e sanções VIGENTE Art. 37. Aquele que vender, oferecer à venda, reproduzir, importar, exportar, bem como embalar ou armazenar para esses fins, ou ceder a qualquer título, material de propagação de cultivar protegida, com denominação correta ou com outra, sem autorização do titular, fica obrigado a indenizá-lo lo, em valores a serem determinados em regulamento, além de ter o material apreendido, assim como pagará multa equivalente a vinte por cento do valor comercial do material apreendido, incorrendo, ainda, em crime de violação dos direitos do melhorista, sem prejuízo das demais sanções penais cabíveis. PROPOSTA Caracteriza os crimes e define as penas para atos que violem o direito dos obtentores Viola o direito de proteção aquele que Comercializar ou ter em estoque com o propósito de comercialização, cultivar protegida ou suas partes, objetivando plantio ou semeadura, independente de utilizar sua denominação correta, com violação dos direitos do titular e Reproduzir ou multiplicar, com finalidade de comercializar ou de obter lucro, material propagativo ou produto de colheita de cultivar protegida, com violação dos direitos do seu titular: Pena: de detenção (3 meses a 1 ano) ou multa. Pena é aumentada quando a infração é cometida por terceiros com acesso privilegiado à cultivar protegida.

2º Modalidade: à distância / gratuito Período: setembro a novembro de 2011 Carga Horária: 64 horas Inscritos: 130 (mais de 1000 candidatos)

Obrigado! ricardo.machado@agricultura.gov.br (55) 61 3218 2549 Internet: www.agricultura.gov.br Vegetal > Registros e Autorizações

Royalty x custo de produção: Varia de ssp p/ outra; É embutido no valor da semente; Varia de 3 a 10%; 0,3% a 1,0% do custo de produção.

Exercício com dados do exemplo anterior Média preço haste de cv. domínio público = R$ 0,20 Média preço haste de cv. protegida = R$ 1,40 Royalty = US$ 1/muda = R$ 1,80; 1 planta de rosa = 20 hastes/ano = vida econômica útil de 5 anos = 1 planta produz 100 hastes Logo, custo royalty/haste = R$ 0,018